O Anjo Dourado escrita por Suellen-san
Notas iniciais do capítulo
Saint Seiya não me pertence e sim a Kurumada além dos respectivos meios... Como sabem é sem fins lucrativos e toda aquela história que estamos cansados de ler.
Estou feliz por isso da rápida atualização.
Teodoro estava nos limites do povoado. Assim que sua esposa voltou a se concentrar naquela tentativa louca de saber o que Ângelo escondia, foi verificar alguns pontos do reino. Um sorriso se desenhou nos lábios dele ao sentir a presença da esposa se aproximando. Ele um homem de dois metros de altura tinha medo de lugares alto, a esposa sempre usava aquele medo ao seu proveito e em pensar que foi Luana que o tirou daquele lugar alto.
Teodoro possui a força de vinte homens, uma beleza singular, cabelos louros e curtos, olhos verdes claros e um coração de ouro para um descendente de bravos guerreiros. E foi casar justamente com Luana, considerada por muitos um demônio em forma de mulher.
De baixa estatura, olhos verdes, cabelo da cor vermelha sangue e curtos no comprimento além de falar com espíritos, o povo a chamava de bruxa principalmente quando rir de uma maneira peculiar. Luana parou ao lado do marido onde se via a diferença gritante de altura entre eles e observou o horizonte.
- E então? – Continuou olhando adiante Teodoro. - O que eles falaram?
- Nada. – Não o olhou. – Talvez o próprio Ângelo os tenham impedido de se manifestar. – E aquela submissão a irritava. - São seres medrosos que deveriam ter suas almas estraçalhadas.
- Hum?
- Não me venha com “Hum?”.
- Eu só falei “Hum?” porque acho que você não deveria criticá-los.
- Por quê?
- Ora. Um dia você será um espírito também.
- No dia que eu for um espírito, meu caro marido, eu vou infernizar a vida de uns soldados que deveria estar trabalhando em vez de olhar o que não deveria.
Teodoro riu ao escutar os soldados correndo de medo das palavras da sua esposa. O senso de humor dela era estranho e o fascinava. Observou-a antes de se aproximar, a envolvendo em seus braços fortes, escutá-la suspirar e dizer bem baixinho que o ama.
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Samantha tentava se manter a calma, contudo não conseguiu se controlar e dividiu a mesa ao meio com um único movimento. Seu filho olhava espantado e ao mesmo tempo com medo, segurando uma cesta nas mãos, nunca viu sua mãe ficar tão brava.
- Querida... – Falou ou tentou falar o marido.
- Escute-me bem. – Ela tentou não elevar a voz. – Se quiser voltar, volte. Mas tentar me convencer a ir contra a minha vontade, nem tente. Definitivamente você não sabe com quem se casou...
- Eu me casei com uma guerreira. – O medo o paralisou, mas continuou a falar. – Você parece que se esqueceu com quem casou...
- Eu me casei com um lavrador. – Samantha percebeu que o marido fechou os punhos. – Eu...
- Você tem razão. – Ela percebeu tarde demais que o havia rebaixado. - Eu sou um lavrador, um simples lavrador, e o certo seria você ter se casado com um guerreiro ou alguém de valor...
- Mas...
- Eu vou voltar para casa. – Olhou o filho. – Caso queira pode ficar com sua mãe.
Não espero a reposta do primogênito que claro ficaria com a mãe. E nem de Samantha que lógico ficaria mesmo se ele voltando à vila onde moravam. Não gostava de estar ali, sem fazer nada de útil.
- Espera!
Ele saiu, Samantha tentou segui-lo, mas sentiu uma dor e foi amparada pelo filho. Fitou a porta e o medo de perdê-lo se instalou. Sabia que nunca deveria tocar naquele assunto. Ela sendo de um patamar mais elevado e ele um simples lavrador.
- Mãe? – Ela olhou o filho. - Tudo bem?
- Tudo. – Tentou reconfortar o filho, mas nem mesmo ela estava se sentindo bem.
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Assim que saiu do quarto, o marido de Samantha esbarrou em alguém. O ódio o fez seguir adiante e sair do local sem dirigir a palavra ao individuo que esbarrou. Porém não foi muito longe porque um braço o pegou apertando com força. Ia dar um grito e mandá-lo sumir, quem quer que fosse o infeliz, mas ao ver os olhos negros o encarando tremeu.
- Perdão meu senhor. – Abaixou o olhar.
- Eu não sou senhor e nem de ninguém. – Soltou o marido de Samantha. – Quero lhe pedir um favor.
- Favor? – Olhou o incrédulo.
- Sim.
- Mas eu não sou um guerreiro e nem...
- Quer que eu o chame de mortal? – Não entendia porque ele se menosprezava tanto. - Ou...
- Não. – Sabia que poderia ser chamado de algo pior.
- Guarde isso. – Deu-lhe uma pequena caixa. – E não importa o que aconteça não o perca.
Ângelo depois tentaria entender o que se passava na cabeça daquele homem. Por hora tinha que resolver aquele assunto e sabia que o homem a sua frente serviria para a missão.
- Posso saber o que é? – Questionou o rapaz ao Deus.
- Sim. – Abriu a e mostrou o conteúdo.
- É um... Pegasus!
- Sim, o último da espécie. – Pegou o pingente em bronze com a representação do Pegasus. – Eu escolhi você para guardá-lo. – Notou a surpresa do homem. - Dizem que só um Deus pode protegê-lo, mas na atual circunstância acho melhor você guardá-lo.
- Mas eu sou um...
- Mortal? – Observou bem o homem.
-Sim. – Sabia de algumas informações sobre Pegasus. - Segundo a lenda um anjo dourado vira trazer luz em época de escuridão. Na forma de um Pegasus. – Não compreendia muito bem aquela lenda. – Um anjo e um Pegasus. – Não sabia o que um tinha haver com o outro.
- Vejo que não é tão inculto quando eu pensava.
- Só escuto o que a minha esposa conta ao meu filho.
- É você tem razão sobre a lenda. Mas há alguns pontos divergentes. – Percebeu que ele queria explicações. – Infelizmente não posso responder a sua dúvida. – A história era cumprida e não teria tempo para contá-la. - Mas me diga se alguém enfiar uma lamina em um Deus. Ele sangra que nem um mortal?
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Sofia passeava os olhos nas cenas pintadas naquela sala, uma lhe chamou a atenção. Um homem vestido com uma estranha armadura de bronze, na sequência o mesmo homem vestia uma armadura de ouro e na última uma mulher sem rosto segurando um báculo aparecia por trás dele sem a armadura.
- Ainda tentando desvendar esse enigma?
- Estou tentando uma última vez. – Sofia voltou-se para o marido. – Estou preocupada com seu irmão e o que ele pretende fazer.
- Ângelo sabe o que faz, meu amor. – Fitou a pintura de uma mulher que parecia Sofia. – Eu pensava que ela era você. – Apontou a pintura.
- Só você. – Olhou a pintura. – Ela carrega os nossos símbolos.
- O tridente e o báculo. – Aproximou-se mais. – Porém é como se fosse um único objeto. – Voltou-se para a esposa. – O seu báculo esta guardado?
- No mesmo lugar que o seu tridente. – Não compreendia aquele símbolo. - Tem alguma ideia?
- Não. Mas um dia o seu enigma será desvendado.
Aproximou-se da esposa e tomou os lábios dela em um beijo apaixonado. Sentiu uma sensação maravilhosa ao beijar o marido e só tinha um sonho que deseja realizar. Ao se separarem, Adônis notou que os olhos verdes da esposa brilhavam e sorriu, pegou a mão dela como as suas como se fosse um casal de adolescente a guiando ao quarto.
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Miguel observava a esposa ressoando e afastou alguns fios verdes do rosto dela. Tocou uma cicatriz na testa dela e suspirou, sabia dos motivos para tal ato, mas era fácil aceitar que ela tinha feito aquilo para provar ao seu povo que o ama.
Recordou daquele dia que Diana apareceu no seu povoado em nome de Sofia. Procurava alguém em especial e o encontrou, falou do destino que os Deuses tinham para si. Só não contava que o povo dele e nem que seu próprio pai o proibisse de seguir esse caminho.
Foram dias, meses e um ano treinado Miguel com poucos recursos. Diana sendo mal vista por não pertencer ao povo de Miguel. Entretanto, com a convivência acabaram se apaixonado e fizeram amor pela primeira vez. Ela experiente conhecedora do mundo e ele tímido por nunca ter tocado numa mulher. Na cultura dele deveria ser puro até se casar com uma mulher de seu povo que tem o mesmo ensinamento que o seu. Ela também deve se manter pura para o marido.
Só que os dois não esperavam serem pegos. Diana foi presa e seria morta por contaminar o povo com história de Deuses. Miguel se tornou um excluído no seu próprio povo. Ele tentou e implorou que Diana escapasse usando os seus poderes, mas nada. Ela ficou mesmo sabendo que poderia escapar até o dia que foi levada para o altar para ser morta.
No momento que iam queimá-la viva, um homem de cabelos negros e olhos da mesma cor, com a pele branca surgiu do nada e libertou Diana. Ela nada fez, mas o homem de nome Ângelo rogou maldições aquele povo que amava. Nunca esperou que eles fossem fazer algo de mal a uma enviada dos Deuses e nem que prejudicasse o seu próprio semelhante...
- Ainda acordado. - Saiu de seu devaneio ao escutar a esposa. – Pensava em que? - Sorriu e beijou-a.
- Se os nossos filhos vão ser tão bonitos quando você.
- Serão sábios e justos. – Fitou o fio branco. – Estranho que você seja o único que tem cabelos brancos. – Colocou os fios soltos atrás da orelha do marido.
- Me chamando de velho? – Viu a sorrir.
- Não. – Ficou séria. - Acho charmoso.
- Porque dessa cara?
Não compreendia como o marido tinha cabelos tão longos, liso e branco. A pele clara e os olhos verdes; viu que o povo de Miguel era diversificado, mas só ele é muito diferente.
- Só uma curiosidade. – Ela falou.
- Diga.
- Porque você é o único com cabelo branco? O seu povo tem cabelos de todas as cores, mas você é diferente.
- Sou especial.
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Afrodite esperava na cama o marido voltar. O banho havia melhorado a sensação de calor por conta de passar o dia inteiro com a armadura abafada e pesada, não sabia como Samantha aguentava usá-la estando grávida.
- Demorei? – Afrodite escutou a voz do marido.
- Não amor. – Levantou uma sobrancelha ao ver o tanto de comida na bandeja. – Vai comer também?
- Eu?
- Sim.
- Não. – Colocou a bandeja na cama.
- Mas pra que toda essa comida?
- Pro nosso filho ou a nossa filha crescer forte.
A única reação de Afrodite foi ri porque na bandeja tinha comida para um batalhão e nem mesmo ela e o marido conseguiriam comer tudo. Deuteros a observou era a mais bela de todas as mulheres que já conheceu. Os longos cabelos cacheados e rosados, os olhos azuis, a pele clara, as formas perfeitas do corpo dela representava bem um Deusa.
- Desculpa... – Parou de ri quando o viu a olhando.
- Acho lindo quando ri com vontade.
- Eu também acho lindo quando você tenta me agradar.
- Eu? Lindo? – Ele ficou sério. - São duas palavras que não combinam em mim.
- Ah! Não. – Fitou o marido. – Não vamos começar com isso de novo.
- Eu sou um monstro Dite. Olhe bem para mim e diga o que vê.
- Você.
- Dite!
O melhor que tinha a fazer era contorna aquela situação. A pele negra como a noite, o cabelo branco como a neve e curto, os olhos vermelhos, alto e forte. Não via nada demais na fisionomia do marido.
- Ora Deuteros... – Ela falou ao marido. - Se você é um mostrou, nós fazemos um belo par. – Foi à vez dela fica séria. - Porque sou bonita por fora e podre por dentro.
Ele ficou sem ação, aquelas palavras não só o feria como a ela. O caso ocorreu há alguns anos quando eles perderam o primeiro filho. A criança ainda se desenvolvia no útero materno. E muitas pessoas diziam que era por causa da beleza dela que a criança foi expulsa da mãe.
Acreditavam que Afrodite só possuía beleza superficial e não interior. Mas Deuteros sabia que a única beleza que o cativou foi à interna. Da mesma forma como que ela o via por dentro, não um homem impaciente ou rude, e nem ela um mulher bela, mas duas pessoas que tem sentimentos e não gostava de ser rotuladas. Por conta de suas características externas.
- Perdão! – Ele beijou lhe a mão. – Nunca mais toco nesse assunto. – Olhou a bandeja. – E acho que exagerei.
- Deu! – Ele gostava quando ela o chamava assim. – Promete que se o nosso filho ou nossa filha nascer não vai dar uma de pai super protetor e...
- Namora só quando tiver trinta anos.
- DEUTEROS!
Continua...
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FOFO! Sim eu coloquei Afrodite como mulher. E coloquei Deuteros porque ele é o cara. Certo estou devendo o Seiya, mas prometo colocá-lo mesmo sem ele aparecer. Como? Nem me pergunte.
Pois bem se alguém notou há algumas pistas de quem é quem nessa salada. E talvez algumas pessoas não gostem do que vai ocorrer no próximo capitulo, mas eu ia fazer isso desde o inicio.
Agradeço e beijos...