Lótus Negra escrita por Remmirath


Capítulo 5
Capítulo IV – Demônio




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Mesmo que a elfa pensasse que aquilo não funcionaria, ao ver muitas veias saltando na testa do ser semiacordado, levantou–se e recuou rapidamente, antes que o ruivo percebesse, e ele não viu de onde veio o punho que o acertou em cheio, fazendo-o voar meio metro pela floresta.

— Eu já avisei… – grunhiu o recém-desperto, levantando junto de uma aura negra e demoníaca que o envolvia. – Para não me chamar pelo primeiro nome!

— Onde estão seus modos? – reprimiu Serenhiel, batendo com o cabo da espada na cabeça dele, recebendo um olhar irritado. – Tudo bem, você lembrou desses humanos, eu não faço a mínima ideia de como. Mas antes de você voltar com eles, você tem que me levar de volta.

— O que? – perguntou ele, não entendendo nada. E foi esmagado por um abraço de Lavi.

— Yuuuuuu! Eu sabia que você voltaria! Eu disse que demônios não morrem, mas ninguém me ouviu! – exclamava feliz o ruivo, enquanto o outro desvencilhava-se de seus braços. – E quem diria em… – sussurrou o outro, com um olhar malicioso. – Você voltou com uma mulher.

Tsk, coelho idiota! – reclamou Kanda, procurando o punho de sua espada. Mas só encontrou uma faca longa. E então lhe ocorreu: como ele não havia sentido falta antes de usar uma espada? De usar uma Katana, a sua Mugen.

— Quer usar a minha? – perguntou Serenhiel ao lado, estendendo-lhe a espada, com um semblante nada amigável no rosto, e fulminando Lavi com os olhos.

— Podem parar mocinhos! – gritou uma voz sinistra, saindo da floresta, e estalando os dedos. – Eu não quero ninguém lotando a minha enfermaria!

— VOCÊ! – apontou Kanda para a Enfermeira gigante, com a espada emprestada, relembrando a última vez que a havia visto ela. Suas orelhas queimavam.

— Boa noite, Kanda-kun. – falou sorridente a Enfermeira, tirando uma injeção de anestesia, a agulha proporcional a um homem pequeno, de trás de suas costas.

— É… é… o demônio! – gemeu Lavi, tremendo atrás de Serenhiel, que estava com cara de paisagem.

Segundos depois os dois carregavam o corpo novamente adormecido e agora anestesiado de Kanda, seguidos de perto pela Enfermeira Gigante e suas outras agulhas… Assassinas— pensou Serenhiel, ainda não acreditando no poder de persuasão que aquela mulher tinha.


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