O Olho da Morte 2 escrita por Fenix


Capítulo 4
A procura de ajuda




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/148711/chapter/4

 Lilo sai depressa do apartamento, logo entra no carro de Yasmin. Lilo vai para o outro lado da cidade, estacionando o carro em frente ao instituto psiquiátrico, Lilo sai do carro e caminha em direção a entra do instituto.

- A paciente pediu para que não entre com coisas afiadas, plásticos, cinto, fivela de cinto... – Diz a médica, indo em direção ao quarto de Carol, acompanhada de Lilo.

Lilo retira seu cinto.

- Seu colar, celular, anel, brinco, pulseira, bebida, comida, chaves, presilha, alfinete, relógio...

Lilo retira as coisas que tinha e botava na cesta que a médica segurava.

- Não esta carregando nenhum fósforo esta?

- Não – Responde Lilo.

- Ótimo, esta pronta!

A médica abre a porta, antes que Lilo entre ela pergunta.

- Ela é perigosa?

- Não, ela acha que você pode ser!

Elas caminham até o final do corredor, a última porta de frente era o quarto acolchoado de Carol.

- Ela vai ficar aqui por quanto tempo? – Pergunta Lilo.

- Depende dela, ela é voluntária aqui!

 Próxima a porta a médica aperta o botão ao lado da porta e logo sai, Lilo fica parada esperando que Carol abra a porta. Segundos depois a porta abre sozinha, Lilo entra na sala e se deparando com Carol toda de branco, de braços cruzados no canto da sala, Lilo da uns passos a frente.

- Não chegue mais perto – Diz Carol.

 Lilo para de andar, ela olha para a parede e observa várias gravuras e notícias de jornais, em seguida a porta se fecha, Lilo olha para trás e depois encara Carol.

- Estou sabendo que tem alguma coisa haver com o desastre no túnel 180 – Diz Carol.

- Carol eu não sei como explicar, eu consegui ver o desastre antes de acontecer – Diz Lilo – E eu... Salvei algumas pessoas.

Carol da um sorriso.

- E agora elas estão morrendo? – Diz Carol, ela as uma risada sarcástica – Muito bom, sabe... Se tiver sorte pode acabar aqui comigo!... – Carol descruza os braços – Mais alguma coisa?

- Duas pessoas já morreram em um acidente estranho – Diz Lilo – E se os outros estiverem em perigo?

- Bom se... Você as salvou já estão mortas – Diz Carol, friamente – Agora elas entraram numa espécie de cadeia, na qual você pode saber quem é o próximo.

- Cadeia? Como assim? – Pergunta Lilo, sem entender.

- A cadeia da morte – Diz Carol – Os meus amigos eram para morrer na rodovia 180 quando eu tinha 7 anos – Ela explica, Carol se aproxima dos papeis na parede – Eu e meu irmão conseguimos sobreviver, alterando tudo em nossa volta... Depois, eu fiz uma cirurgia no olho e tive visões, na verdade eu sempre senti essas coisas, mas depois que eu fiz a cirurgia eu consegui vê-las, vi todos os meus amigos morrendo, apenas as pessoas que teriam que morrer naquela noite, quando minha mãe salvou eu e meu irmão, ela mudou o destino de todos... Então ela quebrou a cadeia do que era para acontecer, mas não parou por ai, apenas aqueles que deveriam ter morrido naquela noite foram mortos por acidentes inexplicáveis...

- Eu devia ter morrido no acidente, então eu posso morrer agora? – Pergunta Lilo, nervosa.

- Você disse que duas pessoas já morreram... – Diz Carol, com um olhar sinistro – Talvez eles tivessem que morrer antes de você!

- O policial Gabriel tirou eu e minha amiga do acidente – Diz Lilo.

- Meus parabéns! – Diz Carol – Talvez seja a última a morrer.

- Mas as mortes que eu vi... Quero dizer, Karilyn não era para morrer primeiro, nem a minha amiga – Diz Lilo.

- Quando você quebrou a cadeia, ela mesma se refez, com outras pessoas em primeiro lugar – Diz Carol – Mas não precisa se preocupar, quando todos morrerem, ela vai voltar para te buscar, você e sua amiga!... É sempre assim, não tem como fugir da morte.

- Espera, mas os meus amigos morriam em primeiro lugar, depois que o policial Gabriel me salvou, eles morreram – Diz Lilo.

- Em primeiro? – Diz Carol, ela se vira encarando os papeis – O inverso... Isso já aconteceu comigo, com uma amiga minha...

- Na minha visão quem morriam primeiro eram os meus amigos, depois a Vanessa e o seu filho, depois um garoto japonês e outras pessoas – Diz Lilo, um pouco confusa – Por que isso esta acontecendo comigo?

- Era o que eu também me perguntava – Responde Carol.

- Então me diz o que fazer – Pede Lilo, Carol fica em silêncio – Carol!

- Espere pelas visões – Diz Carol, sem olhar para trás.

- O que? – Pergunta Lilo.

Carol se vira.

- Os sinais – Ela diz – Você já viu ou sonhou com alguma coisa estranha? Aquelas coisas que não damos a mínima achando que é coisas na nossa cabeça, que não é para se importar.

- E-eu sonhei com uma torneira,uma poça de água e uma cobra – Diz Lilo.

- E ai? – Diz Carol.

- Minha amiga morreu hoje afogada na banheira – Diz Lilo – Mas eu achei que...

- Não ignore nada, reconhecer esses sinais em geral significa a diferença entre morrer e viver – Diz Carol.

- Por favor, você precisa me ajudar – Diz Lilo.

- Eu não preciso passar por tudo isso de novo, agora que estou enxergando e não tenho mais visões, eu não preciso te ajudar – Diz Carol.

- Mas você venceu a morte – Diz Lilo.

- Olha onde eu estou Lilo – Diz Carol – O que foi que eu venci?... Se for esperta irá se salvar, deixe os outros para trás.

- Como você pode dizer isso? Você sabe que não é bem assim, você não deixou seus amigos quando estava nessa situação – Diz Lilo.

- E eu quase morri – Diz Carol.

- Você tem uma responsabilidade – Diz Lilo.

- Os meus amigos e parentes estão mortos, e tudo o que posso dizer – Diz Carol, ela se vira e pega uma foto na parede, de seu irmão caído no chão e uma poça de sangue em volta e sua cabeça – E foi o que aconteceu com meu irmão quando eu era responsável por ele! – Carol vai até a outra parede e aperta um botão que abre a porta – Agora sai daqui, antes que machuque a mim ou a você mesma!

Lilo sai da sala, ao chegar na porta ela para e encara Carol.

- Quer saber de uma coisa? – Diz Lilo.

- O que? – Pergunta Carol.

- Acho que você é uma covarde, que se esconde aqui por que é amarga e egoísta para ajudar qualquer pessoa, na minha opinião já esta morta – Diz Lilo, em seguida caminha para frente.

Carol da um sorriso e fecha a porta, ela caminha até sua cama e senta pondo a mão na cabeça.

Depois de algumas horas Lilo chega na porta de casa, ao entrar encontra Yasmin e Gabriel sentados no sofá.

- Onde você foi? – Pergunta Yasmin, preocupada.

- Fui falar com a Carol – Responde Lilo.

- E o que ficou sabendo? – Pergunta Gabriel.

- Ela nem tentou ajudar – Responde Lilo, de repente ela olha fixo para Gabriel.

Em seus olhos passam algumas pessoas correndo, depois mostra Vanessa caindo no chão de tanto chorar, em seguida observa o celular no chão com a foto de Alexandre.

- Lilo? Lilo, você esta bem? – Pergunta Gabriel.

- Ai meu deus – Diz Lilo, assustada.

- O que foi? – Pergunta Yasmin.

- Se a Carol estiver certa, o filho da Vanessa é o próximo a morrer – Diz Lilo.

- Merda! – Diz Gabriel.

- Vamos até a casa deles – Diz Yasmin.

Eles saem correndo da casa de Lilo e rapidamente entram no carro de Yasmin, Gabriel arranca com o carro dali.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O Olho da Morte 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.