Carol sai da sala, Ana olha pro André.

- O que vamos fazer agora? – Pergunta Ana.

- Não sei, mais ela não vai voltar a se cega – Diz André.

- É estranho porque quando ela era pequena ela não via isso certo? – Pergunta Ana.

- É – Responde André.

- Então desde quando ela começou a ter essas visões? – Pergunta Ana.

Ela e André ficam pensando até os dois juntos dizem.

- Depois da cirurgia.

- Isso, claro, depois que ela voltou da cirurgia ela começou a ter essas visões – Diz Ana.

- AHHHHHH – Grita Carol.

André e Ana vão correndo até ela.

- O que foi? – Pergunta André.

- Eu... Eu não sei direito, eu vi o Diego – Diz Carol.

- E como ele estava? Como ele vai morrer? – Pergunta Ana.

- Eu não sei, o corpo estava com marcas como se alguém o tive-se esfaqueado – Diz Carol.

- Ai droga – Diz Ana.

Ela sai do quarto da Carol e vai correndo até a sala, André ajuda a Carol a se levantar e a leva pra sala, Ana pega sua bolsa e procurar seu celular, ela o acha e disca pro Diego, mais o celular esta fora de área, Ana olha pra Carol e André, eles saem correndo de casa e entram no carro da Ana.

- Você sabe pra onde ele foi? – Pergunta Carol.

- Não, mais deve estar em casa – Diz Ana.

Ela sai correndo com o carro, Ana da o seu celular pra Carol.

- Toma, vai tentando ligar pra ele – Diz Ana, dirigindo o carro.

- Ta bem – Diz Carol.

Por mais que ela tenta-se ainda estava dando fora de área, Ana chega na casa de Diego, eles saem correndo do carro e vão pra porta da casa dele, Carol bate na porta desesperada, a Mãe de Diego abre a porta.

- O Diego esta? – Pergunta Carol, aflita.

- Não, ele saiu com uns colegas – Diz a mãe de Diego.

- Ai droga – Diz Ana.

- Esta tudo bem? – A mãe do Diego pergunta.

- Ta sim, obrigada – Diz Carol.

Eles voltam pro carro.

- Onde ele deve estar agora? – Pergunta Ana.

- Eu não sei – Diz Carol.

- Vamos vê no restaurante onde ele trabalha, quem sabe ele foi trabalhar – Diz André.

- Trabalhar? Em pleno sábado? – Pergunta Ana.

- Alguns restaurantes trabalham sábados, anda logo – Diz André.

Ana arranca com o carro, André vai ensinando o caminho pra Ana, o celular da Ana toca, Carol atende.

- Alô! – Diz Carol.

- Caraca eu to tentando te ligar mais você não atende – Diz Narayani.

- Ai droga, eu esqueci o meu celular em casa – Sussurra Carol.

- Você viu o noticiário? - Pergunta Narayani.

- Aham eu vi – Responde Carol.

- Eu estive pensando, como você sabia? Que dizer, você falou isso pra gente lá na festa e depois aconteceu – Diz Narayani.

- Olha Nara agora não é uma boa hora, depois eu falo com você, tchau – Diz Carol, desligando o celular no meio da ligação.

Eles chegam no restaurante, Carol, Ana e André entram, eles vão em direção ao garçom e perguntam onde esta o Diego e ele responde que esta na cozinha, Carol, Ana e André vão depressa pra cozinha. Diego estava cortando uma carne, em cima dele e preso no teto estava uns ganchos que seguram umas 10 facas muito afiadas, Carol abre a porta e a bate tão forte na parede que Diego leva um susto e levanta sua mão, fazendo com que ela bate em um dos ganchos e a faca caia bem no meio da sua mão.

- Ai me deus – Diz Carol.

Diego grita, eles vão ajudá-lo, André tira a faca da mão do Diego, Carol vem com um pano de prato e enfaixa a mão de Diego.

- O que vocês queriam fazer? Me matar? – Diz Diego, exaltado.

- Não é a gente que ia fazer isso – Diz Ana.

- O que? – Diz Diego.

- Olha aqui, eu sei que é difícil pra você, porque você era muito amigo do Michael, mais eu vi você dessa vez – Diz Carol.

- Ta querendo dizer que agora eu é que vou morrer? – Pergunta Diego.

- Eu não sei, quem sabe, talvez – Diz Carol.

- Você é louca, todos vocês são loucos, eu não vou morrer porque você me viu, eu vou morrer quando eu tiver que morrer – Diz Diego.

- Então, mais você vai morrer, só que ela viu antes que aconteça – Diz Ana.

- Vocês são perturbados, ela não pode estar certa, quem sabe ela pode ter mato o Michael só pra podermos pensar que ela é uma vidente – Diz Diego, ele pega uma faca – Você pode ter mato o Michael – Ele diz, indo em direção a Carol, apontando a faca pra ela totalmente descontrolado.

- Diego abaixa essa faca – Diz André.

- Cala a boca, ela é uma assassina, você é um monstro, você o matou – Diz Diego.

- Eu não o matei, acredita em mim – Diz Carol.

- NÃO, eu sei que você o matou, eu não vou morrer e se eu morrer vai ser porque você me matou – Ele diz, quando ele chega perto dela Diego levanta sua mão com a faca, André a empurra para trás e coloca sua mão na frente de deu rosto.

Diego corta a mão de André.

- NÃO – Grita Carol.

Diego arregala os olhos e sai correndo dali, Ana pega outro pano e o envolve na mão de André.

- Vamos sair daqui – Diz Ana.

Diego vai pra trás do restaurante, ele olha pra faca com sangue e a no chão, seu chefe o chama e manda ele trabalhar, Diego volta pra cozinha, ele pega uma faca e volta a cortar a carne, quando ele puxou a faca ele soltou um parafuso de onde as facas estavam, então ele pega outra faca e solta o outro parafuso. Um dos parafusos cai na carne, Diego se debruça na mesa pra vê, a parada onde as facas estavam cai em cima dele, todas as facas ficam encravadas em seu corpo. O seu chefe entra na cozinha, quando ele o observa ele da um grito, Carol, Ana e André estavam do lado de fora do restaurante quando ouve o grito, Carol para e olha pro André.

- Droga – Ela diz.

Eles voltam correndo, chegando na cozinha Carol põe a mão na boca e começa a chorar, Ana fecha os olhos e abraça Carol.

A mesa já estava cheia de sangue, André olha pra elas.

- Vamos pra casa – Diz André.

Ele as leva pro carro e depois ele as leva pra sua casa, Carol com seus olhos inchados vai tomar um banho, Ana solta seu cabelo e se senta no sofá.

- O que vamos fazer agora? – Pergunta Ana.

- Amanhã vamos chamar todos aqui, e então vamos vê no que da – Diz André – Agora tenta dormir – Ele completa.

- Ta bem – Diz Ana.