O Olho da Morte escrita por Fenix
No dia seguinte, Freddy, Narayani e Bruna vão pra casa da Carol, todos ficam na sala junto com a Carol, Ana e André.
- Ta legal, todos aqui sabemos que a Carol viu as mortes de Michael e Diego – Diz André.
- Idai? – Pergunta Bruna.
- Se você calar a boca e me deixar terminar vai entender ou eu quero chegar, pois bem, continuando, vocês de hoje em dia terão sempre que andar com celulares ligados, caso o contrário vocês morrem – Diz André.
- Cara qual é? Só porque somos amigos dela que dizer que vamos morrer? Se realmente vê como as pessoas vão morrer, ela pode vê de qualquer um – Diz Freddy.
- Sim, talvez ela possa, mais ainda não aconteceu, por enquanto ta só entre a gente – Diz Ana.
- Temos que tomar muito cuidado – Diz Carol.
- Olha você ta querendo dizer que ela é que vai decidir quando e como vou morrer? – Pergunta Bruna, se exaltando.
- Não, eu só vejo – Diz Carol, calmamente.
- Isso tudo é uma grande palhaçada, sim muito prima, mais eu não acredito nessas coisas de videntes – Diz Bruna, ela se levanta do sofá, ao sair da casa ela fecha a porta da frente com força.
- Freddy... – Diz Ana.
- Ta eu fico de olho nela – Diz Freddy, indo atrás de Bruna.
- Obrigada – Diz Ana.
Carol vai à cozinha pegar um copo com água, ela olha pra fixo pra frente, Carol olha ao seu redor, ela esta em uma oficina de carros, Carol fica assustada e sai da oficina correndo, ela olha pra frente e vê o corpo de Freddy em pedaços, Carol grita e começa a chorar. Ana toca no ombro de Carol, ela volta a si, imediatamente Carol deixa o copo com água cair dentro da pia, ela da uns passos pra trás e se segura na mesa.
- Carol você ta bem? – Pergunta Ana.
Carol começa a chorar, ela olha pra Ana.
- Estão ficando piores, eu estive no local onde... – Diz Carol, sem conseguir falar de tanto chorar.
- Onde o que? – Pergunta Ana, ficando aflita.
- Onde o Freddy vai morrer – Ela diz.
- Ai meu deus – Diz Ana, espantada – ANDRÉ – Ela grita.
André vai correndo até a cozinha.
- O que foi? – Ele pergunta.
- A Carol viu o Freddy morto, liga pra ele agora – Diz Ana.
- Ta – Diz André, ele volta correndo pra sala e pega o telefone.
André disca pro número de Freddy, mais ele não atende, André coloca o telefone no gancho e volta correndo pra cozinha.
- Ele não atende – Ele informa.
- Droga – Diz Ana.
-Uma oficina – Diz Carol.
- O que? – Pergunta Ana.
- Uma oficina, eu o vi morto em uma oficina – Diz Carol.
- Ta bem, vamos às oficinas mais próximas dessa região – Diz Ana.
Eles saem correndo de casa e vão pro carro da Ana, Freddy vai seguindo a Bruna de carro, ela entra em um consultório de dentista, na rua que o Freddy passava tinha uns garotos jogando Hóquei e um bate numa pequena pedra e vai pra de baixo do pneu do carro do Freddy, ele vai andando com o carro e fura o pneu. Ele olha pra frente e vê que na esquina tem uma oficina, ele vai de carro até lá.
Bruna esta sentada no consultório quando Carol liga pra ela.
- O Freddy esta com você? – Pergunta Carol, desesperada pelo telefone.
- Não – Responde Bruna.
- Vê se ele esta atrás de você – Diz Carol.
- Eu estou no consultório do meu dentista – Diz Bruna.
- Então sai e vê se ele esta lá fora – Diz Carol.
- Ta bem, ta bem, calma – Diz Bruna.
Bruna sai do consultório, ela olha pros dois lados e não o vê, ela da uns passos a frente e olha pela rua e também o vê.
- Ele não esta aqui – Diz Bruna.
- Droga, ta bem obrigada – Carol desliga.
Bruna volta pro consultório.
No carro de Ana, Narayani fica observando pela janela até que ela vê o carro de Freddy na oficina.
- Ele ta ali – Ela diz.
Ana rapidamente para o carro, Carol, André e Narayani saem correndo do carro, Ana vai estacionar, eles olha pros lados e atravessam a rua, eles entram na oficina, Carol olha pro lado e um carro cai fazendo o maior estrondo, Carol leva um enorme susto e da um grito, ela abraça o André, eles olham a oficina inteira e não vêem o Freddy, apenas o carro dele, André olha pras meninas.
- Fiquem aqui, as vezes ele pode ter ido ao banheiro – Diz André.
André sai correndo, Carol olha pra Narayani.
- Você se lembra de mais alguma coisa que posso ajudar a gente? – Pergunta Narayani.
- Não, que dizer sim, eu acho – Diz Carol.
- Então diga – Diz Narayani.
- Tinha uma cerca, e do outro lado vários pedaços do Freddy, como se ele tive-se sido fatiado, e tinha um casaco de couro preto – Diz Carol.
- Perai, se ele tava fatiado como você sabia que era ele? – Pergunta Narayani.
- Acho que o único que usaria um casaco de couro preto é ele – Diz Carol.
- Ai droga – Diz Narayani, passando a mão na testa.
- Que? – Pergunta Carol.
- Você “Acha” que é ele, se não for? Ai meu deus, se for um de nos? For eu? Ou a Ana? – Di Narayani, nervosa.
- Não, eu tenho certeza que era um menino – Diz Carol.
- Ta, se for o André? – Diz Narayani.
Ele entra no banheiro.
- Ola? – Diz André – Freddy você ta aqui? Freddy!
André abre as portas dos sanitários e não tinha ninguém.
- Ai droga – Diz André, ele se olha pelo espelho e lava seu rosto, ele olha no chão um casaco preto.
André se vira e o pega, era uma jaqueta de couro preto, ele a coloca e se olha no espelho.
- Gostei, ficou boa em mim – Ele diz.
André sai do banheiro, ele olha pro local onde as garotas estavam e não tinha ninguém.
- Ham – Ele resmunga.
André coloca suas mãos no boldo da jaqueta e desça uma pequena escada que tinha em frente ao banheiro, ele olha pra fora da oficina e vê Carol, Ana e Narayani paradas, Carol esta conversando com a Narayani quando ela olha pra dentro da oficina e vê o André com a jaqueta de couro preto.
- Ai droga – Ela diz.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!