Contamination - o Vírus se Espalha escrita por Fenix


Capítulo 8
A traição




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Bruna é a última a passar pela porta, se deparando com um enorme cano que dava no esgoto de Kerom, do esgoto havia uma passagem que dava para outra sala que não é muito distante do laboratório onde esta o antídoto.

Todos passam pelo cano e pulam no esgoto.

- Não era para ter uma água no chão? – Pergunta Ana.

- Não reclama, é melhor assim – Diz Narayani.

- Mas não reclamei – Diz Ana.

Narayani se vira apontando a arma para Ana, no exato momento Ana faz o mesmo, logo em seguida Bruna aponta a arma para Narayani.Narayani respira fundo e guarda a arma, Bruna e Ana fazem o mesmo.

- Isso não é hora de brigar – Diz Felipe.

- Vamos continuar – Diz Jonathan.

- Só temos mais 28 horas – Diz Felipe.

Narayani se vira e continua a guiá-los, eles andam até que chegam numa parte onde havia dois caminhos, Narayani vai pela direita, os outros a seguem, Bruna da uns passos entrando no da esquerda, Felipe volta correndo e se aproxima de Bruna.

- O que foi? – Ele pergunta.

- Não sei o que é, mas é melhor sairmos daqui – Diz Bruna, olhando fixo para o fim do corredor.

Os dois se viram e corre até os outros, próximos eles ouvem uns passos e gemidos, Bruna se vira e vários vampiros entram no caminho onde eles estavam, Bruna olha para a esquerda, na tentativa de sair correndo, outros vampiros entram por lá cercando-os, Ana olha para cima e observa uns canos pregados na parede, entretanto os canos eram grossos o bastante para um pessoa poder ficar em cima, ela leva seu olhar para o lado e avista uma pequena escada pregada na parede.

- Rápido, vamos subir nesses canos – Diz Ana.

Os vampiros se aproximam, Bruna se vira e atira na cabeça do que ia atacá-la, Jonathan tira suas espadas da cintura e as enfiam no peito de todos os vampiros que se aproximavam, Bruna da um golpe com a arma que mata 4 vampiros de uma só vez, Ana atira no peito do vampiro que ia em sua direção, ela olha para o cano ao lado da escada e observa mais vampiros correndo pelo cano para pegá-los, Ana corre até a porta de grade que havia no cano e a pressiona para que eles não possam passar, Narayani corre até ela e lhe ajuda a pressionar.

Felipe pega sua arma e atira contra os vampiros, sem ele perceber um dos vampiros retira a arma de sua mão.

- Ta de brincadeira né? Os mais fortes sempre são comigo – Reclama Felipe.

Quando o vampiro estica os braços para atacá-lo, Felipe se agacha e vai para trás dele, ao se levantar chuta a mão do vampiro e o faz largar sua arma, Felipe pega a arma ainda no ar e logo atira em direção ao vampiro, matando-o.

Bruna olha para trás e observa Narayani e Ana pressionando a porta de grade do cano ao lado da escada, Bruna corre até elas, Jonathan e Felipe ficam de costas encarando os vampiros, até que Felipe da uma de suas armas para Jonathan e os atiram em direção as vampiros que corriam para come-los, continuando assim, os dois chegam perto das garotas. Um vampiro segura o cabelo da Ana e arranca alguns fios.

- AAAAAHHHHHHH – Grita Ana.

Ela saca a arma e o mata, sem parar de pressionar a porta.

- Subam, eu fico aqui – Diz Bruna

- Tem certeza? – Pergunta Ana.

- Tenho, andem logo – Diz Bruna.

Ana corre e sobe a escada, engatinhando ela anda pelo cano em cima dos vampiros, logo depois sobe Narayani, Felipe ajuda Bruna a pressionar a porta enquanto Jonathan subia, Felipe e Bruna sobem a escada em seguida, enquanto bruna subia uma vampira segura seu pé, Bruna se vira e se depara com Bianca já transformada em vampira, Bruna da um sorriso, logo depois da um chute no peito de Bianca, que o salto de sua bota fica encravado nela, Bruna da outro chute no rosto dela e consegue se soltar, ela caminha logo atrás de Felipe.

- Quanto deles devem ter por ai? – Pergunta Narayani.

- Não sei, todas as pessoas que trabalharam aqui – Diz Jonathan.

- Ainda estamos muito longe? – Pergunta Bruna, friamente.

- Não – Responde Narayani.

- Faltam quantas hora Felipe? – Pergunta Ana.

 - 26 horas- Responde Felipe.

Livit Corporation.

- Ativem o Devil G-19 – Ordena Hélio.

- Tem certeza senhor? – Pergunta Rey.

- Sim! Se a Gabriella não acabar com eles o meu monstro vai – Diz Hélio – Agora o ative!

- Esta bem – Diz Rey.

Ele ativa o Devil G-19, aquele terrível monstro esta dentro de uma caixa de ferro, por onde Bruna e seus amigos já passaram, com tubos enfiado em seu corpo, sua boca como de um monstro de verdade, não tinha pele, era apenas carne viva, suas mãos e pés ficaram em formatos de patas com enormes unhas, esse terrível monstro, com certeza pior que vários vampiros, abre seus olhos negros, ele com um chute derruba a porta de aço e de quatro ele sai da caixa correndo.

Depois de andarem sobre os canos, Bruna, Narayani, Ana, Jonathan e Felipe descem em frente a uma porta de ferro, e ao empurrá-la eles entram numa enorme ala de várias salas de escritório, o corredor a sua frente estava com papeis e cacos de vidros espalhados pelo chão, Bruna e seus amigos caminham até a última porta do corredor, ao abrirem entram em um pequeno laboratório, que havia água por todo o chão, o laboratório estava quase todo alagado, com o nível da água batendo no joelho, Bruna desce a pequena escada que estava em frente a porta. Jonathan é o último a entrar, assim que passa pela porta ela se fecha sozinha, Jonathan se vira assustado.

- Esquenta não, depois abrimos – Diz Ana.

- Aonde estão os antídotos? – Pergunta Bruna, para Narayani.

- Ali – Responde Narayani, apontando para o vidro que tinha na parede.

Bruna se aproxima, ao olhar pelo vidro observa uma maleta com tubos que contem líquidos azuis, o que seria o antídoto para o vírus Lion, Bruna da um soco no vidro quebrando-o, em seguida estica o braço e fecha a maleta, depois a pega e se vira.

- Agora vamos sair daqui – Diz Bruna.

Jonathan se vira e tenta puxar a porta, no entanto não conseguia.

- Esta trancada! – Diz Jonathan.

- O que? – Diz Ana, ela sobe a escada e o empurra levemente para o lado.

Ana tenta puxar e um holograma é formado na parede, sendo a segurança do prédio.

- Vocês não poderão sair da Livit.

- E porque não? – Pergunta Felipe.

- Tem uma pessoa infectada em seu grupo, e não posso deixá-la sair!

- Mas a cidade já esta toda destruída, não tem mais vida humana sem ser a gente – Diz Ana.

- Se desejam sair, basta aniquilar a infectada.

- Vão em frente, podem me matar – Diz Narayani, sentada na mesa, com sua pele branca com a neve e lábios roxos.

- O que? Não – Nega Bruna – Tem que ter um outro jeito!

- Não tem, eu sou a segurança da Livit, para saírem daí, precisam matá-la.

- Anda logo – Diz Narayani.

- Abre logo essa maldita porta – Diz Ana.

- Assim que a infectada for aniquilada.

- Mas que merda! – Diz Ana, irritada.

- Não vamos matar ninguém – Diz Felipe.

- Eu sou a única pessoa que pode salvá-los – Diz Narayani.

- E se injetarmos o antídoto nela? – Pergunta Jonathan.

- Será desperdício, a transformação dela esta quase completa, não podem salvá-la, mais cedo ou mais tarde terão que matá-la.

- Anda logo, vai enfrente – Diz Narayani.

- Não! – Diz Bruna.

- Anda – Diz Narayani.

- Calma, vamos dar um jeito – Diz Felipe.

- Mas que merda! – Grita Narayani – Vocês não percebem que não tem como saírem comigo?

Devil G-19 se aproxima do corredor onde dava no laboratório, Ana próxima a porta, consegue ouvir alguma coisa.

- Gente, fiquem quietos! – Diz Ana.

Eles ouvem barulhos de patas.

- O que é isso? – Pergunta Felipe.

- É uma criatura que foi criada aqui no prédio da Livit Corporation.

- Que monstro é esse? – Pergunta Bruna.

- Um dos piores monstros que já foram criados, pior do que qualquer coisa que já viram, com certeza... Ele foi adormecido por alguns anos, depois que Livit Corporation viram que não podiam controlá-lo!

- E agora ele esta aqui?- Pergunta Ana.

- Sim... Esta bem neste corredor!

Ana se afasta devagar da porta, Narayani olha para trás e avista a porta branca atrás da mesa onde estava.

- Se quiserem sair vivos daí, basta matar a sua amiga.

- Como podemos matar esse monstro? – Pergunta Bruna.

- É praticamente impossível, além de sua carne ser bem dura, apenas com um golpe ele consegue te matar... Se uns de vocês forem arranhados por ele, iram sofrer outro tipo de mutação.

- Que tipo de mutação? – Pergunta Jonathan.

- Não sei bem como explicar, mas como ele foi criado basicamente só com o vírus Lion, sua mutação não será igual aos outros.

- Anda logo, vocês precisam sair daqui – Diz Narayani.

- Eu faço isso – Diz Ana.

- Ana não! – Diz Bruna – Vamos conseguir salvá-la.

- Eu não sei você Bruna, mas eu não quero morrer aqui por causa dela – Diz Ana, ela desce a escada.

- Você deve estar muito feliz né? – Pergunta Narayani, de cabeça baixa.

- Talvez sim – Responde Ana, ela saca sua arma e aponta para a cabeça de Narayani.

- Então porque não atirou ainda? – Pergunta Narayani.

De repente ouvem um estrondo na porta, assim que ouvem o outro estrondo a porta é amassada.

- O monstro quer entrar, escolham rápido.

- Ana, anda logo, vocês precisam sair – Diz Narayani.

Ao ouvir o disparo Bruna fecha os olhos, aos abrirem observa Ana apontando a arma para a câmera de segurança e Narayani ainda viva de cabeça baixa.

- Por que não me matou? – Pergunta Narayani.

- Por mais que eu queria, esse não é o jeito de resolvermos as brigas – Diz Ana.

Assim que Devil G-19 bate novamente contra a porta ela se abre por cima.

- Merda, vamos sair daqui – Diz Bruna.

Enquanto Ana estava distraída, Jonathan lhe surpreende pegando a arma de sua mão e apontando para sua cabeça, Ana assustada da uns passos para trás.

- Me dê a maleta – Diz Jonathan.

- Não vai sair dessa – Diz Bruna, friamente.

- Eu já sai – Ele responde – Nara, abra a porta para mim!

- Seu canalha desgraçado – Diz Felipe, indo para cima dele.

- Se você se aproximar eu estouro a cabeça dela – Diz Jonathan, nervoso, ainda apontando a arma.

Felipe para de andar, Narayani não consegue abrir, Jonathan a empurra com força para o lado e se aproxima da porta, Narayani cai na água molhando do pescoço para baixo, Felipe lhe ajuda a levantar.

- Por que isso? – Pergunta Narayani.

- Fala sério, vocês acham que vão conseguir sair daqui vivos? Sem o antídoto, iram morrer – Diz Jonathan – Quando eu chegar na verdadeira central da Livit e apresentar a eles o antídoto... Eles vão me pagar e muito para tê-lo, fora que vou ter o prazer de vê-los morrendo aos poucos.

- Você nunca quis ajudar não é? Sempre usou a gente para conseguir o que quer – Diz Bruna – Eu vou ficar muito feliz em te encontrar como vampiro... E terei o prazer de enfiar uma bala no peito!

Jonathan consegui abrir a porta, o monstro continua a bater contra a porta.

- Não se iluda Bruna... Quando eu te ver novamente, vou curtir te esfaquear aos pouquinhos – Diz Jonathan.

- Seu filho da puta – Diz Felipe, com raiva.

- Alguém esta disposto a vir comigo? – Pergunta Jonathan.

Ana olha para ele, Jonathan a encara, Ana da um sorriso e lhe mostra o dedo do meio, Jonathan da uma risada.

- Eu já sabia que não.

Em seguida sai fechando a porta, Ana da uns passos a frente, Jonathan tranca a porta pelo lado de fora e sai correndo pelo corredor, de repente o monstro para de bater na porta, Bruna encara a porta.

- Acho que ele foi embora – Diz Felipe.

Ana se aproxima da porta, pelo vão da porta que o monstro havia feito, Ana observa o corredor absolutamente vazio, ela se vira.

- Ele não esta aqui – Anuncia ela.

- Precisamos sair daqui... Agora – Diz Felipe – Temos só 12 horas para sairmos a tempo!


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