Contamination - o Vírus se Espalha escrita por Fenix


Capítulo 7
Uma grande descoberta




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Eles passam por um pequeno corredor até que chegam numa sala redonda com paredes de ferro e completamente vazia, apenas com um computador no centro, Narayani liga o computador e abre as portas que vinham pela frente. Bruna abre a porta em frente e passa por um corredor, desde ali todas as paredes são de aço puro.

Ao passarem chegam a uma enorme área redonda coberta, Ana olha para cima e observa o teto extremamente alto, Allan fica assustado ao observar pedaços de carne humana pelo chão e as paredes manchadas de sangue, de repente Bruna para de andar.

- O que foi? – Pergunta Felipe.

- Eu não sei, mas tem alguma coisa errada – Responde Bruna.

Felipe olha em volta, ele observa um cano largo caído no chão inclinado na parede, logo em cima havia um buraco, em seguida eles ouvem um barulho de porta de ferro sendo derrubada, Bruna saca sua arma e olha para o corredor a sua frente.

- São eles – Diz Bruna – RÁPIDO, SUBAM NO CANO, AGORA!

Allan é o primeiro a correr em direção ao cano, no entanto seu pé fica preso em um buraco no chão, Allan cai no chão e não consegue se levantar, Narayani corre para ajudá-lo, assim que se aproxima de Allan eles ouvem passos, Narayani se vira e avista no fina do corredor, vários vampiros correm em suas direções, Narayani arregala os olhos e corre até Allan.

- Vai logo, sobe – Diz Bruna, para Felipe.

Felipe corre em direção ao cano, próximo ao buraco ele olha para Bruna.

- Meu amor, vamos logo, anda – Diz Felipe.

Bruna corre para o cano, enquanto subia, Narayani ainda tentava ajudar Allan a tirar o pé do buraco, os vampiros passam pela porta,  juntos eles conseguem tirar o pé de Allan do buraco, assim que Narayani se levanta um vampiro tenta atacá-la, no exato momento em que ele estica os braços Narayani se agacha e lhe da um banda, os dois correm em direção ao cano, Allan deixa Narayani ir na frente, enquanto andavam pelo cano, cerca de 50 ou mais vampiros estavam em baixo e em volta na esperança de que um dos dois caíssem, Bruna e Felipe ficam esperando Narayani e Allan chegarem no buraco, a bota de Narayani escorrega para o lado e seu corpo corre para debaixo do cano.

- NARAAA – Grita Allan, ao vê-la daquele jeito.

- NÃO – Grita Bruna.

- SOCORRO, ALGUÉM ME AJUDA – Grita Narayani.

Allan segura sua mão e lhe ajuda a voltar para cima, por descuido Allan deixa seu pé na altura de um vampiro conseguir pular e segurar, quando o vampiro puxa seu pé Allan vai para o lado e continua a segurar no cano.

- ALLAN – Grita Bruna.

Narayani olha para trás.

- Ai meu deus, Allan calma ae eu vou te ajudar – Diz Narayani.

- Não, vão logo, deixa que eu me cuido – Diz Allan.

O vampiro que havia segura seu pé lhe morde no calcanhar.

- AAAAHHHHHHHH – Grita Allan, com a mordida.

Narayani chega ao buraco, Allan chuta a cara do vampiro e o faz lhe soltar, Allan volta a fica em cima do cano e caminha até o buraco.

- Anda vamos – Diz Bruna.

- Não – Nega Allan - Vão vocês.

- O que? – Diz Bruna, sem acreditar no que tinha ouvido.

- Anda logo, vocês não têm muito tempo, eu vou ficar bem Bruna, pode ir – Diz Allan.

- Bruna, vamos – Diz Felipe.

Narayani continua a andar por dentro do buraco chorando, Felipe e Bruna vão logo atrás, os vampiros passam a subir no cano, Allan pega sua arma e vê duas balas, ela aponta a arma para sua garganta.

Bruna dentro do buraco ouve um tiro disparado, ela olha para trás e fecha os olhos, o vampiro em frente ao Allan vai morto no chão, Allan joga a arma para eles, em seguida um vampiro segura seu pé e lhe puxa para multidão, todos o devoram.

O buraco onde todos entraram sai dentro de um corredor, Bruna sai do buraco e observa o local, o corredor com papeis espalhados pelo chão, algumas paredes de vidro quebradas, cadeiras pelo meio do corredor, Bruna caminha em frente até que havia vários corredores entre várias salas, Ana olha para Narayani.

- E agora? – Pergunta Ana.

- Eu não sei, nunca vim para esse lado do Kerom – Ela responde.

Bruna continua a olhar fixo para a sala que havia em sua frente.

- Acho que é por aqui – Diz Narayani, seguindo o corredor pela direita.

Felipe observa Bruna entrando na sala, logo dirija até a sala, parado na porta ele observa Bruna olhando a mesa com os papeis espalhados e alguns porta retratos caídos, Bruna pega um porta retrato e observa a foto.

- Ele trabalhava aqui – Diz Bruna, com seus olhos cheios de lágrimas.

Felipe devagar se aproxima.

- Ele nunca me disse... Mas ele trabalhava para Livit -  Diz Bruna.

- Ele quem? – Pergunta Felipe.

- Meu pai – Responde Bruna, em seguida leva seu olhar para a sua foto no porta retrato.

Ana chega correndo até a sala.

- Gente a Narayani encontrou a saída, vamos? – Diz Ana, ela para na porta ao observa Bruna olhando para a foto quase chorando – O-o que houve?

- Nada – Diz Felipe, em seguida abaixa a cabeça.

Ana entra na sala.

- Bruna...! – Diz Ana.

- Meu pai, ele trabalhava aqui – Diz Bruna.

- Ai meu deus – Diz Ana.

Em seguida lhe abraça.

- Eu sinto muito – Diz Ana.

- Ta tudo bem – Diz Bruna – Eu vou matar quem fez isso... Com as minhas próprias mãos!

- Sei que essa não é uma boa hora, mas precisamos ir, ainda nos resta 32 horas – Diz Felipe.

Bruna se vira e põe o porta retrato em pé ao lado do computador, em seguida eles saem dali.

Livit Corporation.

Hélio caminha até a sala de controles.

- Nossos homens já chegaram no Kerom? – Pergunta Hélio.

- Ainda não senhor!

- E a Gabriella? – Pergunta Hélio.

- Perdemos o sinal senhor, não sabemos onde ela pode estar.

- Merda! Encontre-a... AGORA!

- Sim senhor!

- Mande os guardas irem mais rápido, não temos o dia todo – Diz Hélio.

- Esta bem, senhor!

Hélio se vira encarando o monitor sobre o monstro que havia no Kerom.


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