Eles caminham com os carros pela estrada escura e deserta, com os faróis eles iluminavam até uma cerca distância, Bruna observa as estrelas com sua cabeça encostada no vidro, ao suspirar alto, Felipe que estava ao seu lado, lhe observa, em seguida pergunta.

- Ta tudo bem meu amor?

- Eu... Será se vamos conseguir chegar à central da Livit a tempo? – Pergunta Bruna, preocupada.

- Temos que chegar! – Diz Felipe, sendo otimista.

Bruna encosta sua cabeça novamente ao vidro, Felipe pega em sua mão, Bruna desencosta e olha para ele, Felipe da um sorriso, logo depois lhe beija, Bruna o afasta com as mãos.

- Felipe não! – Ela recusa.

- Por quê? – Pergunta Felipe.

- É que... Nós... Nós não somos como antes – Diz Bruna.

- Ham? Como assim? – Pergunta Felipe, sem entender.

- Felipe e-eu não quero que se machuque por minha causa! – Diz Bruna.

- Eu não vou... Eu sei muito bem me cuidar... Por favor, Bruna não diga isso... Eu passei esses 8 meses, esses 8 piores meses da minha vida pensando que você estava morta... Que eu tinha perdido a coisa mais importante da minha vida! – Diz Felipe.

Patrícia que estava no banco da frente ao lado de Jonathan que estava dirigindo, nem presta atenção na conversa de Felipe e Bruna.

- Você não me perdeu... É que... Se você se ferir, eu vou me sentir culpada – Diz Bruna, retirando sua mão debaixo da mão de Felipe.

- Enquanto ficarmos juntos nada poderá nos ferir – Diz Felipe.

Bruna da um sorriso, Felipe avança para beijá-la, Bruna o beija envolvendo seus braços em seu pescoço, ao se afastarem eles se olham por alguns segundos.

- Eu te amo! – Diz Felipe.

- Eu também te amo! – Diz Bruna.

No dia seguinte, eles param em frente a um enorme portão de uma mansão.

- Uou! – Diz Allan, ao observa – Essa é a central?

- Não! – Responde Narayani, ela caminha até Bruna e Allan – O laboratório é subterrâneo, estamos em cima da “central” da Livit.

- Como? – Diz Ana.

- Não sei o porque, só sei que o laboratório é subterrâneo – Diz Narayani.

- Quando entrarmos, você vai saber como chegar lá? – Pergunta Bruna.

- Sim! – Responde Narayani, confiante.

- Então vamos entrar – Diz Bruna.

Ana e Jonathan põe explosivos no portão, ao explodir eles entram na mansão, eles chegam a porta da frente, Bruna a chuta, a porta se abre, sendo a primeira a entrar ela fica alerta para todos os lados, em seguida entra Ana, Felipe e os outros, todos com lanternas, por mais que esteja de dia, alguns cômodos estavam escuros.

- Precisamos encontrar o quarto – Diz Narayani.

Juntos eles procurando o quarto que Narayani havia mencionado, por últimos iam Allan e Bianca.

- Esse lugar é assustador – Diz Bianca.

- Olha pelo lado bom, não tem vampiros aqui – Diz Allan.

Narayani encontra o quarto, o cômodo era enorme, ela caminha em direção a um armário, um pouco depois os outros entram.

- Será por aqui que vamos sair? – Pergunta Ana.

- Sim – Responde Narayani – Mas pelo o que eu me lembre, não é o mesmo caminho de ida.

- Que divertido! – Diz Patrícia.

- Felipe quanto tempo temos antes que os soltados da Livit chegam? – Pergunta Bruna.

- 36 horas para entrarmos pegarmos o antídoto e sairmos antes que ficamos presos e viramos todos vampiros – Diz Felipe.

- Uau! Você é bem específico hein – Diz Allan.

- Então vamos logo – Diz Bruna.

Narayani abre a porta secreta, todos descem pela escada espiral.

- Tem certeza que sabe para onde estamos indo? – Pergunta Ana.

- Que foi, esta com medo só porque não esta no comando? – Pergunta Narayani.

- Vai se ferrar! – Diz Ana.

Eles chegam ao chão.

- E agora?  Para onde vamos? – Pergunta Bianca, olhando para a linha o metrô.

- Seguimos a linha – Diz Narayani – Era para ter um metrô aqui, mas não tem, então vamos andando!

Narayani pula par a linha, Patrícia esta ficando cada vez pior, seus lábios ficam roxos e a pela já estava branca como a neve, Bruna a observa.

- Ela não vai agüentar! – Diz Bruna.

- Ela precisa agüentar – Diz Jonathan.

- Se ela tiver sorte ainda tem mais 30 minutos como ser humana – Diz Bruna.

Eles chegam a uma rampa enorme, ao subirem passam por um enorme portão de ferro com o símbolo da Livit Corporation.

Livit Corporation.

- Senhor – Diz Rey.

- O que houve? – Pergunta Hélio.

- 8 pessoas entraram no Kerom – Diz Rey – E uma delas... Esta infectada.

- Droga! – Diz Hélio – Onde esta a Gabriella?

- Correndo atrás de Bruna – Diz Rey.

- Espere... Se eu me lembro bem, tem uma espécie que criamos com o Lion... É, e esta dentro do Kerom, essa criatura é a pior coisa que esses jovens iram enfrentar – Diz Hélio.

- Um desses jovens é a Bruna Mozzi senhor – Diz Rey.

- Melhor ainda, ela não terá como lutar contra o meu monstro – Diz Hélio.

- Devemos ativá-lo senhor?- Pergunta Rey.

- Não! – Nega Hélio – Deixe-os se divertirem um pouco... Abram todas as salas do prédio Kerom... Eles não perdem por esperar!

Bruna entram em uma sala gigantesca, com várias caixas enormes de ferro, fumaça pelo chão, mangueiras e borrachas atiradas no chão, Bruna passa pelos caminhos que havia na distancia de uma caixa para a outra, Ana e os outros vão a seguindo, até que eles escutam um barulho de algo sendo arrastado pelo chão, todos param de andar e olham em sua volta.

- Olha tem alguém ali! – Diz Bianca, apontando para o corredor em sua frente.

Eles se aproximam, a mulher estava arrastando um machado pelo chão indo para longe deles.

- Ei senhora! Espere! – Pede Bianca, em seguida caminha rápido até a moça.

Ana olha para o correr atrás de si e observa outra pessoa, ela arregala os olhos e olha para frente gritando.

- BIANCA NÃO!

Bianca põe a mão no ombro da mulher, naquele instante a mulher se vira e tenta mordê-la, no entanto Bianca da um pulo para trás, a mulher corre para cima de Bianca, ela se vira e corre até os outros.

- ATIRA, ATIRA – Grita Bianca, enquanto corria.

Ana saca sua arma e a aponta em direção a Bianca, no exato momento em que Ana atira, Bianca se abaixa e a bala acerta bem no centro do peito da vampira que tentava comer Bianca, Bianca olha para trás.

- Ai meu deus! – Ela diz, ao observar vários vampiros ali.

Logo saca sua arma, Bruna olha para o lado e um vampiro estica os braços para agarrá-la, Bruna se abaixa e atira em seu peito.

- RÁPIDO ATIREM – Grita Ana.

Jonathan põe Patrícia no chão e enfia suas espadas em todos os vampiros que se aproximavam, até que Jonathan escuta uma respiração forte atrás de si, ao se vira se depara com Patrícia em pé já transformada em vampira.

- Não! – Diz Jonathan.

Ela tenta atacá-lo, no entanto ele enfia sua espada no centro do peito dela, depois joga seu corpo no chão. Narayani corre em direção a uma das caixas de ferro, ela sobe pela caixa e da um salto para trás atirando nos vampiros que estavam embaixo e em sua frente.

Bruna atira para frente e com apenas uma bala acerta 3 vampiros de uma só vez, ao se virar ela agacha dando um banda no vampiro que ia atacá-la por trás, assim que ele cai ela atira em seu peito. Ana da um salto para trás caindo ao lado de Bruna, as duas levantam suas armas em direção ao vampiro que corria em sua frente, no mesmo tempo as duas atiram.

- ALGUÉM PODE ME AJUDAR AQUI! – Grita Allan.

Bruna e Ana se viram, Allan segura o vampiro que estava em sua frente, de repente uma bala atravessa o corpo do vampiro de lado, Allan o larga, ao olhar para o lado observa Felipe rindo, Allan arregala os olhos ao vê um vampiro pronto para atacá-lo, Felipe se vira e põe a arma debaixo do queixo dele, em seguida atira estourando a cabeça.

Bianca cai no chão, logo Bruna pula em sua frente e atira nos vampiros que corriam em sua direção, Bianca se levanta.

- Obrigada! – Ela agradece.

- Fica mais esperta! – Diz Bruna.

Jonathan enfia as duas espadas no estômago do vampiro e as puxa para cima, partindo-o ao meio, ao se virar ele corta o pescoço do vampiro que ia atacá-lo.

- GENTE, EU ENCONTREI UMA SAÍDA! – Grita Ana.

Entretanto precisava de uma senha para abri-la, Ana tentava todas as combinações possíveis, enquanto fazia isso, Felipe lhe dava cobertura, Bianca corre até Ana e fica parada de costas para porta, apenas observando todos lutando.

- Rápido, anda logo com isso – Diz Bianca.

- Calma, eu preciso pensar – Diz Ana.

- Isso não é hora para pensar, anda logo – Diz Bianca, nervosa.

- Eu não consigo, para de falar, mais que merda! – Diz Ana.

Narayani se aproxima de Felipe sem parar de atirar, Ana finalmente acerta a combinação, ao abrir a porta, vários vampiros seguram Bianca e a puxam para dentro do elevador.

- AAAHHHHH, SOCORROOO – Grita Bianca.

Narayani se vira e corre para ajudá-la, Ana e Felipe correm para impedir Narayani, eles a seguram, Narayani estica os braça para segura a mão de Bianca, no entanto seu braço fica entre os vampiros, um vampiro segura seu punho, em seguida lhe morde arrancando sua carne.

- AAAAHHHHHHH – Grita Narayani.

Jonathan chega corre a fecha a porta, Felipe e Ana puxam Narayani para trás, Bianca cai no meio dos vampiros, eles a devoram, Felipe, Ana e Narayani escutam os gritos de Bianca que vinham de dentro do elevador.

- NÃOOO – Grita Narayani.

- Já chega, não adianta, ela morreu – Diz Felipe.

Bruna mata o último vampiro que estava de pé, depois corre até eles.

- Droga! – Diz Narayani, ao observar sua mão – Um deles me mordeu.

- Tome – Diz Bruna, arrancando um pedaço de sua calça – Amarre na mão para estancar o sangue.

- Obrigada – Diz Narayani.

- Precisamos continuar – Diz Ana.

- Temos 35 horas para sairmos daqui – Avisa Felipe.

- Vamos, eu sei o resto do caminho – Diz Narayani.

- Porque não conta para mim o resto do caminho? – Pergunta Ana.

- Por que assim você poderia me matar – Diz Narayani.