Contamination - o Vírus se Espalha escrita por Fenix


Capítulo 4
Zoológico Obscuro




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/145414/chapter/4

Livit Corporation

Gabriella esta se olhando no espelho, em seguida quebra-o com um soco, ela se vira e esconde-se atrás da porta, dois cientistas entram no quarto correndo, Gabriella sai rapidamente de trás da porta e quebra o pescoço dos dois cientistas a sua frente.

Ela se vira e sai do quarto, cautelosamente Gabriella caminha para saída, até que uns guardas entram em sua frente, Gabriella da uma risada e põe as mãos na cintura.

- Tem certeza? – Ela pergunta, encarando-os.

Eles apontam as armas.

- Ta bem, então vamos brincar!

Ela correm em suas direções, os guardas passam a atirar contra a Gabriella, sendo extremamente rápida, Gabriella consegue desviar das balas e chegar perto dos guardas, ela pega a arma do primeiro e a faz atravessar seu estômago, em seguida bem rápida ela chega no segundo, retirando a arma da sua mão e quebrando-a com o joelho. O guarda ao lado atira em sua direção, Gabriella pega o guarda que estava atacando e o põe em sua frente, levando os tiros por ela, quando a munição acaba Gabriella joga o corpo do guarda no chão.

- Não, não, por favor, não me mate – Implora o guarda, andando para trás.

Gabriella da um sorriso, ela caminha calmamente em sua direção, deixando-o cada vez mais tenso, seu olhar maligno e jeito sedutor, Gabriella se aproxima do rosto do guarda e lhe beija na bochecha, ele da um sorriso de alívio, sem se afastar Gabriella abre a boca e o morde no pescoço, eles caem no chão, o guarda começa a gritar, Gabriella continua a comer sua carne, outros guardas aparecem, Gabriella se vira e corre rapidamente para saída.

Hélio ouve os tiros sendo disparados, logo corre para saída.

- O que houve? – Ele pergunta, arregalando os olhos ao se deparar com os guardas mortos no chão.

- A Gabriella senhor, ela fugiu – Diz Rey.

- Como isso aconteceu? Eu deixei dois dos meus homens cuidando dela – Diz Hélio, nervoso.

- Mas ela fugiu, não sabemos para onde ela foi – Diz Rey.

- Eu sei... Quero que coloquem todos atrás da Gabriella, se não vamos perder a nossa querida Bruna – Diz Hélio.

- Sim senhor – Diz Rey.

Hélio encara os homens no chão e o guarda agonizando pela mordida, Hélio pega a arma do segurança ao lado e atira no centro do peito do guarda no chão, em seguida lhe entrega a arma de volta.

De manhã, Jonathan esta deitado dormindo no sofá da sala, devagar a porta da frente se abre, a luz do sol clareia a sala e escurece a tal pessoa que estava parada ali na porta, Jonathan com sua visão um pouco embaçada força a vista para a porta.

- Oi?... Bruna é você? – Pergunta Jonathan.

A silhueta escura daquela pessoa da um passo a frente, Jonathan estranha seu comportamento, logo sem a pessoa perceber ele pega uma de suas espadas que estava debaixo do edredom, a pessoa se aproxima pulando em cima de Jonathan.

- AAAAHHHHHH – Ele grita, segurando o pescoço do vampiro que queria mordê-lo.

Ana acorda assustada com os gritos e Jonathan, ela rapidamente pega sua escopeta na cabeceira da cama e corre em direção a sala, Jonathan luta com o vampiro que estava em cima de si, por sorte ele consegue tacá-lo para o chão, Jonathan pega uma de suas espadas e enfia no centro do peito, em seguida Ana parece com a arma aponta, ao perceber que já havia acabado ela abaixa a arma.

- Esta tudo bem? – Ela pergunta.

- Sim! – Responde Jonathan.

De repente 3 tiros são disparados fora da casa, Jonathan se levanta correndo segurando a outra espada e corre junto com Ana para fora da casa, eles se deparam com Bruna apontando a arma para frente, quando levam seus olharem para o chão observando 3 vampiros mortos, Bruna guarda a arma e caminha aflita até eles.

- Outros vão vir, precisamos sair daqui agora! – Diz Bruna.

Ela entra na casa, todos já acordados caminham para sala, Bruna os manda pegarem suas malas e logo saírem dali.

Enquanto caminham Narayani observa as casas que eles passavam, Bianca corre até um orelhão na calçada e disca um número, todos param de andar, Bruna olha para Bianca de longe.

- O que ela esta fazendo? – Pergunta Bruna.

- Não sei – Responde Ana, que estava ao seu lado.

- Ela tem esperança que os pais estejam vivos – Diz Rafael.

- Onde eles moram? – Pergunta Bruna.

- Não sei direito, algum lugar perto de Angel City – Responde Rafael.

- Estão mortos – Diz Bruna, secamente.

Ela caminha até Bianca, Bianca desliga, em seguida da um soco no orelhão, Bruna aparece do seu lado.

- Você esta bem? – Pergunta Bruna.

- To eu só... Quero saber se eles estão bem – Diz Bianca.

Bruna respira fortemente.

- Vamos... Precisamos continuar – Diz Bruna.

- Você... Você acha que eles possam estar vivos? – Pergunta Bianca.

- Nada é impossível – Diz Bruna.

- Quando eu vim para Angel City com a minha irmã, eu jurei protegê-la... – Diz Bianca.

Narayani um pouco impaciente encara Ana.

- Mas eu não consegui... Ela foi brincar no parque e aconteceu isso tudo... – Diz Bianca, uma lágrima escorre pelo seu rosto.

- Não precisa ficar assim... Agora somos uma família, e você vai conseguir falar com seus pais – Diz Bruna.

- Você acha? – Pergunta Bianca.

- Sim! – Diz Bruna – Agora precisamos ir.

Bianca se vira e as duas caminham até os outros, ao chegarem todos voltam a caminhar.

Gabriella chega correndo até o galpão abandonado, o mesmo em que Ana, Bruna, Felipe e os outros estavam, Gabriella observa vários vampiros mortos pelo chão e a moto parada na porta, Gabriella sente o cheiro de Bruna, então sai corre para encontrá-la.

Todos param para um pouco para descansar, Allan entram numa pequena cabana no meio da estrada, logo atrás ia Bruna, o lugar estava completamente abandonado, móveis velhos e teias de aranha na parede.

- Olha parece um bom lugar pra gente ficar – Brinca Allan.

- O que aquilo? – Pergunta Bruna, olhando fixo para frente.

Allan se vira e observa um mapa pregado na parede.

Patrícia sente muita dor na perna, sua pigmentação da pele passa a ficar um pouco mais clara, Ana põe um pouco de água na perna de Patrícia, depois Jonathan lhe faz um curativo.

Bruna retira com calma o mapa da parede e põe em cima da mesa de centro da sala.

- Aqui diz como chegamos na central da Livit – Diz Allan.

- Mas o que é isso pintado de rosa? – Pergunta Bruna.

- Merda! – Diz Allan.

- Merda? Por disse isso? Coisa boa não é! – Diz Bruna.

- É um zoológico – Responde Allan, pondo a mão na testa.

- Um zoológico?... Vamos ter que passar por dentro de um zoológico? – Pergunta Bruna, sem acreditar.

- É o único jeito – Diz Allan.

- Não vamos conseguir – Diz Bruna rapidamente – Com todos aqueles animais infectados, não tem como sairmos vivos de lá.

- Precisamos tentar, ou então ficamos aqui e morremos aos poucos – Diz Allan – Precisamos chegar logo até o antídoto para dar para Patrícia!

Bruna olha para o mapa e depois para Allan. Eles saem da casa, Bruna esta segurando o mapa em sua mão, ao chegarem Narayani logo pergunta.

- Conseguiram alguma coisa?

- Precisamos contar uma coisa para vocês... – Diz Bruna.

- O que houve? – Pergunta Felipe, ansioso.

- Quero deixar claro que ninguém será forçado a nada... Para chegarmos na Livit Corporation precisamos passar por um... – Diz Bruna.

- Zoológico – Completa Narayani.

- Você sabia? – Pergunta Ana, com raiva – Quando acha que íamos descobrir?

- Não adianta bancar a durona agora, você quer ou não chegar na Livit e pega o antídoto? – Pergunta Narayani.

- Existe mais alguma coisa que precisamos saber? – Pergunta Patrícia.

- Não – Responde Narayani.

- É difícil acreditar em você, cada hora tem uma surpresa diferente – Diz Rafael.

- Não vamos brigar agora, temos que continuar – Diz Bruna.

Eles continuam a caminhar. Gabriella chega na cidade abandonada, ela olha para os 3 vampiros caídos no chão, Gabriella levanta seu olhar para frente encarando o vazio, em seguida corre seguindo o cheiro de Bruna e dos outros.

De tarde, eles chegam ao portão do zoológico, Felipe tenta abrir o cadeado, porém não conseguiu, Bruna o empurra levemente para o lado e saca sua submetralhadora, ela mira na corrente e atira até quebrá-la, em seguida chuta o portão abrindo as portas, Bruna guarda a submetralhadora.

- Tome cuidado! – Diz Felipe.

- Eu sei me cuidar sozinha – Diz Bruna.

Todos sacam as armas, passando pelo portão havia uma enorme trilha até que cheguem no zoológico, Bianca olha para o chão e observa as marcas de sangue, assustada ela continua a caminhar.

- Precisamos mesmo entrar nisso? – Pergunta Bianca.

- Não temos outro jeito – Responde Bruna.

Ao chegarem no outro portão, Bruna o empurra, rapidamente todos apontam as armas, Bruna observas as jaulas abertas e sujas de sangue, ela se vira.

- Vamos nos separar, quem chegar primeiro no lado é só gritar – Diz Bruna – Afinal, esta tudo tão silencioso!

Eles separam-se, Felipe junta a Bruna, os dois com lanternas e suas armas caminham alertas pelos corredores, Felipe se aproxima de uma jaula e lê a placa do nome do animal.

- Ei... Meu amor, olha isso!

Bruna se aproxima.

- Leopardos! – Diz Bruna, ao ler.

- Que ótimo! – Diz Felipe – Onde será que estão todos os animais?

- Não sei, mas fique alerta a qualquer coisa – Diz Bruna, se virando.

- Quero dizer, eles ainda estão aqui, o portão estava trancado – Diz Felipe.

- É melhor continuarmos antes que vejamos alguns deles – Diz Bruna.

Eles caminham um pouco mais rápido. Ana passa pela ala dos repteis, ela observa as cobras infectadas dentro do vidro,  levando seu olhar para a direita ela observa um lago sem os jacarés, Ana se afasta de costas, no centro do corredor ela se vira e encara o vazio que os perseguia naquela escuridão.

Patrícia e Jonathan caminham pelas alas dos macacos, gorilas, entre outros.

- Onde estão todos? – Pergunta Patrícia.

- Provavelmente atrás de comida – Responde Jonathan, sem parar de andar.

- Nos somos as comidas – Diz Patrícia.

Narayani esta sozinha andando pelo correr até que observa um vampiro comendo as tripas de uma girafa, sem que ele a perceba, Narayani continua a caminhar, ela avista uma porta e corre até ela, ao puxar para abri-la, descobre que estava emperrada, então com mais força ela a abre, ela apenas um pequeno quadrado com uma escada pregada na parede, Narayani a sobe, com o local completamente escuro ela liga sua lanterna.

- Sabe como sair daqui? – Pergunta Allan, caminhando ao lado de Bianca.

- Eu na queria nem estar aqui – Diz Bianca.

Eles passam por uma ponte, onde no rio abaixo haviam corpos de pessoas e animais.

- É melhor vê-los assim – Diz Bianca, olhando para baixo.

- Eu que o diga! – Diz Allan.

Gabriella chega correndo ao portão do zoológico, ela da um sorriso e caminha pela trilha.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Contamination - o Vírus se Espalha" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.