Contamination - o Vírus se Espalha escrita por Fenix


Capítulo 2
O reencontro




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Bruna vaga pelas ruas de Angel City a procura de algum humano, apenas vestida com o roupão do hospital, ela um pouco assustada continua a caminhar, passando pelos carros e prédios destruídos, jornais espalhados pelo chão, lojas arrombadas, uma terrível cena de tensão a perseguia por onde quer que fosse.

Bruna encontra uma loja de roupas e armas de fogo, ela retira o roupão do hospital e veste uma calça preta rasgada, bota de couro com salto, um macacão decotado bege e uma jaqueta de couro preto, de repente Bruna cai no chão.

- AAAHHH – Grita Bruna, se debatendo.

Seus olhos ficam completamente vermelhos, era dor demais para uma só pessoa, até que passa, seus olhos voltam ao normal e Bruna consegue se levantar, ofegante ela pega suas armas e sai da loja.

Livit Corporation, laboratório central, Hélio esta sentado na cadeira olhando a mutação genética de Bruna quando um cientista chega próximo a ele e põe a mão em seu ombro.

- Senhor, ela esta aqui!

Hélio se vira e observa Gabriella de cabeça baixa próxima a porta, Hélio se levanta com um sorriso no rosto, ele se aproxima e levanta seu rosto com os dedos de sua mão.

- Você esta se sentindo bem? – Pergunta Hélio.

- Por não sentiria? – Responde Gabriella, sem olhar para ele.

- Venha comigo, precisamos fazer uns testes – Diz Hélio, envolvendo seu braço no ombro de Gabriella e a leva para outra sala.

No galpão, Ana caminha séria até Narayani.

- O que pensa que esta fazendo? – Pergunta Ana.

- Como assim? – Pergunta Narayani, sem entender.

- Sair agora? Olha eu sei que você é novata nessa coisa toda, mas não é bem assim a maneira certa de agir – Diz Ana.

- E por acaso você sabe a maneira certa de agir? Nossa pelo o que eu sei você escapou de Foster City graças a sua amiga – Diz Narayani.

- Pelo menos eu sobrevivi, se você sair vai morrer – Diz Ana.

- Não banque a durona, sabe que devemos ir antes que o vírus se espalhe – Diz Narayani.

- Eu sei... Mas não vamos sair agora – Diz Ana – Quando estava vindo para cá não avistei nenhum deles.

- Talvez seja um bom sinal – Diz Narayani.

- Ou um mau... Eles não estão tão idiotas quanto antes – Diz Ana – Tem que ser esperto para não morrer!

Elas se confrontam, Felipe rapidamente entra no meio e separa o início de uma briga.

- Chega, parou... Chega – Diz Felipe, com os braços esticados separando-as – Não precisamos brigar, já basta o problema que temos com os vampiros, não precisamos de mais!

Bruna caminha pela rua e avista um posto de gasolina, ao se aproximar nota duas motos encostadas na parede, Bruna para de andar, ela olha para trás e encara a escuridão. De repente um vampiro pula do teto da loja em sua direção, Bruna rapidamente saca sua pistola e atira no centro de seu peito, o vampiro já cai morto no chão, mais dois saem de dentro do banheiro, Bruna corre em suas direções, atira em um e chuta o rosto do outro, ao cair no chão ela atira em seu peito.

Assim que se aproxima das motos avista uma delas com a chave na ignição, ela pega um capacete negro que havia na garupa, ao por ela sobe na moto e a liga, dando a partida ela segue em direção ao norte.

No galpão, Ana e Narayani ainda discutindo, eles ouvem uns passos.

- Shhhh – Diz Felipe.

- O que? – Diz Ana.

- Shhhh, escuta – Diz Felipe.

Eles escutam os passos vindos do teto, todos olham para cima, Felipe e Ana sacam suas armas.

- Mas que merda é essa? – Pergunta Narayani.

- Bem, você queria sair daqui, essa pode ser uma possibilidade agora – Diz Ana.

- Sacam as armas – Alerta Felipe.

De repente os passos param, o silencio predomina por alguns instantes, logo os vampiros invadem o galpão pela porta da frente e outros que estavam no teto dão socos para poderem entrar. Todos começam a atirar, Ana atira certeiro no peito de todos que avistava, Felipe da um salto mortal para trás e atira no vampiro que havia ficado em sua frente. Narayani corre em direção a parede e anda sobre ela, até que pula para trás e chuta o vampiro na sua frente, rapidamente ela saca a arma e atira em seu peito, ao se virar um vampiro pula em cima de si.

- Seu desgraçado! – Diz Narayani.

Ela o joga para o lado e atira várias vezes em seu peito, Felipe segura o braço de Narayani e a puxa para trás, no entanto o vampiro que estava ao seu lado passa direto.

- Obrigada – Agradece Narayani.

- Fica atenta – Diz Felipe.

Ele encara o vampiro e atira. Ana da um salto e chuta a caro do vampiro que corria em sua direção, ao cair ela atira em seu peito, Ana corre até Felipe.

- São muitos – Diz Ana, sem parar de atirar.

- Eu sei, precisamos sair daqui – Diz Felipe.

Bruna correndo com a moto começa a ver o teto do que parecia ser um galpão abandonado, chegando mais perto ela avista um enorme grupo de vampiros indo em direção a ele, ela saca a arma com uma das mãos e atira no maior número de vampiros o possível, abrindo caminho até que chegue no portão principal da entrada do galpão.

 Patrícia da uma estrela no chão e em seguida um salto, depois chuta o vampiro mais próximo, ao se virar um vampiro lhe da um soco, Patrícia cai no chão, ela põe a mão no nariz e observa o sangue que escorria, ela lhe da uma banda e atira em seu peito.

- Vai pro inferno!

Ela se vira batendo com a arma no rosto do vampiro que logo ia mordê-la por trás, quando ele cai, Patrícia atira, ela se vira e avista Jonathan com problemas, então corre até ele atirando em um número máximo de vampiros que corriam em sua direção.

Felipe continua a atirar até que sua munição acaba, ele põe a mão na cintura para pegar mas, porém já havia gastado todas, um grupo de vampiros correm em sua direção, Felipe sobe para um lugar mais alto e dali joga sua arma, ela olha para o chão e avista um pedaço de ferro com uma ponta saliente, Felipe logo o pega, em seguida da um salto caindo em pé no chão, ele se vira e enfia o ferro no centro do peito dos vampiros que tentavam lhe atacar.

Por cima dos sons da luta, ouvi-se um grande barulho, então as portas do galpão se abrem e uma pessoa de capacete entra a toda velocidade numa moto, ela faz uma virada brusca e pula da moto, aproveitando que todos ficaram paralisados com sua entrada, ela saca sua submetralhadora da parte de trás do seu coldre e atira no maior número de vampiros em sua volta. Em seguida todos voltam a luta, Ana sem parar de lutar observa aquela misteriosa pessoa que aniquilava todos os vampiros que se aproximavam. Um vampiro segura o ferro que Felipe havia segurado, ele retira de sua mão e o ataca, Felipe segurava seu pescoço para que ele não o mordesse, aquela pessoa ainda de capacete o avista e atira no vampiro que estava em cima de si.

Felipe olha para o lado um pouco assustado, logo se levanta e volta a luta, com o número de vampiros diminuindo todos lutavam muito bem, Jonathan com suas espadas cortava a cabeça de todos os vampiros que se aproximavam, Bianca escondida no banheiro tranca a porta e fica rezando. Narayani continua a atirar nos vampiros e andando para trás, até que de repente cai no chão, ela se vira e estica a mão para pegar sua arma, um vampiro segura seu pé e lhe puxa, mais dois correm em sua direção. A pessoa de capacete corre rapidamente até eles e retira de coldre uma espada, logo corta a cabeça do que estava em cima de Narayani e ao se virar corta dos outros dois vampiros. Restando apenas mais um vampiro, aquela pessoa lança a espada na direção dele, acertando bem no centro do peito.

Todos abismados com tanto talento, ficam observando aquela misteriosa pessoa, até que retira o capacete revelando-se.

- Bruna? – Diz Felipe, surpreso – Bruna!

Ele corre e a abraça.

- Meu amor que saudades... Achei que estivesse morta – Diz Felipe.

Ele se afasta.

- Eu... Eu to bem, pode acreditar – Diz Bruna.

- Fique longe dela – Ouvem o som da voz de Ana.

Ela aparece entre a roda que havia formado.

- Ela esta infectada – Anuncia Ana, seriamente.

- O que? Infectada? Não pode ser... – Diz Felipe.

- É verdade – Completa Bruna.

Felipe se vira assustado.

- Mas de alguma forma, eu consigo controlar isso – Diz Bruna.

- Quando você pretendia contar pra gente? – Diz Ana.

- Quando estivesse pronta – Responde Bruna.

- Quem você pensa que é? – Pergunta Narayani.

- Uma pessoa que sabe usar uma arma melhor do que você – Responde Bruna.

Bianca sai do banheiro, ela corre direção a eles, Bruna vira de repente e aponta sua arma para Bianca.

- O que você esta fazendo? – Pergunta Patrícia.

- NÃO – Grita Jonathan.

Bianca se agacha e a bala da arma de Bruna acerta bem no centro do peito do vampiro que estava atrás de Bianca, Bruna gira a submetralhadora no dedo e depois a guarda.

- Se você diz que esta tudo bem, é porque esta tudo bem – Diz Felipe.

- Precisamos sair daqui – Diz Bruna – Achar um lugar mais seguro!

- Precisamos chegar na central da Livit – Diz Narayani.

- Por quê? – Pergunta Bruna.

- Eles vão abri-la e solta o vírus que tem lá dentro, você sabe o vírus Lion – Diz Narayani.

- Como você sabe de todas essas coisas? – Pergunta Bruna.

- Eu sou oficial da S.W.A.T, antes de tudo acontecer aqui em Angel City, eu procurei saber de tudo, então entrei em um dos computadores da S.W.A.T e baixei tudo dos computadores da Livit – Responde Narayani.

- Sabe como chegar na central? – Pergunta Bruna.

- Eu tenho um mapa – Diz Ana.

Eles ouvem mais passos.

- Precisamos ir agora – Diz Bruna.

Eles saem correndo.

Livit Corporation, laboratório central, Hélio esta dentro de uma sala sozinho com Gabriella, ele põe um pedaço de titânio em cima da mesa.

- Para que isso? – Pergunta Gabriella.

- Quero que dobre esse pedaço de titânio – Manda Hélio.

- Posso saber para que? – Pergunta Gabriella.

- Não, agora faço o que mandei – Responde Hélio.

- Você não manda em mim – Diz Gabriella.

- Eu mando... Eu salvei sua vida – Diz Hélio.

Gabriella abaixa a cabeça.

- Agora dobre! – Ordena Hélio.

Gabriella irada segura o pedaço de titânio, ao segurar já amassa com sua mão, ela o sobra facilmente, Hélio da um sorriso e se levanta quando ia sair da sala Gabriella o chama, Hélio se vira.

- Estou com fome – Diz Gabriella.

- Tudo bem, eu mandarei levar algo para você!

Hélio sai da sala, Gabriella segurando o pedaço de titânio abre os braços partindo-o ao meio de tanta raiva que sentia.

Hélio entra na sala onde tem vários cientistas.

- Por que ela faz tantas perguntas? – Ele pergunta.

- Não sei senhor, não conseguimos controlá-la como era com o Chico! – Diz o cientista Rey.

- Esta querendo dizer que ela tem vontade própria? – Pergunta Hélio – Você não perde o erro que cometeu?

- Mas senhor... E o projeto Bruna? Também não a controlamos – Diz Rey.

- Quero Gabriella Fernandes totalmente ao meu controle, se não você será o próximo jantar dela – Diz Hélio.

- Sim senhor – Responde Rey.

- Ótimo – Diz Hélio, em seguida sai da sala.


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