Eles caminhavam silenciosamente de baixo da capa de invisibilidade pelos corredores desertos e escuros de Hogwarts. Os unicos sons que se escutavam eram a respiração deles e os passos de Hermione, por causa de seu sapato. Eles foram andando de uma ponta até a outra do 7° andar até pararem enfrente a uma trapeçaria.

Harry deu um passo a frente, saindo da capa, e fechou os olhos pensando em tres vezes no que queria. Quero um lugar para esconder coisas... Quero um lugar para esconder coisas… Quero um lugar para esconder coisas… Logo em seguida uma porta grande e de madeira apareceu. Assim que apareceu ele entraram e tiraram a capa, e Harry guardou-a cuidadosamente em seu bolso.

Seu interior era grande, parecia infinito, tinha muita tralha. Tinha passarinho, o Armario Sumidouro, cadernos, gaiolas, cadeiras, mesas, bolas de cristal, cordoes, e muitas outras coisas. Eles começaram a andar. Longos eram os caminhos. Até que acharam o Armario Sumidouro do jeito que estava antes que Draco mechesse nele, quebrado e coberto. Ao lado dele estava um busto de barro e no topo da cabeça do busto estava ele. O Diadema de Ravenclaw. A primeira Horcrux a ser destruida.

Harry com muito cuidado, pegou o Diadema e o botou dentro do bolso do uniforme, que ele ainda estava vestindo, e foram em silencio até a porta.

Quando sairam, logo se viraram. Harry novamente desejou. Quero uma sala que tenha veneno de basilisco… Quero uma sala que tenha veneno de basilisco… Quero uma senha que tenha veneno de basilisco… Imediatamente a mesma porta se apresentou. E mais uma vez ele entraram em silencio na sala.

A sala dessa vez por dentro ainda permanecia grande, mas essa era mais escura, parecia feita de pedra. Ela estava cheia de coisas diferenciadas. Tinha salamandra, cabelos que pelo parecia era de viela, pelo de acromantula, e muito mais coisas estranhas. Parecia que era uma sala com ingredientes para poções. E no centro, iluminado por uma luz que vinha do teto, estava um caldeirao cheio de veneno de basilisco, e uma concha para pega-lo.

Encontraram alguns frascos em cima de uma mesa antiga de professor que tinha lá no fundo. Hermione pegos alguns frascos, exatamento sete frascos, e com ajuda dos outros, os levou para perto do caldeirao. Ela pegou a concha e mergulhou dentro do caldeirao o mechendo. Depois de alguns segundos, ela tirou a concha e o conteudo que estava retido nele foi posto cuidadozamente em um dos frascos, e depois em outro, até completar os sete. Ainda em silencio, quando terminaram, sairam.

Chegando lá fora, mais uma vez Harry desejou. Quero uma sala onde ninguem possa entrar e só possa sair quando a Horcrux for destruida… Quero uma sala onde ninguem possa entra e só posso sair quando a Horcrux for destruida… Quero uma sala onde ninguem possa entrar e só possa sair quando a Horcrux for destruida… E pela terceira vez naquela noite, a porta materializou-se enfrente a eles.

Agora a sala parecia ter um tamanho infinito, não era nem totalmente escura e nem totalmente clara. Nela não havia nada, somente a mesma cor nas paredes. Se é que eram paredes.

Então depois de analisarem a sala, eles botaram a Horcruxes no chao, e quando Rony foi jogar o veneno, Gina o interrompeu.

- Maninho pode me deixar ter a honra de acabar com uma das Horcruxes? – perguntou ela com carinha de pidona.

- Não sei não Gina... – respondeu ele incerto

- Por favoooooorrr. – pediu ela mais uma vez aumentando sua carinha pidona. Ninguem resistia a aquela carinha, e Gina sabia bem diss,o por isso que estava a usando.

- Só dessa vez. – falou Rony derrotado. Ele entregou o frasco de veneno a Gina e se afastou.

- Ok.

Gina se preparou e jogou o veneno. Mas ao contrario do que antes. Antes do veneno chegar no Diadema, ele simplesmente desapareceu... Evaporou. Ai, subiu tipo uma poeira negra. Essa poeira negra começou a tomar formas. A primeira foi a de uma caveira que uma cobra saia de sua boca, a segunda foi a de um rosto ofidio, esse era um rosto inconfundivel. Era Voldemort. Mas ai a figura começou a tomar mais uma forma.

Essa nova forma era a de uma garota e um garoto. O garoto ficou claro que era Harry, a garota ainda estava tomando forma. Essa era o rosto de Fleur. Ai as sombras começaram a falar. E foram se aproximando

- Pra que alguem vai quer uma menina chata, que só pensa nela mesma e não ve os motivos daquilo ser feito? – falou o ``Harry´´

- É isso mesmo. Naqueles mares de ruivos. Quem vai querer uma ruiva chata e sardenta? – perguntou a ``Fleur´´. – O Harry preferiu ficar comigo e não com voce. – envenenou a garota.

- É mesmo. Ninguem vai querer a menininha sardenta. E aquele que ela ama, não gosta dela. – envenenou o ``Harry´´. Logo depois beijou Fleur. Era a mesma cena que Rony viu na caça as Horcruxes. Só que em vez de ser a Hermione era a Fleur.

- Gina! – gritou o verdadeiro Harry. – Gina, me ouça. – pediu. – Pegue os frasco de veneno que cairam e tenta  jogar na Horcrux, Gina. – pediu mais uma vez. Mas Gina estava chorando, silenciosamente. Esse era um de seus medos. Que Harry não a quisesse mais, afinal ele pode ter todas as meninas que quiser. Até naquele tempo. – Vai Gina. Não acredite neles. Acredite em mim. – suplicou ele, estava quase chorando. – Eu te amo Gina! Acredite em mim, por favor. – gritou ele. Harry estava imaginando qual seria um dos medos de Gina, e estava claro que estava-a afentando demais.

Gina desceu seus olhos daquela imagem dolorosa, e encontrou os frascos caidos no chao perto de onde Harry estava caido. Foi até lá com uma expressao falsamente raivosa e ainda manchada pelas lagrimas. Parecia que ela ia bater em Harry, mas quando chegou perto dele simplesmente abaixou e pegou um dos frascos e o escondeu em sua roupa, e e se encaminhou ao lugar onde estava.

Mas no meio do caminho ela se virou e mirou no Diadema. E jogou o veneno. A cena parecia que estava em camera lenta. Gina jogando, a Horcrux novamente sentindo perigo (quando ela acabou com o veneno foi porque ela presentiu perigo), mas dessa vez ela não pode evitar. O veneno ia rapidamente em sua direção. A Horcrux começou a gritar, o veneno a tinha atingido.

Como não tinha mais nada naquela sala, teve apenas um pequeno terremoto. Foi rapido.

Os outros se levantaram, e Gina imediatamente correu até Harry o abraçando. E novamente soltou as lagrimas. Hermione levantava e ia em direção aos frascos que continuavam caidos no chao.

- Calma meu amor. Eu te amo e nunca vou te trocar por ninguem. Nunca. – sussurrava Harry no ouvido de Gina, e coisas do tipo.

Aos poucos Gina foi se acalmando. Quando isso aconteceu, eles sairam deixando o Diadema lá dentro. Mais uma vez perdido.

Harry e Gina iam pro corredor abraçados no meio da capa com Hermione na esquerda da capa e Rony na direita. Gina segurava Harry como se ele fosse sair correndo e ela nunca mais iria ve-lo. Os quatro em silencio, e novamente os passos ecoando nos corredores escuros de Hogwarts.

Rapidamente eles chegaram no quadro da Mulher Gorda. A Mulher Gorda estava encontada em uma cadeira no fundo do jardin, da pintura, dormindo as vezes ela resmungava e soltava um bufo. Rony saiu debaixo da capa, acordou a Mulher Gorda e falou a senha, e ela, resmungante deu passagem aos quatro jovens.

- Huft! Eles não deveriam estar aqui fora a essa hora. E agora me acordam pra isso. Huft! Deveriam ter mais respeito… - isso foi o que ouviram antes de Harry e Gina se despedirem com um beijo e Rony e Hermione com um simples ´Boa noite`.

Naquela noite eles dormiriam um pouco mais tranquilos. Uma Horcrux a menos.