Inverno Lunar - 1 Temporada escrita por Eos-Sama


Capítulo 16
Um Novo Homem




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O que parecia ser impossível de se imaginar, acontece diante de Holie e Miyuki. Kaito se levanta, e a ferida que tinha na cabeça, foi regenerada. Kaito estava envolto de uma luz de cor azul celeste e logo ela se extinguia.

- É... É você mesmo... Kaito-san...? – Perguntou Holie, apesar de estar assustada, estava desconfiada.

- Claro que sou eu, Holie-san... – Respondeu Kaito, olhando para os lados.

- Mas... Como conseguiu se curar, Kaito-kun? – Perguntou Miyuki.

- Eu não sei... Só sei que... Me senti normal e... Apenas acordei e então me

levantei... – Respondeu Kaito, logo, virava para observar Holie e Miyuki.

Holie segurou a mão de Miyuki e a levou para fora da casa.

- Pode ser uma armadilha... Melhor não baixarmos a guarda... – Comentou Holie em voz baixa, enquanto olhava para Miyuki.

- É... Talvez... Vamos falar com o Gakupo-san sobre isso... – Disse Miyuki, logo, sumindo do local através de um teleporte.

Holie fez a mesma coisa. Kaito saiu logo em seguida mas não viu mais ninguém ali, e então ele foi embora para casa.

Mais tarde em um outro lugar da cidade...

- Eu tô te falando cara, Miki ainda pode estar viva, ou funcionando, pelo menos... – Dizia Mikuo, enquanto comia um hambúrguer.

- Pode ser, mas... Mesmo assim, por que ela ainda não deu as caras? – Perguntou Blayzer, enquanto olhava em seu laptop.

- Ah sei lá... Talvez esteje se escondendo de algo ou, precisando de ajuda... – Comentou Mikuo, enquanto fazia algumas anotações em um caderno.

Mais tarde, Luka chegou ao encontro deles e sentou em uma cadeira vaga. A mesma chama o atendente, acenando com as mãos.

- E então rapazes, descobriram onde a Miki pode estar agora? – Perguntou Luka, enquanto olhava para eles.

- Acho que sim, só precisamos ter certeza. – Respondeu Mikuo, enquanto pegava um copo de refrigerante e dava um gole.

O atendente chega a mesa.

- O que vai pedir, senhorita? – Perguntou o atendente.

- Quero um milk-shake de morango e uma porção de waffles

de morango. – Respondeu Luka, fazendo o pedido.

O atendente anotou o pedido e foi para dentro da lanchonete.

- O que quer dizer com “acho que sim”, Mikuo-kun? – Perguntou Luka enquanto olhava a agenda de seu celular.

- Há muitas possibilidades, Luka-san, ela pode estar em qualquer lugar desta cidade, como pode nem se quer existir mais. – Respondeu Mikuo, enquanto guardava suas coisas em uma mochila.

O atendente chega com o pedido de Luka, logo colocava o prato sobre a mesa. Luka pegou um waffle e comeu tranquilamente.

- Precisamos encontra-lá de qualquer maneira, rapazes. – Comentou Luka, enquanto ficou olhando sem direção.

Mikuo e Blayzer trocaram olhares por um breve momento, e então ficaram pensativos. Após alguns segundos de silêncio, o mesmo era quebrado por um som de um carro que passava em alta velocidade pela rua, seguido de quatro viaturas da polícia.

- Tch... Amadores... Isso não é hora de correr por aqui... – Pensou Blayzer, expressando um sorriso malicioso.

- Aconteceu algo, Blayzer-san? – Perguntou Mikuo, olhando para ele.

- Ahh não foi nada não... Só estava vendo aquele cara que passou correndo por aqui... – Respondeu Blayzer, tentando mudar de assunto.

Enquanto isso...

- Aqui é a polícia, pare o veículo, ou vamos atirar! – Dizia o policial que falava através do rádio da viatura.

- Tentem me pegar, se puderem... – Comentou o motorista, que dirigia em alta velocidade.

Quem passava pela rua não acreditava no que via. Alguns garotos chegavam a tirar fotos daquele momento, apesar de verem aquela perseguição por apenas alguns segundos, eles pareciam estar torcendo para o fugitivo.

- Cara, você viu o carro que ele tava dirigindo? – Comentou um garoto.

- Vi, a polícia não vai ter chance, o cara tá com uma 458* mano... – Comentou outro garoto que estava ao lado.

Enquanto isso, a perseguição continuava, porém o fugitivo conseguiu despistar-se da polícia e entrou em uma rua de terra, quase imperceptível naquela área que era afastada do centro da cidade, a mesma rua era coberta e cheia de mata fechada. O motorista chega em uma cabana e para o veículo.

Em seguida, um homem saía bem vestido da cabana, trajava um terno de cor preto e seguia em direção ao carro. A porta do carro se abria e então, uma bela moça saía do carro. Tinha os cabelos longos e de cor castanhos claros, trajava um vestido de cor preto, que ficava bem colado em seu corpo.

- Demorou hein... Acha que meu carro é para ficar desfilando por aí é? – Perguntou o homem que se aproximou do carro.

- Tive que despistar os tiras, então me dê um crédito por isso... – Comentou a moça, logo indo em direção a cabana e entrando nela.

O homem pegou as chaves do carro e fechou a porta, logo em seguida, entrou na cabana e fechou a porta.

- Espero que não tenha se metido em encrenca, Akane-san... – Comentou o homem, logo indo pegar uma maleta de cor prateada.

- Está... tudo sobre controle, Shinzou-sama... Eles não

desconfiam de nada... – Comentou Akane, ao sentar em um sofá e se acomodou ali.

- Espero que sim... Tome, esta é sua parte... – Disse Shinzou, entregando a maleta para Akane – Agora vá, antes que a polícia comece a rondar por aqui...

Akane pegou a maleta e saiu da cabana, indo em direção aos fundos, onde ali ela trocou de roupa rapidamente, agora vestindo uma roupa típica da cidade, ficando mais parecida com uma camponesa. A mesma desceu uma escada até um rio próximo, onde pegou um barco e saiu dali.

- Ótimo, com isso eu posso comprar aquilo... – Comentou Akane, enquanto olhava a maleta.

Continua...


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Notas finais do capítulo

* - Ferrari 458 Italia. Mais informações, veja este link:

http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI84779-10142,00-FERRARI+REVELA+ITALIA.html



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