Let It Burn escrita por Gorski


Capítulo 44
Capítulo 40; Deathbat


Notas iniciais do capítulo

Demorei por causa da semana de provas. PRECISO DE AJUDA: Algumas pessoas falaram sobre o Rev e Lea, que não conseguiam imaginá-lo em uma fic 'hentai'. Bom, quando comecei a FIC originalmente a idéia era contar a história da banda, afincar mais no Avenged, e seguir a linha de vida do Jimmy. Acabei expandindo para a história de todos da banda, das músicas, da vida deles mesmo. E acho que a Leana e o Rev, realmente tiveram esse capítulo na vida deles. A FIC não é hentai, mas não vou poupar nenhum acontecimento da vida deles. O fato é, queria saber qual tipo vocês preferem, para que seja escrito o sexo (hihi) deles. Se acham que tem que atacar para um lado mais emocional, que no fim do capítulo deixe que cada um imagine como rolou OU SEJA NÃO HAVERIA DETALHES QUANTO AO ATO. Ou se deveria contar todo o ato, embora leve em consideração o emocional também, mas que vocês meio que 'VIAM' como aconteceu? POR FAVOR RESPONDAM ISSO ):



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[Da onde surgiu a idéia para o capítulo]

O logo oficial da banda é o Deathbat, uma caveira com asas. Foi originalmente criado por um amigo de escola dos integrantes, Micah Montague. Cam Rackam, outro amigo, também fez diversos tipos de Deathbats e algumas pinturas como o single da música Beast and the Harlot assim como Casey Howard que fez o design do logo para a Fall Tour com a banda Buckcherry em 2008, o Abraham Deathbat. C.Howard também fez os desenhos interiores do encarte do álbum Avenged Sevenfold de 2007. O símbolo aparece em diversos álbuns como Waking The Fallen e Avenged Sevenfold e em singles como Critical Acclaim e Bat Country. O Deathbat



; MATTHEW SHADOWS;

            Empurrei a porta com a perna e caminhei até a sala com os três pacotes de salgadinho preso nos dentes e um engradado de cerveja em uma das mãos e na outra eu levava um pacote de amendoins que sabia serem os preferidos de Cam.

- Mas ela é uma gostosa. – Ouço Cam dizer.

- Eu pegaria ela... – Responde Micah. – tipo, muito facilmente.

- De quem estão falando? – Pergunto.

- Da Leana Silver. – Dizem em uníssono. Em um ato impensado, ato cujo poderia ter sido feito por Jimmy com aquela cabeça rápida e impulsiva e não por mim que sempre penso antes de agir. Atiro o saco de amendoim na cabeça de Cam. Eu consigo acertá-lo e ele me xinga.

- Olha o respeito. – Falo irritado. – Leana é minha amiga, e namorada do meu melhor amigo.

- Isso não muda o fato de ela ser gostosa. – Cam devolve enquanto massageia a testa, onde o acertei.

- Mas muda o fato de eu expulsá-los ou não da minha casa. – Falo colocando o engradado de cerveja em cima da mesa de centro.

- Matt meu queridão, foi só um comentário. – Diz Micah inocentemente, arrancando uma das cervejas do arame que envolve as dez.

- Um comentário desnecessário. – Respondo controlando o tom de voz. – não tem nada a ver com vocês... É só que ter um pouco de respeito seria legal.

- Desculpa. – Cam levanta as mãos para o alto em gesto de paz. – vamos fazer o que? Além de beber e comer amendoim, eu quero dizer.

- Tenho uns DVDs do Metallica aqui. – Falo abrindo um sorriso. Brian realmente pira naqueles DVDs, certa vez pediu emprestado... Mas não emprestei. Eu e Jimmy fazíamos a mesma pegadinha de pegar emprestado e não devolver... Há anos atrás.

- Ah cara você não DVD pornô? – Pergunta Cam soltando um riso debochado.

- Cala a boca porra. – Respondo irritado, percebendo que a convivência com Jimmy vem deixando meu pavio cada vez mais curto. – quando você se tornou tão tarado?

            Micah ri alto.

- Ele sempre foi assim, só que antes era mais inibido. – Diz Micah ainda rindo.

- Eu nunca fui inibido.

- Farei você voltar a ser rapidinho se não parar de falar putaria. – Falo enquanto ligo o DVD. Os dois riem.

- Matt sempre foi meio certinho. – Replica Micah. – além do mais é engraçado esse seu jeitão.

- É engraçado. – Concorda Cam. – mas os outros caras são assim?

- Que caras? – Pergunto fingindo não ter entendido. Eu meio que tenho fugido do assunto Avenged, ultimamente.

- Da banda, mané. – Diz Micah.

- Eles são piores do que vocês, quase. – Digo abrindo um sorriso de canto e colocando play no DVD.

- Queria tanto ter uma banda. – Cam diz e suspira. Eu por muito tempo dizia aquilo e às vezes chegava a conclusão de que eu não acharia uma banda por que talvez não fosse o que eu tinha que fazer da vida. Mas agora, mesmo depois do show desastroso, com aqueles caras eu sentia que nasci para aquilo.

- Bon Jovi? – Pergunto a mim mesmo quando aparece o inicializador do DVD.

- Caralho deixa aí, eu adoro. – Diz Micah euforico.

- Deve ser da minha mãe. – Falo estranhamente constrangido, mas rindo do meu próprio embaraço. – vamos jogar cartas.

            Eles não dizem nada, mas pelo semblante que fazem sei que não querem. Pego o baralho na primeira gaveta do armário enquanto toca Bon Jovi e os dois cantam. Empurramos a mesa de centro e nos sentamos em um circulo. Distribuo as cartas e começamos a jogar 21.

            Passou-se três canções ao vivo do Bon Jovi.

            Micah abaixou as cartas, e respirou fundo.

- Odeio jogar baralho. – Disse irritado. – porra Matthew, não podemos fazer algo mais divertido? Conversar sobre o Avenged.

            Micah era legal, eu adorava ele. Mas não queria conversar sobre a banda... O único motivo pelo qual chamei Micah e Cam para passarem à tarde comigo ao invés de Zacky, Brian e Jimmy, era não ter que me preocupar tanto com o Avenged. Eu não me sentia a vontade para falar sobre o assunto desde o show que fizemos, mesmo tendo se passado uma semana daquele dia.

- Cara, eu quero jogar baralho. – Falei de volta. – fazer algo normal.

- Tocar e cantar é normal. – Dispara Micah com os cabelos ruivos caindo nos olhos. – ter uma banda é tão foda.

- Eu quero fumar. – Cam diz de repente e se levanta.

            Micah puxa a agenda telefônica do lado do sofá e a caneta que estava pousada em cima. Sem falar nada começa a rabiscar a primeira folha. Cam acendeu um cigarro do lado de fora de casa, e como as janelas da sala estão abertas, consigo sentir o cheiro.

            O nervosismo me faz querer fumar também. Mas fico quieto, procurando controlar minha ansiedade antes que me torne um viciado, fumante, com os dentes tortos e um câncer nos pulmões.

- Vou fazer um logotipo para a sua banda. – Diz Micah rapidamente. E percebo que agora, após conseguir enfim a minha banda será difícil não falar sobre.

            Micah é assim impulsivo, e ninguém consegue pará-lo.

            Então acabo cedendo, soltando a respiração pesada e me sentando ao seu lado no sofá. A lareira está acesa como estivera no dia em que juntei os caras da banda pela primeira vez, e no momento em que penso isso, sinto saudade deles.

- Tipo assim, fica legal? – Ele virou para mim a agenda telefônica. Havia desenhado uma cobra com presas afiadas.

- Uma cobra? – Pergunto mordendo o lábio inferior. – o que isso significaria?

- Não tem significado. – Ele começa a rir.

- Quero algo que tenha. – Digo me curvando para ver direito o desenho e notar que seus traços ficaram fortes no olho do réptil, fazendo-os parecer negros e brilhantes.

- Qual significado, por exemplo? – Pergunta ele de volta, preparando a caneta para desenhar outra coisa no canto inferior da página.

- Não sei. Algo que mostre que nossa música é algo que quebre tabus. Que independente do que você tem por dentro, queremos que essa música chegue até você. – Digo enquanto penso. – Até sua alma, por que amamos estilos diferentes de musica, encontramos a beleza em lugares diferentes, mas por dentro ainda somos todos iguais.

            Ele já estava desenhando, então vira o novo retrato para mim.

            Uma cabeça de caveira meio de perfil, com uma língua de cobra saindo por entre os dentes sujos.

- Uma caveira? – Pergunto sentindo a ansiedade indo embora. – isso é tão clichê, Micah.

- Você quer mostrar que somos iguais por dentro, que por mais que a música seja de um estilo musical fixo, quer que essa música atravesse a alma da pessoa e atinja seu ponto. Caveira é clichê, mas todos somos iguais a partir dela. – Micah aponta o desenho enquanto fala. E ele desenha bem, até. – Depois da caveira, vem os músculos que podem ter em uma pessoa ou em outra não, depois a pele de cor diferente e enfim o restante que dificilmente é igual. A personalidade e tudo vai de pessoa a pessoa, mas a caveira dela não... Ela morre, e a caveira será igual. De branco, negro, ruivo ou loiro.

            Fico boquiaberto com a percepção dele.

- Incrível... – Falo abrindo um sorriso eufórico. – mas qual é a da língua de cobra?

- É só um atrativo Matt, só a caveira não fica tão simbólico. – Responde ele enquanto retoca a língua bifurcada. – além do mais a cobra é um bicho. Quando está sendo ameaçado abre a boca em sinal de ferocidade. Mostrar que vocês estão prontos para envenenar o mundo.

- Não acho legal o lance da cobra. A idéia central de envenenar o mundo é bom, mas desenhar a língua não faz sentido. – Respondo.

- Então me fale mais sobre o sentido da banda. – Diz ele parecendo contente em falar no Avenged. – vamos mudar isso.

- Queremos expandir a música, sem limites, sem fronteiras. – Falo. – quebrar as barreiras, voar pelo mundo feito morcegos insanos. Sabe? Vivemos na escuridão, parecemos ruins, mas de certo modo somos inofensivos. Nossa música é a coisa mais obscura que vamos passar.

- Morcegos insanos. – Diz Micah enquanto dá risada. Ele vira a página.

            Cam abre a porta e entra na sala.

- O que estão fazendo? – Ele quer saber.

- Um logotipo para o Avenged. – Diz Micah virando a agenda telefônica para mim.

            O mesmo modelo de caveira, de perfil, com asas e orelhas de morcego.

- Ficou ridículo. – Diz Cam sentando-se de frente para nós. Fazendo-nos rir. – sério essa orelha trouxe um quê homossexual para a banda.

- Tira as orelhas. – Falo. Micah as risca.

- E a caveira de perfil traz a mensagem subliminar de que vocês não são capazes de encarar algo de frente. – Diz Cam rapidamente. – ela deveria estar reta, tem que parecer desafiador.

            Micah já está desenhando a caveira de frente. Agora desenhava as asas de morcego um pouco maiores com traços rígidos fazendo-as parecer ameaçadoras.

- Faça a caveira com a boca levemente aberta. – Falo. – como se ela estivesse dando um bote. Pronta para envenenar o mundo.

            Os dois riem, e Micah refaz o desenho. Ao encarar aquela caveira de boca aberta, com asas de morcego é como se o símbolo tivesse feito exatamente para nós. E foi mesmo.

            Indicava que nossa música atravessaria corpos e atacaria o ponto central de cada ser humano que era exatamente igual um dos outros. Indicava que como morcegos, iríamos voar o mundo parecendo monstros, mas que no fundo a única coisa que queríamos era nosso espaço. E, sobretudo, como uma cobra pronta para dar um bote...

            Nós... Os morcegos insanos da morte...

            Iríamos envenenar o mundo.


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Notas finais do capítulo

Estava lendo o Wikipedia quando me deparei com esse trecho do inicio. E meu cérebro rapidamente imaginou uma história para o deathbat, que está nesse capitulo, gostaram? (POR FAVOR RESPONDAM A PERGUNTA DA NOTA INICIAL)



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