Let It Burn escrita por Gorski


Capítulo 41
Capítulo 37; Leana Sullivan Silver


Notas iniciais do capítulo

Gente eu comecei a escrever esse capítulo e entrei em uma nostalgia louca KKKKK Meu Deus, tanta coisa aconteceu com os dois e eu mal me lembrava ): Aconselho a quem gosta dessa FIC, ler novamente. Sei que pode ser cansativo ou até chato, mas TENHO CERTEZA QUE VÃO ENCONTRAR DETALHES QUE PASSARAM DESPERCEBIDOS. É maravilhoso KKK Ah e agradeço as quem ainda lê, vocês são o máximo.
OBS:Bem, quanto ao espaçamento, tentei mecher mas não foi ):



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;JAMES "THE REV" SULLIVAN;

- Não Jimmy. – Ela briga segurando meus dedos. – espera secar, senão vai borrar.

- Porcaria. – Resmungo. Fico encarando seu rosto próximo do meu, e uma força me atrai para o seus lábios, então me inclino um pouco para poder beijá-la. Ela dá um passo para trás e faz que não com a cabeça.

- Eu disse não. Fique quieto antes que eu tenha de refazer a maquiagem. – Ela fala abanando meu rosto.

Reviro os olhos.

- Certo eu não posso nem te beijar. Posso urinar, ou isso também está restringido por causa da maquiagem? – Pergunto fazendo-a rir.

- Bobo. – Ela sorri. Sua expressão fica séria repentinamente. – o que a sua mãe tem?

- Algo a ver com pneumonia... Não sei direito. – Falo rapidamente. Ela beija minhas costas de forma carinhosa.

- Ela já foi ao médico? – Quer saber enquanto se vira e começa a guarda toda a maquiagem de cima da pia dentro de uma maleta.

- Sim. E está tomando remédio, se piorar ela vai ficar internada. – Respondo sem vontade. Sinto uma estranha sensação dentro do peito, que sobe pelos meus ombros e apertam minha garganta. Eu sentia isso, há muito tempo. E sei que estou sentindo vontade de chorar por que acabo de me lembrar que minha mãe está na cama.

Isso não deveria me afetar. Mas ela vive tanto para o trabalho que quase não tem tempo de adoecer. E isso não me conforta.

- Quero você feliz hoje. – Ela fecha a maleta e me puxa para si. – o Avenged Sevenfold vai entrar na área.

Aquilo me faz sorrir. Não um sorriso contido ou mínimo. Um grande sorriso, daqueles de mostrar os dentes. Avenged Sevenfold, as palavras unidas me arrancam sorrisos.

- O mundo precisa saber de nós. – Digo. Ela fica na ponta dos pés, puxando meus cabelos. Seus lábios próximos dos meus. Dou um passo pra trás, desconcertada ela pergunta:

- Que foi?

- Minha maquiagem não secou. – Brinco. Ela dá risada, mas me empurra na parede e me beija.

Beijar Leana é algo terno, lembranças inesquecíveis. Ela rodopia nos meus braços e me puxa para fora do banheiro. Através das roupas sinto o calor que emana do corpo dela como se fosse algo vindo de mim mesmo, sinto sua respiração e suas batidas cardíacas sobre minha pele. Sua mão desliza pelas minhas costas e ela desafivela meu cinto, o atira no chão e em seguida começa a tirar minha gravata.

- Não é justo. – Brinco, tirando o cinto da calça jeans dela. – você demorou horas para me vestir e já está me despindo.

Ela morde meu lábio inferior enquanto abro os botões da jaqueta jeans que ela usa no corpo. Ela usava aquela mesma roupa no dia em que a vi pela primeira vez; Quando ela me telefonou sem querer, coincidência do destino ou não a garota da voz bonita, prima de um ex melhor amigo, de sorriso escandaloso e sedutor... Quando a busquei para a festa no galpão naquele dia, mal poderia imaginar que um dia eu aceitaria ser apenas dela.

Quando nos juntamos na área vip para conversar e eu vi seu rosto reluzir nas luzes, seu sorriso brincalhão, seus olhos ficando vermelhos quando ela ficou bêbada. Leana, era a mesma de sempre. A mesma que cortou meu braço com o canivete, que dormiu na minha casa e que no dia seguinte estava vomitando.

A mesma que derrubou manteiga em mim, que tomamos banho de soda juntos antes do banho na piscina. Que roubou minha gravata, que me presenteou com o apelido Jimmy, que já era meu, mas foi mais meu ainda a partir do momento em que ela o pronunciara. Que me mostrou o dedo e que me perdoou pelo telefone aos sussurros. A que me deixou feito um palhaço com um Cookie e um Mocha branco na porta do colégio, a que ficou eufórica ao me atrair para a banda de Matthew, que riu de mim, que esteve comigo.

Ela estava lá também no dia em que minha avó me visitara, e minha mãe a chamara de garota de programa. Me fez prometer que seria um bom garoto com Matthew, e eu até ironizei que sentia que seriamos melhores amigos para sempre; Não estava errado quanto a isso.

Cada vez que eu fechava os olhos podia vê-la, senti-la... Leana sentada em frente a casa de Ronnie com o rosto inchado de chorar, aquele dia quebrei a janela dele. Ela esteve lá em uma das noitadas em que eu e Johnny bebemos juntos. Quase tive uma sincope nervosa em ter que explicar a ela que tinha Cardiomegalia, e ter que aguentar perguntas e respostas... E seu olhar indiferente e vigilante me propondo a tomar os remédios nos horários e nas quantias certas.

Ela esteve comigo no corredor, onde quase nos beijamos e onde pela primeira vez fraquejei em frente aos seus olhos. Desmaiei naquele dia, e ela furtou remédios...

Fingi não saber matemática e esperei que ela me ensinasse. Contei casos e casos. Me recordo do dia em que acordei em sua cama, após passar uma noite inteira contando sobre nossas vidas, cantei Warmness on the soul à ela aquele dia, e acordar com seu rosto em frente o meu foi quase a melhor coisa que havia me acontecido. Junto de tanta coisa boa, veio também Matthew Wendt. As piadas infames, o ardor e claro... O vídeo de Leana no Youtube. Foi uma das fases mais difíceis, ter que aceitar aquilo. Mas não foi impossível nem ao menos insuportável. Eu suportaria qualquer coisa por ela.

E lá estava ela. Ali com a mesma jaqueta jeans branca e camiseta vermelha do primeiro dia de tudo.

- Não vamos demorar muito aqui. – Ela rosna no meu ouvido, me fazendo rir. – e se tiver que te vestir novamente, que valha a pena.

- Ah, vai valer. – Eu sussurro atirando sua jaqueta no chão. Ela ainda está me beijando quando desabotoou sua calça jeans. Já vi Leana sem ela, mas no calor do momento me sinto arrepiado quando o jeans escorre por suas pernas e revelam a roupa intima preta que ela usava uma vez quando saiu do banho, em seu apartamento.

Segurando-me pela mão ela me puxa gentilmente para a cama, se deitando. Eu deito por cima dela tomando o devido cuidado em distribuir bem o meu peso sobre ela. Meus cabelos estão um pouco longos e quando me inclino para beijá-la, caem em seu rosto. Seus dedos sobem por meu rosto, e ela acaricia minhas bochechas enquanto me beija.

Uma de suas mãos tira a minha camisa, e seu dedo indicador desce pela minha coluna me trazendo um real arrepio de desejo e excitação. Nossas respirações estão se unindo ofegantes, quando deito do seu lado na cama e a puxo para cima de mim. Leana se senta sobre minhas pernas e abre o zíper da minha calça. Sinto os seus dedos frenéticos em minha pele, quando ela puxa a calça até os meus joelhos. Seu olhar no meu. Meu coração martelando até no fundo do ouvido.

- James! – Ouço meu pai gritar do andar debaixo. – visita para você!

Leana fica me encarando e sabemos que não podemos ir muito adiante agora. Aquilo me deixa frustrado e vejo que sua expressão muda também. Seguro sua mão que estava em minhas calças e a puxo para mim. Seu corpo cai em cima do meu desajeitadamente, mas dá tempo de eu beijá-la outra vez antes que ela salte de cama e coloque as calças novamente.

Não olho para o rosto dela enquanto fecho a calça e coloco a camiseta, não quero ver vestígios de que ela esteja irritada ou algo do tipo. Não facilitaria para mim. Também não gostei nenhum pouco da interrupção. De qualquer forma, o dia só acaba as meia noite. E para fazer tudo ser perfeito, como o show com a banda e Leana nos meus braços. Eu tinha tempo suficiente para isso.

Ela caminha veste a jaqueta jeans e coloca a gravata em volta do meu pescoço. Está arrumando o nó enquanto me olha. Não parece pouco esperançosa, afinal.

- James! – Ouço meu pai berrando.

- Já estou indo. – Grito de volta. Ela termina de arrumar o nó e me dá um selinho, em seguida diz algo que me faz entender por que escolhi Leana para ser minha namorada, e para viver ao meu lado mais do que qualquer pessoa que eu conheci na vida.

- Te amo James Sullivan. – Diz lentamente. Em qualquer horário do dia as palavras me trariam apenas um conforto. Mas no momento me trouxe não apenas o conforto familiar, mas também um calor que incendiou minha alma inteira.

- E eu também amo você Leana Silver. – Respondo com a maior sinceridade do mundo.

Beijo sua testa e caminho até a porta. Dou uma ajeitada no cabelo enquanto desço as escadas da frente e vejo Matt sentado no sofá.

- Olha o vocalista que vai arrebentar nesta noite. – Brinco. Ele se vira e me encara, um sorriso nasce em seus lábios.

- E o baterista que um dia o mundo vai clamar. – Responde se levantando para me cumprimentar. – ansioso, Gigante?

- Mais do que possa imaginar, e você Sombra? – Pergunto.

- Nunca estive tão ansioso em toda minha vida. – Responde ao mesmo tempo em que Leana desce as escadas atrás de nós.

- Oi Matt! – Ela sorri ao vê-lo. Matt a abraça. E depois me encara, com um olhar insinuante.

- O que foi? – Pergunto.

- Onde a Lea estava? – Pergunta-nos.

- No quarto do Jimmy. – Ela dá uma rodopiada. – olha só, eu maquiei ele. Não ficou lindo? Tão foda.

- Sim, até fiquei com inveja. – Matt brinca.

- Eu posso fazer em você também. – Ela diz com rapidez. Matt aceita e Leana vai buscar a maquiagem no andar de cima.

- Onde a Lea estava? – Pergunta novamente.

- No meu quarto, por que? – Pergunto ficando irritado.

- Você está corado. – Diz ele quase rindo. – e vou te contar, corando pra caralho. É quase impossível distinguir um vermelho atrás desse monte de pó e base na sua cara, Jimmy.

Aquilo me deixa intrigado. Envergonhado. E talvez, corado, outra vez.

- Não tem graça. – Digo quando ele começa a rir alto.

- É sério cara, corado. Você está corando outra vez. – Diz. Viro o rosto.

- Estavam se pegando. – Deduz ele.

- Se pegando não é bem minha palavra favorita. – Digo.

- E qual é? – Pergunta enquanto nos sentamos no sofá.

- Demonstrando o afeto e amor que sinto por ela. – Falo.

- Uau. – Ele começa a rir. – demonstração de afeto a amor, claro. E precisa fazer isso sem roupas?

- Cara não estávamos sem roupas. – Falo respirando fundo. – ainda não.

- Desculpe, se tivesse me avisado que ia rolar algo eu teria demora um pouco a chegar. – Ele me dá um soco brincalhão no ombro.

- Eu não sabia que ia rolar algo. – Falo estridente. – e vamos parar de falar sobre isso.

- Não tem motivo para se sentir acuado. – Ele sorri. – eu e a Val...

- Não. – Falo alto demais. – não quero saber da intimidade de vocês.

Nós dois rimos.

- Sério Jimmy, não tem nada demais falar sobre isso com os brothers. – Ele dá de ombros.

- Certo... – Falo apressadamente ao ver Lea descer as escadas. Ela pula em direção a Matt com a maleta debaixo do braço.

- Vamos começar o trabalho. – Ela diz começando a tirar os objetos de dentro da maleta. Me sento e fico o tempo todo observando suas ágeis mãos.

Quando terminamos, Matthew e Leana foram para a garagem me esperar. Falei que iria buscar a carteira, mas não era bem verdade... Subi até o segundo andar e abri a porta do quarto da Sra. Sullivan. Ela estava deitada, abraçando os joelhos feito uma criança com dor de barriga. Encarei-a de longe.

- Jimmy? – Chamou-me. Minhas pernas bambearam e meu coração acelerou diante da forma como ela me chamou. Ultimamente havia se tornado meu apelido mais comum, mas a dona dele não havia voltado a usá-lo desde que eu tinha cinco anos de idade. E aquilo me fez suar frio...

- Eu, mãe. – Falei entrando no quarto. Não a chamava de mãe a um bom tempo também, convenhamos. – precisa de algo?

- Sim, preciso. – Resmungou ela. – sente-se aqui.

Receoso andei até sua cama e me sentei. Ela estava pálida sobre a luz do sol poente, e parecia quase lívida. Mesmo assim ela repuxou os lábios em um sorrisinho pequeno.

- Preciso de um abraço. – Disse finalmente.

- O quê? – Perguntei sobressaltado. E senti medo novamente. Medo de a morte estar tão próxima a ponto de fazê-la querer me abraçar. – está com febre, mãe?

- Que palhaçada. Vai me negar um abraço? – Disse com ironia. Ajudei-a, a se sentar e abracei ela por poucos segundos. Ela parecia um pouco magra, vulnerável e quebrável em meus braços. Mas a abracei, com saudade daquele conforto materno. Leana sempre teve razão, eu sentia falta daquilo. – quero desejar boa sorte ao Aven... Avendis.

- Avenged. – Corrijo quase rindo.

- Isso. – Ela sorriu e voltou a se deitar. – se voltar tarde James Sullivan eu tiro sua mesada.

- Certo, sra. Sullivan. – Me levanto.

- Nada de drogas ou de mulheres nuas. – Ela reclama como sempre. Isso me faz rir. Caminho até a porta. – pare de gastar dinheiro com coisas insignificantes.

- Certo. Só com cigarro de menta. – Falo.

- E se derramar cerveja na minha cortina eu vou te mandar para um hospício. – Ela sorriu fragilizada quando fechei a porta.

Ela não era a única fragilizada ali. Eu também me sentia fragilizado. Respirei fundo e ao encostar a porta, recompus minha postura. Era hora de entrar em cena como disse Lea, mais cedo.

Avendis ou Avenged.

Tínhamos que mostras ao que viemos.

 

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Notas finais do capítulo

Quem quiser me seguir @SmoothPinkly ou me adicionem no MSN: Littlepieceof@hotmail.com, eu trabalho melhor sob pressão KKKK AAAH ALGUÉM ME MANDA UM GIF NOVO PRA FIC? MEU DEUS.



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