Let It Burn escrita por Gorski


Capítulo 25
Capítulo 24; Warmness On The Soul


Notas iniciais do capítulo

O capítulo que eles cantam juntos pela primeira vez foi de arrepiar ♥
Naty_Meendes; Não se preocupe você ainda vai aprender a dirigir e vomitar ao mesmo tempo KKKK
RosalieHalle; Foi extremamente emocionante eles cantando juntos.
scream_girl; KKKKKK eu ri muito quando recebi sua mensagem falando que você estava rindo do Syn u_u
incomma; Eu definitivamente amo os seus reviews ♥ e amo quando as pessoas conseguem imaginar o que escrevo.
thisiskaren; KKK esse Synyster é todo da Karen gente (e meu, claro) KK
ditte_glabes; bubu eu percebi que usted tinha desaparecido um pouco KKKK mas como foi a viagem? *-* ah e foi mesmo, um dos capitulos mais perfeitos, modesta a parte rs



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;LEANA SILVER;

            Minha cabeça estava doendo quando cheguei na casa de Ronnie, eu me sentia nauseada e completamente bêbada. Pedi para Jimmy me deixar aqui, por que não havia comida no apartamento e eu estava faminta. Cambaleei para a porta de entrada e estreitei o olhar para ver se conseguia enxergar algo. Toquei a campainha três vezes e nada. Fui até o jardim e joguei pedras na janela de Ronnie, até que finalmente ele acendeu a luz e abriu a janela.

- O que há com você? – Perguntou ele nervoso. – Leana você sabe que horas são?

- Sei... – Senti o chão rodopiando. – eu preciso comer. Estou com fome.

- Você esta maluca?

- Vai logo. – Rosnei. Alguns minutos depois, ele havia descido e aberto a porta pra mim. Antes de qualquer coisa, eu disparei em direção a cozinha e abri a geladeira. Em circunstancias normais, não teria sido tão indelicada, mas minhas condições eram anormais. Tirei fatias de queijo da geladeira, e uma panela de macarrão com molho. Fui até o fogão, liguei-o e coloquei a panela para esquentar. – hm que cheiro bom.

- Onde você estava? – Ele perguntou entrando na cozinha, um tom de superioridade carregando sua voz. – você esta cheirando a fumaça e álcool.

- Não estou.

- Saiu com o Sullivan?

- O Sullivan é meu namorado. – Falei comendo fatias do queijo.

- Vocês estão namorando... – Ele riu, fazendo-me ficar nervosa. Uma coisa que você aprende ao conviver com o Jimmy: raiva é uma bomba relógio... Dependendo da pessoa que a ativa, a bomba relógio explode em segundos.

- Estamos. Ah e você também esta namorando? – Fiz uma pausa dramática. – Ah... É verdade, você não tem namorada.

- Sabe que se eu quiser te por pra fora daqui agora... Eu posso fazer isso não sabe? – Mesmo no estado que eu estava, eu conseguia distinguir ameaças.

- Sim. – Virei pra ele. – sei. E sei também que posso fazer um escândalo e acordar todos da família.

- Não faria isso. – Ele desligou o fogão. – saia daqui agora. Você não é minha prima.

- Cale a boca. – Falei nervosa. – saia da frente, estou com fome.

- Minha prima me escutaria, não sairia com James e muito menos chegaria bêbada em casa. – Ele me empurrou, fazendo-me cambalear para o lado e quase tombar no chão. Me apoiei na mesa. – eu disse, saia daqui agora.

- O quê? – Perguntei desnorteada. – você esta me expulsando?

- Preciso ser mais especifico? – Ele pegou-me pelo braço, abriu a porta e me empurrou pra fora. – tchau Leana.

            Dei um passo em falso e levei um tombo no gramado. Ele bateu a porta e apagou as luzes.

- Jimmy... – Chamei-o quando atendeu o celular. Meus olhos enchendo-se de lágrimas de fúria e desgosto. – eu estou com fome.

- Lea? – Perguntou ele rapidamente. – Você esta na casa do Ronnie?

- Sim. Mas ele me botou pra fora de casa... E disse que sou bêbada. Que cheiro a fumaça e álcool. – As lágrimas começaram a sair mais rapidamente, funguei. – eu quero minha mãe.

- Ah Lea, eu vou te buscar... Espere um pouco. – Disse ele apressado. – eu vou te buscar tá? Não saia daí, se sente em frente a casa do Ronnie eu vou aí agora mesmo.

            Ele desligou. Andei até a entrada da casa, e sentei-me em frente a porta. Estava frio, e de repente senti que o cachecol não era suficiente... Não com a regata. Os faróis do carro de Jimmy apontaram meu rosto cerca de quase uma hora depois, ele saiu do carro batendo a porta com fúria. Usava a mesma roupa de antes, caminhando até mim, tirou o sobretudo e me envolveu com o mesmo.

- Caralho qual é o problema do Ronnie? – Perguntou ele. Então beijou minha testa. – desculpa amor, eu devia ter pensado nisso.

- Tudo bem... – Falei choramingando. – eu quero minha mãe Jim. Você vai me levar até ela?

- Shh... – Pediu ele. – vou sim, vem comigo... Espere, antes preciso fazer uma coisinha...

- Fazer o que? – Perguntei quando vi que Jimmy estava pegando uma pedra grande no meio do jardim e rodeando a casa, parando em frente a janela do quarto de Ronnie. – você não...

- Ah eu vou sim. – Ele mirou e atirou a pedra no vidro, que se partiu em milhares de pedaços. Antes que alguma palavra de protesto fosse fazer com que Jimmy se sentisse culpado, uma sensação cresceu dentro de mim. Uma sensação de felicidade ao ver o buraco na janela de Ronnie. Alguns minutos depois Ronnie saiu na janela, sem acreditar que Jimmy havia a quebrado.

- Seu filho da puta! – Gritou Ronnie.

- Antes de atacar uma mulher por minha causa Ronnie, pare pra pensar no quão machista você esta sendo... Viadinho. – Jimmy se virou, pegando-me pela mão, me levou até o carro.

            Entramos no carro e ele ligou o ar quente quando percebeu que eu estava tremendo.

- Quer voltar para seu apartamento? – Perguntou.

- Estou com fome e quero minha mãe... – Falei pela milionésima vez. Encostei meu rosto no vidro, e fechei os olhos.

- OK. – Dez minutos depois, Jimmy havia parado em um Drive de uma lanchonete. – uma batata grande... Isso.

- Batata? – Acordei no mesmo instante. Jim pagou e me entregou o saco com o lanche, o cheiro fez meu estomago roncar. Pelo que me lembro engoli as batatas tão rápido quanto o hambúrguer. Jimmy ficou o tempo todo me olhando, seu olhar meio vago e preocupado.

- Aqui. – Disse ele parando em frente ao meu apartamento. Assim que terminei a coca cola gelada respondi.

- Tô com medo. – Falei sentindo um frio na barriga. Ele me olhou no fundo dos olhos, aqueles olhos azuis lindos. Então suspirou. Abriu sua porta, depois desceu e abriu a minha.

- Vem. – Ele pegou minha mão e trancou o carro. Joguei o copo de coca no lixo.

            Quando abrimos o apartamento, percebi que a única lâmpada da casa (que era a do meu quarto), havia queimado.

- Por que não tem lâmpadas ainda? – Perguntou ele fechando a porta.

- Eu comprei a do quarto. Fico o dia todo fora, e não preciso da casa inteira acesa. – Falei instantaneamente. – eu acho.

- Não é verdade. – Ele me puxou para meu quarto.

- Não tenho dinheiro para pagar conta de luz alta também. – Admiti. Ele sorriu no escuro.

            Segurando-me pela cintura, ele me conduziu até minha cama. Onde nos enrolamos. Agora eu não sentia frio, não só por causa do sobretudo dele que ainda estava vestindo, mas por causa de seu hálito quente em meu rosto.

- Você não vai embora? – Perguntei me aninhando em seu peito, e puxando sua gravata para tirá-la.

- Vou, depois que você dormir. – Ele se inclinou e o hálito quente dele me invadiu. Seus lábios eram quentes e macios, e suas mãos também que se prenderam em torno de mim. Senti seu nariz tocar meu pescoço, meu ombro... A sensação me causava arrepios.

- E se eu não dormir você vai ficar aqui comigo a noite toda? – Perguntei. Senti seus lábios em meu pescoço, se repuxarem em um sorriso torto.

- Duvido que vá ficar acordada. Mas sim, vou. – Respondeu ele. Seu hálito tocando minha pele.

            Escutei os primeiros pingos de chuva começarem a bater na janela do quarto, mas estava bom demais para me mover dali.

- Jimmy... – Chamei muito tempo depois.

- Sim. – Respondeu ele ávido.

- Você me disse que iria me levar para minha mãe... – Lembrei.

- O que sua mãe faria por você agora? – Perguntou ele sem entender.

- Ela cantaria para eu dormir. Beijaria minha testa, diria que me ama... Essas coisas que só mãe faz. – Respondi lembrando-se de quando ela fazia isso.

            A voz de Jimmy surgiu no quarto, cantando em um timbre acolhedor e gostoso de ouvir.

- I give my heart to you, I give my heart cause nothing can compare in this world to you. Oh, Oh…

            Olhei pra ele, e vi seu rosto tão próximo do meu. Sua música fazendo meu coração bater mais forte. Ele se inclinou, beijou minha testa.

- Eu amo você. – Disse-me.

            E então eu apaguei.


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Notas finais do capítulo

Awn Jimmy and Lea



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