Let It Burn escrita por Gorski


Capítulo 23
Capítulo 22; Avenged Sevenfold


Notas iniciais do capítulo

Awn antes eu preciso dar créditos à minha Licelinds, que me deu idéias KKKK e ah, obrigado à todas vocês pelo apoio de continuar a FIC mesmo sabendo que vai gigante KK *-* MAIS JIMMY PRA GENTE



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;ZACKY VENGEANCE;

- Sabe o que é isso caro irmão? – Perguntou Shadows à mim, quando enfim cheguei à casa dele para lermos as novas edições da Rolling Stone.

- Um CD, agora não sei se é do Slash ou quem sabe do... Bem, Iron Maiden.

- Não Zacky, é a Demo. A demo do Avenged!

            Minhas pernas não saíram do lugar.

- Do que você esta falando? – Perguntei com o coração indo até a boca.

- Estou falando de todas as músicas que gravamos aqui em casa, e na casa do Jimmy, e em todos os lugares... Eu consegui cara, conversei com um cara que encontrou um vídeo nosso na internet que a Val filmou. Ele curtiu o som, ajudou a produzir a demo e agora ele quer produzir um show!

            Minhas pernas não saíram do lugar, de novo.

- Ta falando sério Matt cara? – Minhas mãos estavam soando. De repente eu me senti tonto, um turbilhão de emoções me condenando.

- Acha que eu brincaria com isso? – Ele correu para o rádio e colocou o CD. O nosso CD.

            A voz do Jimmy cortava o inicio da música, com um desabafo de alguém que estava cansado de ser usado, em Desecrate through reverance.

- Dont look to me. – Dizia ele. – No to me.

            Nossa Demo. As palavras ecooaram em minha mente, e minha cabeça rodopiou. Avenged.

;JAMES SULLIVAN;

- Estou com um puta sono. – Meu anão predileto disse enquanto íamos pra minha casa. – mas me conte, como esta sendo o lance da banda.

- Esta sendo melhor que o previsto, os caras são muito bacanas... – Respondi. Hoje era quarta, e como todas as quartas... Eu e o anão saímos do colégio em direção a minha casa, bebíamos e fumávamos... Aquele ritual pré-câncer nos pulmões mesmo...

- Percebi, você não fala mais comigo direito. Dorme mais nas aulas. Batuca na mesa o tempo inteiro. E esqueceu que eu sou seu melhor amigo... – Aquilo era um choramingo. Johnny não estava acostumado a dividir meu tempo com outras pessoas... Por que embora, antes, eu dividisse meu tempo entre ele e Ronnie. Eu nunca dei valor a outra amizade a não ser a de Johnny, e nos últimos dias eu vinha dando valor aos caras da banda; mais do que dei a qualquer outra pessoa.

- Eu nunca esqueci de que você fosse meu melhor amigo. – Deu um soco de leve no ombro dele, fazendo-o cambalear para o lado. Ele não mudou a expressão zangada. – qual é anão, você sabe que é meu melhor amigo... É com quem que eu tenho meus rituais de bebida e cigarro nas quartas? Com quem eu curto sair pras festas aí? Falae mermão, tu sabe que é você... Então larga de fazer cú doce Johnny.

            Ele não disse nada. E eu percebi que o lance era bem mais sério.

- Johnny... – Eu, James Sullivan, chamando o anão por Johnny era algo extremamente difícil e isso fez com que ele olhasse pra mim. – cara você é meu melhor amigo, e isso não vai mudar do dia pra noite. Estou feliz por ter uma banda, e por conseguir me entreter nos projetos do Zacky e do Shadows e tudo o mais... Se você tocasse acha que eu não iria querer colocar você lá?

- Vocês precisam de alguém?

- Queríamos um novo guitarrista, mas acho que o Matt tem um amigo pra fazer as bases... – Respondi. – eu preferia que tirassem o Matt.

- Matt Wendt? – Ele deu de ombros. – o cara me parece legal.

- Ele é ex da Lea. – Falei. O anão caiu na gargalhada.

- Isso muda todo o conceito de legal...

- Não é pra ter graça. – Falei com raiva. Jojo me empurrou pra entrada de casa.

- Faremos assim, vamos chamar teus amigos para tomar e fumar hoje conosco. – Ele enxugou uma lagrima invisível de riso no canto dos olhos.

- Achei que não gostasse deles...

- Eu realmente não gostava, até imaginar sua cara de ciúmes agora... Imagine, cara deve ser muito hilária!

- Anão... Você ta brincando com fogo.

- Aprendi a me queimar. – Ele riu.

            Após passar a tarde zuando com o anão. Ele foi pra casa dele se arrumar, e eu liguei para Lea chamando-a pra dar uma volta. Certo, dar uma volta pra mim era algo como: Se juntar aos meus amigos, tomar umas, fumar outras, rir disso e daquilo... Mas a presença dela era indiscutível pra mim. Combinei de buscá-la em casa e depois buscar Johnny também. Ao invés de bebermos na minha casa, como eu e o anão costumávamos fazer. Decidimos que todos iríamos para a casa de Shadows, e então podia até rolar um som no fim da noite.

            Meu celular tocou assim que peguei as chaves do carro.

- Alô. – Atendi.

- Oi mermão. – Brian disse feliz no outro lado da linha, fazia muito tempo que eu não ouvia a voz dele. Confesso que sentia saudades das nossas bagunças.

- Eae cara, nem veio mais aqui... Não apareceu mesmo. – Falei indo até a cozinha pegar uma cerveja na geladeira para começar meu aquecimento.

- Pois é, estava pensando em aparecer aí hoje sabe como é... Tipo tocar umas, beber, dançar, fumar, sujar a casa... – Ele riu.

- Pô cara, eu to caindo o fora agora. – Falei.

- Ah, firmeza... Deixa pra outro dia aí, a gente se esbarra e...

- Não. – Cortei. – faça assim, vem comigo. Vou tomar umas com a galera da banda.

- Ah mas os mano nem me conheci direito, não quero aparecer assim... – Ele disse lentamente, se desculpando.

- Eles vão simplesmente adorar conhecer você, já até falei de ti uma vez ou outra pros cara meu... – Abri a cerveja, e fui em direção à garagem. – eu te pego em casa se quiser, vamos Brian...

- Tá, ta. Vai ter mina lá?

            Não consegui evitar o riso.

- Vai sim Manolo, só que as minas tem dono pelo que sei...

- Tudo bem. Melhor ainda. – Demos risada juntos. Então combinamos de eu pegá-lo em frente a um bar que ficava na esquina da casa dele.

            Entrei no carro e fiquei por alguns minutos pensando em como minha vida tinha mudado desde que conheci Leana. Primeiro ela, depois a banda, e agora minha vida não parava de melhorar...

- Você esta lindo. – Lea disse ao me ver. Eu tinha tentado estar lindo... Mas minhas roupas eram para ser confortáveis e não lindas. Eu havia vestido um macacão laranja (sim, era um macacão laranja) com um sobretudo preto que cobria parte do macacão. Coloquei uma gravata preta, e botas pretas também. Não tinha ficado tão ruim, apenas chamativo.

- Estou vestido para chamar a atenção, pareço um idiota? – Perguntei, Lea riu.

- Claro que não. – Seu cabelo estava preso em um rabo-de-cavalo, e sua franja escovada caia em frente aos olhos. Usava uma regata branca, luvas de renda preta, e um cachecol rosa que rodeava seu pescoço e caia em ondas pela cintura, ela estava de jeans pretos e all star.

- Preciso dizer que você esta linda? Linda mesmo. – Sai do carro, e abri a porta do carona do Tucson para ela entrar. Ela me puxou pra perto, fechando a porta do carro com o bico do tênis.

- Vem aqui... – Pediu ela me arrastando pra perto. Seu perfume me atacando. – olhe pra mim...

            Eu a olhei.

- O que é que você vê? – Perguntou ela de repente, e eu me senti estranhamente confuso.

- Bem eu vejo você e...

- Não. – Interrompeu ela. – veja bem, eu vejo um cara... Um cara extremamente lindo, por quem me sinto não apenas atraída fisicamente mas por quem sou apaixonada.

            Engoli em seco. Lá vem ela falar em sentimentos...

- Eu vejo, hm... – Olhei bem no fundo dos olhos dela, daqueles olhos castanhos que me tiravam a concentração e me peguei dizendo a verdade. – a garota que mudou minha vida, a única até hoje por quem senti esse tipo de... Amor.

- Amor? – Seus olhos brilharam. Não desviei os olhos dos dela, senão seria capaz de voltar atrás em minhas palavras.

- Amor. – Ecoei. – um tipo de amor que só me faz bem... Me torna mais... Vívido.  

- Awn... – Exalou ela baixinho, pulando em cima de mim e beijando meu pescoço. – eu amo você.

            Antes de falar mais coisas que poderia me sufocar futuramente, puxei-a para beijá-la.

            Ah Leana... Minha Leana.


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