The Sound Of 2 Hearts escrita por Mariia_T


Capítulo 24
24.


Notas iniciais do capítulo

AAH, consegui! Como eu postei só a parte da Miranda ontem, me senti na obrigação de postar a continuação do Justin hoje. Bom, daí, em breve postarei normalmente, com aquela demora básica, até porque hoje eu reservei um tempinho só para fazer a parte do Jus, e volta o tempo corrido D: AAH, queria agradecer a Claraa_F, a larisbieber e a mellulaby pelas recomendações *ww* Sério mesmo, me senti agora :D Geente, é tão complicado escrever a fic enquanto o Justin e a Selena estão lá, num namoro daqueeeeele jeito, sabe. Respeito é algo legal, porque então o Juju e a Sel não tem um pouco? .-./só minha humilde opinião.



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- Justin

     Eu era o maior idiota que já havia existido na face da terra. Eu tinha a chance de arrumar tudo. Aí eu estraguei ainda mais.

     Eu havia começado a falar e, quando dei por mim, eu estava a chamando de.

     Ela ficou lá, encarando o fogo até dormir.

     Levantei e fui dar uma olhada na casa. Precisava me ocupar com algo antes que enlouquecesse.

     Depois de olhar cada centímetro quadrado daquela casa, voltei para a sala. Miranda não estava lá. Ouvi um barulho vindo da cozinha e fui para lá.

     - Oi. – Falei, na esperança de ela estar mais calma.

     Ela não respondeu. Estava fazendo alguma coisa. Aproximei-me dela, com todo o ar humilde que reunira até ali.

     - O que está fazendo? – Perguntei.

     - Meu jantar. – Respondeu ela, seca.

     - Jantar? Que horas são?

     - Quase oito. – Ela não me olhava. Havia uma mecha de cabelo solta, atrapalhando sua visão, fazendo-a piscar várias vezes. Coloquei a mecha atrás de sua orelha e olhei o que ela estava fazendo.

     - Espaguete! Oba!

     - Não senhor! Você não vai quere ter contato com uma garota da vida, vai? – Ela perguntou, com certa raiva.

     - Miranda... Por favor, me desculpe.

     Ela levantou a cabeça, encarando a parede e depois se virou para me olhar.

     - Justin, eu... – ela fez um movimento desesperado com as mãos – Ai!

     - O quê? O que foi?

     - Droga! Passei a faca na minha perna! – Ela se curvou para olhar o ferimento, mas logo se endireitou, colocando as mãos nos olhos. – Só eu consigo me machucar assim! Pelo amor de Deus!

     Soltei uma risada fraca e ela me acompanhou.

     - Onde tem...

     - Primeira porta ali do canto. – Ela apontou.

     Peguei a caixinha branca com uma cruz vermelha e voltei para junto dela.

     - Espera, deixa que eu te ajudo. – Ofereci e ela assentiu. – Senta no balcão.

     Ela fez o que eu pedi. Olhei o corte. Nem estava tão ruim assim. Peguei um pouco de gaze e limpei o ferimento.

      - Ai! – Ela reclamou. Peguei a pomada para cortes e passei. – Ai, ai, ai! – Ela agarrou meu ombro.

      - Desculpe. Agora o esparadrapo e... Pronto! – Abri um sorriso, levantando os olhos de sua perna e a fitando.

     Nossos olhares se encontraram e ficamos nos olhando por alguns segundos. Ela pigarreou.

     - Hm, obrigada.

     - Por nada. – Baixei a cabeça.

     Meu coração disparou ao ver aquela correntinha de ouro em seu pulso, os pingentes pendiam balançando. Ela ainda usava a pulseira que eu lhe dera. O violão e a câmera fotográfica. Olhei novamente seu rosto. Indecifrável.

     - Bom... Vamos comer? – Ela propôs.

     - Claro. – Falei e segurei sua cintura, ajudando-a a descer.

     Comi um pouco. Estava gostoso, mas a minha fome havia ido para algum lugar bem longe dali. Miranda nem tocou no seu prato, encarava a mesa.

     - Miranda?

     - Diga. – Ela respondeu sem nem ao menos levantar o olhar da mesa.

     - Você cozinha bem. – Falei. Foi aleatório, mas eu queria ouvir sua voz.

     - Hm, obrigada, Justin. – Ela respondeu, sorrindo fraco.

     - Não vai comer?

     - Não, perdi a fome. – Ela soltou um longo suspiro.

     - Ah.

     - Terminou?

     - Acho que sim. – Disse e ela pegou o prato, jogando o resto da comida no triturador e depois o prato na pia. – Vamos dormir aqui?

     - Já olhou lá fora? Eu diria que o céu está caindo. – Falou, enquanto se apoiava na beirada da pia, ficando de frente para mim.

     - Entendi... Ei, de quem era o quarto do meio? – Perguntei.

     - Meu... Por quê?

     Abri um sorriso para ela. A verdade era que, depois de bisbilhotar a casa toda, cheguei à conclusão que aquele era o melhor quarto da casa. Era simples e aconchegante. E eu não ia dormir no sofá.

     - Ah, não! Nem pensar. – Ela começou a subir as escadas, meio apressada. Fui atrás dela.

     Ela ia entrar primeiro no quarto. Adiante-me e tentei passar dela, mas acabamos tropeçando um no outro e caímos na cama, rindo.

     - Somos um desastre, Jus. – Falou ela, rindo.

     Jus? O que era aquilo? Um sinal de paz? Encarei-a até ela olhar para mim. Nossos lábios mal se encostaram e ela sentou, olhando o nada.

     Sentei e puxei seu queixo, encostando nossos lábios. O beijo começou tímido, mas depois a falta que eu sentira daqueles lábios durante todo aquele tempo me tomou e a beijei com mais vontade. Era incrível, porque beijar Miranda era diferente de beijar Victoria. Havia algo que só Miranda tinha. Algo que viciava, algo que me fazia sentir aquele frio estranho na barriga, mas até que era gostoso.

     Passei as mãos de seu rosto para seus ombros e, delicadamente, tirei seu casaco e senti a pele macia nas pontas dos dedos. Puxei-a mais para perto de mim. Segurei sua cintura e minhas mãos invadiram a blusa, tendo contado com a pele de suas costas, fazendo-a ficar arrepiada – senti falta daquilo também.O beijo foi ficando mais intenso, de ambos lados, e ela moldou seu corpo no meu. Senti cada terminação nervosa do meu corpo respondendo àquilo. Aquela sensação de tê-la de volta... Era maravilhosa. Eu precisava dela, como quem precisa de ar, precisava de seu toque, de seu cheiro, de seu sorriso sorrindo para mim. Eu só precisava dela. O mundo podia acabar ali e eu morreria feliz.

     De repente um trovão explodiu na tempestade lá fora e me deu um susto. Miranda partiu o beijo e sua expressão era indecifrável. Droga de trovão!

     - Eu... Melhor a gente dormir. É, dormir. – Falou ela.

     Olhei-a se desgrudar de mim. Recolocar o casaco e deitar de costas para mim. Peguei uma das cobertas dobradas dentro do closet e a cobri. Deitei também, encarando suas costas. Fechei os olhos por um segundo. Um braço foi levemente pousado sobre a lateral da minha barriga. Abri os olhos e me deparei com aquele par de olhos castanhos me fitando. Ela me abriu um sorriso e eu sorri de volta, passando o braço por sua cintura e a puxando mais para perto. Depositei um beijo em sua testa e ela afundou sua cabeça em meu peito. Dormimos daquele jeito.


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Notas finais do capítulo

Modéstia à parte, eu A-M-E-I escrever essa parte :3 HSUAHSUHA, é mais ou menos isso. A paz voltará a reinar entre eles, ou quase né... Enfim, amo vocês xoxo'