O Rei das Trevas escrita por Cdz 10


Capítulo 24
Capítulo 024: A fúria de Perughy




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Capítulo 024: A fúria de Perughy.

       Krink ainda está de pé no topo de um grande Furor, por sua vez, bastante colorido. O punho direito do Bour está atravessado pelo centro do peito de Rert, agora coberto de sangue, tanto que, naquela região, sua pele amarelada quase não podia ser vista, tudo estava coberto da cor vermelha. Além disso, de sua boca, o sangue também jorrava em uma grande quantidade. A quase cinco metros a frente deles dois, Perughy está parado no ar, com suas grandes asas abertas, ambas saindo de suas costas.

            Perughy: Não... Não... seu... maldito! Eu não acredito que você...

            Krink dirige seus olhos para o rosto de Rert que está com uma expressão horrível. O Bour o encara por alguns breves momentos, até que então ele começa a olhar na direção de Perughy.

            Krink: Eu definitivamente sinto muito por isso, Perughy, mas é como eu falei antes... vocês, todos vocês três... precisam morrer de qualquer maneira!

            Perughy permanece estático no ar, ainda com seus olhos arregalados e com o rosto tendo uma expressão que ilustra algo misturado com espanto, raiva e tristeza.

            Perughy: Você...

            Krink então retira bruscamente o seu punho de dentro do corpo de Rert, que começa a cair em grande velocidade ao chão. A sua queda é acompanhada pelos olhos de seu companheiro, até que ele se choca ao chão, provocando um leve baque no local. Os olhos de Perughy se voltam mais uma vez para Krink e, neste momento, a sua expressão começa a mudar, ilustrando um intenso sentimento de raiva. O Port abre sua boca em poucos centímetros, rangendo os seus dentes, agora demonstrando um ódio intenso, algo que não havia mostrado anteriormente.

            Perughy: DESGRAÇADO!! VAI PAGAR CARO, SEU CRETINO!!!

            Ele avança em uma incrível velocidade pelo ar e alcança Krink em uma pequena fração de segundo. Ao alcançá-lo, Perughy lhe desfere um soco bem forte no centro do rosto, golpe este que o Bour acaba levando em cheio e é arremessado a quase cinco metros para trás no ar.

            Krink (pensando): Mas que droga... eu acabei sendo pego de surpresa!!

            O Bour começa a cair rapidamente ao chão, com Perughy observando a sua queda por um breve segundo até que os diversos Furors daquele local acabam vetando a visão do Port, que perde o seu oponente de vista. Sua expressão novamente assume uma raiva intensa, com seus olhos franzidos fortemente.

            Perughy: Espere pelo seu castigo, bastardo! A nossa luta só está começando!

            Ele se direciona para baixo e começa a voar rapidamente ao chão, na exata direção em que viu Krink caindo. Em questão de poucos segundos, Perughy cruza os Furors e pousa fortemente no chão recoberto de gramíneas, a alguns poucos metros à frente de Krink que, por sua vez, está caído de bruços.

            Perughy: Levante-se agora mesmo! Eu irei derrotá-lo, custe o que custar!

            O Bour começa a se mexer lentamente, ainda no chão o que faz com que Perughy desperte a sua atenção, parecendo que havia se lembrado de alguma coisa e, então, rapidamente assume uma postura de batalha, colocando os seus dois braços quase na altura do queixo, com o direito um pouco à frente do esquerdo, além das pernas um pouco flexionadas e com a direita na frente da esquerda também, assim como os braços. Krink começa a se erguer, ficando inicialmente com apenas os joelhos e as mãos apoiados no chão. Ele rapidamente olha para o lado, encarando o Port de frente.

            Krink: Você viu a facilidade com a qual eu derrotei o seu companheiro, não viu? Por que é então que você insiste em me enfrentar, ainda mais sozinho? Será que não consegue perceber que irá perder?

            Perughy: Cale-se imediatamente, seu imbecil imundo! O Rert... ele só foi derrotado pois estava fraco e isso por causa do golpe com o qual você o atingiu, pegando-o de surpresa! Se ele estivesse com força total, com certeza não teria sido derrotado daquela forma!

            Krink: Hum! Entendo, é isso o que você acha então?

            O Bour se levanta, ficando de pé diante de Perughy. Ele limpa com suas mãos algumas sujeiras que estavam espalhadas pelo seu corpo e, logo em seguida, também assume uma postura de combate, bastante semelhante à postura de seu oponente.

            Krink: É isso o que você pensa... eu irei provar o quão você está errado, te derrotando assim como fiz com o Rert!

            Perughy: Tente!!!

            Perughy dá um forte impulso e avança muito rapidamente na direção de Krink, começando a atacá-lo com uma grande quantidade de socos e chutes logo em seguida. O Bour ia se desviando de todos os ataques, porém, com bastante dificuldade e, em alguns golpes, ele estava sendo obrigado a se defender com os braços.

            Krink (pensando enquanto se desvia e se defende): Pelo que estou vendo, aquele golpe que ele me atingiu há poucos instantes não foi apenas fruto de um rápido momento de fúria. As habilidades de luta dele definitivamente cresceram devido ao fato de ele ter presenciado a morte do amigo... Ports... são uma raça com grande potencial. Eles poderiam se tornar guerreiros bem fortes no futuro... é uma pena eu ser obrigado a matá-los!

            Enquanto isso, Trypu, a uma considerável distância atrás do local onde a batalha acontecia, continua correndo em grande velocidade para frente, desviando-se dos numerosos Furors do local. Sua expressão está bastante apreensiva.

            Trypu (pensando): Que droga! O que será que aconteceu? Aquele maldito Krink... saiu numa velocidade bem alta atrás do Perughy e do Rert, mas será que ele realmente conseguiu alcançá-los? Ele é forte, o Perughy, sozinho e ainda com o Rert ferido, com certeza não será páreo para ele... eu tenho que torcer para que ele não os tenha encontrado, senão...

            Um rápido flashback passa pela mente de Trypu, enquanto que ele continua avançar correndo rapidamente. A cena de Krink, encontrando-os no chão, após o Bour ter desferido os ataques que os derrubaram do ar (enquanto carregavam tanto ele quanto Diell) começou a se repassar.

            “Krink: Eu sinto muito, mas eu realmente não posso contar a vocês o motivo de eu estar fazendo isso... a única coisa que posso dizer é que vocês três vão ter que morrer de qualquer maneira, para a minha segurança e a daquele jovem também.”

            A cabeça de Trypu logo volta ao presente, a sua expressão fica ainda mais apreensiva, de uma maneira incontrolável.

            Trypu (pensando): Eu não sei o que ele está planejando fazer, mas é fato que, nesta batalha, o principal objetivo dele é nos matar! Por favor, meus amigos... resistam! Eu imploro para que não morram! Eu já estou chegando para ajudá-los!

            No interior do Aposento de Reunião do sexto andar do Castelo dos Logrus, o local continua mergulhado em um profundo silêncio, com Ryumann sentado defronte a Herrz e Rattara, enquanto que Ternetts permanece sentado à extremidade da longa mesa preta, com seus olhos mais frios do que nunca, fixos na porta de entrada. A sua expressão denunciava que ele parecia estar em órbita. Ryumann o encara por alguns momentos.

            Ryumann (pensando): Hum... parece que o senhor Ternetts está focado em eliminar os Bours que atacaram a nossa Morada... ao que tudo indica, ele não pensa em mais nada além disso! Por muito pouco ele não consegue derrotá-los na própria invasão, foi uma pena mesmo ter havido cinco sobreviventes... a invasão... eu ainda estou muito duvidoso em relação a isso. Ele disse que receberam avisos de que a Morada receberia ataques provenientes da CIV... e por isso conseguimos nos defender da invasão... mas este aviso... quem poderá ter avisado à Morada sobre algo assim e pior... como esse alguém sabia o que iria acontecer? Ternetts... nós somos os subordinados de maior confiança dele, mas mesmo assim, ele ainda nos esconde muita coisa...

            Neste momento, a porta se escancara e Kiu entra, atraindo imediatamente os olhares de todos, inclusive de Ryumann, que acaba tendo o seu pensamento interrompido. Ele carrega uma grande quantidade de materiais bastante amarelados em suas mãos e, ao entrar no aposento, rapidamente os leva às mãos de seu líder que os apanha com a mesma frieza em seu olhar.

            Ternetts: Sente-se imediatamente, Kiu.

            Kiu obedece sentando-se na cadeira escurecida ao lado de Ryumann.

            Ternetts: Nestas fichas estão todos os Logrus integrantes da nossa morada, certo?

            Kiu: Sim, senhor!

            Ternetts: Muito bem, então, como eu lhes falei anteriormente, vamos começar a reformulação das equipes de busca primeiramente nomeando os comandantes das novas equipes.

            O líder dos Logrus joga rapidamente os materiais sobre a mesa, espalhando-os completamente.

            Ternetts: Herrz e Rattara! Eu precisarei da ajuda de vocês dois. Quero que vocês achem aqui as fichas dos três melhores membros de sua equipe. Eu quero analisá-las...

            Herrz e Rattara: Sim!

            Durante quase um minuto, esses dois Logrus ficaram mexendo nos papeis espalhados sobre a mesa, enquanto que o silêncio pairava sobre o local, os demais não emitiam nenhum som, este silêncio, por sua vez, só era cortado pelos leves ruídos das mãos de Herrz e Rattara mexendo nos materiais. Depois deste minuto, cada um deles ficou com três papeis muito amarelados em suas mãos. Os dois os entregaram rapidamente ao líder Ternetts que, por sua vez, ao apanhá-los, começou a examiná-los. Ele folheou os seis papeis e então os colocou, um do lado do outro, sobre a mesa, olhando fixamente para eles. Neste momento então, Herrz atreveu-se a quebrar o silêncio.

            Herrz: Senhor Ternetts... estes três que são da minha equipe, eu garanto que são os melhores, não só em questão de força, habilidade, velocidade, mas também em relação à inteligência... eu pude até perceber que, na última missão, esses três deram idéias formidáveis sobre locais onde os Bours poderiam estar e até chegaram a bolar estratégias de captura...

            O líder o interrompe bruscamente.

            Ternetts: Sim, sim, eu sei disso, Herrz! Esses três de sua equipe, assim como os três melhores da equipe de Rattara... são realmente muito bons. Eu só queria conferir a ficha de cada um deles para comparar as opiniões de vocês dois com as informações deles... e elas estão em acordo. Realmente, a opinião de vocês está certa, esses seis aqui definitivamente são os melhores das duas equipes. As fichas deles não mentem, realmente são habilidosos, fortes e inteligentes.

            Rattara: Sim, com certeza. Mas então... serão eles os novos comandantes, senhor?

            Ternetts: Sim... essas fichas foram construídas com bases nas contribuições e nos feitos que cada Logru fez para a nossa Morada... creio que, considerando o pouco tempo que temos para começarmos a agir, um teste não será necessário, por estas fichas já podemos escolher não só os comandantes mas os integrantes de cada equipe também.

            Kiu: Eu entendo...  seis novas equipes, um total de dez times então, certo?

            Ternetts: Sim... eu já havia dito isto antes, Kiu, dez equipes no total. Entretanto, antes que continuemos a designar os novos Logrus que formarão as equipes, quero que estes seis aqui também passem a participar de nossa reunião, afinal, a partir de agora... eles também se caracterizam por serem líderes de equipes de busca!

            Enquanto isso, na cidade de Roul, na região oeste, o jovem Bour Diell continua sentado na base de um lindo Furor, seus olhos ficam praticamente fixos na direção à sua frente, como se estivesse esperando pela chegada de alguém ou por algum tipo de movimentação, mas absolutamente nada acontecia.

            Diell (pensando): Mas que droga, o Krink está demorando mais do que eu esperava... por que é que ele não volta logo? Essa é uma região aparentemente com poucos habitantes, mas mesmo assim, se alguém aparecer por aqui, eu terei que me esconder de alguma maneira, afinal, teremos que fazer de tudo para que ninguém saiba como nós somos...

            Ele abaixa um pouco a sua cabeça, olhando para o chão recoberto de gramíneas por alguns poucos segundos até que ele arregala os olhos, como se tivesse lembrado ou percebido algo.

            Diell (pensando): Não! E... e se o Krink estiver demorando porque ele foi derrotado por aqueles três Ports? Ele comentou que percebeu que eles não eram bons de luta, mas mesmo assim, eles estão em três e, além disso, o Krink acabou sendo muito ferido na missão da CIV e ainda não está completamente recuperado...

            A expressão do jovem fica rapidamente tomada de medo. Ele começa a olhar para os lados, visivelmente nervoso, até que então volta a encarar a direção à sua frente.

            Diell (pensando): Não, eu não quero mais ficar pensando nisso... o que eu faria se o Krink morrer?! Tudo o que eu poderia fazer seria esperar e rezar para que os meus pais pudessem me encontrar aqui neste lugar quando viessem até Roul... eu não quero mais ficar passando por isso... Krink, por favor, volte logo, por favor!

            Perughy continua a atacar seu inimigo Krink de uma maneira bastante feroz, seus golpes são cada vez mais rápidos e mais potentes, o que obriga Bour a se defender com ainda mais habilidade.

            Krink (pensando): Droga... diferente do Trypu, o Perughy não está perdendo o fôlego com a rápida seqüência de ataques! Merda!

            Vários socos e chutes voavam na direção de Krink, até que este, num rápido movimento, pára, com sua mão direita, um soco desferido pelo punho esquerdo de Perughy e, em menos de um segundo depois, o Bour usa esta mesma mão para pressionar o punho de Perughy para baixo, dando assim um impulso ao seu próprio corpo, o que faz Krink se elevar a quase dois metros para cima. Entretanto, praticamente neste mesmo instante em que ele vai ao ar, Perughy desfere um rápido chute para cima, na direção do peitoral de seu inimigo, mas, numa grande velocidade, Krink consegue se defender do ataque colocando os seus braços na frente de seu corpo, o que faz o golpe de seu inimigo atingir simultaneamente os dois braços do Bour, que é empurrado a poucos metros para trás, caindo de pé no chão.

            Logo após, Krink volta seu olhar para Perughy que rapidamente recomeça a avançar na direção de seu inimigo, ainda com uma expressão de intensa raiva e ódio em seu rosto. Desta vez, Krink também avança e quando os dois estão a centímetros um do outro, o Bour age mais rapidamente, flexionando ligeiramente as suas duas pernas e desferindo uma poderosa cotovelada, com o seu braço direito, no centro da barriga do Port, que acaba levando o golpe em cheio e abre bastante a sua boca, de onde sai uma grande quantidade de sangue e saliva. Porém, em menos de uma fração de segundo depois disso, Perughy se restabelece do impacto do golpe e o revida com uma forte cotovelada também, cotovelada esta que foi lançada com seu braço esquerdo e atingiu em cheio o meio das costas de Krink, que, por causa do impacto, também cospe sangue no chão, mas, antes mesmo que o cotovelo do Port se desencostasse de suas costas, o Bour faz um movimento incrivelmente rápido, girando seu corpo ao mesmo tempo em que pega, com suas duas mãos, o braço esquerdo de Perughy e, no segundo seguinte, faz o corpo do seu oponente passar por cima de suas costas e o lança com bastante força para frente, o que faz Perughy voar em grande velocidade pelo ar, entretanto, ele consegue dar um rápido movimento, ainda no ar, girando e conseguindo pousar em pé. Os dois param de se atacar por um breve momento, ambos ficam um pouco ofegantes.

            Krink: Incrível... você está bem melhor do que estava antes...

            Perughy: Ainda não viu nada... você realmente acha que vai conseguir me matar assim como fez com o Rert, não é? Está muito enganado! Você não tem nem um pouco de noção das reais habilidades dos Ports!   

            Trypu continua avançando em grande velocidade para frente, ainda driblando os Furors.

            Trypu (pensando): Que droga! Onde será que eles estão?! Eu não consigo achá-los...      

            Ele continua a correr até que avista um vulto no chão, a vários metros à sua frente. A sua atenção é despertada quase que na mesma hora e então, reduz um pouco a sua velocidade e muda levemente a direção, continuando a ir para frente, mas agora, um pouco mais para a direita. Depois de alguns poucos segundos, ele pára de correr e começa a andar.

            Trypu: O que será aquilo...?

            Ele vai se aproximando lentamente até que ele consegue identificar o vulto e arregala os seus olhos imediatamente.

            Trypu: NÃO! NÃO PODE SER!!!

            Ele dá um rápido pique até que chega à origem do vulto: era o cadáver de Rert, completamente coberto de sangue agora. Trypu se ajoelha rapidamente e coloca as suas mãos sobre o corpo de seu companheiro, tapeando-o fortemente.

            Trypu: Rert! Ei, Rert! Acorde, por favor! Meu amigo, por favor, o que foi que aconteceu com você?!

            Trypu continua a desferir vários tapas no corpo a fim de que ele acordasse, mas isso não acontece. Incontrolavelmente, as lágrimas começam a sair dos olhos de Trypu, lágrimas essas que vão pingando sucessivamente sobre o chão de gramíneas. Logo em seguida, ele então repousa o corpo de seu amigo no chão e se levanta, voltando a ficar de pé, ainda chorando bastante.

            Trypu: Eu... eu não acredito nisso... o Rert... morto! E o pior de tudo... é que eu tenho a minha parcela de culpa nisso!! Se eu tivesse... se eu tivesse tido força suficiente para deter aquele Krink enquanto o Perughy e o Rert iam embora...

            Ele continua a chorar até que começa a passar o seu braço direito pelos olhos, na tentativa de secar as lágrimas que continuavam a sair. Seus olhos voltam a encarar o cadáver do amigo.            

            Trypu: Rert... eu juro que irei vingar a sua morte, meu amigo, fique despreocupado, você pode descansar em paz... seja lá o que este invasor maldito estiver planejando, eu não vou deixar que ele consiga o que quer! Não vou permitir que a sua morte seja em vão!

            Ele volta a olhar para frente e recomeça a avançar em grande velocidade até que, depois de quase trinta segundos, ele chega no exato local em que a batalha de Krink e Perughy acontecia. Os dois estavam de pé, relativamente ofegantes, olhando um para o outro, quando ambos então têm a atenção despertada com a chegada de Trypu.

            Perughy: Trypu! É você, finalmente chegou!

            Trypu não responde absolutamente nada, apenas fica com os seus olhos fixos nos de Krink.

            Krink (pensando): Droga... agora complicou... eu tinha que ter eliminado o Perughy antes que o Trypu chegasse. Eu não sei se esse negócio de “reais habilidades dos Ports” é apenas um blefe do Perughy ou se é verdade, afinal, tanto a velocidade quanto a força dele aumentaram bastante depois da morte do Rert, o que indica que antes ele realmente não estava usando a sua capacidade máxima... e será que eles ainda podem ficar mais fortes? E se este também não for o máximo dele? Com dois agora... sem falar que o meu corpo já está cansando e meus ferimentos não estão completamente recuperados... droga! Droga!

            Perughy fica olhando para Trypu, por alguns segundos, até que vê as lágrimas por todo o seu rosto. Ele então volta a se virar para Krink.

            Perughy: Trypu... eu sinto muito... nem sei como te falar, mas...

            Trypu: Se for sobre Rert, você não precisa dizer... eu já sei.

            O local fica em silêncio por alguns segundos, com os dois Ports encarando Krink, cujos olhos ficam passando de Trypu para Perughy e vice-versa.

            Trypu (com uma voz extremamente fria): Perughy... você já lutou bastante com ele... se quiser me ajudar, tudo bem, entretanto, se estiver cansado ou fraco, pode descansar se quiser... porque, quanto a mim... juro pela minha própria alma que vingarei o Rert, colocando um ponto final na vida desse desgraçado!!!

        


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