A Vida de Manuella Black 2 escrita por manuela12


Capítulo 8
Oitavo Capitulo


Notas iniciais do capítulo

Voltei pessoas, recuperei meu email.
Espero que gostem e vou tentar postar pelo menos um capitulo por semana



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Depois da confusão com a gata do Filch, a coisa estava feia principalmente para o meu lado. Digamos que meu amado tio Snape, estava grudado no meu pé. Pior do que chiclete daqueles ruins.


No outro dia fui convocada a sua sala, nas masmorras, corri até lá o mais rápido que pude, e cheguei na porta ofegando.


–Está atrasada! - Exclamou Severo, como assim!? Atrasada olhei o relógio incrédula! Só haviam se passado dois minutos.

–Grande atrasado o meu.

Ele me deu espaço para passar, e eu entrei na sala. Odiava aquele lugar frio, com aquelas coisas gosmentas na parede. Quanto mal gosto! Ele sentou do lado oposto da mesa e fez um gesto para que eu também me sentasse.

Me joguei de qualquer jeito na cadeira. Snape fez uma careta:

–Quero que me conte absolutamente tudo que você, Potter e aquele mando de desordeiros fizeram na noite em que Madame Nora foi petrificada! - O QUÊ? Nós contamos tudo a Dumbledore, alías quase tudo, mais e dai? Todos já sabiam oq tinha acontecido. Mesmo assim narrei toda aquela história chata, de festa de aniversário de Morte e blá blá blá. - Tem certeza que foi só isso? - Snape me olhava com firmeza e eu não conseguia controlar os pensamentos aquele inquérito era simplesmente revoltante. O que mais ele queria que eu disse!? Que encontramos Lord Voldemort no corredor, e tivemos uma batalha épica para salvar a Madame Nora, mas não conseguimos, e ele acabou pendurando a gata imunda pelo rabo!?

–É só isso Titio! Se quiser pergunte ao Nick-quase-sem-cabeça ou ao Sir Patricio. - Levantei. - Agora vou indo porque tenho treino de quadribol.

–Eu não te dispensei, e vai ser bem dificil derrotar a Sonserina dessa vez! - Ele sorriu amarelo.

–Nós derrotamos a sonserina, com as mãos amarradas nas costas e venda nós olhos, montados em diabretes da cornualha. - Levantei, joguei a mochila no ombro e sai batendo a porta.

E por falar em Sonserinos nojentos, e para ajudar no meu bom humor daquele dia, me aparece com sua pose e cabelos sebosos, Malfoy com o sorriso mais cinico do mundo:

–Boa Noite, Black!

–A Noite acaba de ficar péssima.

–Cadê o seu bom humor? - Eu continuava andando tinha que chegar no vestiario em 4 minutos. e Draco vinha atrás de mim, tava louco para levar uma vassourada no meio da testa.

–Foi embora, quando viu sua cara feia.

–Você está precisando de um pouco de educação, garota.

Parei respirando fundo, virei-me e olhei fundo nos olhos cinzentos de Malfoy:

–Fala logo Draco, o que você quer?

–Que você não jogue amanhã.

Eu ri, muito, muito alto:

–Você é louco. - sai andando.

–Eu tô falando sério! - Ele exclamou:

–E porque você não quer que eu jogue, Draquinho!? - Disse irônicamente.

– A Sonserina inteira tem nimbus 2001, e vocês essas vassouras velhas, só a sua e a do Potter são melhorzinhas. Vai ser uma humilhação muito grande! - Acho que foi nesse momento que senti minha cabeça ferver. Larguei a mochila, e a vassoura, e sem pensar duas vezes agarrei nas vestes de Draco empurrando-o na parede.

–VOCÊ É LOUCO, ESTÁ ME CHAMANDO DE MEDROSA!? DRACO MALFOY, NO DIA EM QUE PERDER UMA PARTIDA DE QUADRIBOL PARA VOCÊ, EU TE BEIJO NA BOCA, E FALO QUE VOCÊ É O CARA MAIS FANTASTICO DO MUNDO! - Eu berrava no corredor pressionando Draco contra a parede; - E SABE QUANDO ISSO VAI ACONTECER!? NUUUUUUNCA. PORQUE NEM SE A SUA VASSOURA TIVESSE MÃOS, VOCÊ PEGARIA AQUELE POMO DE OURO! - senti alguém me puxando para trás enquanto eu me debatia loucamente querendo avançar na garganta de Draco Malfoy.

–Deixa ela Jorge, assim vai ser menos um amanhã - Fred se acabava de rir enquanto Jorge me arrastava para longe de Draco. Este corria como um louco de volta para o salão comunal da Sonserina.

–Assim você vai acabar batendo nosso recorde de detenções. - Jorge disse.

Chegamos no vestiário, e Harry que já estava lá correu quando me viu:

–O Que houve com você!

Jorge foi quem respondeu:

–Estava tentando matar o Draco, de novo.

–Manu se acalma, respira. - Eu tentava respirar.

–Ok, vamos acabar com isso, temos que treinar. Vai ser um grande jogo amanhã! - A voz de Olivio nos interrompeu.

Foi ótimo voar, sentir o vento no meu rosto e todas as preocupações ficando em terra. Lembrei do voou com Gary e me perguntei quando voltarua a fazer aquilo de novo. Era incrivel a sintonia que rolava entre Katia, Angelina e eu. Fred e Jorge também eram imbativéis, Harry via o pomo com uma precissão incrivel, e tinha muita agilidade, e Olivio nada passava por ele. E apesar de estarem todos preocupados eu não via forma de Sonserina ganhar aquela partida. E eu não costumo estar errada!

Algumas horas fomos dispensados, e Harry e eu voltamos juntos para a Torre da Grifinória:

–O que o Malfoy fez? - Ele perguntou finalmente.

–Veio me pedir para não jogar.

–Hã?

–É disse que será muito humilhante, e eu ficaria chatiada.

Harry riu, mas depois falou:

–E se perdermos, para ele...

–Não vamos

–Mas e se acontecer?

–Harry, me faça um favor?

–Qual? - Ele perguntou concordando.

–Derrube Draco, daquela vassoura idiota. - E subi as escadas do dormitório feminino rindo.

Talita e Hermione dormiam profundamente. Abraçei meu gato, e logo peguei no sono.

Mas acordei cedo, e logo me vesti peguei a vassoura e fui para o salão comunal. Aos poucos o pessoal foi aparecendo, Harry estava com a cara horrivel de quem não tinha dormido nada. E mal tomou seu café da manhã. Julia passou na mesa da Grifinória para nos desejar boa sorte, mas estava torcendo para que Draco ganhasse, afinal o babaca é irmão dela, quem tem culpa!?

–O que Snape queria com você ontem a noite? - perguntou Gabriel. Rony que estava quase engolindo o prato parou para ouvir, e Hermione e Talita tiraram os olhos de um livro que pareciam muito interessadas, Harry remexia a comida sem interesse.

–Encher o saco como sempre, veio perguntar onde estavámos, quando a gata estupida foi petrificada. - Dei os ombros. - Virão como o Castelo ficou mais tranquilo sem ela?

–Verdade. - Todos concordaram.

–Gostaria de mandar flores para quem fez isso! - Suspirei.

–Vestiário, agora. - Ordenou Olivio, se levantando com uma energia incrivel. Como ele consegue essa animação toda, logo cedo?

Levantamos e nos arrastamos até lá, resolvi andar entre Fred e Jorge, que bagunçavam meu cabelo enquanto faziam piadas. Harry estava muito desanimado aquela manhã, e fiquei com medo de ser contagioso.

–O Bom é que se o Draco aprontar alguma, a Manu pode quebrar a Nimbus 2001 na cabeça dele após o jogo. - Fred ria, Kátia e Angelina o acompanham na risada. Harry e Olivio estavam muito tensos.

Enfim chegamos ao vestiário, nos trocamos, Olivio fez seu discurso de sempre, enquanto Fred e Jorge o imitavam pelas costas. E fomos para o campo, Madame Hooch também fez seu discurso e a partida teve inicio. Tudo corria bem, Grifinória estava alguns pontos na frente da Sonserina e esta começava a jogar sujo, Harry precisava pegar o pomo rápido. E Draco perambulava pelo seu como uma borboleta preguiçosa, jogando piadinhas para Harry. Então aconteceu, um balaço começou a perseguir Harry, Fred e Jorge tentavam joga-lo para longe mas não tinha jeito, ele sempre voltava tentando atingir meu amigo. Teve alguma discusão entre Olivio e os Gêmeos que andavam em volta do Harry, para rebater o balaço, e este teve que começar a se virar sozinho. Então aconteceu, ouvi a voz arrastada de Draco dizer algo e me virei:

–Treinando pro ballet Potter! - Até eu vi, o pomo pairava sobre a sua cabeça, e Harry avançou com o braço esticado, vi o momento que sua mão se fechou, o balaço atingiu seu braço e o apito soou. GANHAMOOOOS!

Praticamente me joguei da vassoura e corri para Harry, que estava no chão, se virando de um lado para o outro, tentando fugir do balaço, enfiei a mão nas vestes para pegar a varinha, mas o balaço foi capturado antes disso, Olivio tentava enfia-lo de volta na caixa. Me ajoelhei ao lado de Harry, seu braço havia sido quebrado. A multidão nos rodeava, Hermione, Talita, Rony e Gabriel, já estavam me ajudando a levantar Harry quando ele apareceu.

O Professor Lockhart chegou afastando a multidão, pomposo como sempre. Hagrid observava a cena meio aflito.

–Deixem ele, eu vou dar um jeito nisso. - Hermione e Talita se afastaram, eu segurei firme o braço bom de Harry. Aquele cara nem sabia como segurar uma varinha, como ia consertar o braço de Harry.

–Não...-Harry Gemeu.

–Coitadinho nem sabe o que está dizendo. - E antes que eu pudesse fazer algo ele pronuncio um feitiço qualquer apontando a varinha para o braço de Harry. Que para a nossa surpresa não estava mais quebrado, nem concertado, estava sem osso algum!

Harry quase infartou ao sentir o braço mole, e bastante flexivel. Eu quase bati em Lockhart, mas minha preocupação com Harry foi maior e o levei para a ala hospitalar com os outros.

Madame Pomfrey deu um remédio estranho para Harry, e nos dispensou, eu não queria deixa-lo mas fui obrigada.

Encontrei Julia vindo desperada ao nosso encontro:

–Como ele está? Verdade que os ossos dele sumiram. - Confirmei com a cabeça.

–É o tonto do nosso professor de Defesa Contra as Artes das Trevas fez os ossos dele sumirem. Imagine se tivesse magia negra por aqui? Todos nós estariamos mortos. - Hermione fez muxoxo.

–Foi só um erro Manu! Qualquer pode fazer isso.

–Hermione o problema não é um erro, o problema é que em cada dez coisas ele erra onze. - Eu joguei minha frustração no ar. - O cara só tem pose.

–Você esta com inveja - Disse Talita.

–Inveja de um Zé mané ?

–Meninas chega. - Gabriel tentou nos parar.

–Acho que a Manu está certa - Rony balançava a cabeça com convicção.

–Cala a boca, Ronald! - Hermione estava possessa só porque eu disse umas verdades, como sempre a sabichona se ofende com tudo.

Passamos o resto do dia, fazendo uma pilha de lições de casa, quando uma coruja pousou em meu colo. Peguei o bilhete em sua pata e li: Me encontree após a detenção no campo de quadribol

G.R


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Notas finais do capítulo

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