Nova Vida escrita por Caramella


Capítulo 14
Whoever she is


Notas iniciais do capítulo

OLÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA GATCHENHASSSSSSSS. Tudo bem? Well, estamos chegando no final não é mesmo? Esse capitulo, bem... eu ia botar mtmtmtmtmmtmt mais coisa nele. Mas se eu fosse botar, tipo, ia virar uma biblia kkkkk mas tudo bem, espero que gostem!



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- Justin, deixe de ser exagerado, fazendo o favor? – Kenny implorou.

- Exagerado?! São quatro meses Kenny! – Levantei o tom de voz – QUATRO!

- SIM JUSTIN, QUATRO, JÁ ENTENDI. MAS VOCÊ LEVOU EM CONTA UM BANDO DE COISAS?

- COMO O QUE?

- HM... DEIXE EU PENSAR – Kenny debochou – AH, JÁ SEI, ELA É UMA PROSTITUTA! FAZ SEXO COM QUEM PEDIR E PAGAR. ESQUECEU?

Minhas pernas perderam as forças. Cai no sofá branco do meu quarto. Estava pirando por causa de Elise! De novo!

Kenny estava em pé, na minha frente. Sempre quando precisava desabafar com alguém, ele era o primeiro da lista. Principalmente quando o assunto era Elise. Para falar a verdade, eu já tinha dado um ‘fim’ no assunto Elise. O problema é que ele sempre volta.

- Acho que estou pirando – Falei e Kenny soltou um riso.

- Você sempre foi pirado – Ele balançou a cabeça – Mas realmente, há motivos para você desconfiar de Elise. Mas Justin, ela abortou. Esqueceu esse detalhe?

- Não.

- Então ótimo.

- Mas não está entrando na minha cabeça Kenny. Preciso ter certeza de que aquele filho que ela está esperando, não é meu. Ela parou de se prostituir á um tempo, e passou em Harvard.

- Sério? – Kenny franziu o cenho – Ela passou na melhor faculdade, tipo... do universo?

- Passou. E foi Selena que me contou na verdade. Ela mentiu para mim, dizendo que não tinha passado. Não sei o por que.

- Então faça a coisa mais obvia e babaca que uma pessoa normal faria Justin!

- O que? – Perguntei ansioso.

Kenny foi até a mesinha do quarto do hotel, e pegou meu celular. O jogou em cima do meu colo.

- Ligue para ela – Ele respondeu – Marque um encontro, sei lá, no lugar mais impossível do mundo. Ela mora aqui á um tempo, vai saber algum lugar legal para vocês se encontrarem.

Ele estava certo. Comecei a procurar o nome de Elise na minha agenda telefônica.

- Mas Justin – Kenny me chamou – Sem ser hotéis e motéis, sei lá, lugares do gênero. Eu sei que você a acha super atraente, e você não vai se segurar. Da ultima vez, você quase fez sexo com ela de novo.

- Ok – Falei.

- Ah meu Deus... vocês dois se dariam muito bem – Kenny soltou um riso de novo – Pena que você fica botando obstáculos.

- Não quero Elise como minha namorada – Bufei.

- Quem disse como namorada? Eu quis dizer amiga. Mas sabe qual é o problema de vocês dois? Sentem desejo demais um pelo outro.

- O que você quer dizer? – Levantei uma sobrancelha.

- Que no inicio vocês poderiam ser amigos. Para depois, virarem amigos com benefícios – Kenny lambeu os lábios – Mas já pensou um pouco Justin? Se você não pensasse tanto em sexo, sexo, sexo e sexo, você e Elise, podiam sim, virar amigos. E ainda namorando Selena. Ia ser legal, não ia?

- Talvez.

                                                                    ***

Ela entrou no box, abrindo o chuveiro . Seu banho deveria estar delicioso. Até que a sombra de um cara com uma faca passa pela cortina.

- MEU DEUS, ELE VAI PEGAR ELA! – Gritei, sem saber mais o que fazer – MARK, DIZ PARA ELA SAIR DE LÁ!

Era tarde demais. O cara já tinha esfaqueado a mulher por inteiro. Meu sangue estava gelado.

- ELA MORREU? – Perguntei, paralisada, abraçando a cabeça de Dorothy.

- Não Elise, olha ela ali, andando com o cara – Dorothy revirou os olhos.

- Eu falei que não era uma boa idéia assistir filmes de terror com Elise – Mark balançou os ombros – Bem, quem quer pipoca?

- QUEM QUER PIPOCA? – Gritei mais do que antes – A MULHER MORREU E VOCÊ PERGUNTA QUEM QUER PIPOCA?!

- Já deu, Elise! – Dorothy me olhou – É só um filme. E dos velhos.

- Não Dorothy, não é isso – Mark falou – É por que ela está grávida e ainda viu o Bieber hoje. Ai completa o ‘suporte’ dela de nervosismo.

- NÃO É ISSO! – Fiz bico.

- Ai Meu Deus, pare de gritar, mulher insuportável – Mark riu, e me deu um beijo na testa – Vou fazer a pipoca.

Eu e Mark estávamos na casa da avó de Dorothy. Era uma casa tipo de cidade de interior, pequena, mas com quintal imenso. Era bem fofa a casa. Viemos para cá, depois de termos visto Justin. Podia jurar que ele ia revirar a cidade me procurando para depois me estrangular. Ou algo do gênero. Então, me enfiei aqui, na casa da avó de Dorothy, com ela, e Mark.

A chuva batia na janela grande, com cortinas cinzas. Eu ainda estava ultra concentrada no filme. Ah, chuva, escuro, e filme de terror não são uma boa combinação para mim. Principalmente por que sempre fui medrosa com esses filmes. Por mais podres que fossem.

E então um trovão soa no filme, e o telefone do assasino começa a tocar. E bem na hora que o telefone dele toca, o meu toca. E outra vez faz barulho de trovão no filme.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – Berrei, saltando em cima de Dorothy, que ainda estava do meu lado no sofá.

Olhei para o meu celular. Ele continuava tocando. Sentia uma raiva imensa do toque dele, por parecer toque de uma ambulância. Mas eu não conseguia mudar o toque de jeito nenhum.

Dorothy me deu um olhar fuzilador, e eu sai de cima dela com um sorrisinho constrangedor.

- Pegue seu celular Elise! – Ela falou, ainda com uma cara de ‘eu vou te matar’

O peguei. Quase engasguei com o ar mesmo, quando vi o ‘JUSTIN’ escrito na tela.

-  É Justin! – Falei para Dorothy, e essa vez foi ela que quase engasgou.

- Jura?! – Ela perguntou e eu acenti – Atenda!

- Sério mesmo? – Mordi meu lábio.

- Não, deixe ele no vaco! Não precisa falar com o pai do seu filho – Ela falou sarcasticamente.

Apertei o botão para atender a chamada. Pus o celular no meu ouvido.

- Alô? – Sussurrei.

- Elise?

- Oi Justin.

- Ah, reconheceu minha voz?

- Não, eu tenho seu numero.

- Hm – Ele pronunciou – Er... queria conversar com você.

- Está conversando comigo...

- Pessoalmente.

- Ah – Olhei, e vi Mark chegando na sala com um pote de pipoca – O que sugere?

- Quem é? – Mark perguntou para Dorothy, e ela sussurrou ‘Justin’ – Hmmm

- Bem, já que você conhece a cidade, pensei que você pudesse sugerir algum lugar bem discreto para nós conversarmos.

- Hm... – Pensei – Um hotel?

- Não, sem hotéis – Justin respondeu rapidamente, como se estivesse nervoso – Outro lugar.

- Eu não sei Justin. Estou na cidade á um tempo, mas não tanto...

- Onde você está? – Ele perguntou – No campus?

- Não, estou na casa da avó da minha amiga.

Então, vi uma luz.

- Um minuto Justin – Falei, e tirei o telefone do meu ouvido – Dorothy, Justin pode vir aqui? Só para conversarmos um pouco...

- Pode – Ela deu ombros – Mas sem putaria, gritos, ou objetos se quebrando.

- Feito – Sorri para ela – Pode vir aqui para a casa de Dorothy.

- Ok, me passe o endereço.

Passei o endereço completo para Justin, e ele suspirou no telefone.

- Já estou indo para aí – E desligou o telefone.

Olhei para Dorothy e Mark que pareciam bem apreensivos.

- Ele está vindo – Falei.

- Em quanto tempo ele chega? – Mark perguntou.

- Não sei onde ele está – Dei ombros – Bem, provavelmente no setor de hotéis, não é?

- Então mais ou menos uns vinte minutos – Mark falou cabisbaixo.

- Mark... – Falei, me aproximando dele. Mark recuou – Não fique assim!

- Elise, você disse que eu ia assumir o filho.

- Você vai...

- Não, não vou mais. Você vai contar para Justin que ele é o pai da criança, não é?  Ele vai querer assumir então.

- Acho que não. Ele não tem responsabilidade para isso.

- Mas ele vai querer.

- Mas eu disse que você que vai ser o pai do meu filho. Que se dane ele.

- Que se dane ele? ELISE, ELE É O PAI DA CRIANÇA! – Mark gritou.

Passei as minhas mãos no meu cabelo. Não podia me estressar. Não muito.

Respirei fundo e deixei Mark com Dorothy na sala. Precisava de um copo de água. Corri para a cozinha, e enchi um copo de água.  Bebi a água tremendo um pouco. Peguei meu celular que estava no meu bolso, e liguei para Chelsea e Grace o mais rápido o possível.

Deu ocupado. Provavelmente Chelsea estava com um ‘cliente’ e Grace também.

- Merda - Sussurrei.

Então decidi ficar sentada ali, na cozinha, até ouvir a campanhia tocar. Era o melhor.

Depois de minutos intermináveis, ouvi a campanhia. Ouvi passos indo até a porta da frente. Provavelmente, Dorothy. Depois ouvi vozes, e passos vindos em direção a cozinha.

Justin apareceu. Ele estava ridiculamente bonito. Que merda!

- Oi El – Ele sorriu para mim – Tudo bem?

- Ei – Sorri para ele – Vamos... lá para cima?

- Ok – Ele acentiu.

Saimos da cozinha, e subimos a escada para o segundo andar. Entrei no quarto de hospedes da casa. Uma colchão no chão, uma mesa marrom, e um armário minúsculo. Cheirava a tinta o quarto. Provavelmente estava em reforma.

- Então... eu...

- Não, calma – O interrompi – Sou eu que vou falar agora. Foi super errado desde o começo. Eu não devia ter te seduzido mesmo sabendo que estava namorando. O problema, é que eu nunca ia adivinhar que ia chegar... – Perdi as palavras – Que ia chegar até aqui. Que íamos conversar aqui. Pensei que só íamos transar, e pronto. Só foi uma aposta que fiz com Chelsea. Nunca quis te causar problemas.

- Eu também. Eu sempre fui um grosso com você. Queria te pedir mil desculpas pelos problemas que eu também causei á você. Elise, eu... me sinto atraído por você. Mas me culpo, por que gosto muito de Elise. Quando apenas conversamos, vejo a grande pessoa que você é. E o quanto eu estou perdendo por você não ser minha amiga.

A expressão dele estava serena. Ele estava sendo sincero. Muito sincero. Fiquei envergonhada ao ouvir do próprio Justin, que ele se sentia atraído por mim. Considerei como um elogio. Além de ‘Como você é gostosa’, ‘Você faz gostoso’ ou até ‘Que buceta gostosa’ (o que várias vezes me deixava enjoada) eu nunca mais tinha ouvido um elogio ‘fofo’.

Sorri para ele, como uma forma de manter paz, pelo menos por enquanto. Então ficou silencio.

- Depois daquele dia – Justin quebrou o gelo – Que você caiu em cima da mesa, a gente não se falou durante um tempo. Ficou tudo bem com você? Deixou alguma cicatriz? A culpa foi minha de você ter caído...

- Justin, eu estou grávida de um filho seu – Falei rapidamente, e de olhos fechados.

Quando abri meus olhos, a expressão de Justin tinha mudado totalmente. Agora, ele parecia o assassino do filme.


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Notas finais do capítulo

Gostaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaram? Parei numa parte bem tensa né? É por que vocês neeeeeeeem sabem o que vai acontecer no proximo capitulo. O pau vai quebrar (só um pouquinho, pq a pobre da nossa Elise está grávida não é? hahahaha) e vai ter muito choro. E tem uma parte no proximo capitulo que voces vão ficar com muuuuuuuuuita raiva do Justin kkk. AH, e a Elise vai atrás da mãe dela. Conseguem adivinhar o motivo? BEM, TUDO ISSO NO PROXIMO CAPITULO, NA SEXTAAAAAAAAAAAAAA UHULLLLLLLLLL. BEIJOS AMORES, AMO VOCÊS, ATÉ DEPOIS. BRIGADA PELOS REVIEEEEEEEEEEEEEEWS, E DEIXEM MAIS HAHAHA. EU FICO MUITO FELIZ QND VEJO REVIEWS, VOCÊS NÃO TEM NOÇÃO (eu dou gritinhos histéricos kkkk) BEIJOS