Nova Vida escrita por Caramella


Capítulo 13
Café


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOI AMORES. TUDO BEM COM VOCÊS? QUERO AGRADECER MUITO, MUITO MESMO, Á TODAS VOCÊS. FORAM MARAVILHOSAS, É ÓTIMO SABER QUE EU TENHO VOCÊS PARA CONTAR. AMO VOCÊS DEMAAAAAAAAAAAAAAAAIS. BRIGADA, BRIGADA, BRIGADA MEEEEEEEEEEEEEEESMO. MESMO, MESMO, MESMO. EU MELHOREI, E ESTOU ÓTIMA, PARA CONTINUAR Á ESCREVER PARA MENINAS ÓTIMAS COMO VOCÊS. MUITO, MUITO OBRIGADA DE NOVO. AGORA, VAMOS PARA A HISTÓRIA NÃO ÉEEEEEEEEEE? HEHEHE



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Me apoiei na cama, e me sentei. Olhei para Mark, e ele se sentou na cama, ao na minha frente. Continuava me olhando bem profundamente.

- Está brincando, não é?

O sorriso dele desapareceu. Ele entreabriu a boca meio que ofendido.

- Claro que não Elise! – Ele falou – Estou falando super, hiper, mega sério!

Minha mente tinha parado. Mark. Pai do meu filho. E Justin sem nunca saber. Claro que eu queria contar para ele que ele ia ser pai, o problema, é que tinha medo. Muito, muito medo. Já pensou? Iam revirar meu passado inteiro. Iam revirar minha vida inteira. E não quero que meu filho saiba que eu era prostituta antes de ter ele... ou que o pai dele traiu a namorada dele, e acabou o tendo. Jamais!

- Você... acha que ia dar certo? – Perguntei, meio que sussurrando. Minha voz não saia direito.

- Isso é um sim? – Os olhos dele brilharam como nunca – É, Elise?

Meu coração apertou. Não vou falar que é um sim, afinal, não é.

- É um talvez, Mark.

Ele abriu de novo um sorriso. Passou a mão nos seus cabelos pretos bagunçados, e seus olhos azuis continuavam com o mesmo brilho. Mark se inclinou sobre a cama, chegando bem perto dos meus lábios. Afastei meu rosto dele, e ele botou suas mãos rapidamente sobre o meu rosto, e me puxou para seus lábios. Meus olhos continuavam abertos, e eu estava totalmente em choque. Ultimamente, a única coisa que ando fazendo é ficar em choque, sangrar, e chorar!

Mark parou o selinho, e me olhou. Passou a língua sobre seus lábios, e levantou uma sobrancelha.

- Foi estranho.

Me ofendi.

- Como assim? Foi só um selinho!

- Não Ellie – Ele riu – Disse que foi estranho, não ruim.

- Ah.

- Foi como beijar minha irmã – Riu alto.

- Nos conhecemos desde sempre, sou praticamente uma irmã. Bem, eu te considero um irmão. Já tem meu sangue.

Ele abriu um sorriso imenso.

Me sentia confortável com Mark. Sempre sentia. Sabia que ele era um homem maravilhoso, com uma alma maravilhosa. Amém meu Deus, um homem que preste na minha vida! Deus seja louvado!

- E meu irmão vai ser o pai do meu filho.

Mark arregalou os olhos. Depois pulou em cima de mim, literalmente. Tanto que eu deitei na cama de novo com o peso do corpo dele sobre o meu. Era um abraço. Bem forte.

- AAAAAAAAAAH – Ele gritou – Sério mesmo Ellie? Séeeeerio mesmo?

- Não vejo pessoa nenhuma melhor do que você, para criar meu filho – Ele apoiou os cotovelos na cama, ainda em cima de mim, e me olhou – Com isso daqui – Toquei no seu peito, no lugar do coração dele – Você vai ser o melhor pai do mundo.  Para o nosso filho.

E depois de eu ter falado, ele me deu um beijo na testa e me abraçou de novo. Mark vai ser o pai do meu filho de coração. Justin não tem nada do que Mark tem. Ou pelo menos, ele nunca demonstrou comigo. Ele ainda é uma criança, que agora que perdeu a virgindade, só pensa em sexo e punheta. Mark não, ele é um homem. Justin ainda é um pirralho.

Então nessas condições, é melhor eu aceitar a ajuda do meu melhor amigo, do que a de um punheteiro.

- Ei, ei, ei que patifaria é essa? – Chelsea entrou no quarto rindo – Até meu irmão Elise?

- Chelsea, temos que te contar uma coisa – Falei – Chame Grace!

- VADIA, RETARDADA E BUNDÃO ESTÃO TE CHAMANDO – Chelsea gritou com todas as forças (Detalhe: Vadia era Grace, e Bundão era Mark. Obviamente, eu era a Retardada).

Grace chegou meio desanimada na frente da porta (ela não gostava de Chelsea  á chamasse pelo seu apelido ‘carinhoso’), e nos olhou, sentados na cama.

- Óh meu Deus, vocês fizeram sexo! – Grace pôs as mãos sobre a boca.

- VOCÊS FIZERAM SEXO? – Chelsea nos olhou assustada.

- NÃO! – Eu e Mark falamos na mesma hora.

- Bem que eu estranhei, nem senti cheiro de sexo – Chelsea deu ombros – O que houve?

- Eu vou assumir o filho de Elise – Mark falou.

Os queixos das duas caíram.

- Assumir? – Chelsea perguntou – Dar o seu sobrenome, ajudar  financeiramente... é isso?

- É – Mark falou.

- Ah meu Deus – Grace suspirou.

- Ah Grace,  não reclame, por favor – Falei.

- Não me referi á isso – Ela pronunciou.

- Então... á o que? – Perguntei.

- Ok, Mark vai assumir teu filho. Beleza. Mas ainda acho, que Justin tem que saber.

                                                                    ***

- Odeio esse chantilly nojento da Starbucks – Mark reclamou, abrindo o copo de café – Eca, que nojo!

- Deixe de ser bobo – Ri – Adoro chantilly.

- Você! – Ele fez uma cara feia – Então fique com o meu,  e me dê o seu que é café descafeinado.

- Ah não Mark... – Fiz birra.

- Ok, ok – Suspirou – Fique com esse. Eu vou pedir outro. Pensei que o chantilly daqui era gostoso.

Ele saiu da mesa marrom, e foi para o balcão do café. Era engraçado ver Mark gesticulando para o cara do balcão que o chantilly do café estava ruim. Muito engraçado.

Dei um gole pequeno no café. Estava bem quente. Lambi meus lábios. Minha língua estava queimada agora, que merda.

Senti uma dor na minha barriga. Era o bebe chutando. Novidade.

Já tinha se passado quatro meses. Continuava minha faculdade normalmente. O reitor falou, que quando completar dez meses, vou poder trancá-la,  e depois voltar.

Mas minha barriga já tinha crescido um pouco. Um pouco, mas já. E eu estava me sentindo ótima. Meu cabelo estava mais bonito desde que fiquei grávida! E Mark anda me apoiando em tudo, até á subir as escadas ele me ajuda! Ok, a partir dos seis, sete meses, vou precisar mesmo de ajuda para subir as escadas. Mas agora, ando normalmente, e nem ando tão gigantesca.

Justin? Pff. Nem uma sombra dele. Nem para ele saber como eu estava quando eu cai em cima da mesa de vidro (por causa dele, convenhamos) ele me ligou. Grande pessoa esse Justin Bieber. Soube que ele e Selena estão bem. Claro, eles sempre tem conflitos. Um casal normal sempre tem. O que estou querendo dizer, é que estou muito bem, sem ele. Mas... ando meio preocupada.

Por que? Bem, ele está na minha cidade. E o hotel dele é tipo, bem perto de Harvard. E ele ia ficar dois, três dias aqui. E eu estou tomando todo cuidado possível, para não esbarrar com ele afinal, eu tenho o poder de atrair Justin Bieber para mim. O engraçado, é que eu que tive que correr atrás dele primeiramente, depois, o destino nos atrai.

Mark olhou para um canto da cafeteria quando voltava para a mesa. Ele apressou o passo e veio na minha direção desesperado. O olhei meio estranho.

- Tem um ônibus parado na frente da cafeteria – Ele sussurrou – Vamos sair. Deve ser ‘ele’.

Meu coração disparou. Me levantei imediatamente da mesa, e peguei meu café. Caminhamos lentamente até a porta, mas um cara imenso a abriu primeiro.

- Vamos senhor Bieber.

Revirei os olhos, e apertei a mão de Mark. Meu Deus, estou fudida!

E então, Justin entrou na cafeteria. Ele olhava para todos os cantos. Até que seu olhar parou em mim. Em mim,  e na minha camiseta branca que apertava o busto, e deixava minha barriga bem ‘saliente’. Ele passou uns cinco segundos só olhando para a minha barriga. Olhei para Justin também. Ele estava exatamente igual. Sempre vai ser. Aquele cabelinho loiro, jogado para o lado. E sua calça preta, e uma camiseta azul clara. Acredito que já vi aquela camiseta em algum lugar.

Os gritos istéricos das fãs de Justin do lado de fora da cafeteria me deixavam com dor de cabeça. Estavam me deixando com dor de cabeça.

- Elise? – Ele chegou perto de mim.

Não, o bozo.

- Justin – Falei.

- Mas... – Ele olhou para a minha barriga – Está grávida?

- Tudo bem com você também? - Revirei os olhos.

- Ela está – Mark falou, botando o seu braço sobre meus ombros – E aí Justin?

- Mark – Justin tecnicamente cumprimentou Mark – Bem, parabéns – Justin parecia falso. Nem falava direito. Parecia meio pasmado.

- Senhor Bieber – Senhor Juan, o dono da Starbucks da cidade cumprimentou Justin. Eu o conhecia á um tempo que estava em harvard. Afinal, todo mundo só ia tomar café na Starbucks – Aquela é sua mesa e... – Ele olhou para mim – Conhece Elise e Mark?

- Nos conhecemos – Eu e Justin falamos ao mesmo tempo.

- Então... El... está quanto tempo grávida? – Justin perguntou, curioso!

- Quatro meses, não é Elise? – Juan se intromenteu no meio. Que merda, quatro meses! Ele vai perceber que esse é o tempo que eu e ele transamos pela ultima vez!

- Ah... – Justin falou soltando um sorriso amarelo – Quatro meses, Elise? – Levantou só uma sobrancelha. Que droga, ele raciocinou!

- É...

- Que engraçado Elise, quatro meses mesmo? – Ele continuava com aquela maldita sobrancelha levantada – Temos que conversar, qualquer dia desses então...

E ele me deu costas, e saiu. Foi para sua mesa. Tomar o seu maldito café. Enquanto eu, estava paralisada, junto com Mark, na porta de entrada/saída do café.

Que merda.

Agora Justin vai querer tirar satisfações comigo.


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Notas finais do capítulo

Bem girls of my life, a história está acabando. Tipo, faltam uns quatro capitulos, ou cinco se eu botar um epilogo, ou não. Vai depender da minha capacidade/estado fisico e mental. Entãaaaaaaaaaaaaaaaao comentem, me deixem feliz, e obrigada por ler, e me apoiar meninas. Obrigada