De Volta ao Ponto de Origem escrita por estherly


Capítulo 4
Amores...


Notas iniciais do capítulo

Obrigada por comentarem! Espero por mais reviews!
Boa leitura.



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- Vocês ficaram loucos? – perguntou Alvo comendo o cereal dele. Eu estava entrando na cozinha com Scorpius atrás de mim e me empurrando pelos meus ombros. Bobão.

- Bom dia Al. Eu dormi maravilhosamente bem. – eu disse irônica dando um beijo na bochecha dele. – Dia Matthew. – disse dando um beijo rápido na bochecha dele.

- Eu sei que você dormiu maravilhosamente bem. – disse Al.

- Como assim? – perguntei querendo não pensar que era sobre o que eu fiz de noite.

- Eu e os vizinhos ouvimos a sua noite maravilhosamente bem. – respondeu Alvo ainda comendo o cereal.

- É bom que se acostume. – disse Scorpius passando seus braços na minha cintura, senti ele me puxando fazendo eu sentir seu peito nas minhas costas. Seu queixo foi parar na minha cabeça. Sem perceber sorri. Al olhou para nós e se levantou.

- Onde vai? – perguntei.

- Procurar tampão de ouvido. – brincou ele fechando a porta do banheiro. Ri e senti o pintor me pressionar.

- Eu vou dar uma lida no livro. – disse saindo dali. Peguei o livro e comecei a ler. Senti a barriga roncar. 

- Roseta, não tem nada para comer. – comentou Alvo.

- Não sou supermercado. – disse. Olhei para ele a tempo de ver-lo revirar os olhos.

- Eu vou no super e eu quero companhia. – disse ele olhando de mim para Scorpius e do loiro para Matthew. Scorpius olhou para mim e eu incentivei com a cabeça. Se ele passasse tempo com Chad futuramente, é bom que ele seja amigo de Al.

- Eu vou contigo quatro olhos. – disse ele suspirando.

- Olha como fala comigo loiro aguado. – respondeu Al saindo. Sorri rindo deles. Scorpius veio até mim e me deu um beijo de despedida. Ouvi a porta se fechar e senti um peso no meu lado.

- Então Rosa... – começou Matthew querendo puxar papo.

- Rose. – corrigi. Não gostava e nem queria que ele me chamasse assim. Apenas uma pessoa podia me chamar assim. Ele.

            O interfone tocou e eu fui atender.

- Sim?

- Roseta, Matthew. Vamos no super juntos. É a roseta que faz as compras e eu não sei o que comprar. – disse Alvo. Ri.

- Vou me arrumar e já estou descendo. – disse indo para o meu quarto.

- Por que todos podem te chamar pelo apelido e eu não? – perguntou Matthew do outro lado da porta.

- Por que eu não quero! Você é apenas um conhecido. – respondi.

- E se eu não quiser ser apenas um conhecido? – perguntou ele. Engoli em seco e não respondi.

            Terminei de me arrumar e abri a porta e vejo ele na porta da frente. Passei por ele e senti meu pulso ser segurado e eu prensada na parede. Nossos rostos próximos.

- O que aquele loiro tem que eu não tenho? – perguntou ele.

- Matthew... – comecei. Sentia que não daria certo.

- Ele te pressiona assim? – perguntou ele pressionando nossas intimidades. Não queria. Me debati e vi que estava presa. Meus pulsos presos pelas mãos dele e minhas pernas entre as dele. Cenas do passado voltaram. – Ele te mostra que está com fogo assim?

- Mat... – comecei, mas minha boca foi interrompida pela dele. Ele me beijava, mas eu mantive minha boca fechada. Cenas do passado voltaram e eu comecei a chorar. Não queria. Meus pulsos foram unidos e segurados acima da minha cabeça por uma mão dele. A outra levantava minha bainha do vestido. Lágrimas saíram mais ainda. Queria sair dali. De novo não. Os gritos. As súplicas não ouvidas. – Não Matthew.

- Por que com ele você pede mais? – perguntou ele desafivelando o cinto dele. Ele beijava meu pescoço e eu me sentia suja. Senti minha calcinha ser abaixada e os dedos dele me penetrarem. Não queria. Choros, gritos, gemidos. Gemia, de dor. – Por que? Por que Rose? – perguntou ele pressionando seus dedos. Ele abaixou a cueca dele e me penetrou. Assim como no passado eu suplicava. – Por que com ele? – perguntou, ele se afastou e eu esperei que ele entrasse de novo. Nada.

- Por que eu sei respeitar ela filho da puta! – disse Scorpius. Abri os olhos e, mesmo com a visão embaçada, eu vi Matthew no chão e Scorpius em cima dele socando seu rosto. Senti meus joelhos fraquejarem. Iria desabar se não tivesse sido segurada. Senti os braços de Alvo em torno de mim.

- Al... – chamava ele. Assim como no passado, queria a proteção dele.

- Shííí... – acalmou ele. Apertava Al e molhava seu ombro. – Eu estou aqui. Scorpius está aqui. Nós dois estamos aqui com você, protegendo-a. – acalmou ele. – Scorpius, acho que deu. – disse. Scorpius saiu de cima de Matthew e eu vi o rosto deformado dele. Al me soltou e eu me senti sozinha e logo senti um peito no meu rosto. Scorpius me abraçava fortemente enquanto Al colocava Matthew no quarto do Larry.

- Eu estou aqui. – disse ele. Olhei em seus olhos cinzas.

- Não me solte. – eu pedia.

- Não irei. – disse ele. – Te soltei uma vez e não vou te soltar mais. Vai ficar tudo bem.

- Eu vou ligar para a Belle. – disse Alvo pegando o telefone. – Ela sabe como cuidar do Matthew e ajudar a Roseta. – disse ele.

- Quem é Belle? – perguntou Scorpius. Olhávamos Alvo falar com Belle com um sorriso.

- É a namorada do Al. – respondi. – Ela voltou agora de viagem. O Al quer pedir ela em casamento. – eu disse.

- Você acha que ela aceita? – perguntou ele. Pela primeira vez ali, ri.

- Você não viu como eles se amam. – eu disse. – Eles são loucos um pelo outro.

- Ela está vindo. – disse Al se aproximando de nós. Ele se agachou e suspirou. Toda vez que ele faz isso, era por que ele iria contar uma coisa difícil. – Olha, por mim, eu mataria o Matthew pelo o quê ele fez. Mas pelo Chad, eu voto para ele ficar.

- Ficou louco? – exclamou Scorpius nervoso.

- Não. Como eu falei. Pelo Chad, eu peço para ele ficar. – disse Alvo. – Ele é o melhor criptólogo que eu conheço, pode ajudar.

- Mas e a Rosa? – perguntou Scorpius.

- Ele não vai ficar sozinho nem com ela nem com a Belle. – disse Alvo sério. Engoli em seco, nunca vi Alvo com aquela expressão. Olhei para Scorpius e vi que ele olhava para baixo. Segurei sua mão e ele olhou para mim com um sorriso.

- É bom que ele não se aproxime dela. – disse ele protetor. Um som de campainha.

- Ela chegou. – disse Alvo se levantando eufórico. Scorpius me ajudou a levantar. Sorri ao ver Al se olhar no espelho.

- Você está bonito. – eu disse. – Como sempre. – eu disse. Ele sorriu e me deu um beijo na bochecha.

- Eu vou... – disse ele olhando para uma caixinha na palma da sua mão. Sorri para ele e o abracei.

- Boa sorte. – eu disse vendo ele abrir a porta.

- ALVO! – gritou Belle se atirando sobre Al. Ele apertou ela no abraço e girou-a sobre o apartamento.

- Vem Rosa. – chamou Scorpius me dando a mão. – Vamos dar privacidade para eles.

- Mas eu quero ver... – pedi emburrada fazendo biquinho.

- Quando eu pedir a sua mão vou querer que tenhamos privacidade. – disse ele me encarando com aqueles olhos cinza. Posso jurar que eu fiquei vermelha na hora, minhas bochechas queimavam no meu rosto. Ele riu de leve e me conduziu para o quarto do Chad. Ele riu. O que ele falou era piada para quebrar o clima ou um pequeno fato dum futuro próximo?


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Próximo capítulo:
Capítulo 5:
"- Sim?
— Roseta, manda as chaves do carro pelo elevador. Eu esqueci. – pediu Alvo. Ri dele. Desliguei o telefone, peguei as chaves, coloquei no elevador e apertei “-1” e vi o elevador descer levando as chaves. "
"- Tem algo que precisa saber sobre o meu passado. – eu disse brincando com os dedos dele."
Reviews sim?
Bjs



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