Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 99
Diante da morte.


Notas iniciais do capítulo

OIII GENTE, desculpem a demora pra postar, a semana foi agitada HUSAUHSUH por pouco consegui postar hj UHSAHUSHU. TRAAAAAAAAAAAAAGÉÉÉÉÉÉÉÉDIIIIIIIIIIIAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAS! ADOOORO.
Lilly, minha Mel, desculpe, okay? UHSAHUSUHSHUAHUSSUHA adooro. Agradeço imensamente aos reviews, adooro e leio todos com muito carinho. TTTT
TRAGÉDIAS, TRAGÉDIAS, ADOOOORO. TTT
E ficará a vista a doença da Mel. E LahrissaC, você se tornou esposa de um médico que fará diferença na nossa fic. BEIJOS (l)



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Duas semanas... de desespero.

- Alô? Oi Jared, é a Marietta. Ér... você viu... a Melissa? – perguntei, ligando para a vigésima pessoa da nossa agenda compartilhada. Infelizmente, a resposta sempre era a mesma: “não, por quê?”.

Simples: minha melhor amiga estava desaparecida, depois de uma crise. Não ligava... não foi vista... sumiu da face da Terra.

Tá que aquela vadia tinha mania de passar dias fora de casa... mas PUTA QUE PARIU, DUAS SEMANAS? REALMENTE TINHA QUE NOS DEIXAR PREOCUPADOS POR DUAS SEMANAS?

Não atendia o celular (não sei se era por estar quebrado ou desligado). Ninguém, absolutamente ninguém, conseguia manter contato.

Foi na sexta-feira, por volta das 19h, que tivemos a primeira notícia. À essa altura, Syn já estava louco, sem dormir há dias, em uma crise emocional enorme. Juro que nunca o vi daquela forma, em qualquer ocasião.

- Temos que encontrá-la, Marie. – murmurou, esmurrando a parede. – Que direito ela tem de achar que... que... NÃO NOS IMPORTAMOS COM ELA?

- O problema foi a ligação dos pais. – choraminguei, roçando os olhos com a manga da camisa. – Caralho, Melissa... onde está você?

- Juro, Marietta, juro mesmo... se acontecer alguma coisa com a Mel... mew... eu me mato. Sério. – e sem conseguir falar mais uma palavra sequer, com a voz ficando embargada pouco a pouco, aquietou-se

Ai, meu querido Brian... como o mundo dá voltas. Estampava em sua face, como em qualquer parte de seu corpo, que estava completamente perdido, sem a presença de Melissa.

Completamente só, sem aquela risada escandalosa de uma guria que acordava cedo... e mantinha o bom humor, sempre:

- Olá meus bandos de putos e vadios! – gritava à mesa, enquanto eu, e os demais, massageássemos a cabeça, na típica enxaqueca matinal. – O que temos pra traçar?

- Não sei como Melissa consegue acordar rindo, sinceramente, ainda mais na porra de uma SEGUNDA FEIRA! – me irritei, escorando a cabeça com a mão.

Sem se abater... ela continuou no mesmo pique, tacando-me um bolinho inglês:

- Oras, cara... temos que curtir a vida... não temos certeza se acordaremos amanhã.

Porra... onde estava a minha irmã? Onde estava Melissa Prado?

- Chegamos. – anunciou Matt, abrindo com força a porta da sala. Ele e Zacky, desde às 15h, estavam na rua, à procura de informações. Aparentemente, trazia alguma.

- E aí, souberam de algo? – perguntei, dando um salto do sofá. Zacky balançou a cabeça, largando a jaqueta em cima do sofá.

- Um dia depois que ela sumiu... foi vista na boate, com um cara. Bebeu tanto que saiu carregada.

- DEUS! – gritei, entrando em um súbito pânico. – CARALHO, ELA NÃO PODE BEBER! DEIXOU TODOS OS REMÉDIOS... MEU DEUS, MELISSA!

- Marie, por favor, se acalma. – pediu Matt, tirando os óculos escuros. Aparentava estar preocupado também, afinal... depois daquele affair que teve com Mel... a amizade entre eles aumentou, e o companheirismo também. – Vai dar tudo certo. Mas... explica... quais são esses remédios?

- Eu... não posso falar. – murmurei, tentando mudar de assunto. – Fiz uma promessa e não irei descumprir.

- Foda-se promessas, foda-se doenças. – gritou Syn, roubando as chaves da mão de Zacky. – Vou atrás daquela vaca, e não volto antes de encontrá-la.

- Mew, Brian, deixa de noia, cara. Esse nervosismo não vai te levar a nada. – gritou Matt, agarrando-o com o braço. Era autoritário, sério, passando a segurança que todos precisavam, numa hora não difícil. – Não vou deixar outro Avenger dar de cara com a morte... fica quieto e nós iremos atrás dela.

- CARA, A MEL PODE ESTAR MORTA, VOCÊ SABE O QUE ISSO SIGNIFICA?

- JIMMY E JOHNNY TAMBÉM ESTÃO MORTOS, OU JÁ SE ESQUECEU DISSO? PARA DE VIADAGEM, VEIO. PRECISAMOS MANTER A CALMA SENÃO VAMOS FICAR LOUCOS! – berrou, dando um chute no aparador. – Sossega o rabo nesse sofá, e deixa por minha conta.

Brian não revidou. Esborrachou-se no sofá, com a jaqueta sobre o rosto, mexendo compulsivamente o pé. Já Zacky, roendo as unhas, andava de um lado para o outro.

Já eu, não tive escolha. Continuei a ligar, ligar, ligar... até que uma alma caridosa, de preferência que atendesse pelo apelido de Mel, atendesse.

E foi assim que caiu a madrugada...

- Marie. – sussurrou Matthew, percebendo que Syn e Zacky dormiam, sentados no sofá. – O que pode ter acontecido com a Melissa?

- Juro que não sei. – respondi, com sinceridade. – Só sei que... estou preocupada.

- Ela é sua... melhor amiga, né?

- Muito mais que isso. Minha irmã... da mesma forma que Jimmy era pra você. Sabe a angústia que sinto... em pensar que minha companheira... pode estar caída por algum beco, ao relento, sendo alvo de algum vagabundo, sei lá... cara... eu preciso de alguma resposta.

- Tudo vai dar certo. Prometo. – murmurou, encostando minha cabeça em seu ombro. – Vou trazer sua amiga de volta.

Suspirei... olhando mais uma vez para o celular.

“Vai, Mel... liga. Diz um ‘estou viva... com um gato, em uma suíte, no Canadá’. Vai, Mel... por... favor.”

E dormi.

E foi assim que caiu a manhã...

- NIIIIIIIIIIIIIIIIIIIGHTMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAREEEEEEEEEEEEE! – berraram, lá pelas sete horas da manhã. Dei um pulo do colo de Matt (ér... digamos que peguei no sono, e acabei dormindo no colo dele, toda encolhida, agarrada ao seu braço). Esfreguei os olhos, com o coração palpitando.

- É o seu celular, Marie. – avisou Matt (ainda acordado). – Atende, vai na fé... é a Mel, dando notícias. Vai.

Assenti com a cabeça. Agarrei o celular, trêmula, e atendi, sem me preocupar em saber quem era.

- Alô?

- Oi... hum... quem fala? Marietta? – perguntaram, em um inglês britânico, do outro lado. Era um homem. Senti um frio na espinha, ficando ainda mais nervosa.

- Sim, Marietta Genoom. E quem fala? Hum?

- Meu nome é Connor, sou médico do hospital Saint Barbara. Esse celular estava com uma paciente que foi encontrada pela minha esposa, Lahrissa. Conhece a moça que atende pelo apelido de Mel?

Prendi a respiração, olhando automaticamente para o celular. Isso... o celular de Melissa, era o que eu temia. O que... estava acontecendo?

- Melissa Prado... é minha melhor amiga. O que... houve? – perguntei, olhando de forma horrorizada para Matthew.

Não consegui ouvir tudo que Connor disse, até o final. Estiquei o celular em direção a Matt, e caí, com as mãos no rosto.

Melissa estava em coma diabético...


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