Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 93
À beira da Loucura.


Notas iniciais do capítulo

Olááá leitoras lindas tttt HUSUAHUSUHSUHHUSHUAS demorei, mas cheguei. No feriado, postarei mais um pouco, agora que a fic começa pegar fogo hoho HUSHAUHUSAHUS

Devo citar um review que me fez pensar. A da Laly_Gates, falando do suposto sentimento de Marie por Syn, que desapareceu. HUSHUAHSU na verdade, não desapareceu... hm' ele anda meio sumidinho na historia devido aos acontecimentos. Mss, esse sentimento, vai ser pivô de muita coisa, HUSAHUSHUAHUSHUS e a confusão da Marie também.

Aguardem, pois sou máQUSAHUSHAS anyway... agradeço a recomendação da minha best linda, a Ana Cobain *-* fiquei imensamente feliz, flor... e, logico, pelas novas leitoras que ganhei, tão pacientes com minha demora.

Bem, lá vai um post... que a Marie tá loucona. (E ignorem os erros()



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Recapitulando...

“Infarto em três, dois, um. Morri”.

- WHAT THE HELL? – berrei, arregalando os olhos, caindo na real. – COMO ASSIM? NAMORANDO?

- Ele... queria fazer o pedido na presença de vocês, que nos apoiaram tanto. – sorriu aquela maldita, numa felicidade que era... irritante, e lastimável. Pelo menos para mim.

- Não é cedo demais? Você mal terminou com Jared! – continuei, tentando fazer uma espécie de lavagem cerebral. PORRA... ERA CEDO DEMAIS PRA UMA COISA DAQUELAS, PRA QUE?

- Jared é passado. – sorriu novamente, afastando os cabelos ruivos do ombro. – Você sabe disso.

- Você o ama, ANNE BLAKE! – gritei, perdendo a paciência pouco a pouco. A dor no estômago estava voltando, e a palpitação, também. Nem a água fria, que escorria pelo meu rosto, conseguia acalmar meus ânimos. Estava em fúria.

- Amo, mas deixo de amar.

- Pra você o amor é como roupa, que tira e troca. Para de ser infantil, garota! – berrei, num ataque de nervos que... sinceramente, nunca achei que teria. – AQUELE CARA ESTÁ GOSTANDO REALMENTE DE VOCÊ, E VOCÊ NÃO TEM O MÍNIMO DIREITO DE FICAR FAZENDO ESSA BOSTA COM ELE!

- Marietta, eu sei que você quer defender Matt, mas acima de sua amizade com ele, tá a nossa.

- Desde quando? - desafiei, sem perceber o que havia dito. No momento, Matt estava acima de tudo pra mim. – Você... Anne... não tem o direito de brincar com os sentimentos daquele homem, sentado na mesa. E te juro, juro mesmo: se um dia eu ver Matthew chorando por sua culpa... eu te soco. E não considere isso uma ameaça, e sim um fato.

Foda-se, não tinha nada mais a perder. Estava péssima, acabada... e raivosa. Nada, absolutamente nada, melhoraria minha situação.

E antes de um confronto com Anne (que se tornava absurdamente chata em discussões), sai do banheiro, surgindo no salão do restaurante com aquele aspecto horroroso, tão semelhante à Samara do Poço (versão molhada).

- O que houve contigo? – perguntou Matthew, levantando-se. Ignorei-o, caminhando até a saída. Passei as mãos pelo rosto e murmurei, acenando para a recepcionista.

- Muito boa a comida, parabéns.

Mas antes de chegar no carro, caí no meio do estacionamento. Meu estado era deplorável... e sentia que morria, pouco a pouco.

Que diabos estava acontecendo comigo?

(...)

Em casa, no meu quarto, naquela noite...

- Qual o problema? – gritou Matthew, logo que abri os olhos. Uau, valeu mesmo cara, estou muito bem, obrigada. É tão bom ouvir palavras de consolo...

- Vocês não sabem perguntar outra coisa a não ser essa porra? Deixem-me em paz, caralho! – bradei, tentando me levantar. Não era de surpreender que minha cabeça e o estômago doíam. Também... não é a toa que desmaiei... soltei toda a comida goela a baixo. Mas poupar-lhe-eis dessa descrição nojenta.

- Calma cara, a gente...

- Estou cansada de você. Estou cansada de Anne. Estou cansada de todos, isso sim! – continuei, chacoalhando a cabeça. – Vocês não sabem falar outra coisa comigo, a não ser “Qual o problema?” ou “Ai Anne, Ai Matthew”, PORRA! Eu preciso de um tempo, inferno, vocês estão me deixando louca!

- Agora nós temos culpa? – questionou, corado. Mal pude perceber que Syn, Mel e Zacky estavam do outro lado, observando a conversa.

Foda-se novamente. Estava farta de tudo aquilo.

- Você é um idiota, não percebe? – berrei, arremessando-lhe um tapa no rosto. – IDIOTA! SEU IDIOTA!

- Marietta, calma. – pediu Mel, aproximando-se. Levantei-me antes que pudessem me pegar, e continuei a gritar, agredindo aquele Ogro que estava acabando comigo. – VOCÊ NÃO PERCEBE QUE ANNE SÓ QUER TE USAR? VOCÊ É LOUCO EM PEDÍ-LA EM NAMORO! CARALHO, PARA DE SER CEGO E OLHA PROS LADOS!

- Gente, a Marie endoideceu. – sussurrou Zacky, com a mão no rosto. Syn, sério, concordou com a cabeça:

- Eu acho que Marie... não está bem.

- ESTOU BEM, NÃO VÊM? – defendi, voltando a gritar com Matthew. – E VOCÊ, VOCÊ MATTHEW SANDERS, EU TE ODEIO!

- PARA DE SER MALUCA, MARIETTA, POR QUE ESTÁ ME BATENDO? – resmungou, tentando desvencilhar dos tapas e socos que recebia. Inútil, totalmente inútil.

- CHEGA, CHEGA, CHEGA, SAIAM TODOS DAQUI, EU QUERO SUMIR!

Zacky tentou me segurar, mas não conseguiu. Syn também tentou, enquanto Matt saía do quarto, furioso. Em seu rosto, ficara visível a forma de minha mão. E, pra ser sincera, não sabia por que estava fazendo aquilo.

- Marie, amiga, pelo amor de Deus, você está descontrolada. Deita. – implorou Mel, enxotando todos do quarto. Aparentava estar nervosa, diante de meu descontrole emocional.

Caí na cama, sem pensar em recusar. Mel me conhecia tão bem... que era impossível fugir de seus cuidados.

- Best... você gosta do Brian? – perguntou, aproximando-se de mim. Por instinto, assenti, com as mãos no rosto. Mel continuou. – Então... por que está agindo assim?

- Eu não sei, Mel. – murmurei, sentindo que... não coordenava mais minhas ações. Desde o meu aniversário, tudo estava dando errado... e eu, ao menos, tinha controle sobre isso. – Deve ser... tudo que ocorreu, no meu aniversário. Esse monte de notícias... e minha gastrite, que voltou agitada.

- Isso tá aparentando... outra coisa. – discordou Mel, abanando a cabeça.

- O que? – perguntei, mesmo tá tendo uma noção da resposta.

Mesmo gostando de Syn (ou pelo menos, eu acreditava estar), minhas atitudes demonstravam outra coisa.

- Marie... você está apaixonada pelo... Matthew? – sorriu, arqueando uma das sobrancelhas.

Não pude responder. Aquele dito cujo, que era o assunto principal de minha conversa com Mel, surgiu no quarto tempo depois, com as faces ainda vermelhas. Aparentava estar nervoso, curioso, e acima de tudo, assustado.

- Melissa, quero falar com a Marie. E não adianta recusar, porque eu vou ficar aqui... até saber o que está acontecendo.

Não tinha como fugir. Estava, literalmente, FUDIDA.


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