Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 91
Fuga.


Notas iniciais do capítulo

OIII SUAS LINDAS! Como hoje tive um dia maravilhoso no serviço, e não fui ao cursinho, postei aqui pra voces *-* E peço, por favor, que vocês comentem... nao dá muito animo escrever qnd não se tem muita gente pra ler. Eu sei, vida dificild e todas, mas... UHSAHSHU um esforcinho pra Heagle aqui, please? HUSUAHSUH bem...

Pra quem acha que Marie e Matt tão no chove e nao molha... vou começar deixar umas coisas bem clarar PRA VOCÊS. No caso, a Marie na historia, ainda é uma tonta que vive na indecisão. Então, não a xingam, só ela nao percebe o que lhe rodeia. UHSAHSHUAUHSUHAHUSAH

bem, boa leituuuura *-*



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Entramos no mês de setembro, e depois daquele dia 30 fatídico... algumas coisas mudaram na casa. Talvez a principal delas... fosse que eu e Syn estávamos juntos (parecíamos, mesmo, dois amigos que quebravam o galho nos dias de solidão. Era estranho, mas dava certo.), e Anne e Matt também (esses dois aí não pareciam tão amigos assim).

Aff, percebem o quão estranho soa isso? Matthew e Anne... NÃO COMBINAM! O nome não combina, o casal não combina, definitivamente, não sei onde estava com a cabeça de permitir tal coisa. Não... eu não devia ter feito isso. Não devia ter... concordado, juntado os dois, ou... OH DEUS, NÃO SEI.

O que estou falando? Por que estou assim? Não falo nada com nada há um bom tempo.

O que está havendo comigo?

Sentia-me como se estivesse... perdendo minha essência, por um motivo tão tonto quanto esse. Oras... estavam juntos, fim! Adiantava ficar nessa pilha de nervos? Não. Não adiantava mesmo.

Ah, mas talvez nem ficassem juntos por muito tempo. Saíam com freqüência... mas evitavam expor isso publicamente. Pra ser sincera, nunca os vi aos beijos (nem quando os encontrei na cama), tanto nos bastidores quanto em casa.

Possuía alguma chance de tudo dar errado. E, embora soe muito maldoso falar isso... acho que... eu... torcia para que isso acontecesse.

Mas não demorou muito para que o remorso tomasse conta de mim. Olhar para Matt, de esgoela, aparentemente feliz... perturbava minhas intenções malignas. E, mesmo sem querer, transparecia a sensação pelo rosto. Não precisou de muito tempo para que notassem isso.  

- Marie. – começou Matt, certo dia, barrando-me nas escadas. Estava pronta, a caminho dos bastidores. Como as cenas eram as externas, e por vezes gravava sozinha com Jared... eu e Matt mal nos encontrávamos, a não ser em casa. Aquela era uma hora boa... pra pôr tudo em pratos limpos. – O que há?

- “O que há” o quê? – retruquei, tentando continuar meu percurso. Matthew não permitiu, barrando-me novamente com aquela tonelada de músculos.

- Desde o aniversário, você anda estranha, tanto comigo quanto com Mel e Zacky. – começou, suspirando. – Qual o problema?

- O problema, Matthew? Eu já disse, não há problema. – neguei, balançando a cabeça. Se aquele bicho burro não sabia o que estava acontecendo, não seria EU que iria contar, né?

- Não adianta mentir pra mim, Marie, eu te conheço muito bem.

- Não, não conhece. Agora, sai da frente? – insisti, olhando para os lados. Não tinha como: Matt estava disposto a tirar algo de mim.

- Foi por que você pegou Anne e eu na cama, no seu aniversário? Ah cara, foi um momento de dispersão, não tivemos culpa. – resmungou, revirando os olhos, em sinal de impaciência. Ah, que lindinho, tá irritadinho? ENTÃO PAU NO SEU CU, lazarento.

- E por que eu ficaria encucada com isso? Por quê? Não tenho motivos, além de que meu aniversário, ninguém fez porra alguma para me fazer feliz, além de dar uma merda de saco de doces. EU NÃO TIVE UMA BOSTA DE BOLO! Fale bem, fale mal do Hugo, pelo menos ele me levava pra jantar. – provoquei, exibindo nos lábios um ricto de nervosismo.

Pra ser franca... até hoje não sei de onde desenterrei Hugo, para exemplificá-lo na história. Mas foda-se, surgiu efeito.

Matthew voltou a se irritar, mais do que da vez anterior, gesticulando agressivamente com a mão.

- Não fala desse brocha. – resmungou, olhando-me. – Não tivemos culpa que seu aniversário foi... um dia... agitado.

- O seu dia agitado se resumiu ao encontro com Anne. Uau! Já no seu aniversário, eu tinha “n” compromissos, mas achei uma brecha para aprender tocar violão, treinar minha voz, ajeitar uma forma de me desculpar... enfim. Isso. Esquece.

- Eu preciso arranjar a felicidade. Você já tem seu cara... eu preciso da minha.

- Você fala como se fosse um homem desesperado a procura de vagina. Deixa de ser ridículo, pelo amor de Deus!

- Não estou desesperado por uma vagina, e sim por uma mulher que me complete, já que a única que foi capaz de fazer isso, foi embora.

- Francamente... a última coisa que quero discutir, agora, é sobre Valary. – murmurei, descendo as escadas correndo. Talvez estivesse fugindo de um assunto que me irritava, ainda mais. Pensar que... Matthew passou tanto tempo casado com outra mulher... e que poderia sentir falta dela, era, deveras, torturante.

Eu sei... estava NOVAMENTE agindo como idiota. Ah meu Deus... como eu queria desabafar com alguém... mas quem? Um psiquiatra ou Mel? Não, esquece da última, aquela maldita. Anne e Syn, nem pensar. No momento, estava completamente sozinha... mas ainda restava o papel e a caneta. Yeah... escreveria sobre aquilo, uma hora ou outra.

Mas, no exato, o que restou a fazer foi ir para as gravações, sem olhar para trás, numa tentativa falha de fugir do meu próprio destino. Se eu tivesse sido menos impaciente (e um pouco menos orgulhosa), teria ouvido o que Matt dizia, em bom tom, quando o deixei para trás:

- Mas não é a Valary.

Se não fosse ela... quem seria?


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