Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 90
Eu, Syn e os Olhos de Matt.


Notas iniciais do capítulo

OLÁÁÁ SUAS GATAS, TO AQUI AGAIN. EU DISSE QUE POSTARIA ^^ AAh esse capitulo saiu maiorizinho... e ficou bom (6) Deixei as duvidas rondarem na cabecinha de vcs (666) HUSAUUHSUHASUH

bem, agradeço IMENSAMENTE os reviews *-* li todos e adorei! Espero mesmo que vocês continuem lendo... pq é importante demais pra mim. Beijos e boa leitura.



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No dia seguinte, acordei com uma dor de cabeça insuportável. Morguei na cama até quando era possível... mas lembrei que teria gravação. E que se fudesse gravação... ficaria em casa, com aquela ressaca psicológica.

Primeiro, estava com raiva por meus amigos não terem, ao menos, feito algum esforço para tornar meu dia agradável. Segundo, que peguei aqueles dois escrotos na cama. E terceiro, acabei a noite sozinha, pra variar.

Tudo bem, superava, sempre superava. A solução, no momento, seria ingerir aqueles doces que haviam dado... quem sabe assim eu morro de uma vez, hum? E de Diabetes, olha que belezinha.

Levantei, tomei banho, e desci. Esperava que a casa estivesse vazia... mas que nada... Synyster estava lá, sentado no sofá, talvez esperando eu descer. Uau, obrigada mesmo.

- Marietta, está melhor? – perguntou, levantando-se ao me ver. Tive a impressão que tentaria me abraçar, mas esquivei, resmungando, rumo à cozinha:

- Não, estou com uma dor de cabeça do caralho. Logo, não estou melhor.

- Talvez não tenhamos... feito seu dia... um dos melhores.

- Imagine. A transa de Anne e Matthew foi instigante para mim. Claro, não quanto compartilhar de um copo de conhaque com o Socrátes, mas tudo bem. – respondi com ironia, pegando um saco de batatas do armário. Estava com uma fome do caralho, oras.

- Eu queria fazer algo pra você, mas deu tudo errado.

- Uau, por que não estou surpresa, se tudo que envolve Marietta dá errado?

- Ah Marie, não fale assim, sinto-me culpado. – murmurou, aproximando-se de mim. Até demais pro meu gosto. – Juro que tentei, mas... não deu. Matt já tinha marcado com Anne o encontro e eu... não consegui... tudo... sozinho.

- Tá, chega. – ordenei, escorando-me na pia. – Não precisa falar do que já sei, okay? Agora dá espaço que quero voltar pro meu quarto.  

- Não Marie, não age assim, não comigo. – pediu novamente, prensando-me contra o armário. – Poxa gatinha... o que há?

- Nada.

- Nada?

- É, nada. Nada é nada. Agora deixa eu ir.

- Poxa Marie... olha gatinha... não sei que dizer, só não quero que fique brava comigo. Não tem como compensar?

- Oh, tem uma forma. – sorri, dando-lhe um tapa na testa. – Sai da minha frente que eu quero voltar pro meu quarto.

Tá que ele me ouviu. Que nada: prensou-me com mais força, tacando longe o pacote de batatas que eu carregava. Aproximou-se bem pertinho do meu rosto e sorriu, daquela sua forma sem vergonha e marota:

- Fiquei o dia todo tentando achar uma forma... de pedir... pra que você fique comigo. Tem como isso acontecer?

OH MY GODNESS! Syn... estava pedindo, oficialmente, para ficar comigo?

- Ficar? – repeti, arqueando uma das sobrancelhas. Ele assentiu.

- Não vou falar que amo você, porque você também não me ama. Mas nos entendemos bem, nos respeitamos, nos desejamos, isso é o suficiente pra iniciar algo. Sem pressão, cara. Se um dia, algum de nós, ver que não dará em nada... largamos, deixando sempre prevalecer nossa amizade, que se torna cada vez mais forte. Só que... eu quero tentar. Não percebe isso?

Tudo bem... mesmo estando puta de raiva, considerei o convite. Não teria pressão, essa era a melhor parte. Como minha vida era uma inconstância total... temia que iludisse Syn, e amanhã depois, descobrisse que nada sentia, além daquela nossa amizade. Mas... ele sabia disso, e propunha um acerto. Então, o que haveria de mal, tentar ser feliz, só pra variar?

Mesmo minha cabeça estando em outro lugar... permiti que ele me beijasse. Não vou dizer que foi ruim... ao contrário, digo que aquele cara é muito, mas muito QUENTE. E... conseguia fazer qualquer mulher se sentir nas nuvens.

Mas meu momento de dispersão foi interrompido por um “ALELUIA EIN?”.

Abri meus olhos lentamente, tentando encontrar o autor do grito. Meu coração disparou, ainda mais... quando vi quem era. Juro que não entendia... porque meus batimentos cardíacos... eram burros.

Matthew estava ali, parado na porta, com os braços cruzados. Seu sorriso demonstrava a alegria de nos ver juntos, enfim. Seus olhos, alguma coisa que eu não sabia identificar.

É, isso mesmo... seus olhos eram misteriosos, e nunca consegui desvendá-los. Pra ser sincera, até hoje não sei dizer... se ele ficou feliz, ou não, em saber que eu e Syn estávamos juntos, “sério”.

Vai saber...


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