Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 66
Ao trabalho!


Notas iniciais do capítulo

Olá suas lindas *-* Hoje estou mais sussa porque já mandei curriculo em tudo que é lugar, HUSAHSUHAUHSUHSH vou estudar pro vestiba... então,como esse capitulo saiu pequeno, postarei dois hoje. Gostaria que comentasse os dois, pra eu saber se estão gostando ^^

Agradeço aos reviews das minhas leitoras *-* que estão aqui firme e forte. Agradeço a todoas e às recomendações também, é gratificante isso para um escritor. Sério.

E ahco que ganhei um leitor novo, UHSHAHUSUHAS. Bem vindo, sr Fantasma *-*



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Bem... como vocês já perceberam, a minha estada na chalé, em Manchester, foi cheia de altos e baixos. Rimos, choramos, brigamos, fizemos as pazes. Enfim, tudo o que acontece quando você passa a conviver, tão de perto, com pessoas que te fazem bem.

Matt, agora, era meu melhor amigo. Syn, o cara que eu gostava. Mel, minha melhor amiga. Zacky, meu irmão. Aqueles dias foram o suficiente para ter uma certeza: eu nunca estaria sozinha. E que a vida com M. Shadows NÃO é fácil.

O Ano Novo foi legal. Foi o último dia que passamos na chalé, já que no seguinte (2), teríamos uma reunião com Tim Burton, os diretores, e os profissionais (sonoplasta, figurinista, designers, etc). Estava quase certo que, em abril, começaria as gravações. Dali por diante, aqueles encontros se tornariam cada vez mais freqüentes... e eu teria que ter um relacionamento amigável com todos os atores. Pra mim não seria problema, eu era sociável demais.

Okay... vamos ver por onde começo... ah sim, dia 2. Já no nosso Hotel (ai que saudades senti de meu apartamento), eu, Mel e Matt nos despedimos de Zacky e Syn. Nossa reunião começaria às 10, e eu não me daria ao luxo de chegar atrasada... mais uma vez.

- Beleza, vão lá. – sorriu Zacky, agarrando Syn pelo braço. – Ficaremos aqui, sozinhos... saciando o desejo insaciável do amor...

- UIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII! – gritamos em coro, entrando no carro. – DELICIAAAA!

- Ai gente, para que assim eu fico tímida! – brincou Syn, afastando-se. – Boa sorte, seus putos.

- Valeu. – gritamos novamente, acenando pela janela do carro.

E partimos.

(---)

Chegamos aos estúdios no horário combinado. O primeiro que veio nos receber foi Tim, com aquele sorriso inigualável (e inteligência idem).

- Querida Marietta, bom dia. – disse, beijando-me no rosto. Acenou à Mel e Matthew também, simpático. Incrível como um homem tão louco e gentil, era dono de uma mente tão audaciosa e macabra. Uma perfeição de diretor.

- Bom dia, Tim. Como estão as coisas? – perguntei, andando ao seu lado. – Os designers?

- Tivemos ideias ótimas esses dias. Acredito que Os Murphy... será uma produção... rica e muito, mas muito lucrativa. Lógico, com aquele toque macabro que você tanto ressaltou nas reuniões.

- E a Anne? – perguntei novamente, entrando na sala onde estavam os profissionais. Acenei a todos, inclusive para uma moça magrela e emburrada, sentada no canto da sala. Era Raven.

- Anne virá para tirar as medidas. Amanhã... veremos as roupas dos Consagrados. Logo após, dos Murphys, e assim por diante. Vou te poupar dessas burocracias de diretor. – continuou, esperando que Mel e Matt se aproximassem. – Hum... Melissa, entrou em contato com...?

- Sim. Está tudo certo, Tim. – assentiu Mel, antes mesmo dele concluir. Bem, uma coisa eu não podia reclamar: minha amiga podia ter os piores defeitos do mundo, mas era uma profissional de mão cheia. A melhor na área, se querem saber. E quando se tratava de trabalho, assumia uma seriedade fora do comum. Era outra Melissa.

- Okay então. Hum... Matthew, Marietta, Melissa, gostaria de apresentar os designers: Robert, Justus e Miguel. As assistentes, Miriam e Andressa. Joseph, Fernando, Yago e Bean, para o cenário, sem contar os inúmeros ajudantes de marcenaria, pintura... enfim, tudo isso. Os engenheiros Arthur e Henrique... e, pelo que sei, já conhece nossa sonoplasta e professora de artes cênicas, Raven.

- Aleluia que você citou meu nome, Burton. – revidou Raven, levantando-se, como se fosse partir para a briga. – Argh! Você ainda anda com essa sua guarda-costas, Marietta? – é, ela se referia à Mel, sua grande e apaixonada amiga (irônica mode on).

- Ah, oi para você também, Corvo de uma figa. – resmungou Mel, virando a cara.

Podemos dizer que ela, Raven e Anne Blake não eram... tão “amigas” assim. Chegaram a realizar a proeza de uma briga de três (isso, as três, se atracando como malucas no meio da rua). Divergências do passado... ou simples ciúmes pelas três serem minhas melhores amigas. Até hoje, não sei. Não sou tão vaidosa, então ignoro a última opção.

- Epa, pelo amor, sem brigas. – pedi, massageando a testa. Pela décima vez, aquela cena se realizava e repetia. Era cansativo, poxa. – Ray, eu e Matt teremos aula com você.

- Eu já sei. É esse cara grandão aí do seu lado? – perguntou, apontando para ele. – Hum... eu lembro quando você gritava no MSN o quanto achava ele gostoso... e que ele seria seu Jonathan, um dia.

- Ray, cala a boca. – resmunguei, constrangida. Tá, eu falava mesmo aquilo do Matt... mas não era necessário espalhar isso para todos, não é?

Já ele, deu uma risadinha marota, piscando para Ray. Definitivamente, ele não perdoava qualquer rabo de saia. Nem mesmo ela.

- Eu sei que a conversa está realmente amigável, mas preciso roubar a Melissa um pouco. – pediu Tim (com ironia, tenho certeza!), enquanto a puxava para longe. Os profissionais os seguiram, deixando apenas eu, Ray e Matt. Juro que eu queria enfiar a cabeça no chão... antes que minha amiga falasse mais merda.

- Então, pelo que andei vendo, só vocês dois farão aula. Os demais atores são experientes, têm currículos dignos... Não são assim, tão ‘crus’. – sorriu, com deboche.

- Marie, essa daí tá me chamando de mal cozido? – murmurou Matt, enrugando a testa. Eu ri, agarrando-lhe o braço. É, concordo, Ray passava aquela imagem de mal comida.

- Fica quieto e não discuta com ela.

- Hey, vocês dois ai. Nas minhas aulas, NADA DE CONVERSINHAS PARALELAS, HUM? Encarnaremos Sophia e Jonathan como... como... se eles fizessem parte do ser que os completam.

- Raven, para de bancar de machona e de dar ordens, que começo a falar da sua tara pelo Ian... – ameacei, levantando o punho. Eu sabia muito bem do ponto fraco daquela rocha! Ian Somerhalder... todinho ele.

- Tá, chega, não fala dele. – gritou, pondo a mão na testa. - Você é uma vadia que preferiu o Jared Leto que o IAN! EU TE ODEIO! VOCÊ PROMETEU!

- Eu prometi, mas não deu. Não tenho culpa. Além que... ah, lembrei, sua amiga Anne Blake vai vir amanhã, para tirar nossas medidas. – continuei a provocar, como forma de vingança ao que ela havia dito antes (do MSN e de Matt).

- Eu sei. - sorriu, com sarcasmo. – Por isso ficarei, no mínimo, a dez mil metros de distância daqui. Odeio aquela maldita.

- E por que tanto ódio? – perguntou Matt, um pouco surpreso pelo intenso sentimento maligno que reinava naquela ocasião. (r)

- Porque a Anne já pegou o Ian. – ri, dando um soquinho no braço de Ray. – Ela é estilista, Ian foi desfilar... e acabaram ficando. Foi foda.

- E essa Anne é tudo isso que falam? – continuou, interessado. Aff, se eu bem conhecia aquele Ogro, devia estar planejando um bote contra minha amiga. Pra variar, lógico.

- Ela é branca, cabelos intensamente vermelhos, lisos, compridos, olhos azuis e uns lábios rosados. Tem um corpo bonito... é ousada e muito, muito boa no que faz. Quer mais alguma, Matthew Sanders?

- Não, não... agradeço. Já fiquei excitado com essa descrição. – sorriu, olhando para o outro lado. – Hum... e o que faremos agora?

- Vocês, não sei... mas eu, tenho que ir. Tive que sair da escola justamente para vê-los. Teremos aulas todos os dias, às 14h. Não faltem. E isso é uma exigência, okay? Começaremos a partir do dia 5. Obrigada. – é, Ray tinha o dom de ser seca e rude. Sem ao menos ser simpática, vazou da sala, sumindo pelos corredores.

Acho que Matt ficou curioso por uma criatura tão sinistra, ser minha amiga. E bota sinistra nisso! Não é a toa que, quando estávamos sozinhos, ele chegou de mansinho, perguntando:

- Você aguenta ela desde quando?

- Desde sempre. Supere... Ray é a casmurrice em pessoa. – avisei, piscando. – Bem, vamos lá senhor Jonathan, vamos conhecer o mundo ao qual pertencemos agora.

- Com toda honra, Sophia Christine Carew.

Rindo, caminhamos pelos estúdios. Era tão mágico... estarmos ali, passando pelos corredores que dariam vida aos nossos sonhos mais... intensos.

Era ali que a magia iria começar!


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