Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 64
Capítulo sem nome (criatividade supera mil)


Notas iniciais do capítulo

HUSAHUSAUHAUHA AAAAAAAAAAH AGRADEÇO A TODAS AS MENINAS QUE MANDARAM PARABENS E REVIEWS *---* FOI MUITO LINDO GENTE. Vou por no YOUTUBE meu discurso como oradora... dai eu envio o link pra vocês. Se quiserem ver as fotos, tá aqui ó (Uau, a aguia revelando quem esta por trás HUASHSHUAUH): http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=14298007707266040767&aid=1310118045&p=0UHASSUHAS ENTÃÃÃO, agora boooa leitura ao capitulo. Esta uma coisa meia comica UHASSHAUSHSUA *-*



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Não sei exatamente quanto tempo dormi, mas, quando acordei, dei de cara com Zacky. A princípio, julguei estar sonhando. Mas não, era o meu querido Bochechudo mesmo. Ele parecia preocupado, e como eu sou perita em pessimismo, acreditei que mais alguém havia batido as botas, para variar.

- O que houve? – perguntei, bem baixinho. Só pra completar minha maré de azar... eu estava totalmente rouca. Se ele ouvisse alguma coisa, era lucro.

Ele, por sua vez, deu um suspiro aliviado, pondo a mão no peito.

- Que susto, cara. Você teve febre alta a noite toda. Mel e Syn foram pra cidade, encontrar algum médico. E eu, to aqui de vigia.

- Puta que pariu. Basta eu dormir um pouquinho para que tudo aconteça? – resmunguei, sentindo minha roupa beeeem molhada. Normal. Quando ficava doente, a febre era um dos primeiros sintomas, junto da dor de cabeça e garganta. Mas... eu não estava me importando tanto assim. – E você? Está com cara de morto-vivo. Não dormiu?

Zacky balançou a cabeça, sentando em uma cadeira.

- Não grila. Estou acostumado em virar a noite em claro. – sorriu, dando uma piscadela. – E afinal... você não estava bem. E se acordasse passando mal? Hum?

- Não se estressem por minha culpa. Tenho bronquite e quando ataca, é assim mesmo.

- Yeah, mas você estava meio alterada ontem...

- Deve ter sido a febre. – disfarcei, coçando a nuca. Mas, infelizmente, o tio Porpeta não era burro. Sabia de tudo que havia ocorrido. De praxe, Mel devia ter aberto aquela bocona.

- Não me engana que já soube o que houve. – disse calmamente. Sério... a calma dele, às vezes, era confortante.

- Mel fofoqueira. – praguejei, franzindo o cenho.

- Nem nem... ela não disse nada. Digo... não diretamente. Eu e Syn ouvimos tudo da sala. Também, do jeito que ela gritava... mas Mel, papo sério: nem liga pro que aquele gay fala. Você é muito gata... e não falo isso porque sou seu amigo. Eu entendo e sei o quanto ruim é ser zoado. Até hoje por isso... e é foda esquecer. Mas você é incrível. Vai tirar de letra, como sempre vem fazendo.

- Estou melhor, Zacky, verdade. Ontem... devo ter perdido um pouco o controle... mas estou novinha em folha. Matt não vai acabar comigo outra vez. – sorri, animada. É... um momentinho de dispersão não ia acabar com meu bom humor. Já estava mais sossegada, então, pra que se importar com o que aquele escroto acha ou deixa de achar de mim?

- Gosto de você assim. Porra, Mel foi outra que se revelou. Faltou bater no Matt, se tão puta que estava.

- Quando a garota fica estressada, sai de baixo que ela bate mesmo. - ri, concordando com a cabeça. – Bem... será que eles vão demorar?

- Não sei, já faz algum tempinho que os dois saíram.

- Não me surpreenderia se os dois parassem na estrada pra uma rapidinha. – brinquei, levantando-me. – Bem do tipo da Mel, tentar abocanhar o conteúdo do Syn.

- Da forma que você fala, parece que nem conhece o Syn. Aquele come até vovozinha, se der mole.

- A cara dele. Hum... Zacky, você poderia dar licença, rapidinho? Vou me trocar. Essa roupa molhada só vai piorar. – pedi, abrindo a porta o guarda-roupa.

Zacky, certificando-se que eu estava bem o suficiente, saiu do quarto.

Puta que pariu, as noites em Manchester eram terríveis! Frio, neve, geada, todas aquelas bostas. Então, optei por um conjunto moletom, bem grossinho e quentinho. Aproveitei para lavar meu rosto, amassado e inchado. Respirei um pouco de vapor d’agua (para destrancar meu nariz), voltando em seguida para a cama.

Como não tinha nada para fazer de interessante, enquanto Mel e Syn não chegassem de suas escapulidas, digo, da cidade... resolvi entrar na internet (3G, valeu por existir). Entrei no facebook, procurei se havia algum recado de amigos (o que nunca tinha, além das mensagens dos fãs).

Para minha surpresa, no chat, quem estava on? Hein Hein? Sou um doce pra quem adivinhar. Isso, O PRÓPRIO! Primeiramente, pensei em bloquear... mas como ignorar um cara que dormia no quarto ao lado? E que acabava de iniciar uma conversa comigo? HEEEEEIN?

M. Shadows diz: melhorou? Posso ir aí?

O que responder?: Vai tomar no cu? Não? Pode? Ignora?

Heagle diz: Não. rs

M. Shadows diz: Porra Marie... vcs entenderam tudo errado.

Heagle diz: Matthew, não estou com saco para desculpas, okay? Tchau. ‘-‘

Minha delicadeza era comovente, às vezes. Mas minha tentativa de fugir de um confronto com aquele idiota... foi inútil. Em três minutos (isso, eu contei), lá estava ele, batendo em minha porta:

- Não adianta me ignorar, ouviu? – gritou. – Deixa eu entrar.

- Pra quê, hum? Para completar a declaração e dizer que além de feia, sou problemática e doente? Oh não, dispenso elogios.

- Deixa de ser tonta. – esbravejou, esmurrando a porta. – Você não entendeu nada!

- Agora a culpa é minha? Eu fui ofendida... mas sou a culpada. Uaaaau! – ironizei, aproximando-me da porta, para ouvir com facilidade. Nem era tão necessário.

- Quando eu disse que...

- Você disse que eu não era gostosa. Oras, por que preciso que MEU MELHOR AMIGO me ache bonita, ein?

- Como assim... melhor amigo? – repetiu, amansando um pouco a voz. Beleza, ele saiu do ataque, agora eu poderia furar o bloqueio de fazer gol. Sim, já trabalhei como comentarista esportiva, oi.

- Isso que você ouviu. Por acaso está ficando surdo também? Agora some!

- Eu disse que você não era gostosa... porque gostosas levamos para a cama por uma noite. Você não é assim. Você é do tipo que fazemos amor a vida toda! Não percebe a diferença, Marietta?

Porra Matt, não fala uma coisa dessas nessa altura do campeonato. Pra quê você sempre abre a boca no momento errado?

Acabei fazendo a coisa que eu nunca devia ter feito: aberto a porta. Não, eu estava enganada... não podia ter ouvido o que ouvi.

- O que você... disse? – perguntei, olhando-o. Ele estava sentado na porta, de costas. Acabou levantando, ao me ver ali, parada.

- Isso! As gostosas que conheço, pelo menos, não sabem ao menos ler, escrever, ou alguma coisa envolvendo esse bang de intelecto. Usam o corpo malhado pra tudo.Você nunca foi uma delas. Foda-se se você tem o corpo magrelo ou se não faz o tipo dos galinhas. Você tem que entender que eu nunca falaria algo do gênero pra ti. Da forma que você me conhece, a ponto de me considerar seu melhor amigo... deveria ter entendido.

- Eu não acredito em você. – resmunguei (dando uma de machona), cruzando os braços. – Se você fala isso, é porque acha...

- Eu já expliquei. Caramba... e também tem o Syn. Como eu ia explicar tudo isso perto dele?

- E qual o problema?

- Não nasci pra disputar mulher com meus amigos. – suspirou, dando-me as costas. – E esse assunto não faz parte do contexto, enfim...

Juro que não entendi o que ele estava dizendo, mas tudo okay. Lerda, isso mesmo, lerda!

- Eu... não me importo com o que você diz. – resmunguei, fechando a porta com força.

- Vai Marie... deixa de ser cabeça-dura e me ouve!

- Tchau Mateeeeus! – gritei, dando ênfase ao seu nome, em português. Sabia que isso o irritava, muaha!

- Você vai ver. Sua teimosa! Teimosa! – resmungava, como um adolescente emburrado, afastando-se da minha porta.

Parecíamos um daqueles casais de filme de comédia e romance. Ele batia na porta, implorando perdão, e eu me negava, mesmo que no fundinho, quisesse fazer as pazes.

Mas onde estaria meu orgulho feminino, ein?


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