Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 29
Uma chance.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem se o capítulo saiu pequeno ou com erros que não consigo visualizar agora, juro que essa semana foi um inferno! Foi o que consegui escrever, porque estou indo escrever a discussão do meu TCC. Logo... não me xingam >< E outra coisa, se não estiverem gostando, podem opinar, criticar, a vontade, okay? Boa leitura! E aah: tá chegando a parte da cena das ganhadoras da promo, hoho!



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- Matthew! – gritei, dando um pulo na cama. Se eu não tivesse com a perna quebrada, na certa teria saltado da cama para fazer uma dancinha feliz. Patético, eu sei, mas fazer o que? Aquele ogro maldito tinha acordado... estava vivo... ah, meu Deus, não sei nem descrever  a felicidade que senti. Tudo bem, eu não poderia e nem devia demonstrar isso.

Eu ainda estava puta, tá? Ou não. Sei lá, saco!

- Dá pra você contar... o que houve? – resmungou Matthew, puxando com força os fios que estavam ligados ao seu braço. Eu não o respondi, de imediato. Estiquei a mão, repreendendo-o.

- Você não pode tirar o soro!

- Por que?

- Você saiu do coma, cara!

Matt abriu a boca, na certa falaria algo... mas não o fez. Olhou para a agulha (que agora jorrava um líquido transparente) e sorriu, em tom de deboche:

- Não será um soro que vai me salvar da morte.

- PARA DE FALAR NISSO! – gritei, corada (porque eu sentia todo meu rosto queimar). – Você não sabe o susto que nos deu!

- E você, o que faz aqui?

- Filho da puta, por sua culpa, SUA CULPA! Você não sabe o quanto nos preocupou! POR QUE DIABOS COMEU AQUELA PIZZA? Meu Deus, não sei o que dizer, juro, juro, que se eu não estivesse aliviada por você ter acordado, pularia no seu pescoço até você morrer, ou se assustar, e percebe, não estou falando nada com nada. POR SUA CULPA!

Matt, aquele desgraçado, começou a rir. Gente, o que era aquilo? Ele ria de uma forma tão divertida que... eu tentei me segurar. Consegui, continuei séria... mas queria rir junto dele. E diga-se de passagem: como ele era lindo com aquelas covinhas... ai.

- Foi mal, cara, eu não quis me matar, se é isso que está pensando. Só fui sentir a ardência da pizza tempo depois, tinha tomado absinto antes... e a língua adormece, saca? Mas... você não me respondeu o que te aconteceu. Está... bem?

- Cai na escada. – resmunguei, afundando no travesseiro. – Fui buscar meus documentos para fazer sua ficha. E... estava correndo e... cai.

- Por que você fez isso? Você disse que me odiava, me deixasse morrer.

Olhei-o ofendida, por cogitar tal hipótese. Não era para levar a sério meus xingamentos. Na hora do nervoso, falo muita merda... mas não a ponto de odiar ou matar alguém. Nunca faria isso. Passei as mãos pelos cabelos, e ainda fitando-o, sorri:

- Eu morreria por você.

As faces de Matt coraram tão bruscamente que, depois de entender o que eu havia dito, tentei corrigir, achando que tinha sido mal interpretada.

- CALMA, não por outros motivos. Mas mew... você é meu ídolo. Inúmeras fãs morreriam se você morresse. Eu seria uma delas. Então, de qualquer forma, se eu pudesse salvar sua vida com a minha, eu faria. Ao menos, defendi alguém que sempre amei como ídolo e admirei... como inspiração, e milhares de fãs... e seus amigos... e... ér...

O que eu estava dizendo? Eu estava expondo totalmente meus sentimentos mais secretos, que merda! Mas, de fato, eu daria a vida por M. Shadows. Ele faria mais falta ao mundo do que a Heagle. Escritora há de montes... mas alguém que consegue fazer alguém arrepiar ao ouví-lo cantar não se acha em qualquer lugar.

Não sei exatamente o que ele achou da minha declaração. Só sei que ele se levantou, tentou se equilibrar na mesinha (devia estar com tontura) e foi até minha cama, se sentando do meu lado. Esticou a mão direita, aquela que tinha a tatuagem da caveira do Jimmy, e começou, sério:

- Não quero mais brigar com você. Somos totalmente diferentes, e parecemos Jonathan e Sophia, mas e daí? Não precisamos nos odiar como eles. Tá, eu sei, fui filho da puta inúmeras vezes contigo, mas é foda. Não sei como consigo. Só que... dá uma chance pra nossa amizade, vai. Vale a pena.

Seria muito ridículo se eu o agarrasse, e agradecesse por tudo que ele significava para mim?

- How do I live without the ones I love?


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