Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 136
Armaduras e Máscaras.


Notas iniciais do capítulo

Oi suas lindas. Hoje eu vi uns videos do Matthew, e fiquei tão inspirada, que resolvi fazer um capitulo NÃO tão pesado como os que tenho feito ultimamente. Decidi dar... ah esquece, leiam e opinem HUSAHUSHUAHS mas as tragedias estão se aproximando... *0* digo, os aniversários, logico. HUSAHSHUAH espero que vocês gostem. HAHAHAHAHA. E boa leitura... e logico, agradeço aos comentarios da turma, em especial ao do meu amado Rafah88 *-* Anyway... tá chega, vamos a leitura.; COMENTEM MESMO, QUERO TODAS NESSA RETA FINAL *---* E vamos ver... deixa eu pensar, vou fazer uma promoção com vocês. HUSUHAHSUAS VERDADE, VOU FAZER, AI NA RETA FINAL, VOCÊS VÃO APARECER, WE *-*
O QUE VOCÊS SUSPEITAM QUE VAI ACONTECER NO ANIVERSARIO DO MATTHEW, NO DIA 31 DE JULHO?
a) Giulia tá gravida!
b) Giulia droga o Matthew e Marietta pega os dois.
c) Giulia mete Matthew em outra encrenca e ele vai preso, agora sem chance de sair ><.
d) Giulia sequestra a Marietta ><
e) Giulia chapa a Marietta e ela se mete em encrencas ><.
QUEM SERÁ QUE GANHA DESSA VEZ? VAMOS LÁ AMORES, TODAS PARTICIPANDO!



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Lembrete: Promoção nova na fic! Leiam a nota do capítulo. 

Que tal recapitular?

Eu, diva e poderosa, larguei meu ex-marido que estava quase batendo as botas, pra salvar aquele filho da puta! Ou muito me engano, ou mereço, realmente, um tapa na cara?

JuhSevenfold e as demais, podem vir. Eu deixo.

Enfim, voltando pra narração... hum, onde parei? Ah sim, quando eu dei uma de emotiva irracional e abracei aquele idiota, querendo provar que ele não precisava agir de forma tão ignorante e revoltável (nova palavra pro vocabulário de vocês, beijos).

Mas, como se me desse conta do que estava acontecendo, e que invés de abraçado, eu deveria cortá-lo em dez pedaços, afastei-me com rapidez, dando-lhe um tapa bem digno na sua face.

- FILHO DE UMA VADIA! – gritei, mostrando-lhe o dedo do meio.

- Onde fica a parte que você sempre estará comigo? – questionou, exibindo um sorriso irônico. Eu, já de faces púrpuras e dominada por um ódio sem limite, continuei a berrar:

- JUNTA TUDO E ENFIA NO CENTRO DA SUA BUNDA!

- Ui, ela está bravinha comigo. – provocou, afastando-se antes que eu avançasse mais uma vez e cravasse minhas unhas em seus olhos. Isso, estava possuída.

- Chega de brincadeira. – resmungou Synyster, agarrando-o pelo braço. – Que decepção, filho da égua. Onde fica sua promessa pro Jimmy, ein lazarento?

- Posso parecer um tanto quanto inacreditável... mas não tenho nada a ver com isso. – suspirou, olhando para os lados, temendo que algum jornalista aparecesse. Temia ter sua vida pessoal como manchete nos jornais.

- Então explica a maconha e a heroína no seu bolso?

- Eu não fumei nem cheirei, véi. Você sabe como eu ficava quando usava... e aí, aparento estar chapado? Malemá se bebi uma cerveja, o que seria muito. – defendeu-se, puxando o braço com força. – Cê tem que acreditar em mim, Brian. Nunca mentiria pra você.

Não entendi muito o que eles estavam dizendo, ou a qual acordo chegaram, mas sei que depois de um gesto de Syn, Matthew sorriu, esticando-lhe a mão. Fizeram um cumprimento que nunca tinha visto antes.

- Onde pago essa coisa? – perguntou ao policial, que olhava com uma cara de “me sinto em pleno Prision Break”.

Poupando as partes burocráticas, as horas de chá de cadeira, toda aquela babaquisse que não entendo porra nenhuma... enfim, chegou a hora de sairmos da delegacia. E foi nessa hora que, depois de meses, Matthew veio falar comigo:

- É sério véi, foi aquela puta da Giulia que deixou isso comigo. Aquela vadia, eu vou arrancar os seios dela, juro que vou fazer isso.

- Isso, torne-se assassino. Vai ser empolgante demais te visitar na cadeia. Quem sabe eu leve uma marmitinha com a comida de sua mãe? – murmurei, virando o rosto para a janela. Ainda não me sentia a vontade para um diálogo com ele. As mágoas ainda eram presentes.

- Porra... que caralho fui me meter. – suspirou, voltando a olhar para Synyster. – E você, galinha das trevas, vai falar nada pra mim não? Pode socar, to merecendo por ter sido tão idiota.

Para nossa surpresa, Synyster começou a rir, erguendo as mãos para o alto. É, ele estava dirigindo, e abandonou o volante. Minha vida por um fio, parte 1.

- OH SHIT! – berrou, sem poder se controlar. – POR UM MOMENTO CHEGUEI A... FICAR PREOCUPADO. CARALHO! HUSAUHSUHSHUAUSHUSUHS.

- VAI TOMAR NO RABO, BRIAN. FIQUEI COM O CU NA MÃO, NUNCA MAIS FUI PRESO DESDE...

- DESDE QUE COMEU A ESPOSA DO DELEGADO SHUASHUAHSUASHAHUAU! – completou o outro. No fim, acabaram que os dois ficaram rindo, iguais a dois bocós, socando um ao outro.

Já podia ficar com medinho?

- Que caralho vocês estão falando? – perguntei em bom tom, irritada. Odeio boiar em conversa, acho que vocês já perceberam isso. – Primeiro um quer matar ao outro, e agora estão rindo? Hello, esse demente engibizado foi preso por porte de drogas. Se for pego outra vez, vai pra cumprir pena.

- Não vou ser pego novamente, e nem vou ser preso. Não me drogo, cara. Eu já disse. – continuou Matthew, tirando os óculos. Esfregava os olhos com irritação, como se coçassem muito. – Que porra, não dormi nada. E o medo de ser abusado naquela cela? Meus buracos nasceram para manterem-se fechados e intactos.

- MEU DEUS. – gritei, tapando os ouvidos com as mãos. – Eu não mereço isso, definitivamente, não mereço. Matthew, fica quieto vai, e dorme.

- Dormir? Oh não, véi, vou ligar pro John, ele vai cascar com isso. – riu, pegando o celular. – Nossa cara, lembra quando Zacky foi preso, por causa dos microfones?

- Jimmy ainda foi zoar o cara. Achei pouco pra aquele gordo brocha.

- U-HUM! – pigarreei, debruçando-me sobre o branco da frente. – Os senhores podem me explicar como é magnífica a sensação de ser preso? - continuei, com um meio sorriso. Tá, minha vontade, embora fosse ficar quieta e manter meu jejum de Matthew pelos próximos meses, era de continuar aquele clima que contagiava o carro.

Por incrível que parece, Matthew não estava agredindo, e Syn não estava de mal humor. Como que uma prisão pode ser revigorante pra aqueles idiotas? Tratavam o assunto como se fosse pescaria, PQP!

- É FODA! – riram os dois, em coro, balançando a cabeça. Gargalhavam da minha cara de “certinha”, só pode.

- FODA? FODA SER PRESO?

- Se ninguém ficar sabendo, é foda. Mas se a mãe de Matthew souber... HUSHAHUS vai levar surra de vara. – caçoou Syn, apontando para o amigo. – Que nem da última vez...

- Cala a boca, cara. Não me orgulho de ter apanhado de vara aos 25 anos. – resmungou, cruzando os braços. – Por mais força que eu tenha, não chega a altura de um “Matthew Charlie Sanders, AQUI, AGORA, OU CHAMO SEU PAI!”.

- Eu desisto, definitivamente, de vocês. – acabei rindo, pondo a mão no rosto. Juro, juro que tentei manter aquela pose de malvads, revoltads, a mulher que não se afeta por nada. MAS NÃO TINHA COMO NÃO RIR DE UM MARMANJO QUE APANHA DA MÃE AOS 25 ANOS. NÃO COM M. SHADOWS, caralho.

- Nós já desistimos há muito tempo. – concordou, botando a cabeça para fora do carro, logo que viu uma moça passar. – E AÍ GATINHA, GOSTA DE BAD BOYS? ACABEI DE SER PRESO! SOU QUASE UM MICHAEL!

Michael é personagem principal do Prision Break. E sim, estou inspirada em falar tanto do Prision Break porque Michael e Matthew se parecem. Tá, ignorem essa parte aqui. Por favor.

- EU SOU O COMPARÇA. – berrou Synyster, tentando ser ouvido. – SOMOS FUGITIVOS, FOMOS CONVIDADOS PRA PROTAGONIZAR “VELOZES E FURIOSOS TREZENTOS E QUARENTA: OS FODÕES DO METAL CORREM NA VELOCIDADE DA LUZ”.

- CHEGA, chega, chega, meu cérebro está derretendo. E SYNYSTER, você tem namorada, seu tarado. Deixa só a Mel saber disso. – o repreendi, dando-lhe um tapa na cabeça. É, defendo minha irmã mesmo, fuck off.

- Falando nisso, onde estão os outros? Organizando uma festa surpresa pra mim? – sugeriu Matthew, fazendo uma careta. – Eu já posso imaginar minha cara na hora: “Oh Deus, vocês me amam!” HUSAUUHSUHASUH.

Foi justamente nessa hora que cai em mim.

Olhei para os lados, e vi que os outros dois não estavam conosco. Fiquei totalmente absorta nos problemas de Matthew que acabei esquecendo que...

- Oh meu Deus. – murmurei, puxando Syn pela blusa. – Hugo!

- Hugo? – repetiu Matthew, franzindo o cenho. – O que tem esse cara...?

- Ele está morrendo, e esquecemos disso. POR SUA CULPA! – acusei-o, pondo a mão na boca.

Caralho, nunca me perdoaria por aquilo. Esqueci totalmente que Hugo estava mal... e eu ali, rindo com aqueles dois tontos, como se não houvesse mais nenhuma pessoa no mundo.

Como pude ser tão egoísta?

- Então quer dizer que seu ex-marido vai pagar, enfim, pelo inferno que fez você passar? – disse Matthew, sem o sorriso de outrora, mas sem, também, nenhuma expressão de lamentação. – Sempre acreditei no fundamento que a pessoa paga por aquilo que ela faz. Da mesma forma que um dia pagarei por te afastar da minha vida, e ter falado tanta merda sem ao menos me sentir culpado por isso... Hugo pagará por ter deixado tão nobre criaturinha escapar-lhe pelas mãos. Pelo dinheiro, principalmente.

Não respondi. Afundei-me no banco do carro e esperei que Synyster tomasse uma atitude, como a de ligar para Mel ou Zacky, perguntando o hospital que estavam. Se eles avisaram antes, não me lembro, mesmo porque, a parte do discurso de Matthew que dizia “a pessoa paga por aquilo que ela faz” não saía da minha cabeça.

Por um momento, pensei se eu não estivesse pagando por tudo que havia feito para prejudicá-lo. Fiquei tão absorta na minha própria dor, que acabei esquecendo que tudo foi conseqüência da minha vingança idiota. Da tentativa inútil de provocar o mal, e jogar com a vida das pessoas.

Talvez Matthew não estivesse tão errado. Um dia eu pagaria por ter feito aquilo. E um dia, ele também, pagaria por ter revidado.

O castigo para ambos, talvez, fosse a distância. Que me irritava... e aparentemente, para ele também. Mas, como sempre, nada era demonstrado.

Eis que vestimos as armaduras e as máscaras, para cobrir o que realmente somos. O que realmente sentimos.



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