Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 122
Feliz Ano Novo!


Notas iniciais do capítulo

Meninas, eu sei, esses capitulos estão meio mortos sem muitas muvucas, mas entendam, é necessário passar por isso HSAUHSHAS mas hoje, coincidentemente com o inicio do ano, começa uma nova "fase" da história, que aposto que vocês vão adorar. Marie vai deixar de ser uma tonta escrota e vai correr atrás das coisas dela, HSAHUSHUAHUHUASHASHHSAHAUHSUHSA então... se preparem, que lá vem bomba, HAHAHAHA! Vou postar o retorno de Londres hoje, já que estou de folga. QUERO REVIEWS SHAUHUSUHAHUASHUSH novidade, eu sempre quero. Então, bom inicio de ano pra voces, e que comece a muvucada!
E DESCULPEM A FALTA DE FORMATAÇÃO, mas acho que o Fanfcition tá louco ¬¬



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Mel entrou em crise, quando soube que Hugo estava morrendo. Tá, nunca gostou muito da forma que o “ex-cunhado de consideração” agia... mas não a ponto de desejar sua morte.
- Caralho, que dó. E ele é tão bonito, e jovem... – suspirou, comendo com rapidez a batata que eu trouxe. – Mas quem mandou ser cabeça dura e não se cuidar?
- Olha só quem fala, a mocinha que mal saiu de um coma diabético e já está abusando com sal e açúcar. – resmunguei, arrancando-lhe o pacote. – Chega por hoje, criatura.
- Nem queria mesmo. – ironizou, balançando os ombros. – Agora vou conversar com os meninos. Vai participar, né?
- Não. Se eu ver aquela cara enjoada de Matthew novamente, sou capaz de dar uma sapatada na tela do pc e...
- Tá, bastasse dizer não. – riu, acenando como louca para o computador (que já estava ligado e conectado). – OIII TESÃO DA MINHA VIDA. – cumprimentou, com os olhos brilhando. Pensei que morreria antes de ver Mel se apaixonar, de verdade, por alguém.
- E aí minha Deusa... – riram do outro lado. E, mesmo com aquele som chocho e horrível dos auto-falantes dos notebooks... reconhecia, facilmente, que era o meu galinha favorito. Leia-se: Synyster.
- Zacarias da Vingança, lazarento. – continuou minha amiga, sem um pingo de vergonha na cara. – Tá de muitos piegas com as gatinhas de Londres?
- Zacarias da Vingança já pegou tantas mulheres que só falta pegar homem. Isso se já não pegou. – acabei entrando na brincadeira, sentando ao lado de Mel. Por minha sorte, Matt não estava lá. Só as cabeçonas de Syn e Zacky que eram vistas.
- Sou multi-escolhas, okay? – riu, mostrando o dedo do meio pra gente. Retribuímos, com muita simpatia, o tal gesto. Parecia quatro malucos e drogados na frente de um pc.
- Tá, chega de putaria. – disse Syn, balançando a cabeça. – O fato é que sem vocês a casa tá uma bagunça do caralho. Estamos sentindo saudades.
- Nós também, amor. Nós também.
Mel nem sabia esconder que estava MORRENDO de saudades do namorado. Mas eu entendia... devia ser foda demorar tanto pra achar o cara ideal, e quando acha, precisa ficar longe, por um mês, pra fazer as pazes com a família distante.
- Até que Anne tá tentando ajudar aqui... mas falta as “duas M” que tanto gostamos. Ela não sabe... cozinhar. – continuou Zacky, afastando-se um pouco do note, apontando para o fundo. – MATTHEW, FILHO DA PUTA, PARA DE FICAR OLHANDO DE LONGE E VEM FAZER PARTE DA CONVERSA.
Meu coração disparou, mesmo sem querer. Lá no fundo, bem distante, estava Matthew, sem camisa e um shorts, arrumando os armários da cozinha. Acenou com a cabeça, exibindo um meio sorriso. Parecia temer a aproximação.
- Melhor... não. – gritou.
- Nós não mordemos, Matthew Sanders! – repreendeu Melissa, cruzando os braços.
Pelo visto, Matthew tinha bom senso para alguma coisa na vida. Sabia o quão difícil seria nosso reencontro, depois daquele cano fodelástico no Aeroporto. Depois de tanta coisa que aconteceu...
- Enfim, Syn, como está as coisas? Quando vão pros Estados Unidos. – interrompi, tentando cortar aquele clima que estava pairando sobre nossas cabeças. Graças a Deus Syn deu continuidade, e assim, consegui mudar o assunto.
- Daqui dois dias. Voltaremos antes de vocês, acredito. E vocês, que andaram fazendo?
- Eu, particularmente, fiquei esperando Marie que estava com Hugo... opa.
PUTA QUE LA MERDA... MELISSA, DEIXA DE SER BOCUDA! Não, eu tentando esquecer o ocorrido, e ela ia lá e lembrava. Agora todo mundo ia saber de Hugo. Ai meu Deus, por que me enviastes uma amiga tão linguaruda e fofoqueira?
- Filha da puta, você me paga. – resmunguei, dando-lhe uma cotovelada. Pelo visto, o nome de Hugo chamou a atenção de todos, inclusive de Matt, que viera correndo para a sala.
- Hugo? Hugo está na sua cidade? – questionou, como se meu ex-marido fosse um procurado da polícia.
- Hugo é sobrinho de minha madrinha. – contei, entre os dentes, sem poder fitar a tela do computador, que exibia aquele homem alto, tão bonito... com aquela cara de “PORRA, COMO VOCÊ É TONTA” na cara. – Encontrei-o... e soube que... ele vai morrer, é isso.
- Então por que o cara vai bater as botas, você... não, deixa, sua vida, seus problemas. – disse irritado, voltando para a cozinha.
Synyster e Zacky fizeram uma careta, ainda curiosos com o que eu havia dito.
- Vocês voltaram? – perguntaram em coro.
Juro que achei graça, e comecei a rir, como uma idiota. Melissa, com o semblante de “Poker Face”, dava um sorrisinho nervoso, temendo a resposta.
- Não seria estranho, ele continua um pitelzinho. – brinquei, caindo na gargalhada.
Vocês podem estar perguntando: Marietta, você não voltou com Hugo, por que não falou isso logo? Eis que digo: eu queria que eles ficassem na dúvida. Aquela era uma pergunta idiota demais para quem me conhece. Sabem que não há morte no mundo que me faça mudar de ideia.
E... pra ser sincera... poderia ser divertido. Principalmente para Matthew, que devia achar que sou uma boba qualquer, que caio na lábia de qualquer um.
É... seria bom deixá-lo com a sensação que fosse me perder, a qualquer momento.
Eu já não seria mais a amiguinha presente. Pra completar, talvez nem mais morasse com ele, na mansão em Londres. Com o tempo, nos afastaríamos e... tudo estaria perdido.
Era bom para Matthew entender que eu não estaria o tempo todo zelando por sua vida, por suas ações, por seus sentimentos. Um dia, estaria longe... e teria que se acostumar com essa ausência.
(***)
Terceira pessoa.
Natal, Ano Novo, datas que as pessoas, por mais diferentes que sejam, fazem comemorações semelhantes.
Reunidos sobre uma mesa, os Genoom brindavam a volta da filha caçula de uma longa estada na Europa. Voltaria no começo do ano para lá... mas já era tempo suficiente para matarem as saudades.
Reunidos sobre uma mesa, os Prados lamentavam os poucos dias que restavam à velha vó, com uma doença terminal. Mas, felizes, comemoravam a volta de Melissa, a filha “fugitiva”. Não entendiam como perderam tanto tempo... para voltarem a ter a família unida novamente.
E, não tão diferentes, reunidos sobre uma mesa, Brian, Zacky e Matthew. Comemoravam, ao lado das famílias, mais um ano de vitórias. Mais um ano de vida. Mais um ano que a cadeira de Jimmy se mantinha, embora vazia.
Complicado entender que Marietta, Melissa, Zacky, Brian e Matthew eram pessoas normais. Pessoas que possuíam famílias, que lamentavam sua ausência na maior parte do ano, mas que se alegravam ao ver seus rostos radiantes surgirem pelo portão da antiga casa.
O clima era tão diferente do ano passado, que os cinco jovens passaram as datas juntos, suprindo um ao outro essa necessidade de afeto familiar. Mas, de fato, nada poderia substituir o abraço de uma mãe, ou o esporro de um pai.
- Feliz ano novo! – brindaram uma semana depois, erguendo as taças no alto.
Brindavam o ano novo. Brindavam a sensação de estarem entrando em outro ciclo. Mas, querendo ou não, entendiam que não dependia de números para que tudo se renovasse.
A vida pedia transformações, e cabia aos donos aceitá-las, e realizá-las.
Mas, pelo que a gente tem visto, não é bem isso que esses filhos da puta andam fazendo.
Deixe estar. O ano se inicia... e eles vão perceber que, por mais que tentem, não vão conseguir.
A inconstância da nossa vida é inevitável.


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