Palavras de Heagle escrita por Heagle


Capítulo 107
À beira do abismo.


Notas iniciais do capítulo

Olááá suas liiindas, desculpa não ter postado ontem... na hora que eu estava escrevendo, ligaram aqui pra eu fazer uma entrevista de emprego! UHSUAUHSHUSHSHSHASHSAHSHHSAHSAHSAHAS fiquei mega nervosa, então supero.
Enfim... tomara que dê certo. E acertei 124 no ENEM e fiz uma redação linds ttt UHSSUHAS ADOOOOROO, JORNALISMO ANO QUE VEM TTTTTTT
AHH... e tem mais: BEEEM VINDA AMYM, a nova leitora da fic. Beijos gatta, espero que acompanhe e que goste mais *-* NathiHaner, que também é nova leitora. Nega, obrigada pelos elogios, ttt volte sempre *-* E a Mirisuchiha, que está ainda lá no comecinho, mas logo logo alcança os longos cento e tantos capitulos HUSAUHSHUSHSAS e um beijão especial pra Lilly que gostou de ter participação na fic, HUSHUASUHSHU. E A BAAAAJU, QUE RETORNARÁ PARA AGITAR A VIDA DE NOSSO PORPETA!
CHEGA DE PALAVRORIO, E VAMOS LOGO AO CAPITULOS. BEIJOS, SUAS DIVAS!



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Tudo bem que minha semana foi agitada e todas essas coisas... mas eu tinha um compromisso, junto de Mel e Matthew, que se chamava TIM BURTON. Isso mesmo, aquele diretor maluco que devia estar em crise com os atrasos de nossas gravações.

E foi exatamente ele que encontramos, dois dias depois, nos bastidores.

- Esse set tem maldição, incrível. – reclamou, agitando a mão esquerda com violência. – Vocês, antes de inventarem entrar em um coma ou algo parecido... PENSEM NESSE FILME, inclusive nesse diretor que não é, mas vai ficar maluco.

- Atá, Tim, você é super normal! – riu Mel, correndo para lhe dar um abraço. Devido ao tempo que trabalhavam juntos, acabaram se tornando amigos. Mas, em minha modesta opinião, parecia muito mais afeição paternal, só que isso é segredo, xiu! – Senti falta de você, meu louco favorito.

- Estamos atrasados, muito atrasados. De acordo com os relatórios, as gravações acabarão em junho. JUNHO! ANTES ERA ABRIL! – continuou, percebendo (depois de algum tempo de análise) a zanga de Mel diante do vácuo. – E você é culpada, mocinha.

- Sou culpada por muitas coisas. – retrucou, cruzando os braços. – Inclusive pela parte dessa produção estar saindo uma beleza de sardinha. O que seria de Tim, sem o toque feminino e cômico de Melissa Prado?

- Um homem sem muitos problemas, te garanto. – sorriu, retribuindo (enfim) o abraço. – Lógico que estou brincando com você, querida Mel. Sentimos sua falta também.

- Obrigada, né? – ironizou, agarrando-o pelo colarinho. – Agora, sem conversa homem, enquanto eu estive em coma, pensei em coisas bem legais, como por exemplo...

- Tá, deixa a gente sair de fininho, porque quando Melissa tem ideias, acaba sobrando para todos. – ri, puxando Matthew pela mão. – Com licença, seus lindos.

- Ei ei, Marietta. Hoje você e Jared vão fazer uma cena noturna. A van vai nos levar para a rua “Quinta de Londres”, que já está interditada. Foi uma vida conseguir permissão pra usar a rua... enfim... logo que anoitecer partiremos.

- Tudo bem... estava ansiosa pra fazer essa cena. Tipo, é muito foda eu batendo no Jared, tendo aquela briga... ai cara. – ri, dando alguns pulinhos. – Enfim... estou indo. Bom trabalho para vocês. Vamos Matthew.

E nos afastamos, deixando para trás Mel e Tim que arquitetavam mais algum plano diabólico... digo, algum projeto inovador para tornar nosso filme o melhor de todos.

E assim Pinky e Cérebro conseguem dominar o MUNDO! (Ignorem).

(***)

Por volta das sete horas, embarcamos na van para as gravações de Sophia e Magnus. Deixa eu explicar um pouquinho da cena, pra vocês entrarem no clima mórbido da coisa.

Sophia (que não acredita em porra nenhuma), começa ser perseguida por Magnus (que ela nunca viu na vida... ou não lembra de ter visto). Tá um puta frio, ela está cagando de medo, e tals. Por fim, eles se encontram, começam discutir... e chegam a lutar. A moral da história é: passar o sentimento de reencontro de ambos os lados. Eu e Jared teríamos que treinar, o máximo dos máximos, para que aquela cena fosse digna.

E foi sobre isso que conversamos, quase a viagem toda, sentados no lado um do outro.

- Acho essa cena a mais delirante, depois das de luta. – sorriu Jared, passando as mãos pelos cabelos (para mantê-los em ordem). – Não me agrida, okay?

- Vou te descer o chute, rapá. – brinquei, rindo também. – Você sabe o que acontece, né? Ela dá um chute no saco do Magnus.

- Por isso já me garanti e pus protetor genital, ahá!

- Muito perspicaz de sua parte, Jared Leto.                

- Já levei muitos chutes no saco, com essas brincadeirinhas de gravações. Estou acostumado com a agressão. – ironizou, fazendo uma cara muito safada. Não tinha opção a não ser rir, porque sabia que Jared estava longe de ser galinha (e masoquista).

- Uii, que sedução. Mas e aí, como vai seu coração, por esses tempos? – perguntei, com aquela pontinha de curiosidade (e esperança) que ele e Anne estivessem se acertando. Que nada... estava tudo da mesma forma (ou até pior).

- Indo... como sempre. – suspirou, olhando para a janela. – Você sabe se o Matthew está cuidando bem de Anne?

- Acho que sim, pelo menos não percebo alterações no comportamento dos dois. – respondi, meio que obrigado. Não queria acabar com as chances de Jared, elas eram minha única salvação. Então, resolvi bancar a psicóloga e desci o verbo. – Afinal, Jared, por que vocês dois terminaram?

- É isso que me pergunto sempre. Exatamente, não sei... mas eu sei que fui idiota, e ela muito mais. Você a conhece, sabe que nunca confessa estar errada. Diante de nossas brigas por ciúmes, usava Matthew para provocar.

- Como assim? – questionei, arqueando a sobrancelha.

- Ué, fica provocando com aquela coisa ridícula de “Matthew sim é homem”, ou “Matthew é tão diferente”, nossa, você não sabe o ódio que sinto disso.

- Até eu sentiria.

- Foi isso... brigamos um dia, em nosso apartamento... mas nunca anunciei o fim de nada. No outro dia, achando que podíamos conversar, ela já estava de frescura pra cima do Matthew. Acho que ela quer me provocar com isso, e consegue, inúmeras vezes. Esse era o tamanho do amor que sentia por mim, desde a adolescência.

- Tenho certeza que a Anne ainda te ama. – deixei escapar, numa exaltação que parecia que a Anne era eu. – Sério, do modo que ela te olha... e é isso que me preocupa. Matthew é meu melhor amigo, e está gostando dela... tenho medo que ele se machuque, depois que vocês voltarem.

- Acredita mesmo que um dia podemos voltar? – perguntou, exibindo um sorriso bobo e apaixonado. Gente, ele era muito lindo, como Anne era escrota.

- Lógico que sim... é só vocês dois resolverem, de vez, esses desentendimentos.

Jared corou, com os olhos azuis brilhantes. Abaixou a cabeça, por um tempo, como se estivesse idealizando alguma coisa. Agarrou minha mão com força e murmurou:

- Valeu mesmo Marietta, não sabe o quanto isso significa pra mim.

- Você merece ser feliz, e vou te ajudar.

Estava ficando louca, só podia. Como assim? A felicidade de Jared era a desgraça de Matthew. Mas se eu estava fazendo aquilo, era justamente pela felicidade de Matt, no futuro (confuso, talvez, mas tem sentido, eu sei que em alguma parte tem!)

Ele ia ser enganado, usado, e sair como tonto da história. Não... não mesmo. Posso estar agindo como uma melhor amiga traíra que ajuda a concorrência... mas é necessário.

A felicidade de Matthew dependia dessa queda. E eu estaria lá para empurrá-lo... e sabia que acabaria caindo junto.

É isso que fazemos quando gostamos de alguém.


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