Believe escrita por biebsgirlfriend


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Olá amores! Tenham uma boa (e mágica -ss) leitura! *-*



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– Meu Justin... - Sally mal tinha forças para abrir os olhos. Ela sentiu alguém sentar ao seu lado na cama, ficando próximo dela, falando baixinho:

– Ele estava machucado. Justin estava machucado e teve que subir. - A garota reconheceu a voz de Julius.

– Meu anjinho... Machucado. - Sally sussurrou com a voz falha, sentindo o nó na garganta se formar, conforme ela se virava, abraçando o travesseiro e enfiando a cabeça nele.

– Ele vai ficar bem, querida. Precisa ter fé e esperar.

– Quero meu Justin. - Sally se virou para Julius, já deixando o choro tomar conta de si. Ela se aninhou no peito dele, sentindo ele abraçá-la enquanto parecia rezar baixinho.

No canto do quarto, Sam, mãe de Sally, observava a forma como a filha tinha intimidade e a forma como ela ficava bem, ao lado daqueles que pareciam totalmente desconhecidos. A mulher não conseguia compreender porque a filha não confiava nela daquela maneira.

– Que aconteceu com Justin?

– Ele teve algum acesso de regressão. - Julius respondeu baixo, cauteloso.

– Regressão? Pra que? - Sally fungou, apoiando o rosto no ombro dele, o olhando.

– Ainda não sabemos. Temos que esperar ele ficar melhor e então vamos descobrir.

– Você não pode subir agora e perguntar? - Sally parecia completamente frágil. Parecia uma criança.

– Posso. Mas isso só vai machucar ele ainda mais. Não queremos isso, queremos?

– Não! Por favor, não!

– Tudo bem, querida. Tudo bem. Mas tem que ter calma.

– E se ele não voltar? - A garota perguntou tremula, mordendo os lábios e se encolhendo.

– Apenas tenha fé, Sally. Não pode pensar só em Justin. Na ligação de vocês. Você precisa lembrar-se que ele é um anjo. Pertence ao reino dos céus. E se você é boa o bastante pra merecer ele, é sinal de que Deus gosta de você. Ele não vai abandoná-la agora.

– Não mereço o Justin. Ele se machucou por minha culpa.

– Não é sua culpa, Sally. Não é sua culpa...
















– Você de novo... Nem vi vocês saindo ontem...

O garoto descia as escadas, na direção dela.

– É nós recebemos uma ligação e tivemos que sair depressa. Por isso eu voltei hoje, pra observar melhor. Você é Tom... Não é?

– Sim. Você é...? - Tom estendeu a mão para ela, que também estendeu a sua, o cumprimentando.

– Sally. Você não deve se lembrar de mim.

– Sally? Hm. De onde eu conheço você?

– Eu era colega da Tina. No pré.

– Da Tina?

– Sua prima. Nós conversamos nos balanços, mas ai tempo depois eu mudei de escola.

– E levou a Tina junto... Claro que me lembro de você! - Tom se animou, sorrindo e indo até a garota para abraçá-la. Depois de alguns comentários decidiram finalmente entrar, dessa vez, ele a acompanhando.

Sally entrou na mansão com certo medo de como tudo havia acontecido no dia anterior. Era estranho e ela ainda conseguia ouvir os gritos de Justin ressoando em seus ouvidos. Ao contrário da primeira vez, Tom resolveu que ela devia ir para o escritório no primeiro andar. Ele estava querendo mostrar as pinturas dos antigos - bem antigos por sinal, - moradores do pequeno castelo.

Ele falava rapidamente e por muitas vezes Sally não conseguia prestar atenção, totalmente envolvida pela decoração das paredes e dos quadros que levavam caminho ao grande escritório.

Era tudo limpo demais, fofo demais, quadros românticos que mostravam paisagens, animais, tudo de uma forma romântica.

Ela procurava por rostos, mas nenhum dos donos estava em algum dos quadros dali. Tom certificou a garota de que todas as pinturas do casal e de sua família estavam no escritório e no antigo quarto do casal. Sem contar a sala secreta que (era o que Tom achava) ninguém tinha conseguido entrar até aquele dia, e ninguém teve coragem de tentar abri-la de forma violenta.

Segundo ele, "a história deles é triste demais, e se as escritas forem verdadeiras, a sala trancada guarda um segredo horrível sobre o trágico fim do casal".

Sally tentava se lembrar do que havia visto no quarto de pintura, mas chegou a conclusão de que não tinha prestado atenção em nada enquanto esteve lá dentro. E os anjos certamente deveriam ter trancado a porta, assim ela não poderia entrar de novo. Não sozinha.














Abriram a porta, dando espaço a uma sala grande, espaçosa, com uma das paredes feitas em um tipo de pedra diferente do restante da casa, acompanhado de um gigantesco vidro. As outras paredes eram todas revestidas por um papel de parede que parecia ter sido pintado à mão, com desenhos que partiam de flores a roupas, pessoas, castelos, animais, livros...

Era tudo na mesma decoração escura e quente, ainda mais com as gigantescas e pesadas cortinas em um tom marrom.

Uma das paredes tinha uma estante gigante cheia de livros, como nos antigos filmes, Sally pensou. Outras três paredes, todas cheias quadros, pinturas, pessoas... Parecia complexo demais pra ela.

E então, Sally entrou quase correndo, sem saber pra qual parede corria primeiro, para qual quadro ela olharia com mais atenção primeiro...

Até que ela viu o maior quadro de todos, que estava atrás dela, na parede onde ficava a porta, que ela tinha entrado.

Sally paralisou no lugar, prendendo a respiração, pra depois ficar zonza, olhando o quadro.

Um garoto estava de pé, uma das mãos apoiadas no encosto de uma cadeira grande e luxuosa. Ele usava algum tipo de terno chique daquela época, tinha os cabelos penteados para um lado e uma expressão séria no rosto.

Na cadeira onde sua mão repousava, Sally viu a garota com um vestido grande, a saia volumosa, em um tom cinza. Os cabelos formavam cachos grandes, como de um cabelo ondulado natural, perfeito. Nos seus braços um bebê, já vestido com uma calça e camisa, o pequeno cabelo perfeitamente alinhado.

Sally caiu de joelhos, tendo a certeza de que o garoto no quadro era Justin. Não tinha outra explicação, para tanta semelhança.

– É ele! - Sally sussurrou antes de tudo apagar.






– É ele, Justin. - Os dois estavam abaixados atrás da grande mesa do escritório.

– Como pode saber disso?

– Eu sinto. Ele veio pra pegar a gente. - Sally se encolhia em Justin.

– Sally, não pense nisso. Vai ficar tudo bem, querida.

– Ele está chegando, Justin. - Sally sussurrou. - Você não sente isso?

Então Justin paralisou, arregalando os olhos, um segundo antes da porta ser aberta com muita violência e passos pesados denunciarem que o que quer que estivesse vindo em sua direção, vinha forte e lentamente, como em um filme de terror.



– Sally? Hey acorda! Acorda Sally! - A garota foi sugada para a superfície, vendo Tom parado de joelhos na sua frente, enquanto ela tremia, se sentando. - Que aconteceu?

Ela tinha os olhos arregalados, tentando encontrar a voz dentro de si.

– Tom... Você acredita em vidas passadas? - Ela levou os olhos arregalados até ele, ainda meio fora do ar.







– Estou falando sério. Tem vários diários aqui. Quase sempre paravam nas primeiras folhas e então decidiam começar um novo.

Tom estava em uma daquelas escadas que deslizavam pela parede cheia de livros, em busca dos diários que segundo ele "abririam as portas para a visão das vidas passadas" de Sally.

Surpreendentemente - ou não, - Tom não só acreditava em vidas passadas como ele também chegava ao ponto de estudar muitos casos, espalhados pelo mundo.

Ele ouviu o que Sally disse, fazendo até com que ela contasse sobre Justin - escondendo a parte sobre ele ser um anjo, claro.

E então, Tom estava animado, tentando ajudá-la a chegar ao começo de tudo. Estava animado em ser o primeiro a participar da descoberta de um amor que poderia vir de outras vidas.

Sally tinha medo do que iria encontrar, ou, caso fosse Justin mesmo, tinha medo de quem ele seria e de quem seria a garota, por mais que Justin a chamasse de Sally, ela não compreendia, não conseguia se enxergar na mulher tão bela e perfeita, que parecia viver com ele... E o bebê, quem seria o ele? Mas principalmente, tinha medo de como a história tinha terminado, e do que ela tinha a ver com a história.

Era confuso demais, mas ela precisava descobrir a verdade, tanto pela curiosidade, quanto para ajudar Justin.

Ele tinha o direito de "regressar", sem sentir dor alguma. Tinha o direito de ver tudo, entender tudo... Eles tinham direito de entender porque o amor deles era tão forte assim. E talvez a explicação de tudo estivesse ali, bem diante de seus olhos.

Eles só precisavam parar tudo, para observar.


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Notas finais do capítulo

BOM DIA!
Agora é 10h12 eu devia estar limpando a casa, mas não consegui me segurar, por isso vim aqui att pra vocês, olha que legal eu sou *-*
Primeiro, tantas ideias na minha cabeça, não sei o que eu faço. ):
Segundo, obrigada pelas reviews, gostei muito *-*
Pra IStars, obrigada por deixar um review em cada capítulo e que bom que está gostando. Só não precisava ter me sacudido daquela forma, já sou lerda, depois daquilo, embaralhou-se tudo na minha cabeça. Pois é ):
LINDA E MARAVILHOSA! PurpleNinjaSwag sim eu AMO você e AMO suas reviews, e você é muito perfeita meu ): Mais detalhes, quando eu responder sua review, em alguns minutos, eu acho. hehe
NathyNunes deveria mudar o nome para "Believe da Paula"? hahaha que bom que voltou, eu já estava achando que tinha me abandonado aqui ):
E o bafo que não quer calar (quer sim u_u k) e a mara (super linda) deixou no review, estou pensando muito sobre como o Justin vai voltar. muahahahahaha
É, sabe como é. Eu estou att sempre, tenho que ser chata em algum ponto. (todos, no meu caso).
E eu sirvo pra escrever Bíblias... Se eu escreve fics com a mesma rapidez, uuuuuh a gente tava longe, viu?
Mas, mais uma vez, obrigada pelas reviews, não esqueçam de deixar outra, digam o que acharam, e se tudo der certo, eu volto logo *-*
A gente se vê, beijos :*



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