Believe escrita por biebsgirlfriend


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

VOLTIII



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/127699/chapter/13

Estava anoitecendo quando Sally abriu a porta da sala, entrando na ponta dos pés. Ela sentia cheiro de lasanha, certamente sua mãe estava na cozinha cuidando da comida. Ela ouviu cochichos e palavras apressadas serem trocados por alguém que acompanhava sua mãe lá.

Sally parou brutamente ao pé da escada, se concentrando nas vozes.

Sua mãe. Antony. E se ela não se enganava, Julius.

Ela deu alguns passos na direção da cozinha, parando próxima a porta e a escada, de forma que ela poderia correr para o quarto se fosse necessário.

– Isso é loucura, mãe. Tudo isso é louco. Como assim? Ele?

– Sei que é loucura meu filho, mas estão apaixonados.

– O que vai acontecer? Você ai. O que você quer com ela? Você a ama mesmo sabendo de todos os riscos? Quer colocar ela em risco? É isso que quer?

Sally congelou, esperando a resposta.

Logo seus ouvidos foram preenchidos pela voz rouca, porém doce, quente e aconchegante, dele.

Justin.

– Sim. Amo Sally e nada pode mudar isso. Nem mil vidas poderão mudar isso, Antony.

A respiração da garota acelerou e ela tentava forçar os pés a levarem seu corpo até a cozinha onde - ao que tudo indicava -, Justin estava.

A voz de Julius soou baixa e alarmada, chamando atenção dos outros:

– Ela chegou.

E então ela finalmente conseguiu ter a força necessária sobre o próprio corpo, forçando os pés a levarem-na para a cozinha, entrando ofegante, enquanto a luz acabava de piscar, mostrando um Antony e sua mãe, Sam sentados à mesa, enquanto Julius cruzava os braços parecendo autoritário, mas ao mesmo tempo relaxado.

– O que você fez Sally? - Julius arqueou uma sobrancelha. Chamando meia atenção dela.

– Cadê ele? - O peito da garota começava a subir e descer freneticamente, mostrando seu nervosismo.

– Sally. Me diga, porque você saiu sem avisar? Você não tem noção do perigo que enfrentou?

– Vocês não vão me deixar falar com Justin? Não vão? Argh! Querem saber? Vão pro inferno! VÃO TODOS VOCÊS PRO QUINTO DOS INFERNOS! MORRAM! DESAPAREÇAM! VÃO PRA PUTA QUE PARIU VOCÊS E PAREM DE SE METER NA MINHA VIDA! EU TO CANSAAAADA! CANSADA DE VOCÊS SEMPRE MENTINDO. TUDO SEMPRE IRREAL DEMAIS! CHEGA CARALHO. MORRAM TODOS VOCÊS. - Sally berrava, apontando para eles. Ela estava ficando quente, o rosto vermelho, o sangue que corria rápido demais, parando em seu cérebro e abafando os sons acessíveis. Ela segurava a mochila num ombro só e já se virava para sair da cozinha, quando se lembrou de algo, se virando então na direção de Julius. - E VOCÊ, SE JÁ ESTIVER MORTO, FODA-SE! VÁ PARA O DIABO QUE O CARREGUE, POR FAVOR, CARA! NÃO OUSE ENFIAR UM PÉ QUE SEJA DENTRO DO MEU QUARTO. OUVIU BEM? QUERO DISTÂNCIA!

E assim que terminou, Sally respirou fundo, correndo para fora, deixando todos paralisados, sem nem conseguirem piscar os olhos, na mesma posição de quando ela havia entrado.

Ela subiu a escada aos tropeços, dando um jeito de se trancar no quarto o mais rápido que pode.

As lágrimas começavam a cair por seu rosto e então ela correu para a cama, seguindo direto para a sua mochila.

Sally mal conseguia enxergar um palmo a sua frente, mas fazia o maior esforço possível para tirar o conteúdo da mochila em cima da cama.

De dentro da mochila, caíram cinco diários. Estes, velhos, com as folhas amareladas e alguns com muitas folhas arrancadas, se espalharam pelo colchão. Ela pensava no que iria ler primeiro, mas desabou, caindo deitada por cima dos diários antigos, deixando o choro tomar conta de todo o seu ser.

O tempo passou sem que ela se desse conta. Só teve conhecimento do fato no momento em que Antony bateu à sua porta:

– Abre a porta, mana. Por favor.

Sally ainda não tinha aberto nenhum dos diários. Pelo contrário. Ela continuava deitada sobre eles, chorando sem parar, na maior parte do tempo em silêncio.

Ela não tinha noção de quantos minutos, horas, o que quer que fosse, tinham se passado. Ver que não tinha conhecimento disso a assustava.

Sua mente a informava de que era a terceira vez que Antony batia em sua porta, pedindo para falar com ela, e ela se negava a respondê-lo.

– Se não abrir essa porta eu vou arrombar, Sally. Eu falo sério. Abre isso.

A garota se sentou rápido, olhando para os cinco diários.

Ela se levantou, puxando todos os objetos de cima da cama e foi correndo até o armário. Escondeu-os junto dos sapatos, bem no fundo e seguiu até a porta do quarto.

– Não vai arrombar. Não vai entrar. Ninguém vai. Ok? Eu vou ficar aqui sozinha por quanto tempo eu quiser. Eu to legal e ninguém vai arrombar nada.

– Sally. Eu vou entrar. Eu falo sério.

– O caramba que você vai. Sai daqui Antony. Eu não quero nada com você. Some vai. Volta pra sua vidinha perfeita bem longe de mim.

Ela respirou fundo, olhando para a cômoda ao lado da porta. Com muito esforço, arrastou a mesma até a porta, trancando a passagem.

Voltou para o guarda roupa, e começou a procurar pelo diário mais antigo, observando a data, nos cantos da primeira folha.

Assim que o encontrou, voltou pra cama, se escondendo embaixo do cobertor, escondendo o diário junto.

Sally estava cansada e resolveu que primeiro iria dormir, para depois que acordasse ela começasse a ler tudo.

Respirou fundo mais uma vez, afundando o rosto no travesseiro e se encolhendo, prendendo o diário com um abraço forte, ao seu corpo.

Fechou os olhos e uma ultima lágrima caiu, quando ela se lembrou das imagens que teve em sua mente mais cedo, consequentemente, lembrando-se de Justin.

Onde estaria seu anjo, quando ela mais precisava dele?






















– Acorda, pequena. - A voz do garoto surgiu como um sussurro no ouvido dela.

A garota apenas resmungou, se mexendo nos braços dele.

– Acooorda, Sally. - Ele riu fraquinho, colocando os cabelos que estavam no rosto dela, atrás de sua orelha.

– Não. - Seus braços envolveram o garoto, ela se puxava mais pra cima, escondendo o rosto que antes estava em seu peito, agora no pescoço dele.

– Tá bom então. - Ele ficou parado. Esperando que os minutos passassem até que ela finalmente despertasse.

Sally ainda estava meio molenga quando decidiu morder o menino.

– Ei. Canibalismo isso ai.

– É nada... Dia.

– Boa tarde você quis dizer.

– Já? - Ela sentou, encarando o quarto a sua volta, coçando a cabeça.

– Sim. E sua mãe foi ao mercado, disse que volta logo.

– Hmmm... – Sally bocejou, olhando pros lados, até que paralisou, arregalando os olhos. – AI MEU DEUS! AI MEU DEUS. JUSTIN. AAAAAAAAAAAAAA! JUSTIN, JUSTIN, JUSTIIIN!

A garota se jogou em cima dele de novo, sentando sobre ele, apertando as pernas uma de cada lado da cintura dele. Ela apoiou os braços no travesseiro, deixando o corpo ainda meio afastado dele.

Justin abriu um sorriso gigante, envolvendo a cintura dela, puxando-a pra ele. Logo que o peso do corpo dela caiu sobre o dele, ele girou indo pra cima dela.

– Oi baby. - Ele respondeu animado, com ar de quem descobre que está nevando na manhã de natal.

– Meu Deus, onde você tava? Porque não falou comigo? Eu quase morri sem você! – Sally segurava o rosto dele, o enchendo de beijos.

– Exagero seu. Eu estava por perto, mas eu precisava resolver algumas coisas e sabe... Ainda doía um pouco então... Sabe...

Justin mordeu o lábio, deixando de encarar os olhos dela. Ficaram um tempo em silêncio, sentindo seus corpos juntos, quentes, os corações batendo no mesmo ritmo.

– Não dói mais né? – A voz da garota falhou, chamando a atenção dos olhos dele de novo.

– Não, baby. Não dói mais. – O anjo beijou a bochecha dela, em seguida deixando suas bochechas grudadas. Ele respirou fundo, apertando as pernas dela, fazendo com que Sally as envolvesse em sua cintura. As mãos da garota desceram até suas costas, fazendo um carinho calmo e gostoso.

– Senti sua falta...

– Desculpe sumir assim, vida. Eu não tive muita escolha, sabe? Perdão por eu sumir assim sem dar explicações! Eu não queria, não é justo com você. Desculpa princesa. Por favor! Eu-eu eu não sei. Eu tive que. Mas me sinto tão mal por deixar você de novo. Eu estava tão mal e-

– Shhhhh. Hey, Justin. Calma. Olha pra mim. – Sally parou Justin, que falava agitado, sem nem dar tempo para que ela entendesse direito... Ela observou os olhos dele encarando-a de um modo frágil.

– Eu pensei que você não quisesse me ver. Sabe... Depois daquela dor. Mas você tá aqui! Só isso importa Justin! – Ela sorriu sincera.

– Sim! Eu to... – Justin devolveu o sorriso, aproximando-se e lhe dando um selinho delicado. Sally o segurou, impedindo-o de prolongar a espera pelo beijo.

Sendo assim, o anjo levou uma mão até seus cabelos, puxando a garota com delicadeza, começando um beijo calmo. Ele pediu passagem e então suas línguas se encontraram com cuidado, com carinho, ainda com medo de que aquele momento fosse só imaginação de suas mentes férteis. Permaneceram no beijo calmo por mais um tempo, até que Sally afastou o garoto, procurando os olhos dele.

– Como voltou assim do nada? – Ela arqueou uma sobrancelha pra ele.

– Sua mãe exigiu isso. Ela não queria ver você naquela... Situação... De Novo.

– Ahn. Ela se acertou mesmo com você, né?

– Na verdade não. - Justin sorriu fraco, fechando os olhos.

– Mas então a gente vai fazer o que?

– Você vai tomar banho, sua sujinha. - Ele franzia o nariz, fazendo drama.

A expressão de Sally se tornou chocada, e ela fingiu estar brava com ele, levantando da cama.

– Volto já. - A garota entrou no banheiro, sorrindo fraco.

Era estranho, mas as coisas pareciam estar mais calmas, finalmente. Parecia que ela finalmente poderia sentir tudo sobre ele, sem ter que guardar, sem ter medo.

Essa era a sensação maluca que se apoderava de seu ser, sempre que Justin estava por perto. Tudo que envolvia o garoto tinha uma forte influência sobre sua vida. Era estranho como grandes acontecimentos aconteciam em sua vida, como ela parecia maluca, e então extramente calma. E do nada voltava a viver loucamente.

Mas ela amava tudo isso, porque as coisas loucas que aconteciam com ela significavam que ela estava bem. Que estava segura e que era amada por ele, assim como ela o amava.

Toda a loucura era boa, porque provava pra ela que era real. E que eles estavam juntos.

E então juntos, poderiam descobrir mais sobre o amor que sentiam um pelo outro. Ela não queria machucar ele de novo, apenas queria poder amá-lo sem medo ou restrição.

E tudo isso seria possível, daquele momento em diante.




Pelo menos era isso, o que Sally pensava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Oi amores! Calma, desculpem, eu não to afim de sumir de novo não!
É que eu fui viajar, fui pra foz do iguaçu, Paraguai, voltei. Meu tio veio de lá, andei me dedicando a alguns outros assuntos e fiquei muito em duvida sobre mudar algumas coisas da fic. :/
MAS! Finalmente eu voltei *-*
A minha PurpleNinjaSwag mudou pra BieberJerry e isso muito me agrada. Jerry é o que há, amores. VAMOS LÁ, JERRY PRA PRESIDENTE. -s
Bom, depois do meu momento "falando merda"....
Calma gente, não é só o passado deles que importa. u_u
Lembrem-se que Justin é um anjo e né, anjos não podem sair por ai namorando. hehe
E lembrem-se do Brian.
E agora tem o Tom que voltou pra vida da Sally......
Além de mais um pequeno segredo que eu estou PENSANDO em colocar na fic, porque sério mesmo, o segredo me gusta U_U kkkkkkkkkkkk
Meninas que deixaram reviews, OBRIGADA! Eu AMO vocês, de verdade. E saibam que são suas reviews que me fazem escrever a fic, sério mesmo, me motiva demais *-*
Pra Lucingela Braga, BEM VINDA! Sinta-se a vontade pra me xingar a vontade sempre que não curtir, porque eu sei que a fic não é lá essas coisas. haha
Ok, preciso informar que o que eu tenho escrito está se acabando, mas eu farei o possível pra atualizar antes do meu aniversário. Sério mesmo, vou tentar. Se eu falhar, sorry. ):
MAS É ISSO, MINHA GENTE.
Mas, mais uma vez: Obrigada pelas reviews, não esqueçam de deixar outra, digam o que acharam, e se tudo der certo, eu volto logo *-*
A gente se vê, beijos :*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Believe" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.