Amor Maroto escrita por Duda Monteiro, CassyDeschamps


Capítulo 26
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Oii
Foi mals a demora, não vai mais acontecer.
gente adivinhaaaaa??
Ja ta quasee terminandooooooo. So tem mais um cap., que aparece o vencedor ( só pra deixar vcs curiosos eu nao pus nesse quem vence ¬¬ ). E a terceira temporada vai ser postada aqui mesmo u.u
Vo parar de falar kkk
Bjinhuss



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/122936/chapter/26

12 horas

Thayse tinha apenas feito um feitiço de proteção ao seu redor. Com o cansaço da noite, desistiu de barraca, e todas essas coisas, dormiu ali mesmo, na relva.

O sol já estava alto, e ela já pensava no que iria comer.

Ruídos eram ouvidos a cada segundo. O que a deixava cada vez menos segura.

Ela ouviu algo se arrastando pela relva.

Segundos depois pode ver o que era. Ou melhor. Eram.

Lesmas. Lesmas enormes, pequenas, grandes e médias.

Por toda parte.

-Que ótimo, era tudo que eu precisava –ela murmurou baixinho.

Nem se importou com elas. O feitiço a protegeria.

Elas se aproximavam lentamente, mas em poucos minutos estavam a centímetros do feitiço de proteção.

-Vão tentar atravessá-lo, e serão desintegrados...

Mas ao invés de tentar atravessá-lo, as lesmas começaram... a come-lo, simplesmente iam sugando a barreira, como se bebessem dela.

-Merda – foi à única coisa que ela conseguiu falar antes de pular e pegar a varinha.

Quando o feitiço se desfez ela lançava feitiços por todos os lados, e as lesmas simplesmente os engoliam.

-E agora? –ela começou a escalar a arvore, mas as lesmas tinha mais agilidade para subir, do que ela, ainda mais numa arvore tão sem galhos como aquela.

“Estou perdida” pensou desesperada.

Nesse instante ouviu vários barulhos na relva. Muitas patas. E segundos depois uma nuvem negra passou no chão e subiu na arvore.

Aranhas. Aranhas imensas. Devoraram todas as lesmas.

Thayse não pensou em mais nada. Simplesmente saiu correndo.

“Não quero ficar para a sobremesa”

16 horas

-Duda? –Tiago perguntou abismado olhando para a lama onde estava escrito:

“Eu sou a Duda, panaca!”

Duda, a hipogrifa (?), apagou o que estava ali e escreveu de novo:

“Não, Merlim!”

E deu uma patada, derrubando-o

-Ta, agora eu sei que é você... Como... como você ficou.... você sabe... tão... ave?

Duda apagou de novo e escreveu:

“hoje de manhã, quando eu acordei, fui andar por ai, achei uma caverna. Quando entrei lá, mesmo tendo acabado de acordar, comecei a ficar sonolenta e bem, dormi. Quando acordei estava desse jeito.”

-Onde é a caverna? Às vezes é só um feitiço, que o dono dela, colocou pra que ela não fosse invadida.

Duda levantou vôo e pegou-o novamente pelas garras, os dois saíram voando.

20 horas

Já estava escuro.

Thayse começou a se preocupar ainda mais depois de ser atacada pelas lesmas.

Tão desesperada que se esqueceu de todos os feitiços que havia treinado. Esqueceu de tudo. Chegou até a pensar que aquelas lesmas eram capazes de apagar a memória, ou algo do tipo.

Comeu algumas frutas que encontrou.

Sentou-se e ficou de guarda.

Ouviu barulhos, de algo se mexendo nas folhas secas, mas não conseguia ver nada.

Fosse o que fosse, era rápido. Muito rápido.

Sentiu uma pequena dormência no pescoço e desmaiou.

Ela sentiu que estava sendo carregada nos braços de alguém.

-AAAH!  -ela berrou, assustando a criatura, que a deixou cair.

Thayse se levantou apressada, procurou sua varinha, e nada.

-Esta procurando isso? –a criatura perguntou, segurando a varinha de Thayse entre as mãos.

-Me devolva! –ela ordenou.

-Acha mesmo que eu sou idiota? Se eu devolver isto, meu jantar não acontecerá!

Somente agora Thayse parara para repará-lo. Era magricela, tinha cabelos oleosos penteados para trás, usava uma capa longa e preta, e vestes muito antigas de bruxo.

-Quem é você?

-Sou Christopher.

-Bom, o que é você?

-Ainda não notou? –ele riu- repara só nas presas.

-AH! –ela berrou, pensando em fugir, dane-se a varinha, ela não adiantaria nada se eu estivesse morta mesmo.

-Nãnaninanão mocinha, você é o meu jantar, e vem comigo –ele a puxou pela gola da veste, e se transformou em um grande morcego.

22 horas

Duda e Tiago haviam ido até a caverna, mas nada conseguiram fazer.

Tiago somente recolheu a varinha de Duda, que estava largada perto da caverna.

Os dois saíram de la, buscando um outro lugar para se abrigarem.

-Você bem que podia pegar uns peixes pra gente, né? Com essas garras enormes, não seria difícil... –Tiago disse.

Duda só lançou um olhar penetrante, e empurrou-o no rio como resposta.

-Ta, ta, já entendi.

Ele pescou, assou os peixes e deu um para Duda.

Ainda comiam quando ouviram um uivo alto ao longe.

-AUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU!

-Que diabos...

-AUUUUUUUUUUUUUUUUUU!

Duda olhou para Tiago e o pegou novamente pelos ombros.

“Um lobisomem” ela pensou “sentiu o cheiro do Tiago”

Levou até um lugar mais longe.

Pousaram e Duda foi descansar um pouco as asas, não estava acostumada a voar, se não fosse em uma vassoura.

Numa distração de segundos...

-AAAAAH!  -Tiago berrou.

“Que diabos! Não é só um!” Duda pensou se virando, e dando de cara com Tiago sendo arrastado pela relva “em outras ocasiões eu começaria com aqueles joguinhos ‘diga que eu sou a pessoa mais linda do mundo, que eu te salvo’ mas como eu não posso falar...”

Ela foi contra o lobisomem, e com as enormes patas o espantou.

Depois escreveu na areia:

“Magina, não foi nada não...”

-Haha –Tiago riu- valeu.

Duda deu uma cabeçada, que seria carinhosa “ou não”, mas acabou derrubando-o.

-Sem carinhos, falou?

Duda soltou um barulho, que seria a risada de um hipogrifo.

[nadlc: não faço ideia se hipogrifos riem... mas ok]

26 de junho

Ela não se lembrava de como, mas sobreviveu ao jantar daquela noite.

Acho que foi o fato de explosins terem atacado o acampamento do vampiro, e o tostado na hora. Ou talvez tenha sido apenas sorte dela aquele bando estar passando por ali naquele instante em que ela estava desmaiada.

Só sabia que agora vagava pela floresta, somente com a varinha e a roupa do corpo cheia de buracos de queimaduras, toda arranhada, e morrendo de fome.

Tinha medo de se sentar para descansar, e acabar pegando no sono, pra acabar sendo atacada novamente.

Ficou não sabe quantas horas ali, sentada, mas quando viu, já anoitecera, novamente, era a ultima noite na floresta, amanhã pela manhã estaria saindo dali, e voltando para o castelo de Durmstrang, onde poderia dormir sossegada, e quem sabe como campeã tribruxo, mas já não a importava mais, ela só queria a paz novamente.

Foi pensando nisso que ouviu um barulho no céu.

Um grande pássaro vermelho pousava em sua frente. E em cima dele, ninguém menos que Tiago Sirius Potter.

-Tiago? –ela perguntou, sem enxergar direito.

-Oi –ele sorriu.

-Mas o que... –ela ia perguntando, apontando para o hipogrifo ruivo.

-É a Duda –Tiago respondeu.

-DUDA?

Duda afastou umas folhas e escreveu no chão:

“É, a menos que você conheça mais algum hipogrifo que saiba escrever!”

-Como? –Thayse perguntou abismada.

-Um feitiço, numa caverna, não sabemos como reverte-lo.

-Acho que o jeito é esperarmos até amanhã e...

Thayse não conseguiu completar a frase.

-AAAAAAAH –ela berrou sentindo algo subir em sua perna.

-O que foi? –Tiago perguntou assustado.

-Tem alguma coisa na minha perna!

-Pera, deixa eu ver... –Tiago se aproximou e olhou- é... uma barata.

Duda se exaltou, começou a mexer as asas freneticamente, levantou vôo, e subiu no galho mais alto de uma arvore, o galho não aguentando o peso, quebrou, fazendo que Duda caísse do alto. Ela caiu em cima de alguma coisa, e quase teve um infarto quando se deu conta do que era.

-Uma... Uma barata... mutante? –Thayse perguntou.

Duda correu até os dois e se escondeu atrás deles.

-Qual é Duda, quem aqui tem garras gigantes e afiadas que podem cortar essas coisas facilmente? –Tiago perguntou olhando para ela, abismado.

Ela somente levantou vôo, mas antes, puxando os dois com o bico, para cima dela.

“Se vocês puxarem alguma pena, vão se ver comigo depois!” ela pensou, mesmo sabendo que nenhum dos dois poderiam ouvir.

Sentiu algo puxando-a para baixo, e não conseguiu mais manter-se no ar, caindo, mas mesmo assim conseguindo pousar, sem danos.

-O que ouve? –Tiago perguntou.

Duda simplesmente escreveu:

“Cai”

-Nãão? Jura? –Tiago ironizou.

-Deve ser o feitiço de segurança, coloram em volta da floresta, pra que não saíssemos durante os três dias –Thayse respondeu.

-O que fazemos agora?

“Sono ~” Duda escreveu.

-Acho melhor mesmo dormirmos –Thayse concordou- as baratas estão bem longe, e quando acordarmos vamos poder sair desse lugar.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Quero reviews



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor Maroto" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.