Hayley rapidamente terminou de se arrumar. Justin saiu de seu quarto para dar a impressão de que estava saindo do quarto dele.

Era uma grande noite. Além de ela estar namorando Justin, ainda queria juntar Zac e Emily!

Mas de certa forma isso dava medo nela. Ela tinha medo de que os meninos não aceitassem completamente...

Calçou seu pequeno salto e desceu até o saguão do hotel, onde todos já a esperavam. Zac, Josh, Jenna, Jeremy, Taylor, Justin e Hayley subiram à pequena van, que os levou para o restaurante. Hayley ligou para Emily, que disse já estar lá.

— Wow. Agora sei por que isso se chama Scorpions. — Hayley disse ao ver a fachada do lugar. Luzes e neons vermelhos, com um grande escorpião que piscava em cima.

Eles entraram conversando e foram até a mesa onde Emily estava.

— Emi! — Hayley disse e lhe abraçou forte.

— Hays! — Ela retribuiu. Soltou Hayley. — Oi Jenna! — Ela disse a abraçando. — Jeremy, Taylor, Josh, Justin, Zac... Olá! — Ela disse apertando a mão de cada um.

Hayley perceber Zac acompanhar Emily com os olhos. Sorriu fraco, ao perceber que os olhares se encontraram e eles se encararam durante um tempo.

Todos fizeram seus pedidos a garçonete que veio atendê-los. Ela pediu um autógrafo e uma foto com Justin, o que deixou Hayley enciumada.

Ele estava sentado ao lado dela, e a mulher praticamente empurrou ela pra trás pra tirar a maldita foto.

Mas logo a mulher foi embora, e outro garçom veio servi-los.

— Hayles... o que é isso no seu dedo? — Disse Josh, observando. Jenna não havia contado a ele, por pedido de Hayley.

Ela olhou pra Justin e ela pediu a atenção de todo mundo.

— Pessoal... Eu tenho... digo, nós temos algo a dizer. — Ela começou. — Sei que pode ser um choque para alguns, mas... enfim.

Há um tempo atrás, comecei a me aproximar mais de Justin. Vocês não sabem da história toda de Chad, por isso vou contar: Eu tinha me decidido a dar um tempo com ele, mas ele não aceitou. Tentou me violentar, e, Justin chegou e me protegeu dele. Eu já estava gostando dele, e... isso só ajudou com que ficássemos juntos. Hoje ele me pediu em namoro — ela mostrou a mão direita. — e eu aceitei. Estamos namorando, e, estamos muito felizes. É isso. — Ela soltou um suspiro pesado. Exceto Jeremy, Jenna e Emily, todos ficaram surpresos. Se fossem um emoticon ,seriam esse: “O.O”.

— Então... — Josh. — Chad...

— É. — Justin disse. — Eu vi ela online no skype e quis vê-la pessoalmente. Fui até a casa dela, na verdade sem saber por quê. Só sabia que tinha que estar na casa dela naquela hora. Quando cheguei lá, ouvi os gritos dela. Dei uma surra no Chad, e... bem, me declarei pra ela.

— Que história! — Taylor.

— Com certeza! — Josh. — E agora... vocês, tão namorando?

— É. — Hayley disse entrelaçando a mão dela a de Justin, civilizadamente, para não levantarem suspeitas.

— Wow. Parabéns cara! — Falou Jeremy, apertando as mãos com Justin. — Mas, faça minha pequena Hbomb sofrer, e você será um homem morto. — Ele sorriu simpaticamente.

— Tenha certeza que vou fazer dela a mulher mais feliz do mundo. — Ele disse e a olhou. Sentiu vontade grande de ir até lá e beija-la, mas ele sabia que não era a hora.

Não era a hora de assumir isso ao mundo. Seria um grande choque. Os fãs da Paramore ainda estavam se familiarizando com o término de namoro da Hayley. Seria ruim pra imagem dela terminar com um cara, e já partir pra outro. Justin era sensato pra saber que ela não queria isso.

Hayley viu o quanto havia sido mais fácil do que ela imaginara. Josh ficou meio inquieto, mas já era de se esperar tal espanto. Ninguém — exceto Emily, Jenna e Jeremy — esperava aquilo. E todos ficaram surpresos com o anel.

O pessoal na mesa começou a conversar sobre assuntos aleatórios. Zac e Emily estavam conversando e sorrindo animadamente. De fato, estavam se dando bem.

Logo as pessoas começaram a se retirar. Zac foi junto com Emily conhecer seu pequeno apartamento, que ficava perto da faculdade. Josh e Jenna pegaram um táxi, e Jeremy, Taylor, Justin e Hayley voltaram pro hotel de van.

Eles cumprimentavam Hayley e Justin pelo namoro. Estavam felizes por eles. Ao saber da história por completo, se criou uma raiva de Chad dentre eles. Todos eram muito apegados a Hayley, e os inimigos e malfeitores dela, eram inimigos deles também.

De volta ao hotel, cada um foi para o seu respectivo quarto.

Pov. Hayley

Passei o cartão na chave de abertura e a porta do quarto se abriu. Empurrei-a pra trás com o pé.  Tirei minhas sandálias de salto com o próprio pé. Ai, que alívio!

Lembrei-me do jantar, de Justin, o que me fez sorrir. Andei calmamente até o banheiro ainda rindo.

Me despi e liguei a ducha quente. Deixei a água percorrer todo o meu corpo, por mais ou menos 20 minutos, até que tomei banho mesmo. Enrolei uma toalha no cabelo e outra no corpo. Fui até o quarto, me enxuguei e vesti um short pequeno e uma blusa folgadinha.

Sequei e deixei meu cabelo solto.

Joguei-me na cama me aconchegando na estofa macia e abraçando um dos travesseiros. Embrulhei-me com um lençol. Olhei minha mão, o que não me fez não sorrir. Lá estava meu anel de brilhantes, prováveis diamantes, dizendo o quanto ele me amava. E eu, de fato, o amava também.

Eu... nunca havia sentido algo parecido por alguém. Nunca. Nem com Josh, muito menos com Chad. Ele era único... e o melhor, é saber que eu sou única pra ele também.

Liguei a TV e comecei a ver um filme. Eu não sabia o nome, na verdade. Peguei ele no meio, mais ou menos. Pelo que consegui entender, um rapaz de nome Tristan, de uma época antiga, não sabia lutar. Então ele prometeu pra moça que estava querendo se casar que iria buscar uma estrela cadente pra ela, e então ele foi a procura. Acontece que a estrela era uma mulher — muito bonita, vale frisar — e ele acaba se apaixonando pela mulher/estrela. Sei lá. Que filme doido. Mas parece legal... (N.A.: O nome desse filme é Stardust – O mistério da estrela. E estranho, e até bobo. Envolve magia e pans. Enfim :D)

Prestava atenção no filme quando ouço pequenas batidas nas portas. Sussurrei um “entra”, e lá veio ele. Com uma blusinha apertada e um short de dormir, e um sorriso de matar.

Sorri também. Ele veio até a cama, e se sentou meio longe.

— Não estava conseguindo dormir... — ele disse baixinho. — ...escutei a televisão ligada e vim ver o que estava assistindo.

Afastei-me um pouco, pra ele sentar-se ao meu lado. Ele veio, selou-me os lábios, se embrulhou e se aconchegou pertinho de mim.

— Estou vendo um filme... sei lá, mágico. Esse rapaz prometeu uma estrela cadente pra mulher que queria se casar, só que a estrela é mulher.

— E ele vai entregar mesmo assim?

— Parece que vai... não sei. Eu não queria uma mulher de presente não. — Eu ri de mim mesma. Ele riu também.

— Eu pegaria uma estrela cadente pra você. — Sorri envergonhada. — Eu faria qualquer coisa pra te ver feliz. Sério mesmo.

— Estar com você me faz feliz. Acredite, i’d never been happier.

— Ninguém é tão sortudo quanto eu. — Ele sorriu. Eu também. Rolei na cama, ficando com os braços em volta de seu pescoço e minhas pernas em volta das pernas dele. O beijei com ardor. Nossas línguas estavam em perfeita transição. Eu sugava a boca dele, como se quisesse que nos uníssemos e virássemos uma só. Ele passou as mãos levemente pelas minhas costas, o que me fez arrepiar. Ainda me beijando, ele virou na cama, me deixando por baixo. Suas mãos, que continuavam nas minhas costas, chegaram até o fecho do meu sutiã. Ele teve um pouco de dificuldade para abri-los, mas eu o ajudei. Ele tirou minha blusa, levando o sutiã com ela, deixando-me semi-nua. Sua boca se desprendeu da minha e ele começou a passá-la ao meu corpo quase nu, me fazendo arrepiar. Calmamente ele tirou meu short e minha calcinha, me deixando completamente nua. Senti sua língua quente no meu corpo, o que me fez gemer baixinho. Ele voltou até mim, que o beijei com urgência. Ainda colada com ele, tirei sua blusa, e ele mesmo tirou o short.

Chocamos nossos corpos nus e ele passou a beijar meu pescoço. Cravei minhas unhas em suas costas, arranhando-as. Podia estar doendo, mas ele parecia gostar. Depois de praticamente me enlouquecer de prazer, ele penetrou-me, fazendo com que nos tornássemos um só.

De fato, não tinha maneira melhor de terminar a noite.