Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 23
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Olha como to boazinha... postando capítulos em curto periodo de tempo...

a historia tah que tah... e vai esquentar....

só uma dica: prestem atenção nos detalhes.. talvez eles te ajudem.. ou naum né?? hahaha

antes: brigada ritinha.. por dar o aval..hahaha



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Pov Seth


-Não acredito que você falou isso... – e som da risada dela aquecia meu peito, mostrava o quanto era certo está ao lado dela, da minha loba. 

Estávamos deitados numa floresta, numa grama bem verde, perto de uma cachoeira, o barulho da água cai sem parar, os pássaros cantavam felizes pelo dia ensolarado. Eu não conhecia esse lugar, mas não importava, eu tinha Lunna nos meus braços, sorrindo, seu rosto repousando no meu peitoral, os dedos fazendo desenhos invisiveis na minha pele.

-Você é única pessoa que fico nervoso de falar alguma bobagem. – eu falei encarando meus amados olhos azuis, alisando seus cabelos castanhos, recebendo em resposta um beijo terno no meu peitoral, junto com um sorriso.

-Por que esse pensamento absurdo? – o clima entre nós era agradável, era de paz, era suave.

-Você uma mulher tão linda com um cara como eu... – só fala isso porque gostava de ver ela brava e também sinto uma pontinha de insegurança. 

-Seth, você já olhou para você direito? – ela respondeu com os olhos apertados, numa postura ameaçadora, mas eu acho encantador. 

Ela subiu no meu colo, passando suas pernas pelas laterais do meu corpo, sentando sobre meu quadril. Abaixou seu tronco na minha direção, os fios de cabelos caíram como uma cortina do lado dos nossos rostos. Sua boca parou a centímetros da minha, seu hálito tentador me atiçava. 

-Você é o cara mais fantástico que eu conheço. – Recebi um beijo somente de lábios, eu ia aprofundar, porém ela se afastou e continuou. – Perfeito para mim.

A língua dela adentrou a minha boca, gemi de satisfação, acompanhei o beijo sem fôlego que surgia no encontro das nossas bocas. Minhas mãos foram para costas dela, a deixando bem colada a mim, sentir o corpo dela próximo ao meu, moldado um no outro.

-Eu te amo. – ela sussurrou entre nossos lábios. – Sempre...

De repente tudo começou ficar embaçado, como se houvesse uma fumaça espessa, Lunna foi sumindo junto com aquela nevoa.

Sei o que é isso, como sempre me desesperei e comecei a gritar chamando o nome dela. Tudo foi dissipando, como se uma rachada de vento levasse aquele momento embora, aquela ilusão.

-Lunna não me deixe. – eu pedi, contudo nada impediu de Lunna sumir dos meus braços, seu cheiro se esvaiu. Fiquei só. – Não vivo sem você...

Urrei, já sentindo as lagrimas escorrendo pelo meu rosto e ardendo nos meus olhos, estiquei minhas mãos tentando pegar aquela fumaça de sonho, tudo sumiu. O escuro tomou conta de tudo, a solidão voltou, não havia mais nada, somente a minha dor. 

-Nãoooooooooo... – gritei.

-Seth, Seth... – A voz da minha irmã estava longe, ela tocava meus braços, os sacudindo. Ela queria me despertar, mas eu quero dormir, sonhar com Lunna, ali eu a tinha. – Acorda.

Meus olhos se abriram já encharcados, minha visão era turva devido a minha dor se vertendo em gotas e gotas do meu choro. Minha respiração estava alto e meu corpo suado. Leah me abraçou apertado, tentando me consolar, como ela faz durante esses últimos 38 dias sem Lunna.

Minha irmã estava sempre ao meu lado, dormia me zelando, cuidando de mim, parecia a minha sombra. Isso era irritante. Eu não queria isso, só desejo ficar aqui no quarto meu e da minha loba, esperando ela voltar e dizer no mundo real que me ama. 

Coloquei minhas mãos no meu rosto, como uma criança pensando que afastaria os fantasmas assim, simples assim. Todavia a dor era um bicho ruim dentro de mim, come-me vivo, era algo físico, nenhuma ferida de batalha machucou tanto quanto ausência dela.

A saudade consumia a minha sanidade, tudo piorava com meus sonhos constantes sempre com ela, com a gente, tudo parecia tão real.

-Você precisa comer. –Leah falou calmamente, mexendo nos meus cabelos. Nem me lembrava dessa Leah carinhosa, mas para mim, hoje, estava me inervando – Lunna não gostaria de te ver assim.

Automaticamente minhas mãos escorregaram pelo meu rosto, minha atenção voltou a ela. Ao me ver os olhos da minha irmã ficaram cheios, molhados. Com a voz entrecortada respondi:

-Ela desejou viver longe de mim. Eu iria com ela para qualquer lugar, até servir a guarda dos italianos. Ela me deixou...

O choro doloroso impediu de eu continuar colocando para fora a minha magoa. Leah me olhou e logo foi defendendo o meu amor:


-Eu e você sabemos que ela fez isso para te proteger.

-Não quero a proteção dela, quero ela... – gritei raivoso já tremendo.

Ando instável, como nunca estive, nem quando era novo nesse negocio de lobo. Qualquer irritação o lobo surgia, sedento em correr atrás do nosso imprinting.

Sei que caçaríamos Lunna até no inferno, contudo todos aqui na casa, a nossa nova família, achavam perigoso me deixar “solto”, eu poderia estragar os planos de ataque a Aro.

-Seth se acalme, por favor. – minha irmã pediu entregando a mim uma blusa usada por Lunna. Logo enterrei meu nariz ali,  inspirando aquele perfume. Como sentia falta.

O cheiro dela me acalmava como um drogado em abstinência, bastava uma pequena dose, o meu autocontrole voltava momentaneamente, mas era frágil, logo eu iria desestabilizar e mais uma vez teria que ter alguma coisa inútil, como uma peça de roupa ou uma foto, para tentar me enganar. 

-Não agüento mais isso. – levantei, assustando Leah, fui para o banheiro, preciso de um banho, preciso ficar sozinho com as minhas lembranças.

Antes de trancar a porta escuto Jake entrando no quarto, chamando por mim e minha irmã e falando para nós.

-Tenho ótimas noticias. – mesmo querendo mostrar tranqüilidade, havia uma sombra de preocupação no alfa. – Sabemos com certeza onde é o esconderijo dos malditos.

-então vamos logo atacar. – Senti adrenalina deslizando e enchendo o meu sangue eletrizando-me completamente. Meu lobo remexeu já querendo correr freneticamente.

-Cara, vamos começar a planejar como atacar. – Jacob avisou ainda tenso.

-Por que essa cara preocupada alfa? - indagou Leah.

-Não será um combate fácil. Temos que pensar com muito cuidado. - Seus olhos eram tensos.

-Por que não vamos logo? – perguntei aflito já tremendo, sentindo minha pele o lobo querendo correr, buscar o que lhe pertence, o que nos pertence.

-Calma Seth. – o alfa usou seu tom para me dominar. Senti meu corpo ser preso, quase sufocado pela ordem.

-Até quando vocês vão ficar me segurando? – perguntei entre dentes.

-Até quando você ficar centrado. – Minha amada irmã falou ironicamente. – Precisamos dessa sua raiva no momento certo, não agora que vamos pensar na maneira de resgatar a sua mulher e matar os vampiros malditos. Entendeu ou quer que eu desenhe pirralho?

Bufei irritado, meus músculos doíam querendo se livrar.

-Precisamos da razão agora. – Jacob completou. – Sei o quanto é doloroso é ficar longe da mulher que amamos, vivi isso mais de 10 anos. É difícil respirar, a dor é a única coisa existente dentro de você. Eu já passei por isso Seth, mas no seu caso Lunna te espera. Você sabe disso.

Por mais que a raiva junto com a magoa do abandono, faça-me falar absurdos, como Lunna não me ame mais, sei que é mentira. Não posso negar que o amor dela é sentindo no meu coração, além da certeza da espera dela por mim. Algo ilógico e irracional, somente sendo capaz de sentir que minha loba me espera, ainda me ama.

-Já temos algum plano? – perguntei, recebi dois sorrisos.

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Pov Bella

Toda essa tensão por termos poucas noticias, todo esse medo do futuro embate, saudade da harmonia existente antes da vista de Aro e Sanny.  Acumulo dessas coisas ruins me deixam em estado constante de alerta, sempre preparada para lutar, para defender os que amo. 

Bella hibrida nunca esteve tão presente quanto no ultimo mês, isso tem como conseqüência o veneno que contamina meus órgãos e sangue estar mais ativo, aumentando assim a minha sede.

Evitava o máximo em pedir as minhas irmãs ou ao Jonh os seus sangues, muito menos aos lobos, morreria de vergonha de pedir algo desse tipo.

Mesmo sendo o tipo que me satisfazia mais, sim, eu posso sugar sangue de outros seres. Contudo meu corpo foi salvo por sangue de transformos, então sinto fome desse tipo, como também a força que ele me dá é única. Sem duvida sempre fui confusa, desde antes quando eu era uma simples humana, como hibrida sou mais ainda. 

Ao longo dos anos Sarah, que vive nessa condição a muito mais séculos do que eu, descobriu que nosso organismo vivia em luta constante. Um lado havia o veneno do vampiro, esse não some, sempre haverá dentro de nós. Do outro lado há o sangue de transformo, que misturado com o nosso humano, se fortalece e combate a maldição vampiresca. 

Ela formulou uma teoria que é : quando a raiva ou sentimentos muito negativos nos domina, principalmente de origem violenta, de certa forma deixamos um pouco a nossa humanidade de lado.

Abrimos caminhos para o veneno ficar mais forte em nós, a sede de sangue e violência aumenta. Por isso que Sarah buscou durante anos auto meditação, a famosa paz interior, para controlar o seu veneno. Ela conseguiu o controle mais forte das suas emoções enquanto esteve na índia e ainda encontrou a nossa chinesa. Assim ficou só com a parte boa da mordida de um vampiro, o desenvolvimento de dons.


Falando nesses “pequenos presentes de sanguessugas”, venho desenvolvendo meu “escudo”, tentando ampliá-lo por vontade própria, não por pressão da batalha. Queria saber manipulá-lo, fazer dele um instrumento de combate eficaz.

Com esses treinos consegui bons avanços, muitos com os constantes treinamentos com Sarah. Consegui englobar as mentes dos meus irmãos quando estão próximos, num crio um tipo de rede, poderíamos compartilhar pensamentos, muito útil quando precisávamos de atacar juntos. Os meninos quileutes implicaram que eu “copiei” um dos segredos dos lobos, eu respondia que era minha vontade única de ser loba como eles.

Sarah tinha esperança que meu dom desenvolvesse mais ainda, que talvez chegue ser algo físico, talvez uma barreira. Contudo é só uma teoria.

Desde sumiço de Lunna, onde virou de perna pro ar a nossa família, eu e “nossa mãe” passamos horas e mais horas treinando meu dom e o dela também. Precisamos ter todas as armas afiadas para buscar a nossa loba, nada poderia ser desprezado, tudo poderia ser útil de alguma maneira.  

Em nossos treinamentos eu pude ver o quanto poderosa é Sarah, ela escondia todo o seu poder, só tinha mostrado um pouco. Era fantástica a forma que ela manipulava as energias e os campos magnéticos a sua volta. 

Juntas treinávamos possíveis ataques com nossos dons misturados, em um desses momentos ela teve uma ideia. Talvez eu consiga inverter o meu dom, se eu posso proteger quem sabe eu possa invadir a mente das pessoas.

Achei fantástica essa possibilidade, ainda mais pensando que poderia investigar os pensamentos ou cirar imagens na mentes alheias.

Treinamos isso em segredo, seria nossa arma secreta, nem meu sol soube essa nova obsessão. Bem, só consegui fazer isso uma vez, na mente de Sarah, que abriu para mim seus pensamentos, houve o consentimento dela.

Foi muito trabalhoso, mas consegui, vi cada um dos filhos dela, como visse um filme, onde a câmera fosse os olhos dela. Algo incrível. 

Todo esse esforço, o contato constante co o dom, o veneno corria mais durante varias horas, como conseqüência fazia minha sede rasgar a minha garganta, algo torturante. Mas para minha felicidade sempre tinha um dos meus irmãos no final para me alimentar a parte vampira. 

Para não drenar o sangue dos meus irmãos, compensava comendo mais e mais comida humana, lógico virei chacota dos meninos lobos, eu entrava na brincadeira, porque todos precisavam distrair. A dor de Seth contaminava a todos, eu sei exatamente o que ele esta sentindo. Eu já sofri pela ausência do amor, duas vezes.

A ida de Lunna era uma lacuna incomoda e perturbadora em nossa casa, faltava alegria debochada da loba, sua maneira sagaz de interpretar as coisas, a sua forma carinhosa de falar comigo, a minha confidente não estava mais aqui. Isso era angustiante, ainda mais pelos sonhos que estou tendo com ela.

Sempre a voz dela me chamando, algumas vezes gritos torturantes, os sonhos variavam, um dia foi ela suja chorando. Outro ela parecia presa sendo torturada, presa em um porão, escuro e fétido, outro pesadelo via muitos mantos negros. O mais apavorante foi quando Edward apareceu e matou Jake. 

Uma sensação eu sempre acordava: os italianos estavam preparados, pois era constante ao fundo dos meus pesadelos a quantidade de olhos vermelhos, sedentos para guerrear.

Na ultima semana todas as noites, sempre ao final eu sonhava com uma fachada de prédio. Cada vez que eu dormia um pedaço dele ia se revelando, a dois dias atrás eu o vi por completo, era moderno, todo envidraçado, lembro de ver meu reflexo nele. 


Eu sabia que o conhecia, mas da onde? Assim quando contei meus sonhos para todos, logo Jonh reconheceu e localizou, no centro da cidade, muito conhecido por ter vários escritórios conhecidos mundialmente. 

Como os nossos cheiros provavelmente eram conhecidos por Edward e outros da guarda que nos conhecem, não podemos nós mesmo investigar. Portanto Sarah ligou para os olheiros, humanos que nos ajudam a observar a movimentação de vampiros, como Melissa brinca:

-Os fantasmas que nos servem.

Essa era uma ótima descrição para eles, nunca víamos nenhum deles, no máximo falávamos com alguns via telefone. Um emprego que era bem pago, bastava relatar e guardar o segredo. Assim havíamos olhos em quase todos os lugares.

Sarah relata que surgiu esse tipo de oficio no começo de NY e de outras grandes cidades, pois os poderosos sabiam da existência dos vampiros e também de pessoas como Sarah, que protegia os humanos. Assim criou-se essa rede de informação, isso passou durante os anos de pai para filho praticamente. 

Hoje de manhã os olheiros confirmaram, ali era o esconderijo dos volturi. Estávamos a espera das plantas do prédio e outras informações.

-Bella, quem está no escritório com Sarah? – perguntou May deixando meus pensamentos de lado, como a minha leitura. Sentando ao meu lado na espreguiçadeira, na varanda. Repousei meu livro no meu colo e olhei para minha irmã.

-Ela não me falou quem era, só disse seria uma ajuda extra. – respondi dando os ombros.

-bonitona ela, pelo cheiro é humana. 100%. – sorri com comentário de May, que em seguida disse olhando para meu livro. – O morro dos ventos uivantes. É bom?

-Sim. – respondi sem querer triste, algo faltava, Lunna.

-Está difícil né? – Mesmo sem falar o nome da nossa tristeza mutua sabemos o motivo. 

-Da mesma forma que é pra você.

-Sem duvida a loba me faz falta. Como para todos né? – a morena sorriu sem humor. – Pior é ver Seth sofrendo naquele quarto.

-Não posso falar nada, pois já fiquei pior do que ele. – lembrei das duas vezes que sofri por amor, pior dor que há.

Ouvimos os passos suaves da leoa, da loira de olhos castanhos chegando perto de nós. Ela parecia aflita, suas mãos abraçavam o corpo, como se tivesse com frio, olhamos para ela:

-Estou agoniada com algo. – Mel disse com a voz embargada.

-Isso se chama saudade. – Shang surgiu ao lado de Melissa. – Também preocupação com o que virá. Nós sabemos que uma guerra está vindo por ai.

-oh se sabemos. – falou irônica May. 

– Shang, você conhece a mulher que esta conversando com Sarah? – perguntei, pois uma pessoa que sabe os segredos de nossa mãe era a chinesa.

- Landura. – olhamos uma para outra sem entender que nome era aquele. – Uma bruxa poderosa.

-Será que vamos ser enfeitiçadas? – May brincou, todas nós rimos. 

-Sarah não me falou qual o plano. – Shang disse frustrada. 

-Se conheço bem a nossa mãe vamos só saber quando for preciso. – Melissa observou.

Todas nós concordamos com aquele comentário, tentamos distrair conversando sobre outros assuntos, todos vagos, inutilmente tentamos evitar no que vai acontecer. A luta mais dificil de nossas vidas.

Basta esperar para ver o que vai acontecer. Qual será o nosso futuro? Sei de uma coisa ficarei o tempo todo ao lado do jake, do meu sol.


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Notas finais do capítulo

Bem, eu achei que tava faltando algo, quase num postei.. mas ai ritinha falou q tava bacana.. então se num gostou briga com ela.. hahahaha mentira.. briga comigo mesmo.. a dona da bagaça.

Posso falar que sofri com Seth???

E o que essa bruxa vai fazer??? alguem tem noção????

qual vai ser o plano????

mtas duvidas...