Os Caminhos sempre se Encontram escrita por MissBlackWolfie


Capítulo 24
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Um capitulo pre batalha... vms que vms embolar... tudo...
tudo será explicado depois... podem deixar... tb podem falar suas teoria..



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POV BELLA 

-Sarah... – Mais uma batida na porta, mais uma vez nenhum som de resposta. – Sarah.

Eu precisava contar a ela meu sonho, todos nós cercados por vários vampiros, presos por correntes e muito machucados, no centro estava Sanny com Aro, os dois rindo do sucesso do seu plano. Contudo o mais apavorante foi ver o corpo inerte de Sarah na nossa frente. Acordei muito suada e assustada, deixei Jake dormindo caminhei até aqui. 

Além de que desde a visita da bruxa, isso a três dias atrás a nossa casa, Sarah não treina mais comigo, dando a desculpa da necessidade dela de guardar energia, pois ela sabe gastará muita dela no nosso embate. Ainda há estranheza dela estar evitando de falar e ficar perto de nós, trazendo temor a todos, afinal Lunna se afastou e foi embora. Será que Sarah faria o mesmo? Não é possível. 

Só o pensar nessa idéia fez meu corpo sacudir pelo medo, afinal não conseguiremos atacar sem a nossa líder. Antes que eu tentasse mais uma vez girar a maçaneta da porta, que parecia bem trancada, a advertência de jonh me impediu:

-Nossa mãe não atende ninguém desde ontem.

-Depois que ela chegou do ritual com tal Landura? – perguntei já sabendo a reposta. Ele assentiu então continuei. - Você que foi buscar ela não é?

Ontem antes de todos nós levantarmos Sarah foi para o tal ritual no covil da bruxa, localização desconhecida por nós, sem avisar a nós. Ficamos preocupados, pois ó havia um bilhete dela vago avisando que ao término alguém deveria buscá-la. 

-Sim. Eu que fui buscá-la junto com Mel. – Meu irmão encostou-se à parede ficando na minha frente, seu semblante era preocupado.

-Ninguém mais a viu depois que você a trouxe?

Não estava aqui na hora da chegada da nossa mãe, tinha ido com Shang buscar as plantas do prédio na prefeitura, ainda pesquisamos algumas informações sobre a parte de esgoto da região. Enfim não vi Sarah. 

-Eu a coloquei na cama dela, ainda desacordada. – O urso bufou frustrado.
-Desacordada? – achei estranho. Na verdade essa coisa de bruxaria era muito estranha para mim.

-Como tivesse desmaiada. O assistente da bruxa falou que ela iria dormir mais de 24 horas, talvez bem mais. Mas o que mais me assustou foi uma atadura no pulso dela, manchada de sangue. 

Um tremor de raiva sacudiu os músculos do meu irmão, aquilo tudo estava me apavorando mais ainda. O que aconteceu nesse ritual? Como ele foi feito? De acordo com Shang algumas bruxas mexem com magias muito perigosas. Será que era o caso dessa bruxa? Muitas perguntas e poucas respostas.

-Eu perguntei na hora para o cara o que era aquilo. – jonh continuou relatando entre dentes. – Ele disse que fazia parte do ritual. Eu queria bater nele, mas Mel não deixou, estava preocupada em trazer logo a nossa mãe.

-tudo esta muito estranho. – Resmunguei e concentrei minha audição, o bater dentro do quarto era tranqüilo, como acontecem quando se adormece. – você a trancou no quarto?

-Não, simplesmente a porta se trancou quando passei por ela. O assistente tinha me avisado que isso aconteceria, pois fazia parte do encanto. – jonh era a frustração em pessoa. – só que pensei ser um tipo de blefe, porém quando coloquei na cama, senti minhas pernas sem vontade própria, elas simplesmente me fizeram sair.

-Nada disso tem lógica. – resmunguei, a frustração de não saber, de ficar praticamente cega nessa situação me trazia sentimento de incapacitação.

-Ih pela cara de vocês estão tentando montar o quebra cabeça de Sarah. – chegou May com sua ironia até nós. – Só não arrombei essa porta porque recebemos uma carta da bruxa.

-Que carta? – perguntamos o dois ao mesmo tempo.

-Acabou de chegar, junto com um mensageiro. – a morena digitava no celular, por tantas teclas apertadas era uma mensagem. – eu ia chamar por vocês. Vamos fazer uma pequena reunião para lermos a carta, ouvir o “estranho” e acertar alguns detalhes do ataque de amanhã. Estou escrevendo para os meninos do apartamento debaixo para vim agora.

-Vou chamar Jake. – Avisei já caminhando para meu quarto.

Ao abrir a porta vejo meu sol esparramado na cama de bruços, somente de boxer preta. Seu ronco não me incomodava nem um pouco, para mim era gostoso de ouvir, era certeza até dormir da realidade dele comigo aqui. Como queria a paz na nossa casa para podermos viver nosso amor sem essa sombra de uma guerra, das ausências trazida por ela. 

Sentei ao lado dele, comecei passar os meus dedos nos músculos das costas dele, junto com o sussurrar do seu nome. Escutei o coração dele acelerando devagar, isso era a certeza do seu despertar, porém ele continuou parado. Tava fazendo manhã.

-Jake. – chamei mais uma vez no ouvido dela, só que dessa vez parei com deslizar na pele dele. – Sei que você esta acordado.

-Então por que parou de me paparicar? – sua voz rouca pelo som era boa de ouvir. Sorri com aquilo.

-Porque precisamos nos reunir com todos agora. – falei dando um beijo na sua bochecha e alisando agora seu cabelo meio bagunçado.

Sendo Jacob lógico que me atacou, passou o braço pelas minhas costas e puxou para deitar-me ao seu lado, rapidamente capturou a minha boca. O beijo quente e envolvente foi elevando a temperatura de nossos corpos, que por sinal já foram meio que se embolando no esfregar de caricias provocativas. 

-Jacob. – eu gemi quando seus lábios largaram os meus para percorrerem meu pescoço. Preciso de foco, há pessoas nos esperando. – Precisamos ir para reunião.

-Eu sei. – ele deu um leve mordiscada embaixo da minha orelha.

-Então vamos nos levantar. – Mesmo a minha boca dizendo aquilo, o restante do meu corpo não desgrudava do meu sol, isso parecia diverti-lo. – Me ajuda Jake.

Pedi um pouco de controle dele, pois não estava conseguindo me controlar, a nossa paixão era muito intensa, foram muitos anos um sem outro, ainda havia toda essa situação de tensão e problema que esta minando nossos momentos sozinhos. Em momento algum Jacob reclama de estarmos quase sem tempo para nos ver como desejamos. 

-Por favor... – pedi gemendo em seguida, por sentir as mãos dele apertando pontos estratégicos de prazer do meu corpo.

De repente tudo parou, para em seguida ele me olhar bem fundo nos meus olhos, com seus olhos um pouco apertados. Foi quando eu percebi que meu corpo estava em cima dele. Não sei como vim parar aqui, mas nem me preocupo com isso, afinal a gente se perde um no outro.

-Quando tudo isso tudo acabar eu vou fugir com você num tipo de lua de mel. – Sorri com aquilo. – Não vou querer saber de nada mais que não seja você. Combinado?

-sim Senhor Black. – brinquei dando um selinho na sua boca carnuda. – Eu te amo.

-Você sabe... – ele disse debochado levantando, sei que faz esse tipo de coisa para me irritar. Por que homem gosta de nos ver irritada? Antes que ele fugisse agi. Eu agora era forte também, no meio movimento puxei o braço dele, o fazendo deitar e ao fundo a sua gargalhada. – O que foi Bells?

A cara de falsa inocência fez automaticamente encrespar os olhos para ele. As mãos quentes dele foram para os dois lados do meu rosto, seus dedos acarinhando a minha pele, ele disse:

-Eu te amo muito Bells, sempre foi assim e sempre será. – a sinceridade de cada palavra dita cintilava na sua íris negra, fazendo-me suspirar como uma boba, chegando ao ponto de emocionar. – Assim está melhor meu amor?

-sim sim. – Respondi dando um beijo nele somente de lábios. Antes das nossas línguas deslizassem uma na outra, escutamos batidas da porta.

-Estamos esperando por vocês. – Era voz de shang. Um pouco constrangida.

Depois seus passos foram para longe. Sem mais nada a fazer nós dois nos arrumamos e saímos dali em direção ao escritório. 

Estavam todos ali espalhados pelo chão e cadeiras: minhas irmãs, jonh, Leah, os meninos quileutes e uma figura estranha, contudo eu já tinha o visto nas lembranças da nossa Mãe. Era um homem muito alto, devia ter quase uns dois metros, seu corpo era esguio e de ombros largos, seus braços repousavam um em cima do outro, as mãos segurando os cotovelos.

Sua pele negra, cabeça raspada, seus olhos eram negros como a noite sem estrela. Suas roupas eram bem velhas, com alguns rasgados, mesmo parecendo um sem teto, ele era bem cuidado, havia um tipo de elegância nos seus movimentos, logo foi se apresentando.

-Meu nome é Hoger, sou um dos filhos de Sarah, fui chamado por ela própria para cuidar depois do ritual. – sua voz parecia um trovão. – a carta que trouxe chegou a mim ontem, junto com endereço da sua nova residência.

Todos se apresentaram ao Hoger, apresentações feitas, Shang pegou o envelope das mãos do convidado, limpou a garganta com um copo de água e começou a ler:

“queridos filhos, 

Chamei Hoger para cuidar de mim, pois preciso do foco de vocês somente na batalha. 
Não se preocupem comigo, esse sono é necessário para conclusão da magia, pois ela gastou bastante da minha energia. Acordarei provavelmente momentos antes da batalha. Hoger sabe como me acordar.

Quero vocês concentrados na força de vocês para guerra. Sigam com o plano, não se preocupem comigo.

Os amo como se de meu sangue fossem, nunca os abandonarei, nem mesmo quando meu coração parar de bater. 

Beijos nas almas de vocês...

Sarah.”

Aquelas frases tocaram fundo em mim, só imaginar não ter Sarah entre nós gerou um pânico em mim, pela expressão no rosto de temor de todos, sei que compartilhavam da mesma opinião minha.

-Não podemos simplesmente esperar Sarah acordar. – May falou nervosa. Sei o quanto ela era impaciente. – Precisamos dela.

Alguns concordaram com a pantera, porém o trovão atravessou todos os protestos:

-Por isso ela me confiou a mim o segredo de desperta-la. – Hoger falou. – Não posso acordá-la agora, pois a magia feita deve ter sido muito poderosa.

-Vamos esperar ela despertar para atacarmos? – Perguntou Seth nervoso, a tremedeira dele era assustadora. Jacob deve que intervir com seu comando de calma de alfa.

-Seguiremos com plano como ela pediu. – Shang disse calmamente. – Vamos prosseguir com o restante da reunião. Os últimos detalhes do ataque.

@@@@@@

-Tem certeza que o endereço é esse? – Eu perguntei para Jake dentro do carro.

-De acordo com o que esta escrito no papel na sua mão é aqui. – os olhos do meu sol esticaram até o pedaço de papel em minha mão. – Olha ali o nome do restaurante onde ele falou onde nos encontraríamos.

A placa de fundo verde e letras vermelhas em neon brilhavam: La bella Pasta. Era ali que o nosso outro aliado iria nos encontrar: Rick, o vampiro de cor negra, possui o dom de bloqueio físico, o primeiro sanguessuga encontrado por May e apresentado a nós no beco no dia do show. Mesmo contra vontade de todos, tínhamos aceitar ajuda de qualquer um, pois estamos numa posição ruim para termos orgulho ou algo do tipo.

Entramos no restaurante, logo pedimos uma mesa. Ao garçom sorriu largamente para mim fazendo Jake bufar alto. Sei que é bobo, mas ver o ciúme no rosto de quem se ama traz um tipo de vaidade.

-Deixarei vocês olhando o cardápio e daqui um minuto volto. – Disse o garçom educadamente para nós, porém demorou seu olhar em cima de mim.

-Por favor. – o lobo raivoso agradeceu com os dentes cerrados e lançando olhares malvados. O rapaz que não tinha nem vinte anos engoliu o medo a seco, o medo o fez tremer, contudo seu instinto de conservação deve ter alertado para se afastar dali, pois seus pés o fizeram ir.

As duas esferas negras e possessas de Jacob acompanharam o andar apresado do garçom, juro ter ouvido um rosnado, porém era um som para ouvidos sensíveis como dos seres sobre naturais. Alguns palavrões também acompanharam junto com um pequeno tremor. Estiquei minha mão por cima da mesa com objetivo de tocar meu namorado, afinal não queríamos um lobo estourando e destruindo todo o estabelecimento.

-Jake. – chamei quando encostei meus dedos na mão dele. – Ei, não precisa desse ciúme todo.

-Não gostei dos olhares dele para você. – ele respondeu me encarando com os olhos apertados quase como fosse um riscado.

-Sabe o que é mais importante do que olhar dele? – perguntei alisando e sentindo o calor da pele do meu sol. Percebi-o acalmando, os espasmos estavam cessando. 

-Acho que sei a resposta, mas quero ouvir da sua boca. – ri com aquilo, lógico que ele sabia, na verdade ele me lia com mais perfeição do que eu mesma. O clima voltou a ficar tranqüilo.

-A minha atenção e amor são só teu Jake. – respondi toda manhosa, isso o fez sorrir lindamente, o meu sorriso, que sempre sorrio em resposta.

-Eu sei disso Bells. – ele puxou a minha mão para perto dele, nos fazendo debruçar sobre a mesa, ficando nossos lábios próximos um do outro. – É que não me controlo quando vejo outro engraçadinho cobiçando o que é meu.

-Possessivo. – brinquei dando um selinho nele. 

-só cuido do que é meu. – Ele me deu outro em resposta. – Você também não pode falar nada, ainda me lembro a cena na boate.

Imediatamente a cena da ruiva enlouquecida invadiu a minha mente, isso me irou, me afastei dele, isso o fez rir, elevando a minha raiva. 
-Nós dois somos ciumentos Bells. 

-Sim, concordo. Em condições bem diferentes né? – Eu não dormir com o rapaz já Jacob...

Antes que entrássemos numa discussão sem fim, sentimos ambos o cheiro enjoativo de um vampiro, na verdade do nosso convidado. Já estávamos familiarizado com seu odor devido ao encontro no beco.

Com a elegância típica dos chupadores de sangue, ele sentou a nossa frente, com sua roupa de couro chamando atenção naquele calor de NY. Algumas pessoas olhavam para ele como se fosse aberração, mal sabiam que ali haviam três.

-Boa noite. – ele disse calmamente.

Respondemos da mesma forma, em seguida o garçom, que ficou com olhos baixos o tempo todo, com corpo tensionado, anotou o nosso pedido, na verdade nossa pequena lista de pratos. Isso foi até bom pois não chamou atenção a falta de pedido de Rick.

-Não quero atrapalhar a refeição de vocês. – O tal vampiro falou. – Então vou direto ao ponto. Amanhã o ataque será de dia, certo?

-Sim, queremos impedir dos vampiros fugirem. – respondeu Jake com sua postura de alfa. – Os italianos não vão querer expor o segredo andando no sol e brilhando como diamantes.

-Amanhã é dia de sol em toda Nova York. – eu completei. – então pensamos que você poderia entrar pela área de esgoto para não ser pego.

-Não preciso dessa preocupação de vocês. – Ele respondeu calmamente. Acho que vendo a nossa duvida, foi explicando. – Tenho um composto de erva que tomo quando preciso andar pelo sol, com muito sacrifício, que esconde essa condição vampiresca.

-Como você conseguiu isso? – Jake perguntou com certa repulsa.

-Eu criei meu jovem. Na minha vida humana eu era um cientista, com o tempo livre para me aperfeiçoar para caçar os vampiros desenvolvi alguns artefatos e truques.

-Ainda não acredito nesse papo de caçador de vampiro sendo um. – retrucou meu lobo.

-Não pedi para ser assim, na verdade quis me matar, tentei algumas vezes. – na hora recordei de Carlisle e sua historia. – Mas devem saber que isso é impossível para um vampiro. 

-Oh se sei. – os olhos sagazes de Jake caíram em mim. Não preciso ter o dom de Edward para saber da lembrança na mente do meu namorado: eu indo a Volterra salvar meu ex de se matar.

-Bem, vamos tratar dos detalhes. – retornei o rumo principal da conversa. 

Depois de vinte minutos explicando os pontos do plano de ataque a Rick, acordamos ele estar na frente do ataque comigo ao seu lado. Seriamos juntos um bloqueio físico e mental, porém ele avisou que seu dom na verdade cria uma barreira na frente, portanto seriamos vulneráveis na retaguarda. 

Logo Jacob garantiu que os meninos de La Push estariam nos cobrindo. Mais detalhes foram acertados, Rick parecia bastante focado em tudo dito por nós. No final agradeceu a nossa confiança nele.

-Esperamos não nos decepcionar com isso. – Ameaçou Jake quando o vampiro se levantava da mesa com um sorriso, somente de lábios.

-No final de tudo lobo, você poderá me matar. Mesmo que não destrua a confiança.

-Será um prazer. – agora o sorriso matreiro do meu sol me irritou.


-Bem, boa noite e bom apetite. – Rick disse na hora que o garçom chegou com nossos pratos.

O sanguessuga sumiu como uma brisa, só podia sentir seu fedor se afastando. Olhei de maneira recriminadora para meu lobo, que deu os ombros e ainda respondeu:

-Eu não tenho pena de chupadores de sangue Bells. – bufei com aquela resposta. – Estamos no meio dessa confusão por causa dessa praga.

-Não quero discutir com você. – Eu disse, porque não quero me irritar, pois ficarei com fome de sangue e além de querer manter o foco na batalha, e não em brigas bobas.

O restante da noite passou calma, comendo a deliciosa comida italiana, com suas pastas maravilhosas, conversando amenidades. Era incrível como eu e Jake nos estressamos e quase no mesmo instante tudo ficava em paz de novo.

Comemos as sobremesas divinas oferecidas a nós, chamando mais atenção de todos no recinto. Os dois comilões, ainda mais uma mulher magrela como eu, mas a gente estava se divertindo que nem ligamos para platéia. 

-Bells, você esta parecendo uma loba comendo desse jeito. – brincou Jake quando estávamos saindo do restaurante.

-Tenho que compensar. – suspirei. Comer mais era um tipo de saída, para minha 
sede, afinal não posso drenar todos porque sinto mais necessidade de sangue por estar mais “hibrida”, mais focada pra guerra que nos aguarda.

-Está sentindo mais sede de sangue né? – Ele passou as mãos pela minha cintura, prendendo-me próxima ao corpo dele. 

-Sim. É a minha parte vampira, que você odeia tanto. – respondi um pouco envergonhada.

-Você continua a minha Bells. – A mão dele repousou sobre meu coração, fechou os olhos, encostou seu testa na minha e sussurrou. – O seu coração continua batendo. A melhor musica para meus ouvidos. Você está viva. 

-Mas você disse que lutaria por mim até depois do meu coração parar de bater. – respondi no mesmo sussurro.

-Sempre te amarei, independente que ser você fosse. Meu amor por você sempre foi além da lógica. Você iria feder, teria que conviver com isso, além da vontade de te morder, no mau sentido. 

Ri com aquilo. Sei que de qualquer maneira ficaríamos juntos, sorte que não foi com sacrifícios maiores como eu tivesse me tornado totalmente vampira.

-Vamos dar uma volta? – pedi dando um beijo suave na boca dele. 

-Vamos. – entrelaçamos as nossas mãos.

Seguimos pelas ruas ali próximas ao restaurante, namorando, conversando, tentando sermos pessoas normais, mesmo por pouco tempo. Sinto falta dessa leveza da vida normal. Mas não somos normais, assim sempre voltamos a falar da loucura que era a nossa existência, a minha mais especificamente.

-Por que você não pede o meu sangue? – perguntou Jake em meio a nossa conversa sobre a minha condição.

-Pelo simples motivo que você não precisa ver esse meu lado. – respondi olhando para outro lado, atravessando a rua.

-Bells, eu te amo do jeito que você é. – ele disse como fosse a coisa mais normal do mundo. – alem que deve ser sexy.

-Jake... – recriminei dando um leve tapa no ombro dele, a gargalhada ouvida por mim fez eu ri junto, ainda colocar meus braços envolta do pescoço dele, recebendo um beijo. Para completar a cena sinto uma brisa suave tocar nossos rostos.

Quando eu ia aprofundar o encontro dos nossos lábios sinto um cheiro pela terceira vez na minha vida: um diferente de tudo. Pela primeira vez no prédio onde matamos uns vampiros, na comunidade chinesa, depois na nossa casa quando Lunna sumiu e agora.

Afastei de Jacob olhando tudo a minha volta, meus sentidos ficaram afiados, comecei a vistoriar tudo a minha volta. Meu lobo também sentiu e me acompanhou. De mãos dadas fomos para a rua onde sentimos o cheiro, que não era nem ruim ou bom, era diferente.

Seguimos com passos apressados, logo vi um homem de cabelos avermelhados presos num rabo de cavalo baixo, pele bem branca, podia ver pela nuca e mãos, únicos lugares onde a roupa não escondia. Mas não aquela palidez vampiresca, parecia com a minha. Estava de costas andando entre as pessoas.

Ele não sentia os nossos cheiros porque o vento era contra ele, passava por ele, 
trazendo o seu aroma até nós. Aquele ser era misterioso, o que ele seria? Há tantas criaturas diferentes nesse mundo místico, não duvido de nada mais.

Em meio o caminhar o “cara” entrou num bar, Jake já ia entrar, mas eu senti um novo perfume se aproximando, também conheço esse cheiro. Como reflexo parei Jacob entrei num beco me disfarçando, como se tivesse sido ensaiado ou visto em filmes, a bruxa: a tal Landura surge do outro lado da rua e entra para o mesmo lugar do ser desconhecido. 

-Quem é a mulher? – Jake pergunta.

-Landura. – respondo num fio de voz.

-O que ela faz aqui com esse ser? 

-Não sei... – Algo me dizia que tudo estava conectado. Contudo eu não conseguia entender as ligações.


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Notas finais do capítulo

proximo capitulo começaremos a batalha... vai tomar eu acho uns dois capitulos.. pq mta coisa vai acontecer....
brigada a todas...
momento merchan: http://www.fanfiction.com.br/historia/162852/You_And_I_-_One_Shot
naum sei se todas viram... ok??? dá uma lid8inha.. se vc ama o casal bella e jake.. vai suspirar..