Um Dia de Adolescente escrita por Shin-san
Notas iniciais do capítulo
O gangue de amigos passa um serão animado e com algumas surpresas no seu bar preferido.
Bar do Bill. O bar mais porreiro da região. Não era só por haver só mais dois bares naquela região. Aquele bar é porreiro porque o gerente, Bill, é bastante simpático e porque lá trabalha a namorada do irmão de John, Angelina, a rapariga com mais de 20 anos mais porreira que John, Charlie e Kate conheciam. Outro pormenor era o facto de John e Charlie já terem ganho pequenas fortunas naquele bar a jogar bilhar. É claro que até Kate desconhecia esse facto. Ao entrarem no bar, a primeira pessoa que viram foi Angelina.
- Olá Angel – cumprimentou John.
- Olá Johnny – cumprimentou Angelina.
Angelina Parker. Uma estudante universitária de último ano. É alta, bonita, usa o cabelo negro comprido e é bastante simpática. Tão simpática que John nem consegue perceber como é que ela namora com Richard. Partidas do destino talvez.
- Estás bom – perguntou Angel.
- Estou óptimo – respondeu Peter. – E tu?
- Estou bem, obrigada. E o teu irmão? Como está?
- Temos mesmo de falar sobre ele agora?
Angelina esboçou um sorriso e disse:
- Estou a ver que tu e o Rick continuam a darr09;se extremamente bem.
- Desde que cada um de nós fique no nosso espaço, tudo bem.
- Pois…
- Olá Angel – cumprimentaram Charlie e Kate.
- Olá – respondeu Angel. – Estão bons?
- Sim – disse Kate.
- Está tudo óptimo – disse Charlie.
Kate e Charles. Os melhores amigos de John. Angelina não conseguia entender. John e Rick partilham o mesmo sangue e não se entendem. Nem sequer parecem irmãos. Mas com Charlie e Kate era diferente. Apesar de todos serem tão diferentes uns dos outros, eles dãor09;se bem. Claro que Angelina não tinha nada contra isso. No entanto, gostava que John se desse bem com o irmão. Como boa namorada que era, Angelina tentava fazer com que eles os dois se aproximassem. Isso poderia tornar o seu namorado mais feliz. No entanto, as suas tentativas terminam como as de Rick. Não dão resultado.
- O que é que vão tomar – perguntou Angel para os três amigos.
- Eu bebo um sumo de laranja – respondeu Kate com um sorriso doce.
- Eu bebo uma cerveja – respondeu Charlie.
- E eu – começou John.
- Já sei – interrompeu Angel. – Uma gasosa com limão.
- Exacto – terminou John.
Angelina voltour09;se e começou a caminhar para o balcão até que John lhe chamou a atenção:
- Ei Angel! Há alguma mesa de bilhar livre?
- Sim – respondeu Angel. – Anda cá buscar as bolas se quiseres.
- Já vou.
- Bilhar – perguntou Kate a Charlie. – Vocês sabem jogar bilhar?
- Digamos que ainda te poderemos surpreender com os nossos dotes nesse belo desporto – respondeu Charlie.
- Quero ver isso – disse Kate.
- Ah! Isso cheirar09;me a desafio.
- Exacto.
John tinha acompanhado Angel até ao balcão e esperou que ela lhe desse as bolas de bilhar. Quando ela lhas entregou perguntou:
- Vais jogar a dinheiro?
- Podes crer – respondeu John.
- Então e a Kate?
- Algum dia tinha de descobrir, certo – perguntou John e depois virour09;se e dirigiur09;se para a mesa de bilhar livre onde já se encontravam Charlie e Kate.
“É incrível como ele se parece com o irmão” pensou Angel. “As parecenças físicas, a forma como falam, a forma como se vestem. Até gostam das mesmas bebidas”. Angel deu um suspiro. Era quase arrepiante a forma como John lhe fazia lembrar o namorado. Angel preparou as bebidas e colocour09;as num tabuleiro e depois levour09;as ao trio de amigos que já se encontravam a jogar bilhar.
- Aqui têm – disse Angelina enquanto lhes entregava as respectivas bebidas. – Bela tacada – exclamou Angel ao ver a jogada de Kate.
Kate sorriu. Angelina também e depois foir09;se embora.
- É a minha vez – disse Charlie enquanto se preparava para jogar. – Esta bola é fácil.
Normalmente qualquer um conseguia marcar aquela bola mas Charlie deu uma tacada demasiado forte e acabou por falhar.
- Ora bolas – disse Charlie.
Kate abanou a cabeça. John disse:
- É a minha vez.
John acertou mal na bola e acabou por tirár09;la para fora da mesa. A bola acertou num dos homens que estava a jogar na mesa da frente. O homem apanhou a bola e perguntou:
- Querem jogar?
- Porque não – perguntou John.
- Bem, se calhar não é lá muito boa ideia – disse Kate enquanto dava uma cotovelada em John. – Estes rapazes ainda estão a aprender.
- Ora, qual é o problema – perguntou Charlie. – Vamos divertirr09;nos!
Kate virour09;se para ele e disse baixinho:
- Sim! E perder montes de dinheiro.
- Não te preocupes – disse Charlie enquanto lançava um olhar a John que tinha um sorriso maldoso no rosto.
- Vamos jogar – conclui John por fim.
Kate suspirou e disse:
- Adeus queridas libras.
Enquanto isso, Angel estava a limpar o balcão até ser interrompida por uma voz:
- Estás boa menina das limpezas?
Angel virour09;se e viu Rick:
- Rick – exclamou Angel. – Olá!
- Estás boa – perguntou Rick.
Angel apoiour09;se no balcão e beijou o seu namorado.
- Cuidado! O balcão está molhado. Podes escorregar – disse Rick enquanto abraçava Angel.
Angel retribuir09;lhe o abraço e disse:
- Não tenho medo. Tu agarrasr09;me – disse Angel antes de voltar a beijar Rick.
Depois do beijo, Angel afastou Rick e ajeitou o cabelo para trás das orelhas enquanto dizia:
- Tenho de trabalhar. Não posso estar a noite inteira agarrada a ti.
Rick sorriu.
Kate Winter estava estupefacta. Pensava que isso não seria possível já que conhecia John e Charlie há anos. No entanto, a sua vitória incrível no jogo de bilhar deixour09;a surpreendida e indignada ao mesmo tempo. Os seus dois melhores amigos arrecadavam “fortunas” com os seus talentos de bilhar e ela não sabia.
- Sim senhor. Os meus dois machos são uns viciados no jogo – dizia Kate indignada.
- Está bem. Tu lá sabes – disse Peter.
- Podiam terr09;me contado. Qual era o mal – perguntou Kate.
- Até quando nos vais continuar a maçar com isto – perguntou Charlie já a ficar cansado de ouvir sempre a mesma coisa.
- Sim! Já me começas a fartar – disse John.
- Acalmemr09;se. Eu deixo de vos aborrecer se vocês me pagarem o jantar – disse Kate.
- Para que é que achas que queremos o dinheiro escocesa – perguntou John.
- Não sei. Para irem às “meninas” – disse Kate.
- O quê? Nós – perguntou Charlie com inocência fingida.
- Não te preocupes escocesa. Nós usamos o dinheiro para boas causas. Ou como achas que nós conseguimos o aluguer do barco, escreverr09;lhe umas palavras obscenas e espetár09;lo na piscina do director da escola sem que ele desse por isso – perguntou John.
- E não te esqueças do guaxinim – alertour09;o Charlie.
- Exacto – disse John rapidamente e depois virour09;se para Kate. – Como vês escocesa, nós usamos este dinheiro conseguido com muito sacrifício para pagarmos os materiais que usamos nas nossas diabruras.
- Estou a ver – disse Kate. Depois virour09;se para John e disse num tom baixo e perigoso, – mas não me chames escocesa. Não gosto.
- Porquê? É o que tu és – disse John com falso espanto.
Kate respondeur09;lhe com uma careta.
- Bom John, vai lá entregar as bolas e paga as bebidas que eu e a Kate esperamos por ti junto à porta.
- OK – respondeu John com estilo.
John dirigiur09;se ao balcão e lá encontrou o seu irmão a conversar com Angel. John fingiu não ter visto Rick e dirigiur09;se a Angelina:
- Angel. É para pagar.
- Interrompes assim uma conversa. Isso é falta de respeito maninho – disse Richard.
- Rick, eu estou a falar com a Angelina portanto, se não te importas…
- Importo sim. Eu já estava a falar com ela antes de tu chegares. Por isso…
- Ei! Parem com isso está bem – disse Angel num tom ríspido e zangado.
- Desculpa – disseram os dois irmãos em uníssono.
Rick virour09;se para a porta enquanto John pagava e se ia embora. Depois virour09;se para Angel que abanava a cabeça. Rick perguntou:
- O que é?
- Como é que queres aproximarr09;te do teu irmão com estas atitudes – perguntou Angel zangada. – É óbvio que o que ele fez não foi certo mas não precisavas de armar um escândalo.
- Tens razão.
Angel ficou admirada e perguntou:
- Sentesr09;te bem?
- Porquê?
- Não ripostaste.
- Eu não quero discutir contigo Angel. Estamos tão bem neste momento que…
- …não queres estragar tudo – concluiu Angel.
- Sim – concordou Richard.
Os dois aproximaramr09;se. Estavam quase a beijarr09;se mas foram interrompidos por Bill, o dono do bar e patrão de Angel:
- Angelina, duas coisas. Primeiro, local de trabalho não é local de namoro.
- Eu…
- E segundo, não pago horas extraordinárias – conclui Bill com um sorriso.
Angel sorriu. Bill disse:
- Vá, vair09;te embora. Já não te consigo ver à frente. Vá.
Angel apressour09;se e foi tirar o avental e arrumár09;lo. Bill aproximour09;se de Rick, Pegou num copo e começou a limpár09;lo com um pano. Depois disse:
- Que sorte hem?
- O quê – perguntou Rick.
- Tu Rick. Ela é uma rapariga fantástica. Tens muita sorte.
Rick sorriu. Bill disser09;lhe:
- Vê lá se não estragas tudo. Olha que ela arranja logo outro macho.
Mais uma vez Rick sorriu e disse:
- Não tenho dúvidas disso.
- Pois, por isso…
- Vamos Rick – perguntou Angel ao seu namorado enquanto lhe dava o braço.
- Vamos. Adeus Bill.
- Adeus Rick – despediur09;se Bill.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!