Um Dia de Adolescente escrita por Shin-san


Capítulo 3
Diversão Nocturna


Notas iniciais do capítulo

O gangue de amigos passa um serão animado e com algumas surpresas no seu bar preferido.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/11555/chapter/3

Bar do Bill. O bar mais porreiro da região. Não era só por haver só mais dois bares naquela região. Aquele bar é porreiro porque o gerente, Bill, é bastante simpático e porque lá trabalha a namorada do irmão de John, Angelina, a rapariga com mais de 20 anos mais porreira que John, Charlie e Kate conheciam. Outro pormenor era o facto de John e Charlie já terem ganho pequenas fortunas naquele bar a jogar bilhar. É claro que até Kate desconhecia esse facto. Ao entrarem no bar, a primeira pessoa que viram foi Angelina.

            - Olá Angel – cumprimentou John.

            - Olá Johnny – cumprimentou Angelina.

            Angelina Parker. Uma estudante universitária de último ano. É alta, bonita, usa o cabelo negro comprido e é bastante simpática. Tão simpática que John nem consegue perceber como é que ela namora com Richard. Partidas do destino talvez.

            - Estás bom – perguntou Angel.

            - Estou óptimo – respondeu Peter. – E tu?

            - Estou bem, obrigada. E o teu irmão? Como está?

            - Temos mesmo de falar sobre ele agora?

            Angelina esboçou um sorriso e disse:

            - Estou a ver que tu e o Rick continuam a darr09;se extremamente bem.

            - Desde que cada um de nós fique no nosso espaço, tudo bem.

            - Pois…

            - Olá Angel – cumprimentaram Charlie e Kate.

            - Olá – respondeu Angel. – Estão bons?

            - Sim – disse Kate.

            - Está tudo óptimo – disse Charlie.

            Kate e Charles. Os melhores amigos de John. Angelina não conseguia entender. John e Rick partilham o mesmo sangue e não se entendem. Nem sequer parecem irmãos. Mas com Charlie e Kate era diferente. Apesar de todos serem tão diferentes uns dos outros, eles dãor09;se bem. Claro que Angelina não tinha nada contra isso. No entanto, gostava que John se desse bem com o irmão. Como boa namorada que era, Angelina tentava fazer com que eles os dois se aproximassem. Isso poderia tornar o seu namorado mais feliz. No entanto, as suas tentativas terminam como as de Rick. Não dão resultado.

            - O que é que vão tomar – perguntou Angel para os três amigos.

            - Eu bebo um sumo de laranja – respondeu Kate com um sorriso doce.

            - Eu bebo uma cerveja – respondeu Charlie.

            - E eu – começou John.

            - Já sei – interrompeu Angel. – Uma gasosa com limão.

            - Exacto – terminou John.

            Angelina voltour09;se e começou a caminhar para o balcão até que John lhe chamou a atenção:

            - Ei Angel! Há alguma mesa de bilhar livre?

            - Sim – respondeu Angel. – Anda cá buscar as bolas se quiseres.

            - Já vou.

            - Bilhar – perguntou Kate a Charlie. – Vocês sabem jogar bilhar?

            - Digamos que ainda te poderemos surpreender com os nossos dotes nesse belo desporto – respondeu Charlie.

            - Quero ver isso – disse Kate.

            - Ah! Isso cheirar09;me a desafio.

            - Exacto.

            John tinha acompanhado Angel até ao balcão e esperou que ela lhe desse as bolas de bilhar. Quando ela lhas entregou perguntou:

            - Vais jogar a dinheiro?

            - Podes crer – respondeu John.

            - Então e a Kate?

            - Algum dia tinha de descobrir, certo – perguntou John e depois virour09;se e dirigiur09;se para a mesa de bilhar livre onde já se encontravam Charlie e Kate.

            “É incrível como ele se parece com o irmão” pensou Angel. “As parecenças físicas, a forma como falam, a forma como se vestem. Até gostam das mesmas bebidas”. Angel deu um suspiro. Era quase arrepiante a forma como John lhe fazia lembrar o namorado. Angel preparou as bebidas e colocour09;as num tabuleiro e depois levour09;as ao trio de amigos que já se encontravam a jogar bilhar.

            - Aqui têm – disse Angelina enquanto lhes entregava as respectivas bebidas. – Bela tacada – exclamou Angel ao ver a jogada de Kate.

            Kate sorriu. Angelina também e depois foir09;se embora.

            - É a minha vez – disse Charlie enquanto se preparava para jogar. – Esta bola é fácil.

            Normalmente qualquer um conseguia marcar aquela bola mas Charlie deu uma tacada demasiado forte e acabou por falhar.

            - Ora bolas – disse Charlie.

            Kate abanou a cabeça. John disse:

            - É a minha vez.

            John acertou mal na bola e acabou por tirár09;la para fora da mesa. A bola acertou num dos homens que estava a jogar na mesa da frente. O homem apanhou a bola e perguntou:

            - Querem jogar?

            - Porque não – perguntou John.

            - Bem, se calhar não é lá muito boa ideia – disse Kate enquanto dava uma cotovelada em John. – Estes rapazes ainda estão a aprender.

            - Ora, qual é o problema – perguntou Charlie. – Vamos divertirr09;nos!

            Kate virour09;se para ele e disse baixinho:

            - Sim! E perder montes de dinheiro.

            - Não te preocupes – disse Charlie enquanto lançava um olhar a John que tinha um sorriso maldoso no rosto.

            - Vamos jogar – conclui John por fim.

            Kate suspirou e disse:

            - Adeus queridas libras.

            Enquanto isso, Angel estava a limpar o balcão até ser interrompida por uma voz:

            - Estás boa menina das limpezas?

            Angel virour09;se e viu Rick:

            - Rick – exclamou Angel. – Olá!

            - Estás boa – perguntou Rick.

            Angel apoiour09;se no balcão e beijou o seu namorado.

            - Cuidado! O balcão está molhado. Podes escorregar – disse Rick enquanto abraçava Angel.

            Angel retribuir09;lhe o abraço e disse:

            - Não tenho medo. Tu agarrasr09;me – disse Angel antes de voltar a beijar Rick.

            Depois do beijo, Angel afastou Rick e ajeitou o cabelo para trás das orelhas enquanto dizia:

            - Tenho de trabalhar. Não posso estar a noite inteira agarrada a ti.

            Rick sorriu.

            Kate Winter estava estupefacta. Pensava que isso não seria possível já que conhecia John e Charlie há anos. No entanto, a sua vitória incrível no jogo de bilhar deixour09;a surpreendida e indignada ao mesmo tempo. Os seus dois melhores amigos arrecadavam “fortunas” com os seus talentos de bilhar e ela não sabia.

            - Sim senhor. Os meus dois machos são uns viciados no jogo – dizia Kate indignada.

            - Está bem. Tu lá sabes – disse Peter.

            - Podiam terr09;me contado. Qual era o mal – perguntou Kate.

            - Até quando nos vais continuar a maçar com isto – perguntou Charlie já a ficar cansado de ouvir sempre a mesma coisa.

            - Sim! Já me começas a fartar – disse John.

            - Acalmemr09;se. Eu deixo de vos aborrecer se vocês me pagarem o jantar – disse Kate.

            - Para que é que achas que queremos o dinheiro escocesa – perguntou John.

            - Não sei. Para irem às “meninas” – disse Kate.

            - O quê? Nós – perguntou Charlie com inocência fingida.

            - Não te preocupes escocesa. Nós usamos o dinheiro para boas causas. Ou como achas que nós conseguimos o aluguer do barco, escreverr09;lhe umas palavras obscenas e espetár09;lo na piscina do director da escola sem que ele desse por isso – perguntou John.

            - E não te esqueças do guaxinim – alertour09;o Charlie.

            - Exacto – disse John rapidamente e depois virour09;se para Kate. – Como vês escocesa, nós usamos este dinheiro conseguido com muito sacrifício para pagarmos os materiais que usamos nas nossas diabruras.

            - Estou a ver – disse Kate. Depois virour09;se para John e disse num tom baixo e perigoso, – mas não me chames escocesa. Não gosto.

            - Porquê? É o que tu és – disse John com falso espanto.

            Kate respondeur09;lhe com uma careta.

            - Bom John, vai lá entregar as bolas e paga as bebidas que eu e a Kate esperamos por ti junto à porta.

            - OK – respondeu John com estilo.

            John dirigiur09;se ao balcão e lá encontrou o seu irmão a conversar com Angel. John fingiu não ter visto Rick e dirigiur09;se a Angelina:

            - Angel. É para pagar.

            - Interrompes assim uma conversa. Isso é falta de respeito maninho – disse Richard.

            - Rick, eu estou a falar com a Angelina portanto, se não te importas…

            - Importo sim. Eu já estava a falar com ela antes de tu chegares. Por isso…

            - Ei! Parem com isso está bem – disse Angel num tom ríspido e zangado.

            - Desculpa – disseram os dois irmãos em uníssono.

            Rick virour09;se para a porta enquanto John pagava e se ia embora. Depois virour09;se para Angel que abanava a cabeça. Rick perguntou:

            - O que é?

            - Como é que queres aproximarr09;te do teu irmão com estas atitudes – perguntou Angel zangada. – É óbvio que o que ele fez não foi certo mas não precisavas de armar um escândalo.

            - Tens razão.

            Angel ficou admirada e perguntou:

            - Sentesr09;te bem?

            - Porquê?

            - Não ripostaste.

            - Eu não quero discutir contigo Angel. Estamos tão bem neste momento que…

            - …não queres estragar tudo – concluiu Angel.

            - Sim – concordou Richard.

            Os dois aproximaramr09;se. Estavam quase a beijarr09;se mas foram interrompidos por Bill, o dono do bar e patrão de Angel:

            - Angelina, duas coisas. Primeiro, local de trabalho não é local de namoro.

            - Eu…

            - E segundo, não pago horas extraordinárias – conclui Bill com um sorriso.

            Angel sorriu. Bill disse:

            - Vá, vair09;te embora. Já não te consigo ver à frente. Vá.

            Angel apressour09;se e foi tirar o avental e arrumár09;lo. Bill aproximour09;se de Rick, Pegou num copo e começou a limpár09;lo com um pano. Depois disse:

            - Que sorte hem?

            - O quê – perguntou Rick.

            - Tu Rick. Ela é uma rapariga fantástica. Tens muita sorte.

            Rick sorriu. Bill disser09;lhe:

            - Vê lá se não estragas tudo. Olha que ela arranja logo outro macho.

            Mais uma vez Rick sorriu e disse:

            - Não tenho dúvidas disso.

            - Pois, por isso…

            - Vamos Rick – perguntou Angel ao seu namorado enquanto lhe dava o braço.

            - Vamos. Adeus Bill.

            - Adeus Rick – despediur09;se Bill.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Um Dia de Adolescente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.