Como ser um herói? Ter um propósito abnegado e seguir seus ideais, sem hesitar? Salvar todos os que estiverem em perigo ou a maior quantidade que conseguir? Usar uma capa e uma máscara, e surgir no último instante, pronto para o combate? Sinto informar que não. Isso não é ser um herói.

Nossa pequena heroína nasceu junto de seu propósito de proteger sua cidade e aqueles que ama, mas seguir esse propósito torna-se seu maior desafio ao deparar-se com a possibilidade de desaparecer para sempre das memórias de seu irmão, que a cada dia observa suas lembranças esmaecendo cada vez mais

Decidir o melhor jeito de ser uma heroína é a pergunta mais constante em sua mente. Como ser uma heroína quando suas opções tomam um caminho sombrio ao lado do único homem a quem não queria recorrer? Vale a pena machucar seus amigos e ferir seus ideais, em nome das últimas lembranças dos dois?

Como nascem os heróis? Dentro de cúpulas de vidro, submersos em substâncias experimentais, em um laboratório clandestino? Vem de planetas distantes ou são filhos de Deuses de outras galáxias? Não. Nada disso faz um herói.
Um herói nasce do desejo de proteger o que é importante para si e para os outros. Mais do que Super Força, um herói precisa de um grande coração.

E é isso que a nossa pequena heroína vai descobrir. Que um herói não nasce quando adquire seu poderes sobre-humanos, mas quando seu coração se inclina para o bem de algo maior. Maior até do que sua própria vontade.

Mas como fazer o que é certo quando tudo o que fez até agora foi errado? É possível reparar os erros e encarar as consequências de seus atos, correndo para a direção que sempre fugiu?

Da cratera, podia-se ver a fumaça subir, enquanto uma estrutura metálica ocupava o seu centro. O metal, ainda incandescente, queimava a grama ao redor. Em cima da cápsula, um painel de vidro mostrava o seu interior, assim como o corpo de uma garota, envolta em vestes negras.

— Quais são as ordens, agente Knoxx? — perguntou um dos agentes para um homem um pouco mais velho, de cabelos castanhos e uma barba rala, que apontava uma lanterna para a cratera.

— Chame a Fada — respondeu simples, enquanto lhe dava as costas, caminhando até um carro negro, de vidros escuros.

Ela poderia ser só mais uma garota sonhadora no mundo, daquelas que você encontra em qualquer esquina, mas se tornou mais que isso, encontrou forças e um poder inimaginável após um artefato misterioso ser entregue à ela, por arte do acaso — ou destino.
Mas a decisão de ficar com o colar despertaria a força e a cobiça de um homem que, pacientemente, esperou o momento de sua vingança.
Será que nossa amável heroína terá forças para impedir que o mal domine a terra, ao ver as pessoas que ama em perigo?

Justiça. Muitos acreditam que ela já não mais existe. Embora outros insistem em lutar por ela. Alguns poucos a manipulam ao seu favor, enquanto outros sofrem por ela.
E no meio de todo esse dilema, a Detetive Jessica Morgan, busca fazer de Londres, um lugar melhor. Busca tornar as ruas mais limpas. Busca trazer a verdade para aqueles que vivem uma mentira. Mas como todos os outros ao seu redor, ela logo perceberá, que até mesmo a justiça em que ela tanto defende, pode ter o seu lado obscuro. E ele pode estar mais perto do que se imagina.

Junto de seu irmão, Akemi viu seu pai ser assassinado e o país que tanto ama ser tomado por criminosos neo-humanos. Após acordar de um longo período em coma, a jovem irá buscar vingança contra todos os envolvidos na morte de seu pai, mesmo que isso signifique trair os princípios de honra e dignidade ensinados por ele desde criança. Agora, ela caminhará na linha entre o bem e o mal, e talvez, não faça a escolha certa.

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"— Irmã Grace, a moça não resistiu. — Uma segunda freira avisou, com uma expressão de tristeza. — O que faremos com a criança?
— O enviaremos ao Orfanato de Saint Ann pela manhã. — Grace sorriu, acariciando o rosto do bebê. — Ele será bem cuidado lá.
— Já sabe como vai chamá-lo?
— Sim. Vamos chamá-lo de Killian. — A Irmã fitou a criança. — Significa “lutador” em gaélico e é tudo o que ele é."