Cadastro:
Nunca pensei que chegaria o dia em que eu desejaria a falta de palavras. Mas a surpresa é a lei da vida e não deve ser subestimada. Por isso, deixo hoje nada mais que umas frases curtas, sem significado. Apelo para o clichê, por falta de algo melhor e sigo em frente, fingindo que sou eu a própria autora das grandiosas e famosas ideias dos amores e missões impossíveis. Copio a poesia alheia e a recito orgulhosa, para provar que, apesar de não ter bem uma opinião própria, apoio bravamente aqueles que têm.
Vou para a mediocridade, esconder a cara atrás do consenso porque hoje não quero pensar, não. Porque hoje não quero opinar, não. Hoje eu quero que me faltem palavras. Hoje eu quero apelar para o local comum… que assim não encho minha mente de questões impossíveis e estas não exigem de mim qualquer resposta… que assim evito a crítica por estranheza. Hoje eu quero que me faltem palavras.
beatricemayumi mudou seu nome para samgray | 28/12/2011 |
Dama de Sangue escrita por samgray
Fora uma noite apenas em que tudo mudara. Fora uma ocasião simples, pequenas de poucos minutos. Fora um mera visita. Mas fora capaz de transformar totalmente a sua forma de ver o mundo, de trazer desconfiança aos olhos tão opacos da mulher.
Até mesmo o barulho do vento rugindo entre as árvores começou a parecer intidimidador e já lhe trazia grande medo. As mãos passaram a estar constantemente trêmulas, as pernas bambas e os pelos eriçados.
Estava a todo instante pronta para se defender, caso fosse possível; em uma loucura tão pessoal que era impossível ajuda-la. Independete do que se dizia, Livia não respondia com mais que um balançar de ombros e a mesma temorosa frase: morrerei, muito em breve.
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A Lua de Murphy escrita por samgray
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