“Eternamente não é o que dura para sempre, mas sim o que dura um segundo e é capaz de marcar tão fundo, que se faz impossível esquecer." — G. Oliveira

Eu não sou perfeita e não tenho uma vida perfeita, porque afinal, nada é totalmente perfeito. Em tudo há um defeito. Se eu me incomodo com isso? Não. Alguns defeitos também tem suas belezas e esses merecem ser descritos detalhadamente e com todo cuidado possível. Eu acredito que são eles que nos tornam únicos. As pessoas podem cometer os mesmos erros, mas nunca alguém terá o mesmo defeito que você. E como eu vejo o amor? Bom, acho que só amamos quando aceitamos os defeitos, porque são eles os mais importantes. E esse amor começa primeiro se olhando no espelho. Narcisismos? Não. Auto-confiança.

Você pode me achar idiota, mas se nossas vidas são mesmo livros todos nós somos eternos escritores. "Eternos? Nossas vidas não são eternas." Realmente, mas os livros são. A história que você escrever vai ser eterna para alguém.

Cada um escreve por um motivo e de uma forma diferente. Eu escrevo porque acho que posso mudar o mundo assim, talvez eu não possa mudar o seu mundo ou o mundo de todo o mundo, mas o mundo que quero mudar é o meu mundo. Porque só eu posso mudar esse mundo, do mesmo jeito que você é a única pessoa no mundo que pode mudar o próprio mundo. É claro que temos exemplos e influências o tempo todo, afinal, a vida é realmente como um livro, mas se nós somos escritores é porque um dia fomos leitores. Todo mundo tem uma base e todo mundo é uma base. Essa é minha teoria e isso é o que eu sou, como eu me vejo. Como você me vê, vai depender exclusivamente de você. Isso que torna cada história diferente, mesmo se tivermos o mesmo roteiro, o ponto de vista é único.

— Mariana Mattos