Ninguém tem culpa de eu ser invisível!
Summer, 16 anos. Ando ao lado da minha mãe na rua após uma visita ao consultório do meu psicologo, meus fones de ouvido estão no mudo, mas não os tiro, não quero ter que conversar com ela e dizer o quanto essas visitas são inúteis pra mim, não quero magoa-la porque sei o quanto ela se esforça para que eu me livre dessa doença, mas a escolha não é dela, é minha, e tudo tende a piorar já que nem eu mesma consigo me entender.

Eu não queria ser eu. Não queria ser assim. Eu queria ser branca.
Estamos no ano de 2030 e após a terceira guerra mundial onde o lado ruim venceu, onde nós somos tratados como inferiores, como doentes, como animais apenas por um motivo, nossa cor. Brancos são nossos senhores, são nossos donos já que mesmo que a escravidão não exista, os salários para nós sejam extremamente ruins nada além da sobrevivência para servir. Podemos mudar de vida, mas é muito difícil, quase impossível. Sonhos não são permitidos, mas eu tenho um, e eu vou realiza-lo.