Ningúem Ningúem
ID: 548507
Cadastro:19/12/2014
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Não sou ninguém. Ou talvez até seja alguém, mas você que está lendo nunca saberá se sou ou não sou. Fico naquele ponto cego onde nunca poderá me enxergar. O que talvez te leve a um questionamento: Eu realmente sou alguém ou estou blefando?
Mas fique tranquilo, caro leitor, não sou ninguém, apenas estava brincando. Continue lendo a história, e, por favor, não olhe para trás, coisas estranhas e inomináveis acontecem fora do nosso campo de visão.
Divirta-se... Ou não.
Vitor Cioletti mudou seu nome para Ningúem Ningúem | 07/02/2015 |
A Mente de Cecil escrita por Ningúem Ningúem
O que acontece quando um indivíduo simplesmente não se encaixa numa caixa? Ou talvez, como posso dizer, numa sociedade? Os costumes considerados normais são uma excruciante tarefa de entendimento e sentido para Cecil, um garoto que vê as coisas como sendo as mais estranhas e sem sentido do mundo, em contrapartida, é a mesma visão que o mundo tem sobre ele.
As coisas seguem num caminho independente da pequena pessoa que foi nomeada de Cecil, porém, o fluxo não o leva consigo. O garoto possui um relógio que está parado no tempo, talvez esteja estragado e ele tenha preguiça de concertar, ou talvez, nem mesmo a maior constante que rege a Vida das coisas do Universo quer se aproximar. Pensar é seu maior dom e, ironicamente, sua maior maldição. Ele possui um único amigo, Lice C que está sempre presente dentro dos pensamentos do garoto quando está em profunda reflexão, ou depressão, como alguns daquela pequena cidade chamavam.
Diante de todas as infindas possibilidades de existência, Cecil acabou se tornando o indesejável, aquilo que causa repulsa apenas pela presença. Questões da vida, do universo e tudo mais enchem por completo sua Mente enquanto sua própria Vida se torna Vazia e solitária.
Isso, é claro, se ele não falasse sozinho.
Eu, seu narrador, não o considero tão chato quanto narro para você. Para mim, ele é suportável. Lembro-me de uma vez em que ele ficou criando questões acerca dos pássaros triglotes, aqueles com três cabeças e uma asa, sabe? Pois bem, para os que ainda não visitaram sua pequena cidade, tais pássaros são uma incógnita para a ciência, pois, essas criaturas não possuíam uma caça específica muito menos predador algum e, pasme! Ela não precisava se alimentar.
Agora lhe pergunto, quem em sã consciência ficaria buscando respostas para a existência do pássaro triglote? O que mudaria na vida de qualquer terráqueo daquele pequeno planeta descobrir o motivo dessa complexa unidade que chamamos de Vida? Segundo a Universidade de Lugar Nenhum, Cecil é a única pessoa naquele pequeno e recente Universo que tinha como função de vida se questionar sobre tudo e até algumas vezes sobre o nada. O que me traz uma pergunta a ser respondida ou não nesse livro: Como alguém tão pequeno e inútil pode se sentir suficientemente grande para criar perguntas?
As coisas seguem num caminho independente da pequena pessoa que foi nomeada de Cecil, porém, o fluxo não o leva consigo. O garoto possui um relógio que está parado no tempo, talvez esteja estragado e ele tenha preguiça de concertar, ou talvez, nem mesmo a maior constante que rege a Vida das coisas do Universo quer se aproximar. Pensar é seu maior dom e, ironicamente, sua maior maldição. Ele possui um único amigo, Lice C que está sempre presente dentro dos pensamentos do garoto quando está em profunda reflexão, ou depressão, como alguns daquela pequena cidade chamavam.
Diante de todas as infindas possibilidades de existência, Cecil acabou se tornando o indesejável, aquilo que causa repulsa apenas pela presença. Questões da vida, do universo e tudo mais enchem por completo sua Mente enquanto sua própria Vida se torna Vazia e solitária.
Isso, é claro, se ele não falasse sozinho.
Eu, seu narrador, não o considero tão chato quanto narro para você. Para mim, ele é suportável. Lembro-me de uma vez em que ele ficou criando questões acerca dos pássaros triglotes, aqueles com três cabeças e uma asa, sabe? Pois bem, para os que ainda não visitaram sua pequena cidade, tais pássaros são uma incógnita para a ciência, pois, essas criaturas não possuíam uma caça específica muito menos predador algum e, pasme! Ela não precisava se alimentar.
Agora lhe pergunto, quem em sã consciência ficaria buscando respostas para a existência do pássaro triglote? O que mudaria na vida de qualquer terráqueo daquele pequeno planeta descobrir o motivo dessa complexa unidade que chamamos de Vida? Segundo a Universidade de Lugar Nenhum, Cecil é a única pessoa naquele pequeno e recente Universo que tinha como função de vida se questionar sobre tudo e até algumas vezes sobre o nada. O que me traz uma pergunta a ser respondida ou não nesse livro: Como alguém tão pequeno e inútil pode se sentir suficientemente grande para criar perguntas?
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