O que a Sono Eterno é, é simplesmente uma história incrível, que brilha em meio a um meio, as fics interativas, que muitas vezes carecem de qualidade apesar da genialidade delas. Sono Eterno é genial apesar disso, os personagens são absurdamente bem trabalhados apesar da convivência limitada da autora com eles, afinal, foram criados pelos leitores e. mesmo assim, parece que são profundamente conhecidos por quem escreveu.
O cenário é bem construído, mesmo para mim que desconheço completamente de Harry Potter, e eu recomendaria infinitamente a fic para qualquer, mesmo que como eu não conheçam a série em que foi baseada.
Apesar de muito dos personagens forem alheios à autora, ela trabalhou imensamente bem com todos eles.

Bem, como já chegamos nesse penúltimo capítulo de Outono, e tem todo este clima natalino ao redor de... bem, acho que todo mundo, ou quase, dá para adiantar a recomendação né...?
Pode considerar isso como um presente de natal, Mariana-Senpai...
Então, depois dessa breve, eh... apresentação, introdução ou o que quer que seja eu acho que vou começar a tagarelar (ou melhor, escrever) sobre o por que de ler Outono.

Bem, acompanho a história desde seus primórdios, pelo menos desde os primeiros passos dela no Nyah!, creio eu que ela já tenha ficado dentro da cabeça da moça por bastante tempo. Capítulo após capítulo a história foi se formando, e bem, tornou-se este negócio bacana e intenso .
De acordo com as notas iniciais de alguns capítulos a autora ela diz que ainda era inexperiente com o drama mas, é sério, não parece nem um pouco. Eu diria que Outono se assemelha com uma cordilheira com diversos picos, com um mistério inicial e bem, no decorrer da leitura eu fui me surpreendendo cada vez mais, tanto com a progressão da Emi, agora Emiko, na sua retomada da vida e nos ápices que a autora te leva conforme a leitura vai se decorrendo, junto com a imersão que a escrita vai se proporcionando, tanto com os personagens quanto com o "cenário" tanto físico quanto emocional que a estória vai caminhando.
Venhamos até o próximo monte, a descrição da moça. Deveras um ponto bem bacana, acho que se tal história fosse o Himalaia, esse ponto seria o K2. O cenário, na minha época, ainda não tinha uma ambientação ainda definida como se a autora dissesse que a história se passasse nos EUA, ou em qualquer outro lugar, mas bem, a meu ver o texto dizia a cada capítulo, por si só, de onde ele deveria ser e agora, de onde é. Descrito avidamente, algo que gosto bastante, é algo que eu posso dizer sobre esse ponto.
Agora passemos para o Everest, bem, os personagens são, deveras, tangíveis. Isso é sério, está bem que se você esticar a mão não se sentiria eles (que dera) mas, eles são cativantes e críveis, coisa que é bem difícil de se achar, até mesmo nas dezenas de livros que já li por ai.
Então, acho que no fim, Outono é uma cordilheira de picos sem pontas, a leitura torna todas elas suaves e leve, trabalhada com delicadeza e formosidade porque lendo esses parágrafos você percebe o cuidado que a autora teve ao encaixar palavra por palavra, formando o texto pouco a pouco, e no fim a leitura é fluída, logo o capítulo se esvaí e assim você se vê (ou pelo menos eu me via) esperando o próximo.
E por fim eu afirmo que nada me surpreenderia achar está história nas prateleiras de muitas livrarias.

Bem, esta é minha primeira recomendação e não sei muito bem como fazê-la, porém, posso afirmar-lhe que Yama no Monogatari é fantástica.
Ela tem uma escrita fluída e constante, você não percebe a quantidade de caracteres e nem o tempo que passa lendo-a e do mesmo modo que ela é fluída ela transmite tranquilidade em suas palavras tão bem escritas que carregam e emanam diferentes emoções...
A Makoto é uma personagem digna de uma estrelinha na testa, ela tem sentimentos e expressa muito bem oque a autora - que por sinal é excelentíssima - quisera passar.
Agora o cenário onde a história se passa é muito bem planejado e explicado, tem descrições fidelíssimas as originais e os personagens coadjuvantes moldam e passam aquele ar rural nipônico presente na estória. Os termos em japonês são muito bem aproveitados e onde foram escritos não parecem ser forçados... Como se realmente fizesse parte da história, ou melhor, eles fluem de acordo com a "aura" da escrita.
Nestes três ou quatro capítulos eu senti oque a Makoto sentira, me surpreendi com o Bakaneko ou melhor, com os Yokais em geral e o modo em que são apresentados e superados pela moça. Passou-me nostalgia e trouxe-me lembranças de infância em muitos momentos, principalmente na descrição dos detalhes sutis e suaves que parecem implícitos quando se lê, e o modo em que os personagens interagem entre si... Não é forçado, eles se assemelham a pessoas.
Para qualquer fã ou interessado na vasta cultura japonesa a Yama no Monogatari é recomendada por mim, ou melhor, para qualquer um que procure um tipo de fantasia incomum e até mesmo impopular sem foco em confrontos físicos mas sim no emocional.
Por fim, o português é impecável, não achei erro algum ou qualquer coisa que pudesse deixar-me confusa, a interpretação é fácil de se ter. Então, quando ler Yama no Monogatari você não conseguirá parar...
Então, peço-lhes que contemplem esta bela obra que, com certeza, não decairá e fará você ansiar por mais um pouco desta obra banhada de criatividade e, certamente, de amor, tanto dos leitores, quanto da autora...