Tocando Um Coração nunca Antes Tocado escrita por nick31


Capítulo 2
Capítulo 2- Amizades rápidas


Notas iniciais do capítulo

Revisada =)



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Não tão longe do grupo de Fuji, estava a dupla de ouro da Seigaku. Kikumaru e Oishi estavam felizes por aquele trabalho. Não era todo dia que o colégio decidia unir as salas e deixar praticamente todas as aulas livres para eles conversarem. Antes de tudo, eles teriam que formar o grupo, e por que não com seus amigos regulares? Kikumaru foi o primeiro a avistar o capitão Tezuka e o gênio da Seigaku, Fuji. Logo, foi saltitante em direção aquele apeno amontoado de pessoas, tendo Oishi em seu encalço.

-Hoi Hoi!!! – Kikumaru disse chegando ao grupo.

-Oi,  Kikumaru e Oishi! – Fuji cumprimentou-os.

-Oi, pessoal – Oishi disse após se unir à eles.

Nikore mais uma vez se sentia deslocada. Todos ali tinham amigos e afinidades e ela tinha a impressão que podia estar atrapalhando. Syusuke reparou esse sentimento nela e queria que a garota fosse bem recebida. Sentia que ela poderia ser uma grande amiga no futuro. Ele sentia o dever de ajudá-la, como se ela fosse o seu irmão mais novo.

-Essa é a Nikore-san. – Fuji disse para a dupla de ouro – Ela é nova no colégio, não conhece quase ninguém ainda. Está no nosso grupo.

-Kikumaru Eiji à sua disposição!

Nikore dá um breve e sincero sorriso e sussura um “Obrigada”, enquanto isso Oishi se apresenta de uma forma mais adequada:

-Sou Oishi Shuichiro. Seja bem-vinda a Seishun Gakuen. Espero que esteja gostando da escola.

-Prazer em conhecê-lo e obrigada.

-Oishiiii – Kikumaru puxa-o pela manga da camisa – Pergunta para eles!

-Ahh... Ok! Nós queríamos saber se podemos fazer o trabalho com vocês.

-Por mim tudo bem. – Fuji respondeu e logo se lembrou de sua nova amiga – O que acha Nikore?

-Sim, por mim, tudo bem também!- “Que garoto gentil” Foi uma das primeiras conclusões que Nikore teve de Syusuke.

-Perfeito!!! Que esporte faremos? Tenis? – Kikumaru disse se esquecendo da opinião de seu Buchou (capitão).

-Todos aqui gostamos de tênis, só resta saber se Nikore também gosta. – Fuji disse preocupado mais uma vez com a novata.

-Sim, gosto muito!

-Vou passar os dados do grupo para a professora. – Tezuka se pronunciou.

Após todos concordarem, Tezuka dirigiu-se à professora. O resto do grupo resolveu conversar um pouco mais sobre a nova aluna.

-Nikore... Posso te chamar assim? Ou prefere Nikore-san? – Eiji perguntou.

-Pode me chamar apenas de Nikore, não faço questão do “-san”.

-Tudo bem, então quero que apenas me chame de Kikumaru!

-Ok, assim ficamos iguais!

-Nikore, - Foi a vez de Oishi falar- porque veio para a Seishun Gakuen?

-Eu morava em outro país, porém minha mãe foi transferida de país no trabalho, e então viemos para o Japão. Minha casa fica aqui perto, por isso escolhi esta escola.

-Em que país você morava? – kikumaru perguntou animado.

-Kikumaru! – Oishi o repreendeu.

-Não tem problema, Oishi-senpai! Eu morava na Alemanha.

-Alemanha? Você nasceu lá?

-Não, Eiji. Eu nasci no Brasil, o famoso país do futebol! Morava na Alemanha, pois minha mãe é constantemente transferida de país. Nem tive tempo de aprender alemão e já tínhamos que vir para o Japão.

-Brasil? Que legal! Oshii é o outro lado do mundoo! Como é lá?

-No Brasil dizemos que aqui é o outro lado do mundo... Mas lá é um lugar muito bonito, temos praias maravilhosas, bons lugares para visitar...

-E comidas bem gostosas também! – Fuji disse.

-Sim.

Nesse instante Tezuka aproxima-se do grupo. A atenção toda vai para ele.

-O que a professora disse? – Fuji pergunta.

-Que está tudo bem. Vamos ficar com tênis. Teremos que discutir agora uma maneira de apresentar o assunto.

-Certo, temos que pensar no que faremos... – Oishi fez cara de pensativo.

Após alguns tempo sem ninguém opinar sobre nada. Nikore toma um pouco de coragem para expor sua opinião. De um jeito tímido e meio receoso começa a falar:

-Eu pensei que podemos falar como são os jogos de simples e duplas, algumas técnicas básicas. Se possível trazer algumas raquetes e bolas para demonstração. E se desse tempo, talvez, uma maquete de uma quadra para explicarmos como funciona o jogo e a contagem de pontos...

Ao perceber que todos estavam olhando intensamente para ela, sentiu suas bochechas corarem. Talvez ela tivesse falado demais. Demais para uma novata. Mas não era assim que os regulares viam a empolgação dela. Eles achavam isso genial e muito próximo do mundo em que viviam.

-Eu gostei da idéia! Podemos fazer isso, Oishi! Sim, Sim! – Kikumaru saltou em volta do grupo.

-Sim. Achei uma boa idéia.

-Concordo. – Fuji disse com seu habitual sorriso.

Kunimitsu fez apenas um movimento com a cabeça indicando que tinha gostado da idéia, em seus pensamentos algo que não atrevera dizer em voz alta ressoava.

“Essa garota sabe muitas coisas sobre tênis.”


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