Começou à chover bem forte. Raios iluminavam o céu e trovões tremiam a casa. Sem contar o calor que fazia naquela noite de verão. Dean que estava de cueca e camiseta, resolveu ficar só com a roupa debaixo. Ele ficava virando para os lados, não conseguia dormir de jeito nenhum. Nada ajudava, o calor, a chuva, se Sam e Jason tinham chegado bem na casa de Bobby e , claro, ele não parava de pensar em Sookie no quarto ao lado. De repente, deu um trovão super forte que acabou a luz da casa.

- Ótimo! Mais essa!

Ele sentou na cama e procurou seu relógio, quando ouviu Sookie batendo na porta:

- Dean?

- Sim, pode entrar! - respondeu ele se cobrindo com o lençol.

Ela estava com uma vela na mão:

- Você quer uma vela?

- Não, não precisa! Tá tudo bem!

- Eh... você acha que nossos irmãos voltam hoje?

- Creio que não! O Bobby, nosso amigo, mora um pouco longe. E com essa tempestade também!

- Foi o que eu pensei. Então tá... eu vou voltar pro meu quarto.

Quando já estava perto da porta, Sookie parou. Se virou, ameaçou falar alguma coisa, mas logo desistiu e ficou em silêncio.

- Pode falar! - disse Dean

- Pode parecer bobeira, mas eu não gosto de tempestades assim! Eu posso ficar um pouco aqui?

- Não é bobeira! Cada um tem seus medos. Pode ficar aqui sim.

- Eu estou te atrapalhando né? Você deve estar cansado! - disse Sookie já indo em direção da porta.

Na hora Dean se levantou e foi em sua direção. A puxou pelo braço e os dois ficaram frente a frente.

- Eu não consigo dormir na verdade.

- Não? E por que?

- Esse calor, essa chuva... você.

- Eu? O que eu fiz?

- Nada! Só você mesmo. Ué, você não consegue ler meus pensamentos?

Sookie colocou a vela numa cômoda, pegou nas mãos de Dean e fechou os olhos.

- Eu sei o que você está pensando de mim. Aquele beijo mexeu com você. 

- É melhor você parar com isso ou vai me achar um tarado.

Ela abriu os olhos e ficou olhando fixamente para ele.

- Tudo bem. Eu quis te beijar também. Você não é tarado, é homem. Isso é normal. Mas eu sinto que você tem algo contra o fato de eu ter dormido com vampiro.

- Não! Que isso!

- Dean!

- Tá! Não dá pra esconder nada de você mesmo, hein!

Os dois sorriram. Um trovão muito forte assustou Sookie. Ela deu um grito e abraçou Dean.

- Tá tudo bem! É só um trovão!

Ela o olhou novamente e em câmera lenta, os dois foram se aproximando até se encontrarem num beijo. No começo, foi um beijo meio tímido, os dois mal se tocavam. Pararam um pouco, se olharam, até que Sookie fechou a porta. Sem tirar os olhos dele, ela foi deslizando as alças da camisola levemente pelos ombros. Os olhos verdes de Dean, foram direto para os seios dela que ainda estavam cobertos pela camisola. Ele estava curioso para vê-la nua. Quando finalmente os seios dela ficaram nús, ele deu um suspiro mais forte.

- Você tem certeza disso? - ele perguntou

- Shhh... - disse Sookie colocando o dedo indicador entre os lábios dele.

Ela se aproximou mais, pegou as mãos dele, colocou em volta à sua cintura e sussurou:

- Eu tenho certeza sim. E eu sei muito bem o que você está pensando, caçador.

Um sorriso tomou conta do rosto de ambos. Mais tranquilo, Dean a abraçou com mais vontade e os dois se beijaram novamente. As línguas se entrelaçaram e a respiração dos dois foi ficando mais ofegante. A chuva estava um pouco mais fraca, os trovões já não eram assustadores.

- Me leva pra cama - pediu Sookie.

Ele pegou as pernas dela e as colocou em volta de seu corpo. Ela ainda vestia uma calcinha de algodão branca e ele uma cueca igual. Devagar, ele a deitou na cama. Logo depois deitou por cima. Os dois voltaram à se beijar. As mãos dela corriam pelas costas dele e as mãos dele acaricavam as pernas dela.

- O seu perfume... de rosas, é tão bom.

- Eu gosto do calor do seu corpo. Fazia tempo que eu não sentia alguém quente tocando meu corpo.

Dean foi  beijando o queixo, o pescoço até chegar aos seios de Sookie. Ficou um tempo acariciando-os o que a deixou mais excitada.

- Você sabe bem o que está fazendo hein? - ela comentou

Ele só levantou a cabeça, olhou para ela e deu um sorriso. Continuou descendo, beijando e passando a ponta da língua na barriga dela. Dean se ergueu e voltou à beijar Sookie, enquanto uma de suas mãos descia e chegava até a sua virilha. Na hora, a garçonete deu um suspiro mais forte e olhou para ele. Ela sentia a mão dele chegando até a sua calcinha que já estava até molhada de tão excitada que ela estava. Sentiu o seu coração disparar, sua respiração ficou mais forte e agarrou com força o lençol.

Dean massageou um pouco a vagina dela enquanto a beijava. Ela dava alguns gemidos, estava totalmente entregue àquele homem que mal conhecia. Parecia que o tempo tinha parado. Já não ouvia mais a chuva, os trovões e nem os pensamentos dele. Era aquele momento, somente os dois no mundo. Quando ela já estava quase explodindo de tanto desejo, pediu para ele:

- Ahhh.. eu já não aguento mais! Eu quero você agora dentro mim! - e já foi tentando tirar a cueca dele.

Na hora, ele tirou a cueca, se ajoelhou na cama e tirou a calcinha dela. Ela se sentou e ficou olhando para ele. Devagar ele foi chegando mais perto e abrindo as pernas dela. Ele sussurou em seu ouvido:

- Me abrace bem forte.

Os olhares de encontraram, ela o abraçou como se dependia dele, quando sem avisar, ele penetrou. Na hora os dois deram gemidos. Ela entrelaçou suas pernas nas dele, para se encaixar melhor. Ela o abraçava tão forte que suas unhas estavam quase entrando na pele das costas dele. Os dois corpos entraram numa sintonia que parecia uma coreografia. 

- Tá bom assim? - ele perguntou

- Tá sim! Não para! - ela respondeu

O movimento de "vai e vem" foi ficando cada vez mais rápido enquanto os dois gemiam de prazer. De repente, ele a puxou colocando-a em cima dele e ficou sentado. Com as duas mãos, ela pegou a cabeça dele e o beijava enquanto transavam. As mãos dele estavam na cintura dela, ele a guiava no movimento que era tipo um rebolado. Quando ela o parou de beijar, ele começou à beijar e lamber o seio esquerdo dela. Ela começou á gemer mais ainda de prazer e à rebolar mais ainda. Ele percebeu que ela tava quase gozando e se segurou mais um pouco para não gozar antes. A respiração de Sookie foi ficando mais ofegante, seus dedos se perdiam nos cabelos dele, ela sentiu as mãos dele apertando fortemente as coxas dela. Uma energia, uma coisa forte começou á subir seu corpo, desde seus pés até o pescoço, na hora ela começou à gritar:

- Dean! Dean!

Ele respondeu:

- Sookie! Sookie!

Quando ela explodiu de prazer num orgasmo nunca sentido antes.Era uma coisa forte que deixou seu corpo todo arrepiado. Ele pediu que ela não parasse o movimento. Em poucos segundos ele olhou dentro dos olhos dela e gozou. Deu um gemido mais alto e depois ficou todo mole. A abraçou e colocou a cabeça entre os seios de Sookie. Ela o abraçou de volta e encostou o queixo na cabeça dele. Os dois ficaram encaixados e naquela posição por um minuto. Depois Dean ergueu a cabeça em direção à Sookie e os dois se beijaram delicadamente. Saíram daquela posição e deitaram na cama abraçados.

- Wow, foi incrível - disse Dean

- Foi mesmo! Foi bom sentir o seu calor, o seu suor, o seu coração batendo junto com o meu. Obrigada por essa experiência.

- É a primeira que uma mulher me agradece após uma transa.

Os dois riram juntos. Eles estavam cansados e logo dormiram abraçados.