O último Suspiro escrita por MadWolf


Capítulo 1
Começo de um para sempre


Notas iniciais do capítulo

Leiam, e esperem. A história fica mehor com o tempo :)
Deêm reviews (não sei o que é isso, mas acho que é bom)!



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Eu sabia que não era real. Estava com aquelas pontas gradientes de sonho.

Margareth entrou na sala que chamávamos de trono, onde Artur sentava em sua cadeira velha de bronze e de assento de camurça vermelha. Ela estava com uma expressão de irritação, como se não estivesse suportando algo:

- Não entendo. Vão ficar assim, fingindo que hoje não passa de um dia comum? – Abriu os braços como quem está indignada. Sonya suspirou dirigindo-se à Artur, que continuou olhando para o teto .

A cena mudou rapidamente.

Eu caminhava sendo atraída por algo. Não sabia exatamente o porque, mas eu fui. Estava escuro no meio de uma mata. Tinha uma casinha pequena, por qual a luz da lua cheia penetrava, por um buraco circular no teto.

Abri a porta fazendo um rangido nada agradável. Tinha o corpo de um humano no centro da casa, estava sendo iluminado pela luz da lua. Estava sangrando. No pescoço.

Ah, não.

Eu sabia que havia alguem lá. No mesmo segundo, Artur saiu das sombras e se iluminou com a luz da lua, onde estava o humano. Sonya saiu, indiferente, mas, aproveitou, estava com as bochechas e toda a boca sujas de sangue. Roderick a seguiu, logo com Margareth se iluminando. Sem dúvida era a mais ensanguentada.

Ela se agachou, pôs o dedo indicador no sangue humano e lambeu seu dedo. Senti angústia, não sei porque.

Todos se aproveitavam da minha cara de angústia. Me olhavam com cara e sorrisos provocadores. Que raiva!

- Junte-se a nós, Elizabeth. Está tããããããão boom... – Margareth se deliciava do sangue. Roderick riu.

- Não, não! Não façam isso com ele! – Corri em amparo ao humano. Vi alguns flashes de briga e então acordei.

 

Eu simplismente não entendia . Apenas a fala e a expressão de Margareth faziam algum nexo em relação à hoje. 17 de Maio. Ela me apoiava, depois se apoveitava da angústia que eu sentia vendo aquele garoto machucado.

Eu tinha sorte de não perder meu tempo pensando em tudo que tinha acontecido, se não eu estaria muito confusa agora.

Eu estava de volta a nada. Tentando recomeçar em mais um lugar. Minha existência tem se baseado em fugir, fugir, fugir. Seria diferente agora. Tinha decidido isso. Custe o que custar, a próxima cidade seria pra sempre, ou um começo para um para sempre, de algum modo eu sentia. E lá vamos nós.


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