O Cisne Branco escrita por anonimen_pisate


Capítulo 11
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Voces ja devem ter lido esse cap, eu havia postado ao contrario, voltem no 10 que ele esta lá! ;)



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Sem P.O.V

O sol iluminava fracamente o galpão.

Uma criatura vistosa e tremula estava parada no centro do grande ambiente cinzento. O homem estava sujo de terra, e os cabelos desgrenhados manchavam seu rosto.

-Miladys... Por favor... – ele implorou.

-Silencio! – uma voz feminina ribombou no concreto.

-Você é acusado de trair a nossa rainha. De entregar informações confidenciais para os magos. Você traiu... – outra voz feminina disse.

-A confiança que depositamos... – completou a frase.

-Em você. – eram cerca de quatro vozes, cada uma terminando a outra.

-E o único castigo para a traição, é a morte senhor. – acrescentou a terceira com um tom zombeteiro.

-Por favor... Por favor... Não... Não! – passou a gritar assim que as chamas começavam a consumir seu corpo.

-Por sua causa, nosso plano de anos quase foi destruído! Quase.

-Mas não podemos perdoá-lo. – disse com uma falsa infelicidade.

Depois que os chiados do fogo desapareceram, e o corpo do homem se transformar em cinzas enegrecidas, uma linda jovem de cabelos meio ruivos e olhos castanho avermelhados surgir pela porta.

-Dacra. Como é bom ver-la tão cedo. – uma jovem de cabelos brancos, e olhos que pareciam serem feitos de água cristalina, recolhia as cinzas.

-Milady. – ela fez uma mesura.

-Como foram as coisas com Hellena? – outra jovem perguntou. Dessa vez foi a que colocou fogo no corpo do homem.

-Eu... Conversei com ela.

-Espero que não tenha dito nada que nos comprometesse. – outra jovem, vestida em verde disse.

-Não disse nada.

-Nem mesmo o seu nome.

-Não.

-Ótimo... – a ultima mulher sorriu, os dentes se ofuscando no escuro. Uma brisa balançou seus cabelos. Algo estranho, pois naquele lugar totalmente fechado, era impossível existir vento.

-Quem era ele? – Dacra perguntou chutando um montinho de cinzas do chão.

-Um vampiro estúpido, amante da rainha Desdêmona. Ele vendeu informações para os magos do nosso mundo. – cuspiu as palavras destilando veneno.

-Informações? Mas magos não podem nos atingir.

-Não, eles não podem, mas a pessoa por trás deles pode.

-Quem é essa pessoa?

-Uma corrompida. – uma delas disse em tom sombrio.

-Se essa corrompida descobrir sobre Hellena, tudo pode ir por água a baixo. – a menina de cabelos brancos sussurrou.

-Ótimo trocadilho para você. – desdenhou a de verde.

-Essa esta corrompendo bruxas. Transformando-as em feiticeiras demoníacas. Criando um grande exercito de corrompidas loucas.

-Apenas a princesa pode impedi-las.

-E nos fomos incumbidas de vigia-la.

-Antes que alguém a encontre.

-Hellena é a chave de tudo.

-E os Volturi estão arriscando nosso plano.

-Temos que pelo menos retardar o desejo deles.

-O máximo possível.

Com as vozes em uníssono, como que costuradas, ela repetiam uma serie de informações, uma seguida da outra.

-Temos de voltar. Contamos com você Dacra, e esperamos que ela não conte para o vampiro sobre sua visita. – advertiram a menina.

-Podem confiar em mim, provarei que mereço. – curvou-se para as jovens a sua frente.

-Esperamos que sim.

Com os passos sincronizados, como a mais bela coreografia, andando como quatro belas aparições, elas atravessaram o grande galpão se dirigindo para a porta.

P.O.V – Alec Volturi

Voltei para a casa que eu havia alugado dês de que cheguei em Verona. Era uma casa de dois andares, com muitos quartos inúteis. Ficava em uma rua sossegada e com poucos moradores, ao lado de uma grande praça.

Grandes árvores desenhavam a paisagem de minha janela.

Abri a porta devagar, e me sentei no piano de calda que eu trouxera comigo, a música era um dos meus poucos hobbies da minha eternidade só.

Tirei de meu bolso uma das partituras que eu pegara do quarto de Hellena, comecei a tocá-la, era ate que boa, precisava de algumas correções, mas no fundo estava boa.

Ela é uma humana Alec, não é perfeita em tudo que faz, me repreendi mentalmente.

Senti um formigamento subir pelas minhas costas, aquela sensação que sentimos quando a outro imortal se aproximando.

-Aro te contou onde eu estava? – sussurrei sem olhá-la.

-Tem sorte que foi para mim e não para sua irmã louca e possessiva. – Corin ronronou se sentando ao meu lado. – Mas acho que não será por muito tempo em segredo onde você reside.

-Vá embora. – disse ríspido.

-Porque eu deveria. – pousou suas mãos em meu pescoço. – Estava com saudade sua... E aposto que você também estava.

Minha relação com Corin era supérflua e sem nada a não ser prazer, mais do lado dela do que do meu.

-Estou ocupado em uma missão Corin.

-Uma missão? Conquistar uma humana não é uma coisa tão difícil assim, ate porque ela tem a mesma idade que você tem... É uma coisa tão fácil... – ela parou me olhando. – A não ser que você não queira conquistá-la.

-Quero apenas convencê-la a ser uma vampira Volturi.

-O que ela tem que chamou tanto a atenção de Aro?

-Acho que ela deve ser descendente de alguma criatura mágica. Nossos dons não surtem total efeito sobre ela.

-Vamos parar de falar um pouco sobre essa humana? Estou com muita saudade sua. – seu tom era vulgar ao extremo, e isso chegava a me excitar. Eu não amava Corin, apesar de desejá-la, mas ela servia para diversão.

Nos deitamos no sofá, um por cima do outro.

Ela me deu um beijo caloroso e cheio de desejo.

-Ah Corin... Eu também senti a sua falta.

P.O.V – Corin Volturi

Alec passava sua mão por meu corpo, contornava o caminho de minha cintura ate o meu pescoço. Enrolei-me nos lençóis. Ele se levantou, e foi para o banheiro.

O barulho do chuveiro encheu o quarto.

Levantei-me, ainda enrolada nos lençóis, e comecei a vasculhar suas coisas, achei seu celular. Havia uma mensagem.

Alec, quando poderemos nos ver novamente?

Ainda tenho perguntas para fazer

Hellena.

Que nojento, pensei.

Passei meus dedos por meus cabelos. Essa humana me causaria grandes problemas.

Coloquei o telefone de volta na mesa de cabeceira. Escrevi um bilhete, avisando que havia saído para caçar. Vesti minhas roupas e sai pela janela.

Ah, Alec Volturi, nenhuma humana, por mais delicioso que deve ser o sangue dela, vai te tirar de mim, ah não vai mesmo.


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