O Lago dos Cisnes escrita por Vanna_Twilight, Ursinha


Capítulo 15
Cap. 14: Aceitação part. 2


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer e deicar esse capítulo especialmente à LA_Black e Ciss, que foram as ÚNICAS que comentaram no ultimo post. É CLARO que é mais do que eu poderia pedir, mas o número de leitores subiu para quarenta e nove!!! E só deu elas!
Ainda assim, sobre o capítulo, nada a declarar. O que esperavam???



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Cap. 14: Aceitação part. 2


POV Elizabeth

Enquanto voava à procura da Rosa, senti dor de cabeça, uma enxaqueca fortíssima, combinada a uma vertigem que quase me derrubou. Mas minhas asas não queriam mais bater.

–Lizzie! – ouvi o grito desesperado da Cisne, e logo eu havia caído em algo macio e confortável. Percebi que eram as costas dela.

–Obrigada, Bella – eu sempre tinha o cuidado de não chamá-la de Cisne em voz alta.

Ela respirou fundo, aliviada.

–O que aconteceu?

–Senti dor de cabeça. Uma vertigem muito forte e… - parei por um instante – Aro está aprontando algo.

Senti uma estranha angústia em meu coração, algo que quase nunca sentia – medo? – e o coração de Bella acelerou. Ela arfava.

–Temos… que encontrar Rosalie – gemeu em meio ao pânico. Ela sabia do que ele era capaz. – Precisamos andar logo, temos que voltar!

Concordei e voei das costas dela, sentindo mais uma leve vertigem e tentando ignorar a chuva que começava a cair.


POV Emmett

Quando entramos na floresta, mandei Alice e as crianças procurarem perto da trilha que levava de volta para a cidade – talvez Rosalie tivesse sorte e a encontrasse – enquanto eu procuraria na área perto do caminho que Edward usara para chegar à clareira. Minha irmã, diferente do que eu esperava, concordou com um simples:

–Tome cuidado, irmãozão.

E eles começaram a correr.

Suspirei. Por que mesmo eu estava fazendo aquilo?

O suspiro me ajudou a captar os aromas do ar e do lugar. Identifiquei logo um cheiro semelhante a rosas e luar. Identifiquei como de Rosalie. Farejei o ar novamente e fui andando, até que cheguei a uma árvore, onde o cheiro dela se confundia com o de Jasper e de dois cavalos.

Farejei o chão e captei o rastro leve e dissolvido de Jasper, mas o ignorei. Mais alguns segundos, concentração, e achei o da menina, que estava um pouco mais apagado.

Encontrei também leves pegadas, sugerindo que ela estava correndo, e tentei encontrá-la.

O problema maior era que Rosalie não fazia idéia de para onde estava indo, e seu rastro ficava mais fraco na mesma medida em que o Sol subia, parecendo acelerado. Quando o cheiro estava forte o suficiente para eu acreditar que ela estava por perto, já podia ser meio dia.

Porém logo as minhas chances de encontrá-la pelo cheiro ou pelas pegadas minhas chances diluíram. No sentido literal da palavra – estava começando a chover.

–Droga! – grunhi

Logo ouvi uma voz conhecida. Bella.

–Emmett! – como sempre ela veio voando – Rápido! Temos que encontrar Rosalie! Lizzie acha que Aro vai tentar alguma coisa!

–Eu to fazendo o melhor que posso! – gritei quase irritado, mas tentando aliviar a tensão, e me saindo terrivelmente mal.

Após meio segundo ouvi outro grito, mas tinha certeza de que não era Bella e de que eu sabia quem era.

Rosalie.

–Rosalie! – gritei e comecei a correr – Bella, chame os outros!

Eu não conseguia mais vê-la, então torci para que tivesse me ouvido.

Continuei correndo na direção do grito, mas estava encharcado e comecei a me perder com a distancia. Tentei pensar em outro modo de achá-la – o cheiro estava fora de questão – quando ela gritou novamente.

–Emmett! – foi o que bastou.

–Rosalie!

Não precisei correr muito para encontrá-la, e na última situação que eu queria: o cavalo no chão, arfando com dificuldade. Ela, com as roupas rasgadas e um urso negro sobre as duas patas, prestes a atacá-la. Uma garota indefesa, no chão, e cheia de sangue.

–FICA LONGE DELA! – urrei e parti para o ataque.

Eu era maior, então não deveria ser difícil afugenta-lo. Mas ele parecia lutar melhor, por ser mais magro e ágil, e Rosalie ainda estava ali…

–Rose, foge! – gritei e ela percebeu o quanto à situação era critica.

Porém ela estava machucada, e o mais longe que conseguiu ir foi ao lado de uma árvore, observando tudo.

Narrador observador

O urso negro estava com raiva. Isso era óbvio para qualquer um que tivesse coragem de olhar diretamente em seus olhos de ônix. Nem mesmo Emmett conseguia.

Ou talvez raiva não fosse a palavra certa. Determinação poderia ser mais apropriada.

Isso porque, apesar de Rosalie não ter visto nenhuma humanidade naquele animal – de fato, ele não era humano – havia mais nele do que era possível enxergar de primeira. Emmett estava percebendo isso. Seu adversário lutava bem demais para ser um urso comum.

Muito mesmo. Em algum momento, ele arranhou a barriga do transfigurador, que teve de se apoiar nas quatro patas para manter o equilíbrio, entre o urso e a jovem. A besta de olhos sombrios aproveitou para tentar chegar à sua presa original. Emmett percebeu isso e se levantou. Com toda a força que lhe restara, deu-lhe uma investida no estomago.

O urso negro vôo longe. Bateu em uma árvore atrás de si, á uns seis metros de seu local anterior. Mas, antes que pudesse cair no chão e anular suas chances de vitória, um brilho estranho, negro e intenso, pareceu emanar dele. Logo sua silhueta mudou, passando de urso para gavião, que não perdeu tempo em voar para cima, para longe dali.



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Notas finais do capítulo

Ok, uma coisa a declarar: drama total. Eu sei. Só falta o Emmett mor... *AH, GAROTA CALA A BOCA ANTES QUE ELAS DESISTAM!!!* Tá, já calei!!!